fbpx
Onde pegar um empréstimo: bancos ou financeiras?

Onde pegar um empréstimo: bancos ou financeiras?

O início do ano é um período complicado para as finanças pessoais, não é verdade? Seja pelos gastos a mais nas férias, com os presentes de Natal ou pela tonelada de impostos típicos dessa época, como o IPVA e o IPTU, é possível que a conta não feche e seja necessário obter um empréstimo. E daí surge a dúvida: recorrer ao meu banco ou a uma financeira?

Como você verá a seguir, responder essa pergunta vai depender de diversos fatores, mas, antes de mais nada, é preciso saber se você tem acesso a uma instituição bancária. Se não, saiba, desde já, que você pode abrir uma conta em qualquer banco gratuitamente, tornando-se cliente com um pacote de serviços básico. Ter essa conta é indispensável para conseguir o empréstimo naquele banco.

Agora que o requisito mais básico já foi coberto, vamos aos pormenores mais complexos? Então confira agora mesmo nosso post e decida onde irá para simular seu próximo — e, de preferência, último — empréstimo:

Observe o parecer da Proteste

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, a Proteste, em seus diversos e aprofundados levantamentos chegou à conclusão de que, independentemente da instituição, o empréstimo simplesmente não compensa, uma vez que as taxas são muito altas, em qualquer que seja a situação. Porém, uma vez que realmente se precisa do dinheiro, o ideal é dar preferência aos bancos, que, em geral, cobram menos que as financeiras.

Mas atenção: você deve sempre analisar o Custo Efetivo Total (CET) da operação! À primeira vista, um ou outro modelo de empréstimo pode parecer mais vantajoso pela taxa de juros ligeiramente mais baixa, mas, quando colocados os impostos e tributos por cima, pegar aquele dinheiro pode acabar se tornando um péssimo negócio.

Ao analisar o CET, verifique o que está sendo embutido no preço do empréstimo. Em geral, é cobrada uma Taxa de Abertura de Conta (TAC) para aqueles que ainda não são clientes do banco, além do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que varia de acordo com o valor solicitado e o prazo de pagamento. Algumas empresas — tanto bancos como financeiras — podem incluir seguro para desemprego, por exemplo, o que aumenta um pouquinho o valor da prestação. Como esse pouquinho, multiplicado pelo número de parcelas, resulta em um montante relevante, vale ficar atento!

Escolha um banco do governo

Normalmente, os bancos públicos tendem a ter taxas de juros mais baixas pela função social que precisam cumprir ao contribuir para o desenvolvimento do país. Por isso, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, além de alguns bancos regionais — como o Banco do Nordeste, por exemplo — costumam ser as melhores opções. Aqui, tal qual as demais instituições, é necessário abrir uma conta para poder solicitar seu empréstimo.

Verifique o crédito consignado

Nos últimos anos, o empréstimo consignado ganhou força pelo país afora, que testemunhou a invasão de uma verdadeira enxurrada de financeiras no mercado, prometendo dinheiro fácil e rápido para aposentados, pensionistas do INSS e servidores públicos — esses trabalhadores podem escolher conseguir o empréstimo por meio dessas instituições, pois seu empregador (no caso, o governo) é devidamente conveniado.

Contudo, se você trabalha em uma empresa privada, também pode conseguir um empréstimo consignado. Para isso, primeiramente é preciso checar com qual instituição sua empresa tem convênio. Nessa modalidade de empréstimo, o valor da parcela será descontado todo mês diretamente do seu salário, diminuindo, assim, o risco de inadimplência para o banco ou para a financeira. Com isso, é possível obter taxas muito mais baixas e fazer um bom negócio.

O ideal é, realmente, não precisar contrair o empréstimo, mas, se não tiver outra alternativa, tome todos os cuidados cabíveis para fechar um bom negócio, dentro da medida do possível.

Banner-conversao-eGestor-blog