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O que é o empreendedorismo? Entenda tudo sobre

O que é o empreendedorismo? Entenda tudo sobre

O empreendedorismo é uma ideia que normalmente está relacionada a grandes empresas ou a inovação. Mas, muito mais do que isso, o empreendedorismo é um exemplo de superação de dificuldades e, principalmente, de sucesso.

Todo dono de negócio é um empreendedor e toda pessoa que sonha em ter um negócio é um empreendedor em potencial.

No Brasil, grande parte dos empreendedores são os donos de micro e pequenas empresas. E, ao contrário do que muitos pensam, eles são a principal força economica do país. Juntos, os mais de 9 milhões de micro e pequenas empresas representam 27% do PIB.

Confira aqui quais são as principais orportunidades e desafios do empreendedorismo no Brasil, mas também as principais caracteristicas de empreendedores.

O que é empreendedorismo?

O empreendedorismo é a criação de um negócio a partir da resolução deu um problema. Todo negócio começa com a intenção de resolver um problema ou mudar um processo que não funciona tão bem. Assim, empreendedorismo é quando essa solução é coloca em prática.

Muito ligado com inovação, o empreendedorismo tem relação direta com a criação de algo novo. Isso não quer dizer que é preciso criar algo que nunca existiu. Pelo contrário, o empreendedorismo permite que sejam criadas novas versões de algo que já existe. Mas elas devem ser melhores.

A palavra empreendedorismo surgiu com Joseph Schumpeter, que o criou tendo como base a sua teoria da Destruição Criativa. Esta teoria afirma que o empreendedor é uma pessoa com habilidades técnicas para produzir, versátil e capitalista. Pois ele é capaz de captar recursos financeiros, organizar operações internas e efetuar vendas.

Posteriormente, foram introduzidas outras ideias ao empreendedorismo. Entre elas a necessidade de arriscar nos negócios e empreendedores que trabalham dentro de organizações.

Hoje, temos como definição desse conceito a de Robert D. Hisrich, no livro Empreendedorismo:

processo de criação de algo que seja diferente e que tenha valor, em que se dedica esforço e tempo, se assume riscos financeiros, sociais e psicológicos, e se recebe as recompensas econômicas e pessoais consequentes.

O empreendedorismo é considerado, inclusive, como principal fator para promover o desenvolvimento econômico e social de uma nação.

Qual é o conceito do empreendedorismo?

Empreender significa estar pronto para agir nas mais variadas situações e ambientes em que as atividades serão desenvolvidas. Tarefa essa que se mostra cada vez mais complexa.

Ao contrário do que muita gente pensa, empreender não é tão simples. Exige esforço, disposição para fazer o que for necessário e trabalhar durante jornadas extensas, principalmente no início do negócio.

Quem se aventura a empreender precisa gostar de desafios e se encaixar no perfil de empreendedor. Perfil este que apresenta algumas características bastante específicas para obter sucesso. Mas que, felizmente, podem ser trabalhadas por qualquer um que esteja verdadeiramente disposto a mergulhar no empreendedorismo.

O perfil

Empreendedores gostam de buscar soluções para problemas e colocá-las em prática: Ajudando as pessoas e melhorando suas vidas ou agilizando e melhorando os processos de uma empresa, no caso corporativo. Sabem lidar com mudanças e imprevistos e são bons em analisar situações, problemas, riscos, pessoas e soluções.

Cada um possui um perfil distinto. Sendo assim, pode incorporar características e práticas diferentes ao empreender. Porém, algumas características básicas se fazem necessárias em qualquer pessoa que deseja empreender:

  •  Resiliência e perseverança: O bom empreendedor não pode desistir facilmente. Problemas, riscos e desafios fazem parte desse meio. Eles superam os obstáculos e vão até o fim para alcançar seus objetivos.
  •  Desejo de protagonismo: Costumam desejar serem reconhecidos pelo que fazem. Gostam de ter controle sobre a própria vida.
  •  Saber lidar com riscos: Precisa ter coragem para aceitar e entender os riscos que envolvem o seu negócio. Lidar com riscos está no cerne do empreendedorismo. Quem não está disposto a enfrentar isso não vai se sair bem empreendendo.
  • Autoconfiança: além de acreditar na ideia/negócio, a pessoa precisa também acreditar em si mesma, nas suas habilidades e nas suas opiniões. É ele que banca a ideia, ele precisa acreditar que é capaz. Pois é é ele quem irá tomar as decisões. Algumas de suas decisões podem ser equivocadas ou gerar consequências negativas, a autoconfiança impede que se passe a duvidar de si mesmo e acabe prejudicando a empresa.
  •  Otimismo: apesar de estar ciente dos riscos e preparado para eles, ele sempre vê e espera o melhor. Sempre acredita que o negócio tem chance para dar certo, e depende apenas de si mesmo. Um empreendedor otimista encontra muito mais facilidade em ser resiliente e perseverante.

Outros

Além disso, cada um tem suas motivações para empreender, o que ajuda a moldar o tipo de empreendedor que você será.

Eles também costumam ter um perfil psicológico bem definido. A maioria deles tem capacidade de ser inspirado por uma ideia ou uma tendência e até mesmo por críticas e julgamentos. Também apresentam grande capacidade de introversão, que acaba desenvolvendo uma capacidade intuitiva, que permite que sejam mais analíticos, identificando pontos e oportunidades que outras pessoas não conseguem perceber. Tais características também podem ser desenvolvidas, embora exijam bastante dedicação e treinamento.

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Tipos de empreendedores

Existem muitos tipos, mas é possível dividir as pessoas que buscam empreender nos seguintes tipos:

Empreendedor nato (mitológico)

São os que mais se destacam. São reverenciados por seu desempenho. Esse tipo geralmente teve um início precoce, com condições reduzidas, o que não os impediu de criar grandes empresas. Exatamente por terem começado jovens, costumam desenvolver a capacidade de negociar e vender. Os natos costumam estar à frente do seu tempo, são otimistas, visionários e tem 100% de comprometimento na busca para realizar os seus sonhos.

Empreendedor que aprende

Costumam ser pessoas que encontraram uma oportunidade de negócio quando menos esperavam e resolveram mudar de área para se dedicar ao seu próprio negócio. Quando percebem uma oportunidade, resolvem aprender a gerir seu próprio negócio. Assim, uma das principais características nesse grupo é o inesperado. Também são mais cautelosos do que outros empreendedores. Estudam as possibilidades e viabilidades da ideia ou do negócio em vez de assumir o risco de imediato. Ou seja, podem demorar um pouco mais de tempo na tomada de decisão. É importante destacar que esse tipo de pessoa precisa que uma oportunidade surja.

Empreendedor normal (ou planejado)

Embora não seja a maioria entre os tipos de empreendedores, esse grupo costuma ser o mais completo e com mais chances de sucesso. São referência dentre os grupos de empreendedores. Este perfil busca se capacitar, dando atenção para fatores como planejamento dos próximos passos organizacionais e minimização de riscos. Vê claramente o futuro do empreendimento e tem metas estabelecidas. É exatamente o fato de focar no planejamento o que aumenta as chances do seu negócio ser bem-sucedido.

Empreendedor herdeiro

Com a missão de dar continuidade ao legado da família, administrando os negócios e recursos familiares para fazer com que prosperem por mais tempo, ele é motivado a empreender desde muito jovem. O perfil desse grupo pode variar: Há tanto os inovadores (mais visionários, querem adotar medidas diferentes das usadas até então) quanto os conservadores (gestão mais próxima da anterior, querem manter as coisas como estão). Hoje é mais comum contratar executivos para fazer a gestão de empresas familiares, entretanto eles são acompanhados pelo herdeiro, que dá sugestões e impressões.

Empreendedor por necessidade

Essas pessoas começam um negócio autônomo por não encontrarem uma opção melhor de trabalho. Com isso abrem um negócio para gerar renda para sustentar a si mesmo e sua família. É a forma menos bem-sucedida de empreender. Pois esses empreendedores tendem a entrar no mercado completamente despreparados. Entretanto, existem casos de sucesso de empreendedores por necessidade.

Empreendedor corporativo

Formado por executivos que se destacam e tentam crescer na empresa, buscando resultados positivos para a organização. Vistos como ótimos negociadores e vendedores por saberem como trabalhar e vender suas ideias mesmo em situações limitadoras impostas pela empresa, sabem como gerenciar uma equipe e são grandes conhecedores das ferramentas administrativas. Também são mestres em desenvolver seu networking para gerar oportunidades e trazer pessoas que façam a diferença para sua equipe. Outra característica desse tipo é que costumam ser bastante autoconfiantes. Pessoas com este perfil gostam de trabalhar com grandes metas (que resultam em grandes recompensas) e são ótimos em se autopromoverem. Enfim, possuem um perfil considerado como ideal para atuar em grandes empresas.

Empreendedor serial

Cria um empreendimento para vendê-lo e usa o capital obtido com essa ideia para criar outro negócio. A partir de então, vende essa nova ideia também, repetindo os passos anteriores, sempre produzindo algo. Nesse caso, a venda se torna o fim de um negócio e início de um novo.

Empreendedor social

Em vez de buscar dinheiro, seu objetivo é a inovação social através de emprego e foco na inovação, visando os benefícios sociais que disso podem resultar. Esses empreendedores têm características tradicionais, como visão, criatividade e determinação. Suas experiências em outras organizações e empresas são usadas para ajudar o próximo. Estão em setores sem fins lucrativos, podendo trabalhar em órgãos governamentais, públicos, comunitários ou voluntários e negócios éticos.

Empreendedorismo no Brasil

Segundo uma pesquisa realizada pela Endeavor, 76% dos brasileiros sonham em empreender, ficando atrás apenas da Turquia (82%) e a frente de países mais desenvolvidos, como Estados Unidos (51%) e União Europeia (37%). Entretanto, querer empreender não é o suficiente para se tornar um empreendedor, é preciso buscar qualificação, estudar estratégias e, acima de tudo, estar disposto a colocar a mão na massa e se arriscar.

Além disso, o brasileiro que quer ingressar no empreendedorismo enfrenta alguns problemas. Os impostos, por exemplo, além de serem altos, exigem muito conhecimento de quem se aventura a empreender – são mais de 11 mil normas tributárias no país anualmente, o que toma um tempo precioso de qualquer empresário.

Embora o Simples Nacional (sistema facilitado de pagamento de impostos para micro e pequenas empresa) seja um marco na história do empreendedorismo brasileiro, ainda tem muito que pode ser melhorado. Além de deixar de fora do seu sistema outras obrigações assessórias individuais, não são todos os setores que podem ser incluídos nele. Um exemplo disso são os prestadores de serviço.

Aqui também é pequeno o número de empresas que realmente crescem todos os anos. Das mais de 4,4 milhões de empresas, apenas pouco mais de 21 mil, ou 1,3%, têm um crescimento de 20% ao ano, são as chamadas scale-ups. Essa pequena porcentagem também é responsável por quase metade da geração de novos empregos. Essas empresas causam um impacto enorme na economia. O crescimento se restringe a tão poucas empresas por muitas razões. Dentre elas estão a complexidade tributária que aumenta com o crescimento e a falta de preparo do brasileiro para empreender.

Embora exista disponibilidade de capital para investir, os empreendedores têm dificuldades para acessá-lo, devido aos altos juros e a necessidade de apresentar muitas garantias. Quanto ao tempo para abrir um negócio, isso pode variar: Enquanto algumas cidades levam até 100 dias para o registro completo, outras têm o prazo de apenas uma semana. Essas últimas geralmente criaram projetos para incentivar as startups locais.

Mas é claro que também temos pontos positivos, como a grande oferta de cursos de capacitação através de órgãos e instituições públicas ou privadas. O Sebrae, as universidades, aceleradoras e incubadoras, entre outros, são algumas opções. E esse é o calcanhar de Aquiles dos empreendedores brasileiros: a falta de conhecimento e capacitação.

Dicas para quem quer iniciar seu empreendimento

Se você tem vontade de entrar no empreendedorismo, veja algumas dicas simples:

  • Seja capacitado: faça cursos, leia livros sobre empreendedorismo, vá à palestras, esteja preparado para o que você enfrentará.
  • Encontre um sócio que te complemente: um empreendedor tem muitas responsabilidades e ninguém consegue fazer tudo sozinho. Ache um sócio que seja bom naquilo que você não é.
  • Coloque a mão na massa: não perca tempo demais planejando, é preciso agir, erros fazem parte do processo. Você irá aprender com eles.
  •  Fale da sua ideia: isso te ajuda a ver os pontos fracos e melhorar seu negócio com base no feedback das pessoas.
  • Atinja pessoas: consiga o máximo de clientes que puder, de todas as formas que puder, seja em eventos, redes sociais, palestras.
  • Tenha uma boa cultura organizacional: esse pode ser o seu grande diferencial em relação ao concorrente.
  • Acredite e persista: não deixe que os desafios diários te derrubem. Lembre-se de que para ter sucesso é preciso persistir.
Como funciona uma assessoria contábil?

Como funciona uma assessoria contábil?

Uma assessoria contábil é uma empresa especializada na prestação de serviços de contabilidade a outras empresas. O serviço de uma assessoria contábil é bastante flexível quanto à abrangência e quanto ao preço. Este serviço depende de vários fatores, como tamanho e categoria tarifária da empresa contratante.

Esses fatores determinam o tamanho das necessidades dessa empresa e é com base nelas que vai se dimensionar o formato do serviço prestado. Por exemplo, uma empresa pequena não requer um serviço complexo de análise de balanço e assessoria financeira. Ao contrário de empresas de grande porte, que podem ter um departamento de contabilidade e mesmo assim recorrer ao serviço de um escritório conceituado e capacitado para lidar com as complexas questões tributárias e trabalhistas impostas pela legislação.

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Quanto maior e mais complexo o negócio, mais a contabilidade deixa o papel de mero registro para fins fiscais e se transforma em ferramenta de gestão. Com base em informações analistas e de alto valor estratégico para a empresa.

O que é contabilidade

Muitas definições serão encontradas para contabilidade, mas de forma a tornar o conceito legível, a contabilidade é um mecanismo de controle das movimentações e variações financeiras, numéricas e patrimoniais da empresa. Cabe à contabilidade realizar o registro de todas as operações que de alguma forma impactam o caixa ou o patrimônio da empresa.

Por exemplo, quando uma empresa fabrica e vende uma mercadoria, a contabilidade registra todos os valores monetários envolvidos nesse processo. Na fabricação, são contabilizados os custos de produção. Já no ato da venda, o valor da venda é contabilizado, assim como o imposto incidente sobre ela.

Em outras palavras a contabilidade é um mecanismo de controle para a empresa. É possível que, a partir dos registros contábeis, seja emitido um relatório que aponte o resultado operacional dentro de um determinado período, instrumento importante para que os gestores das diversas áreas possam fazer ajustes em suas metas para alinhá-las a uma melhor performance organizacional.

Cabe ao contador conhecer não só as técnicas de contabilidade, mas todas as regras tributárias, fiscais e trabalhistas. Seja para fins de escrituração, seja para fins de planejamento, seja para salvaguardar os interesses e a segurança da empresa, através do cumprimento da legislação e recolhimento correto dos impostos.

O contador é um consultor

Como parece claro, o contador é um consultor e uma assessoria de contabilidade deve ter bem claro esse paradigma. Porque as empresas buscam acima de tudo, orientação e amparo de alguém qualificado para entender e solucionar os diversos problemas relacionados à contabilidade e às atribuições de um contador.

Uma ótima relação entre o contador e o cliente pode começar já na abertura da empresa. O contador vai auxiliar na hora da contratação de funcionários, a partir do cálculo da despesa agregada à Folha de Pagamento, na hora de fazer um eventual reenquadramento tributário e, como já abordado, no caso das grandes empresas, na análise dos resultados financeiros, à qual sucede um parecer e recomendações para que se proteja a saúde financeira e patrimonial da empresa.

Quais são os serviços de uma assessoria de contabilidade

1 – Constituição, legalização e abertura de empesas

Cabe à assessoria de contabilidade amparar o empreendedor nesse momento tão delicado que é a abertura de uma empresa.

A assessoria de contabilidade obterá junto ao cliente todas as informações necessárias relacionadas aos dados do empreendedor, documentação e características do negócio. De modo a poder definir qual a categoria tributária mais adequada dentro da perspectiva de custos.

É a assessoria de contabilidade a responsável por fazer o registro do contrato social e obter o alvará para funcionamento da empresa. Além de fazer o registro da empresa junto aos órgãos federais, estaduais e municipais. Um bom trabalho de consultoria é aquele no qual o cliente não precisa se preocupar com esses pormenores e sim com o seu negócio.

2 – Alterações Contratuais

Ao longo do caminho, as empresas sofrem mudanças. Essas mudanças impõem alterações contratuais, que geram um novo processo burocrático. A assessoria de contabilidade cuida disso. Algumas mudanças que podem ocorrer e devem ser registradas junto aos órgãos competentes são, por exemplo: aumento ou redução de capital, novos sócios, mudança de endereço, mudança no objeto social da empresa, etc.

3 – Assessoria Fiscal

Uma das mais complexas tarefas dentro de uma organização é a administração da questão fiscal. A assessoria de contabilidade oferece apoio ao cliente para que tudo seja feito da forma correta. É comum, inclusive, que as assessorias de contabilidade tenham interferência no âmbito da TI das empresas, uma vez que as ferramentas tecnológicas são essenciais para facilitar o trabalho, a partir da definição de parâmetros universais para as diversas operações fiscais.

Alguns impostos são extremamente complexos, como é o caso do ICMS, que tem alíquotas diferentes em cada estado e diversas faixas tarifárias dependendo da natureza do produto e da atividade. A assessoria de contabilidade orienta o cliente acerca de processos como emissão de notas fiscais e recolhimento de impostos.

4 – Assessoria para adequação de TI (Outsourcing)

Foi abordado acima que é comum empresas de assessoria de contabilidade interferirem na esfera da tecnologia da informação nas empresas que contratam seus serviços. Isso acontece porque essas empresas possuem o expertise no manuseio dos processos contábeis dentro de um ambiente de TI. A expectativa e objetivo da assessoria à aplicação dos recursos de TI à contabilidade é a integração total das rotinas e informações contábeis.

Qual o benefício decorrente da transformação desse em resultado?

É muito simples. Há ganho de tempo e produtividade para todos, mais ainda se houver uma integração entre o escritório e o cliente via sistema, uma solução que se tornou até comum a partir das novas tecnologias digitais e de telecomunicações.

Dentro dessa perspectiva, espera-se que o sistema de TI seja capaz, através do seu módulo financeiro, ou ainda que seja exclusivamente um sistema financeiro, de fazer os diversos controles, tais como o de contas a pagar e receber, o fluxo de caixa, o controle bancário, a conciliação de contas, o fluxo de compras e vendas, e, por fim, que esse sistema tenha o recurso de preenchimento e emissão de notas fiscais.

É importantíssimo que exista esse sistema. É ele que fornecerá uma visão única aos gestores da empresa, internamente, mas também ao escritório de contabilidade, evitando divergências de relatórios. Mais à frente será visto a importância da integração, também, da folha de pagamento ao sistema.

5 – Balancetes, balanços e outros documentos contábeis

Os balancetes e balanços são documentos contábeis que oferecem aos gestores a posição da empresa. O balanço é um documento anual, que retrata o resultado financeiro do exercício e as variações patrimoniais da empresa dentro daquele período. É com base no balanço que são feitas todas as análises e recomendações aos gestores.

O balancete é um documento de controle para prazos menores. Geralmente, as empresas publicam balancetes trimestrais. Os balancetes fornecem a situação da empresa, apontam ameaças, correções de rumo e caminhos a serem seguidos. Os outros documentos e demonstrativos contábeis que fazem parte da rotina das empresas são o livro diário, razão, composição dos saldos das contas e conciliações bancárias.

6 – Processamento de folha de pagamento

Ainda que as responsabilidades sobre os recursos humanos recaiam sobre departamento de pessoal, a folha de pagamento é um aspecto sensível para a responsabilidade.

É fundamental que haja a integração entre os registros feitos pelo departamento de pessoal e a contabilidade, de modo que esses registros ocorram no mesmo sistema, alimentando o mesmo banco de dados e abastecendo a contabilidade com informações relacionadas a impostos, 13o, férias, distribuição nos lucros, rescisões, pró-labore e tudo que esteja ligado à política de remuneração e obrigações trabalhistas.

Havendo essa integração, mediante a correta alimentação do sistema, o resultado é que os registros contábeis automatizados serão gerados automaticamente. Suprimindo um demorado e desgastante processo.

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Resumo

Como se pode comprovar, o serviço de uma assessoria de contabilidade não só é bastante mais complexo do que se possa imaginar quanto à sua concepção e execução, mas também quanto aos benefícios proporcionados aos clientes. Algumas empresas, de forma muito astuta, no bom sentido, já integram o serviço de assessoria de contabilidade com assessoria de marketing.

Os tempos atuais, que são receptivos a novidades como a economia compartilhada e às alianças estratégicas, sugerem que empresas e profissionais unam formas e competências para auxiliar de forma abrangente às pequenas, médias e grandes empresas. Seria algo como imaginar que um único cliente pudesse contar, em um único contrato, com diversas competências que não conta dentro de seus quadros, num composto de assessoria jurídica, contábil, de marketing e TI, por exemplo.

É uma ideia que transmite segurança ao cliente, que sugere uma sensação de amparo. É essa a função da assessoria de contabilidade. É fazer com que o cliente se sinta amparado. Em alguns casos, as empresas de assessoria de contabilidade assumem totalmente a parte administrativa e operacional das empresas, ficando ao seu encargo os registros e as rotinas.

O cliente só recebe os relatórios. É como ter alguém cuidando de um aspecto do negócio no qual o empreendedor não é especialista e, de qualquer modo, não faz parte de sua atividade final, enquanto este último cuida do seu negócio, sem preocupação. Só quem é empresário sabe como é inconveniente ter que lidar com rotinas que apenas tomam tempo.

Por isso, é fundamental escolher muito bem a empresa que fará a assessoria de contabilidade da empresa. É preciso que ela tenha experiência, boas recomendações e ofereça a melhor combinação de serviços.