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EPP: Como funciona a Empresa de Pequeno Porte

EPP: Como funciona a Empresa de Pequeno Porte

Fomentar a economia do país é imprescindível para uma economia desenvolvida de forma responsável e com amplas oportunidades nos processos de comercialização. É analisando esse cenário que a EPP é considerada fundamental para o crescimento das movimentações financeiras no nosso território nacional.

Para melhor esclarecer, EPP é a sigla para Empresa de Pequeno Porte. Ela tem sua classificação de acordo com os valores expressos no seu lucro bruto. Conheça através deste artigo a importância das Empresas de Pequeno Porte para as transformações sociais e quais as melhores formas de fomentar as suas atividades no mercado competitivo.

O que é uma EPP

Para que uma empresa possa ser considerada de pequeno porte, ela deve apresentar em seus rendimentos brutos valores entre 360 mil até 4,8 milhões de reais. No entanto, essa não é a única característica de sua estrutura que determina a sua categoria na sua área de atuação. Nesse sentido, uma empresa pode ser considerada de pequeno porte a partir:

  • Do número de colaboradores em atividades laborais;
  • De 99 funcionários em atividade no setor industrial;
  • E de menos de 50 profissionais nos setores de comércio e prestação de serviços;
  • Dos valores de faturamento que não podem ultrapassar 4,8 milhões de reais devido ao processo de exportação e demais vantagens permitidas a essa categoria;

Também, uma EPP pode optar por qualquer um dos três regimes tributários. São eles:

  • Simples Nacional
  • Lucro Presumido
  • Lucro Real

Juntamente com os regimes tributários, a EPP pode optar pelo melhor tipo de sociedade que a convém. Eles seriam:

  • EI (Empresário Individual)
  • EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)
  • Sociedade Limitada (LTDA)

EPP e a legislação

O sistema legal para as empresas de pequeno porte garante incentivos fiscais para o desenvolvimento do negócio no seu segmento. Dessa forma se fomenta a economia do país e há melhorias nos processos de produtividade, em relação à sua eficiência e qualidade.

Para que essa realidade seja possível, são aplicadas ações facilitadoras dos processos burocráticos para a abertura de empresas. Mas, também, para o desenrolar dos processos administrativos do negócio.

Com isso, o empreendimento ganha oportunidades abrangentes para o seu posicionamento no mercado competitivo com desenvoltura e em uma escala globalizada. Afinal, se consegue dispor dos recursos necessários para o seu desenvolvimento no segmento em que atende.

A importância de uma EPP

Ao abrir uma EPP, o empreendedor gera um maior fortalecimento referente aos processos de transações comerciais, de importação e exportação. Assim, elas promovem um aumento na movimentação financeira do país com uma melhoria na desenvoltura econômica e social do país.

Isso significa que essas empresas contribuem para o aumento das oportunidades de trabalho, gerando rendas e promovendo a inclusão social nas suas operações.

Vantagens de ser uma Empresa de Pequeno Porte

Existem diversas vantagens em uma EPP. Elas atuam no sistema permitindo o aprimoramento de mão de obra qualificada, por exemplo. Também, elas contribuem para novas práticas de trabalho sob uma perspectiva de inovação e modernidade.

Dessa forma, o empreendedor recebe do governo incentivos fiscais com processos mais práticos e com menos burocracia em sua aplicação. É determinado um sistema tributário diferenciado e descomplicado. Nele, as taxas e os valores de impostos reduzidos permitem que o empreendedor tenha capital para investir na estrutura do seu negócio.

Esses investimentos fazem com que a empresa tenha a oportunidade de se estabelecer com maior efetividade, apostando em tecnologia e recursos inovadores para os processos de gerenciamento e se posicionando como um competidor em potencial dentre os demais empreendedores na sua área.

A tecnologia em favor das EPPs

As empresas que desejam ter maior visibilidade no mercado em atuam devem aplicar nas suas ações internas estratégias eficientes e inovadoras para os processos de produtividade. Nessa perspectiva, a tecnologia é um recurso essencial para todos os departamentos da empresa, onde fará parte do setor administrativo, operacional, financeiro, de estoque etc.

O diferencial de uma EPP que tem a tecnologia como o suporte para o seu crescimento, é o de saber em qual ferramenta apostar para ter a garantia de serviços satisfatórios e de maior qualidade para o seu cliente.

Assim, não é difícil perceber o destaque de EPPs no mercado devido o seu posicionamento nos canais virtuais, à qualidade dos seus meios de produção, ou da disponibilização de plataformas de automação para a efetivação de suas transações comerciais.

O fato é que, uma tecnologia de ponta e aplicada da forma adequada para o empreendimento, tem a capacidade de provocar impacto gerando visibilidade e um fluxo cada vez mais intensificado de clientes interessados nos seus produtos ou serviços.

Investimento de Empresas de Pequeno Porte

Para que uma empresa consiga se desenvolver no seu segmento é necessário que se tenha foco nos objetivos traçados e investimento nas ações mais assertivas. Muitas pessoas, ao ouvirem falar em investimento, associam o conceito a custos nos sistemas da empresa, quando na verdade é uma alavanca para o sucesso do negócio.

Um empreendedor visionário aposta em sistemas capazes de desenvolver a lucratividade da sua empresa. Isso quer dizer que o investimento está relacionado aos recursos tecnológicos essenciais para a execução das atividades do negócio, mão de obra qualificada para atuar nos departamentos de sua empresa e equipamentos adequados para uma produção de maior qualidade.

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Processos de gestão de pequenas empresas

Geralmente, empresas de pequeno porte possuem uma estrutura enxuta onde o proprietário é o responsável pelos processos de gestão do negócio. Isso implica na necessidade de adquirir conhecimento sobre todas as áreas de sua empresa e sobre os meios mais eficazes para o desenvolvimento de uma gestão de sucesso.

Todos os investimentos aplicados dentro de uma EPP contribuem para o seu crescimento no mercado em que atende, com processos intensificados de fidelização de clientes cada vez mais satisfeitos com as melhorias realizadas dentro da empresa.

Um processo de gestão eficiente compreende as necessidades dos setores da empresa, determinando estratégias mais adequadas para a solução dos problemas identificados e tomando decisões mais assertivas e rentáveis.

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Serviço de monitoramento eletrônico: como montar o seu

Serviço de monitoramento eletrônico: como montar o seu

Segurança, mais do que nunca, é um desejo e necessidade de todos. Não há lugar no mundo onde as pessoas queiram estar mais protegidas do que em casa. Por isso, se você está procurando informações para abrir um negócio na área, saiba agora como montar um serviço de monitoramento eletrônico de residências e comece a empreender.

Monitoramento eletrônico pode ser MEI?

Não, uma empresa de monitoramento eletrônico com CNAE 8020-0/01 – Atividades de monitoramento de sistemas de segurança eletrônico, pode ser MEI.

Local

Não é de hoje que o setor de segurança eletrônica cresce. Nos últimos anos, o mercado teve média de crescimento de 9%, chegou a 20% e, mesmo com a crise, entre 2015 e 2016 o crescimento girou em torno de 10% a 12%.

O investimento, no entanto, não é tão baixo. Entre os itens a providenciar estão uma estrutura que possa funcionar 24 h e monitoramento inclusive do próprio equipamento, com acesso fácil e boa recepção dos sistemas eletrônicos.

O ideal é que esse local fique próximo da maior parte dos clientes existentes ou potenciais, assim como de órgãos oficiais de segurança, como delegacias. Se for o local onde os clientes serão recebidos, também é importante pensar na estrutura de recepção e estacionamento.

O local que não deve ser sujeito a alagamentos, mas próximo de serviços bancários e de transportes, com total infraestrutura de serviços públicos e ainda com preço – seja próprio ou alugado – compatível à realidade da empresa.

Estrutura

A área mínima indicada é de em torno de 30 m², com escritório, mesas, cadeiras, arquivo, armário, computador, impressora e telefone. Também deve haver local para guarda dos equipamentos.

A prefeitura deve ser consultada sobre a possibilidade de instalação do negócio no endereço desejado. Há casos em que há dois endereços, o de registro e de funcionamento.

Burocracia

O passo seguinte é procurar a Junta Comercial e pesquisar a respeito de nome e marca, para não registrar nada que já exista. Também é possível consultar o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual.

Será necessário, também, providenciar o contrato social da empresa. Em caso de sócios, é importante verificar antecedentes, pesquisando na Receita Federal.

A seguir é preciso solicitar um CNPJ para a empresa na Receita Federal e solicitar a inscrição estadual na Secretaria da Fazenda do seu estado ou órgão correspondente. Já o alvará e licença são obtidos na Secretaria Municipal da área – Fazenda, Indústria e Comércio, o nome pode variar conforme a prefeitura.

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Funcionários

As necessidades de pessoal devem envolver desde pessoas para a administração, como uma secretária, até técnicos e auxiliares de eletrônica. É possível iniciar com uma equipe pequena, de cerca de quatro pessoas.

Essas pessoas devem ter conhecimento do setor, habilidade para resolver problemas, disciplina, cortesia, e no caso dos técnicos, principalmente, deve haver conhecimento proporcional aos serviços oferecidos, seja para avaliar, executar ou propor soluções, inclusive considerando avanços tecnológicos.

Também é imprescindível que os colaboradores não tenham antecedentes criminais e obter o nada consta de todos junto aos órgãos de Justiça de todas as esferas.

Os valores dos salários devem seguir as indicações dos sindicatos de cada região, e é recomendável investir em políticas de retenção de talentos, para evitar a rotatividade. É preciso ter em mente que não apenas a segurança, mas também a privacidade dos clientes estará sob a responsabilidade das pessoas que prestam o seu serviço naquelas residências.

Tenha um veículo

Um veículo também deve fazer parte do seu planejamento, seja ele novo, usado ou alugado. Lembre-se de que será necessário realizar diversas transações bancárias, por isso é importante pesquisar as melhores tarifas em instituições financeiras e bancos, que podem inclusive ajudar a financiar parte dos equipamentos.

Entre os equipamentos mais necessários para o serviço de monitoramento eletrônico estão: centrais de alarme; sensores para detectar movimentos; botões de pânico; fios; câmeras. Há a possibilidade de oferecer: cercas elétricas, circuito fechado de TV; monitoramento 24 h; alarmes; projetos de segurança residencial.

O ramo não indica necessidade – e muitas vezes nem é recomendável – de manutenção de estoque. A compra é por demanda, com no máximo um mostruário disponível. Bons fornecedores são fundamentais, assim como ter uma lista atualizada dos melhores do setor.

Todos os materiais devem ter sua documentação técnica guardada, como manuais de instalação e informações sobre manutenção. É preciso ter em mente que o ramo dispõe de normas técnicas específicas que devem ser consultadas junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Toda empresa precisa de gestão

Você precisará organizar o seu processo produtivo: necessidades de deslocamentos para orçamentos, visitas, tempo para elaboração de projetos, orçamentos, assim como planejar e executar o que foi orçado e projetado. Cada fase deve ser planejada. Desde o tempo, pessoal e custo envolvidos.

A maior parte do monitoramento eletrônico é uma atividade automatizada. Devem ser providenciados softwares para acompanhamento de imagens, comunicação para a empresa e clientes, por meio de avisos à central e até mesmo à polícia.

Todo esse planejamento exige monitoramento e controle, especialmente das finanças. Por isso, além de softwares de imagem, é necessário um de gestão. Um exemplo é o eGestor, que não necessita de instalação, roda online e em qualquer plataforma, usando apenas o browser.

Com um sistema inteligente, você consegue ter no mesmo lugar o controle financeiro, de fluxo de caixa, o controle de vendas de produtos e serviços, de estoque, emissão de nota fiscal eletrônica e ainda pode emitir relatórios. Assim, você saberá onde está seu dinheiro sempre.

Os prazos praticados entre fornecedores costuma ser de cinco dias para entrega e pagamento em até 30 dias. Lembre-se de prever valores para pessoal, compras, manutenção e capital de giro, assim como de tributos e investimentos em divulgação, como presença em eventos e publicidade.

O serviço de monitoramento eletrônico de residências pode optar pelo Simples Nacional, voltado para microempresas e de pequeno porte, de acordo com o faturamento. É desse valor e forma de registro que dependerão as taxas a serem pagas.

O valor inicial da montagem de um serviço eletrônico de residências gira em torno de R$ 60 mil a R$ 80 mil, conforme o porte do negócio desejado.

Conclusão

Portanto, sendo a segurança um fator indispensável, principalmente em residências, investir em um serviço de monitoramento eletrônico de residências pode ser lucrativo. Mas para que o negócio obtenha êxito é necessário fazer algumas medidas, como escolher uma localização adequada, que fique pŕoximo a clientes ou potenciais clientes, como órgãos oficiais de segurança e delegacias, por exemplo. Após definir a localização, deve montar a sua estrutura para registrar o estabelecimento na junta comercial. Com a empresa pronta, contratar funcionários qualificados e ter um software para auxiliar na gestão financeira são fatores importantíssimos para a estabilidade de seu negócio.

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