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Resumo do Livro “As 48 leis do poder” de Robert Greene

Resumo do Livro “As 48 leis do poder” de Robert Greene

O fato de conquistar poder e dinamizá-lo a fim de obter benefícios duradouros nem sempre é uma tarefa fácil. E essa procura de poder é sentida em todos os aspectos: no trabalho, em casa, na escola, na faculdade, nos relacionamentos, nos negócios, enfim, na vida. No entanto, falar de poder pode ser um assunto um tanto subjetivo, até porque muitas pessoas possuem visões e versões variadas sobre o que significa poder, suas características e como ele influencia nos âmbitos sociais, emocionais, profissionais e em outros setores da vida do indivíduo. E é a partir desse ponto que o livro As 48 leis do Poder”, de Robert Greene, começa a se aprofundar no quesito explicativo sobre o que é o poder, como funciona, quais suas vantagens e como adquiri-lo e aumentar seu alcance a fim de atingir seus objetivos mais profundos.

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Quem é Robert Greene?

O autor do livro é um palestrante norte-americano que estudou na Universidade de Berkeley, na Califórnia, e lá começou a se aprofundar sobre o conhecimento do poder e de que modo ele causa impacto na vida das pessoas. De forma geral, ele abstraiu todas as visões que as pessoas possuem sobre o poder e os transformou numa visão mais plausível, direta e prática sobre o que é esse fator e como usá-lo a seu favor.

Muitas pessoas foram entrevistadas e estudadas por ele, inclusive grandes e renomados profissionais de diversas áreas, identificando variáveis, situações, desafios, perspectivas e outras informações que fortalecem a base do que é o poder e o que essas pessoas fizeram para se tornarem poderosas de fato.

Entretanto, essas pessoas estudadas não foram só profissionais atuais. Historiadores, guerreiros, comandantes e outras personalidades, como Napoleão Bonaparte, foram algumas das pessoas que Robert Greene estudou e personificou de maneira realista, profunda e totalmente objetiva sobre o poder, causando um impacto grande para quem lê o livro.

A base do livro “As 48 leis do poder”

Antes de tudo, é preciso deixar claro que “As 48 Leis do Poder” causa um choque para quem começa a lê-lo. Isso porque o autor retrata o poder de acordo com aquele antigo conceito, com uma verdade “nua e crua”. Todavia, o leitor consegue se acostumar e a entrar em sintonia aprendendo que de fato é o poder.

Ele não só explica o que é o poder, mas também ensina ao leitor como ganhá-lo a todo instante. Para quem não está acostumado e um estímulo tão intenso como o que Greene faz no seu livro, isso pode incomodar. Uma vez aparentando que Greene não se importa com os aspectos exteriores que podem influenciar a decisão da pessoa de adquirir poder, todas as informações que ele transmite fazem sentido e provocam o leitor não apenas a refletir, como também a não ficar parado vendo as oportunidades passarem.

A sensação de não ter poder

O livro basicamente torna a leitura como um jogo. Logo no início, o leitor já se sente meio incomodado pela sensação insuportável de se sentir impotente em algumas situações da vida. Essa sensação de não ter poder em algumas ocasiões é usada por Greene como uma espécie de dinâmica, parecido com antigas técnicas aristocráticas.

Tomando como base algumas personalidades como Sun-Tzu e Maquiavel, Robert Greene expõe que a natureza do poder é algo que não só prevalece em alguns momentos da vida cotidiana, como também precisa fazer parte dela. Não só de maneira passiva, mas também tornando-a ativa a todo instante.

Pegando exemplos do passado, como as tentativas de cortesãos agradarem as cortes reais em meio a bajulações, serviços e até intrigas caso um cortesão fosse mais esperto que o outro, Robert Greene retrata esse paradoxo com os dias atuais. A exigência de algo civilizado, justo e democrático acaba se tornando uma estratégia para ganhar poder, permanecer nele e enfrentar e destruir quem desejar tomá-lo.

Os cuidados com o poder

Outro ponto que Robert Greene discute em seu livro está relacionado ao cuidado que o indivíduo precisa ter com quem também está na disputa pelo poder. De acordo com as leis que aponta, três variáveis precisam ser constantes na mente do indivíduo a fim de não ter devaneios: prudência, furtividades e até total ausência de misericórdia.

Parece algo forte, mas Greene explica a todo o momento que o poder é um jogo social e que algumas armas são necessárias para adquirir essa fonte valiosa. Como as pessoas possuem uma complexidade interminável, é normal passarmos, se possível, a vida toda sem compreendê-las totalmente. E é a partir daí que Robert afirma que ninguém deve subestimar ninguém. Por se tratar de um jogo, a qualquer momento podem ocorrer reviravoltas.

Estudar, compreender, avaliar, disfarçar, planejar e atacar são algumas das ações que quem deseja obter poder e ampliá-lo precisa exercer e desempenhar sempre, mesmo com pessoas mais próximas e queridas como os amigos e a família.

Por não ter limites a ponto de retratar esses cuidados, alguns leitores podem estranhar a maneira que Robert Greene aborda a questão do poder. A relação dessa fonte com situações, ambientes e pessoas íntimas pode afastar quem se sente contrário ao que o autor afirma, mas todas as leis do livro são escritas com propriedade e, de fato, são leis reais e propulsoras a aquisição de poder.

As leis e sua estrutura

Pensando o poder como um jogo, Greene oferece as leis do seu livro como um manual para dissimulá-lo e entender como ele funciona. Aqui é importante ter uma mente aberta. Tudo o que ele disser é importante para ganhar poder. Entretanto, esteja firme com seus objetivos a fim de usar as leis a seu favor.

Todas as leis foram ambientadas em cinco classes de pessoas poderosas: estadistas, cortesãos, estrategistas, sedutores e charlatões. Algumas leis vão aumentar seu poder ou diminuí-lo e elas são exemplificadas com que essas personalidades passaram ao mexerem com o poder, no lado positivo e negativo.

As leis não mudam e nem morrem. Dependendo de qual é o seu objetivo de vida, é importante estudá-las e usá-las de modo sábio e no momento certo. Mas essas leis podem ser usadas em outras ocasiões, como compreender o aspecto humano frente às relações de poder, alcançar um controle maior sobre sua vida e de seus problemas, entre outros motivos.

Robert Greene não lhe dá a receita de graça, mas lhe ajuda com os segredos a montar sua própria receita para ter poder e a se lembrar de que é uma tarefa árdua, que não é fácil e que pode ser algo rápido ou que leve muito tempo para se concretizar.

Conclusão

Existem diversos momentos de tensão. De aprendizado. De atenção. De sedução. De ação. Muitas sensações são vividas ao ler o livro As 48 Leis do Poder. O melhor conselho que fica para o leitor é: leia o livro de maneira descontraída, porém levando o assunto a sério. Pense que o livro é mais uma fonte de aprendizado, e que você pode usá-lo como um incentivo para conquistar seus sonhos e metas.

No entanto, se o seu motivo para lê-lo é de maneira viciada em conquistar poder, tome cuidado. Não abuse da frivolidade ao ler o livro, e também não leve o assunto com leviandade. Ao seguir essas orientações, o livro se tornará uma fonte muito produtiva.

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Henry Ford: qual a sua importância para a administração

Henry Ford: qual a sua importância para a administração

Henry Ford é um dos homens mais influentes na administração moderna e na forma de produção fabril como a conhecemos. Nascido em Julho de 1863 em uma cidade perto de Detroit, foi o fundador da marca Ford Motors, que até hoje sobrevive e vende carros pelo mundo todo.

Aprenda tudo sobre quem foi Henry Ford, quais são os motivos que fazem dele tão importante para a história da economia e qual o legado que deixou para as gerações que vieram depois dele.

Biografia de Henry Ford

Henry Ford nasceu em uma fazenda no estado do Michigan nos Estados Unidos, em uma região que hoje é conhecida como Dearborn. Ele teve mais 4 irmãos.

Seu interesse por motores se deu ainda jovem, na fazenda do pai, onde já mostrava sua habilidade fazendo reparos em todas as máquinas. Mas ele sempre ia além do óbvio e buscava encontrar soluções que facilitassem o trabalho duro na fazenda através do uso de equipamentos.

Em 1875, ainda com 12 anos de idade, teve seu primeiro contato com uma máquina a vapor e a partir daí, passou a estudá-las com muito afinco.

Seu pai desejava que ele assumisse o controle da fazenda, mas o menino não tinha o intuito de se manter por ai. Aos 15 anos já era reconhecido na região como um excelente reparador de relógios, e assim que sua mãe faleceu, deixou o lugar e os trabalhos agrícolas para se dedicar às suas paixões.

Aos 16 anos, portanto, Henry Ford se mudava para Detroit, onde iniciou a vida profissional como aprendiz de operador de máquinas a vapor da Westinghouse.

Depois de crescer profissionalmente na empresa e atuar em outros departamentos, Ford foi aprendendo cada vez mais sobre as máquinas. Em 1887, já atuando como mecânico, construiu seu primeiro motor de explosão, movido à gasolina.

Casou-se em 1888 e aproximadamente em 1890, torna-se engenheiro maquinista na Edison Illuminating Company, também em Detroit. Com o crescimento na carreira, um maior tempo livre e mais dinheiro, passou a se dedicar ainda mais aos seus motores.

Até que em 4 de junho de 1896 desenvolveu seu primeiro veículo automotor movido à gasolina, chamado de quadriciclo. Chegou, portanto, à conclusão de que era a hora de abrir sua primeira empresa, e o fez, a chamada Detroit Automobile Company.

A empresa fechou porque os demais diretores não concordavam com as ideias de produção de Ford, que tinha como objetivo a produção em massa. Mas Ford não desistiu e anos mais tarde fundou uma empresa focada somente na produção de carros de corrida.

Foi aí que começou a ganhar fama, depois que um de seus carros levou o piloto ao campeonato. Com o valor ganho no projeto, ele finalmente consegue fundar a Ford Motors.

Depois de conquistar a fama com seus automóveis e ter uma vida plena, Henry Ford faleceu na mesma cidade onde nasceu, no dia 7 de abril de 1947.

A Ford Motors Company

Henry Ford deixou todos os empresários e o mundo impressionados quando aumentou – e muito – o salário de seus trabalhadores da fábrica na época. Ele queria chegar a um resultado mais positivo, produtos mais bem acabados e ainda diminuir a rotatividade na fábrica, que prejudicava a produção.

Ele também desenvolveu um método inovador de produção, na qual entravam as matérias-primas e saíam produtos finalizados. Foi neste momento que criou o fordismo, que consistia em seu método de produção em massa.

O fordismo consiste em um tipo mais racional de produção através de uma linha de montagem automatizada. Ele seguia às riscas as últimas tendências de administração daquele tempo, que buscam pela simplificação das atividades de profissional envolvido no processo de fabricação e na padronização.

Com isso, a produção dos automóveis acontecia de forma rápida e sempre igual, garantindo uma produção em alto escala e aumentando com isso, a lucratividade. Esta forma de pensar revolucionou a indústria automobilística e até hoje é empregada, com variações.

Este método demandava alto investimento em equipamentos, mas garantiu a produção de 2 milhões de carros por ano no início dos anos 20, o que era algo totalmente impensado para aquele tempo.

Com o crescimento da Ford Motors e a popularização da produção em massa, criou-se um novo movimento econômico em todo o país e a vida dos americanos mudou muito. Diversas áreas da indústria, como a têxtil e a siderúrgica, também se desenvolveram graças ao crescimento do setor automobilístico.

Até a infraestrutura das cidades começou a se modernizar, com a construção de novas e melhores rodovias, facilitando não somente o escoamento da produção industrial mas a própria locomoção das pessoas.

Começaram a surgir, portanto, novos polos de concentração de produção industrial e uma nova forma de consumir.
O ápice da Ford Motors e principalmente do Fordismo, aconteceu depois da segunda guerra mundial, devido à rigidez do processo de produção. Ford não acreditava na variedade de produtos e deixou famosa uma frase na qual dizia que poderia produzir “carros de todas as cores, desde que fossem pretos.“

Em 1970 a GM ultrapassa a Ford, ao entregar ao mercado carros com modelos e cores diferentes. A Ford tenta acompanhar o mercado, mudando sua forma de produção mas não consegue com o mesmo ritmo.

Além disso, nesta mesma época, deu-se início a uma crise na indústria petroleira e houve a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, com modelos mais econômicos e diferenciados.

Assim, o Fordismo deixava de ser algo rentável e surgiram novas formas de produção. Entre elas o toyotismo, que buscava uma produção ainda mais enxuta e econômica em busca de otimizar os lucros.

Legado de Henry Ford e seus diferenciais

Henry Ford não era o tipo de empresário que focava somente no lucro de suas empresas. Ele tinha uma grande preocupação com o social e buscava oferecer uma maior qualidade de vida aos seus funcionários e as comunidades ao redor de sua fábrica.

Apesar disso, e de ser um cristão que se dizia totalmente contra a guerra, Ford simpatizava com o nazismo e chegou a ser condecorado por Hitler com a Ordem de Mérito da Água Alemã, em 1938.

Henry Ford ainda abriu uma companhia de aviões, foi piloto de carros de corrida e foi o primeiro patrocinador do torneio de Indianapolis. Defendia a independência econômica dos Estados Unidos e desde o início buscava fazer negócios internacionais.

Ford abriu fábricas em outras partes do mundo, e teve negócios inclusive no Brasil, quando tentou atuar também com a exploração de seringueiras na Amazônia. Criou a cidade Fordlândia, que acabou falindo e está abandonada até hoje.

O maior legado de Ford foi a mecanização da produção e a padronização de processos e produtos. Também implantou políticas de administração muito avançadas para a época, como a aplicação de metas e pagando os salários com salários maiores do que dos concorrentes sem perder a lucratividade.

Henry Ford foi um divisor de águas na indústria como a conhecemos, e até hoje sua forma de pensar é estudada em universidades do mundo todo.

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