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Saiba como montar uma indústria de laje pré-moldada

Saiba como montar uma indústria de laje pré-moldada

Pensando em montar o próprio negócio? A indústria da construção civil é um mercado que oferece inúmeras oportunidades para empreendedores. Em determinadas épocas, o setor sofre alguns abalos em consequência de crises na economia nacional, mas os governantes se esforçam logo para garantir a sustentabilidade da cadeia de negócios da industrial imobiliária e a manutenção dos milhares de empregos diretos e indiretos. Portanto, mesmo com altos e baixos, a construção civil ainda é uma área promissora para investidores.

Um nicho a ser explorado é o da fabricação de lajes pré-moldadas. Mas antes de entrar neste ramo, faça uma pesquisa de mercado bem detalhada para embasar o plano de negócio e busque a qualificação necessária para administrar o empreendimento e oferecer produtos de qualidade, com preços competitivos.

Investir em tecnologia é essencial para otimizar a produção e fazer frente aos concorrentes. O empreendedor poderá buscar informações e tendências do mercado nos sites do Instituto Brasileira do Concreto, Associação Brasileira do Cimento Portland, Sindicato da Construção Civil, além de feiras de materiais de construção civil.

As lajes pré-moldadas são bastante utilizadas na construção de qualquer tipo de imóvel por tornarem processo construtivo muito mais rápido e econômico. Preparar uma laje tradicional demanda maiores custos com material e mão de obra. Com estruturas pré-moldadas, a execução da obra é muito mais rápida e o desperdício de materiais é reduzido.

A laje pré-moldada é formada por vigotas pré-fabricadas de concreto estrutural, preenchidas com bloco cerâmico, concreto, isopor, entre outros materiais. São utilizadas para o forro ou piso do imóvel (edificações com dois ou mais pavimentos). Há uma série de normativas editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) com relação à fabricação de lajes pré-moldadas e atividades afins. Vale a pena estudar para compreender melhor o ramo. É importante conhecer as vantagens e desvantagens de cada tipo de laje pré-moldada e saber quais as necessidades do mercado consumidor para não correr o risco de ficar com produtos encalhados.

Indústria de laje pré-moldada pode ser MEI?

Não, uma indústria de laje pré-moldada com CNAE 2330-3/01 – Fabricação de estruturas pré moldadas de concreto armado, em série e sob encomenda, não pode ser MEI.

Estrutura da indústria de lajes pré-moldadas

A estrutura do empreendimento depende do valor a ser investido. E é sempre possível expandir os negócios. O mais importante é elaborar um plano de negócio bem estruturado e realista para não perder o controle do empreendimento. Estima-se que o investimento mínimo está em torno de R$ 500 mil.

Com todas as informações do negócio na ponta do lápis, ficará mais fácil encontrar o local adequado para instalar a fábrica. A localização é um fator importante para o negócio, especialmente se empresa terá um balcão para a venda no varejo. Neste caso, não adianta colocar a empresa em local de difícil acesso para o consumidor comum ou em áreas sujeitas a inundações em época de chuvas. Total atenção com a logística!

Todo o projeto – da planta industrial às instalações – deve ser executado por profissional habilitado, pois há uma séria de normas técnicas e exigências legais a serem cumpridas. Caso contrário, o empreendimento não receberá os alvarás e licenças públicas para funcionar.

Qualidade da matéria-prima da laje pré-moldada

Para fabricar lajes pré-moldas será necessário aço, cimento, areia, blocos de cerâmica, isopor, e outros. Devem-se buscar produtos de qualidade e de procedência legal. Jamais utilize, por exemplo, areia oriunda de mineradoras que não possuem licença ambiental para exercer a atividade. Preocupe-se com o perfil de seus fornecedores para não correr o risco de comprar materiais de procedência ilegal. Isto seria péssimo para o negócio!

Além disso, a gestão de estoque é muito importante. Deve-se buscar o ponto de equilíbrio entre o estoque e a demanda de vendas. Saber manter o estoque mínimo capaz de atender os pedidos dentro do prazo sem comprometer o capital da empresa com uma produção acima do necessário.

Tecnologia e gestão empresarial

A gestão do negócio exige muita atenção. A taxa de mortalidade de empresas é alta no Brasil. Muitos empreendimentos fecham as portas antes de completar três anos de existência. Isto porque não houve uma preocupação inicial com o plano de negócio e muito menos com a gestão da empresa, nos mínimos detalhes.

O controle financeiro, por exemplo, tem que rigoroso. Orçamentos mal planejados e desorganização financeira são fatais para qualquer negócio. Um cálculo errado pode provocar o chamado “efeito dominó” e gerar muitos prejuízos.

Hoje em dia a tecnologia oferece inúmeras ferramentas de gerenciamento empresarial. O eGestor, por exemplo, é uma plataforma que serve para o controle financeiro da empresas. A tecnologia possibilita a gestão do fluxo de caixa, contas a pagar e a receber, emissão de balancetes contábeis.

O ERP eGestor permite à empresa fazer o controle integrado de compras, vendas, estoques e finanças; processamento de relatórios completos sobre o estoque disponível, movimentação dos produtos, produtos por fornecedores.

O eGestor também emite Nota Fiscal Eletrônica e a DANFE ou o envio destes documentos fiscais para o e-mail do cliente. É um sistema inteligente e fácil de utilizar. Ainda assim, é possível contar com a assistência total da empresa desenvolvedora do eGestor.

Canais de Distribuição e divulgação

A indústria pode vender os produtos apenas para revendedores, como fazer negócios diretamente com construtoras ou fornecer para órgãos públicos. Também é possível ter um balcão de vendas para o consumidor comum, aquela pessoa que está construindo ou reformando um imóvel residencial ou comercial.

Marketing é vital para o empreendimento. A televisão, sem dúvida, é o meio de comunicação com maior alcance de público. Distribuição de panfletos promocionais, fazer anúncio em jornal, catálogos e rádio são opções tradicionais para chegar ao consumidor comum. Mas há outros caminhos para projetar a imagem da empresa: manter relações comerciais com empresas revendedoras de materiais de construção, construtoras, imobiliárias e os profissionais do setor da construção civil como engenheiros, arquitetos, mestre de obras e pedreiros; aproveitar as oportunidades que a internet oferece – site, mídias social, marketing digital e e-commerce (loja virtual) e, claro, ter uma boa equipe de vendas para conquistar clientes em outras localidades.

Portanto investir em uma empresa de lajes pré-moldadas pode ser um negócio altamente lucrativo, levando em conta a alta demanda na área  da construção civil.

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Montar uma loja de tintas: passo a passo

Montar uma loja de tintas: passo a passo

Para quem gosta de mexer com tinta, não custa lembrar que manuseá-la é interagir com uma tradição quase tão antiga quanto o fogo. A tinta faz parte da vida do homem desde a pré-história. No começo era usada para fazer inscrições nas paredes das cavernas, produzida à base de materiais coloridos e água, tendo mãos e pedras como ferramentas de transformação. Pode-se dizer que, de certo modo, a tinta está na gênese da produção industrial.

O papel das tintas nos dias atuais e o Brasil

Brincadeiras à parte, o tempo passou e a tinta chegou aos dias atuais cumprindo um novo papel na sociedade humana, relacionado à estética e, em menor escala, à proteção, no caso de construções em ambientes mais agressivos.

O principal segmento do mercado de tintas é aquele voltado para a construção civil, que são as chamadas tintas imobiliárias ou arquitetônicas, também conhecidas, na maior parte, como tintas de parede, mas também para exteriores e outras finalidades dentro da mesma atividade. No Brasil, esse segmento é responsável por 80% da produção e 63% do faturamento de todo o setor. Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI).

Há também as tintas voltadas para o mercado automotivo e as tintas industriais. No mercado automotivo, as tintas abastecem a demanda das montadoras e também das oficinas de funilaria e pintura. As tintas industriais atendem a indústria e o setor de reparos de eletrodomésticos, autopeças, indústria naval, fabricação de móveis, etc.

O faturamento líquido do setor no ano de 2012, antes da crise, é bom salientar, foi de 4,3 bilhões de dólares. Já naquele ano, porém, o setor ficou estável, sem crescimento, já sentindo os primeiros ventos que se abateram sobre a indústria de construção.

O momento atual recomenda prudência, mas um bom planejamento, uma definição clara do negócio, do público alvo e do modo de atuação podem tornar uma loja de tintas lucrativa.

As crises são, afinal, as incubadoras naturais das grandes soluções.

Soluções estéticas e relacionamento

O público para uma loja de tintas é diversificado. Pode ser pessoa física ou jurídica, leigo ou profissional. São situações diferentes. No caso de uma pessoa comum, que está procurando uma tinta para sua casa, ou para o seu veículo, o benefício buscado está ligado à estética, ao bem estar, deixar a casa mais bonita, melhorar a aparência do veículo ou do móvel, da geladeira, do fogão.

É recomendável que a loja de tintas trabalhe esse conceito no sentido de fazer com que o cliente possa ver o resultado já a partir do contato no ponto de venda. É bom cuidar da fachada e do interior da loja, ter, se possível, mostruários. Assim como é fundamental, em se tratando desse público, que o vendedor seja um verdadeiro consultor. Deve ser capaz de informar com simplicidade os atributos e benefícios de cada produto.

No caso do profissional, da pessoa jurídica, mesmo sendo o comprador direto leigo, é bom investir na tentativa de estabelecer um relacionamento de longo prazo. Boas condições de preço, crédito, desconto e até escala ajudam a fidelizar. Mesmo nesse caso, é melhor ter verdadeiros consultores atrás do balcão, capazes de impressionar até o profissional.

Planejamento e estrutura 

Há alguns detalhes que podem fazer a diferença. Por exemplo, é fundamental, por razões óbvias, que a loja de tintas tenha um estacionamento ou esteja numa área próxima a algum. Serviço de entrega também é indispensável, quase que pelas mesmas razões.

O local escolhido para a loja deve ser arejado e com boa iluminação para que haja o armazenamento adequado dos produtos. Agora, se estamos falando de uma loja exclusiva de tintas, o principal na hora de escolher o ponto é buscar uma localização onde haja concentração de comércio voltado para a construção e reformas. É muito mais fácil ser encontrado num lugar em que as pessoas vão procurar o que você tem para entregar do que num ponto aleatório.

Não se deve, também, negligenciar a tecnologia e o marketing digital como ferramentas de geração de interações e relacionamento com o cliente. A consequência de um bom trabalho feito no mundo digital é o aumento do volume de vendas.

Um blog sobre reformas e construção, ou algo criativo falando sobre as tintas numa perspectiva cultural, histórica e de consumo, enfim, o importante é que o elemento “tinta” está ligado a uma série de abordagens possíveis e muito interessantes.

Ainda que uma loja de tintas de pequeno porte possa sobreviver com poucos funcionários, com um ou dois vendedores, um entregador, um ajudante e o gerente, alguém da área de marketing é fundamental, pois o ambiente é extremamente competitivo e a busca de diferenciais deve orientar os vencedores.

Loja de tintas pode ser MEI?

Sim, uma loja de tintas com CNAE 4741-5/00 – Comércio varejista de tintas e materiais para pintura, pode ser MEI.

Use um sistema de gestão

Basicamente, o fluxo operacional de uma loja de tintas consiste na compra de produtos e administração de estoque, prateleira, atendimento, venda e entrega. É bom adotar desde o princípio um bom software de gestão, como o eGestor que absorva a rotina inicial e seja capaz de absorver o crescimento da empresa.

Uma boa ferramenta deve, no médio prazo, oferecer informações importantes para a gestão dos estoques, oferecendo dados sobre tempo de permanência de produtos no estoque. São detalhes importantes para orientar as compras e negociar escala.

Investimento para montar uma loja de tintas

Será bastante satisfatório se o sistema tiver um módulo voltado para gerar informações sobre o cliente, frequência de compra e tipo de produtos, sobretudo em se tratando de profissionais e pessoas jurídicas. A parte burocrática, de registro, da empresa é simples. Não há exigências específicas para se abrir uma loja de tintas. Tudo se resolve com a contratação de um contador hábil.

Quanto ao investimento inicial, o valor necessário é de R$ 60 mil a R$ 100 mil. O único cuidado específico, do ponto de vista legal, que deve ser tomado é com relação à venda de substâncias tóxicas, tais como: cola, redutores e solventes a menores de dezoito anos.

Os principais produtos a serem oferecidos são as tintas (acrílica, látex, especiais, esmalte, de fundo, spray e acrílica), textura acrílica, solventes e diluentes, massa corrida e acrílica, selador, acessórios de pintura, equipamentos de proteção, corante, impermeabilizante, aditivos, lixas e abrasivos.

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