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Quanto uma empresa paga de imposto: Veja quanto e quais

Quanto uma empresa paga de imposto: Veja quanto e quais

Ao abrir uma pequena empresa, todo gestor se preocupa com a quantidade de impostos que deverá pagar. São tantos nomes, siglas e números que fica um pouco difícil se encontrar no meio de tanta informação. Hoje falaremos um pouco mais sobre o quanto de imposto uma empresa paga e esperamos que você possa tirar algumas das suas dúvidas. Vamos lá?

Quais são os regimes tributários

Antes de escolher o regime tributário no qual a sua empresa se encaixa é preciso conhecer como funciona cada um deles, suas características, vantagens e desvantagens. Vamos saber um pouco sobre os três tipos mais comuns. São eles:

Simples nacional

O Simples Nacional é um regime tributário voltado para pequenas e médias empresas que têm faturamento de até 4,8 milhões por ano, o que dá cerca de 400 mil reais por mês. Para aderir é preciso atender aos requisitos, cumprir as exigências legais e fazer a adesão.

Uma das vantagens do Simples Nacional é o fato de que a empresa paga os seus impostos todos de uma vez, de forma simplificada, por isso o nome do regime.

Apesar de ser esse o regime mais escolhido pela maioria das pequenas empresas, é preciso ressaltar que nem sempre o Simples Nacional é a opção mais acertada. É preciso fazer comparações e análises com base nas características da empresa para, só então, se decidir.

Lucro real

Nesse tipo de regime tributário, o cálculo dos impostos, (IRPJ e CSSL), incide sobre o lucro que, de fato, a empresa tem em determinado período, diferente do lucro presumido que se baseia em uma estimativa de valores.

O lucro real é um regime um pouco mais complexo do que os demais porque o cálculo é feito em cima dos dois impostos acima citados, IRPJ e CSSL, além dos ajustes positivos e negativos que existem na legislação brasileira.

É um regime mais indicado para empresas com muitas despesas fixas e lucros mais baixos. Não há um limite de faturamento para que a empresa se encaixe no lucro real.

Lucro presumido

O Lucro presumido trabalha em cima do lucro provável que a empresa terá em determinado período. Ou seja, a empresa faz uma estimativa do quanto deverá lucrar em um ano, por exemplo, e a partir desse valor é que os impostos serão calculados.

Nesse regime, o IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas) e o CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido) são tributados de um jeito mais simples. O lucro presumido alcança empresas que têm um lucro anual de até 78 milhões de reais.

É um regime interessante para empresas com lucros acima da margem presumida e que tenham também poucas despesas fixas. Se a empresa tiver um lucro baixo terá que pagar os impostos estabelecidos mesmo assim, o que significa uma baixa considerável no orçamento.

Quanto e o que se paga em cada regime tributário

Os impostos pagos pelas pequenas empresas são muito e eles variam de acordo com o regime tributário escolhido. A grande diferença está na forma de arrecadação e pagamento desses impostos.

No Simples Nacional, todos os impostos que a empresa deve pagar estão em uma única guia chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e são pagos todos de uma vez só. Assim, a empresa não precisa se preocupar com cada imposto específico.

O valor da DAS gira em torno do salário mínimo. Como o valor estipulado para 2020 é de R$ 1.045,00, o valor da DAS fica:

AtividadeINSSICMS/ISSTotal DAS
Comércio e IndustriaR$ 55,00R$ 1,00R$ 56,00
ServiçosR$ 55,00R$ 5,00R$ 60,00
Comércio e ServiçosR$ 55,00R$ 6,00R$ 61,00

No lucro real e no lucro presumido, as taxas devem ser pagas individualmente, dentro do período estipulado pela lei e o valor varia de acordo com as características de cada empresa.

Quais são os impostos para pequenas empresas e quanto é pago

De uma maneira geral, as pequenas empresas devem arcar com o pagamento de 8 tipos diferentes de impostos. Saiba mais sobre cada um deles a seguir.

IRPJ – Imposto de Renda para Pessoa Jurídica

O IRPJ é um dos principais impostos pagos anualmente pela empresa com base no lucro obtido durante esse período. A empresa que adota o regime lucro real ou presumido paga em torno de 15% na alíquota. Já os que aderem ao Simples Nacional, a alíquota varia de acordo com a categoria da empresa.

CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

O CSLL é um imposto de ordem federal e é um dos tributos voltados para a construção da seguridade social. A alíquota de pagamento varia entre 9% para pessoas jurídicas e 15% para instituições financeiras e se baseia no lucro líquido do negócio.

COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

O Cofins também é um imposto federal voltado para a execução de programas sociais do Governo Federal. O valor incide sobre o valor do lucro bruto. Empresas que aderem ao Simples Nacional não pagam Cofins.

PIS/PASEP – Programa de Integração Social

O PIS/PASEP é um imposto que a empresa deve pagar todo mês para garantir direitos ao trabalhador como Seguro desemprego e abono salarial.

ISS – Imposto Sobre Serviços

O ISS, também conhecido como ISSNQ, é um imposto de ordem municipal, ou seja, o valor varia de acordo com cada município. O ISS está vinculado à Nota Fiscal e incide sobre todo tipo de serviço prestado.

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

O ICMS é um imposto muito comum e vemos muito nos noticiários. Ele é cobrado mensalmente, com alíquotas que variam entre 7% e 18% de acordo com o enquadramento da empresa no Código Nacional de Atividade Econômica, o CNAE.

CPP – Contribuição de Previdenciária Patronal

O CPP é um imposto pago em cima da folha de pagamento e tem uma taxa fixa de 20%. Para quem tem o Simples Nacional, esse valor é variável. O CPP também é um imposto federal, voltado para o fortalecimento da Previdência Social.

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

O IPI é um imposto é destinado às indústrias que fazem importação ou exportação de produtos nacionais ou internacionais. Também é um imposto federal. O valor do IPI incide sobre o preço do produto, enquanto a taxa varia de acordo com a tabela do próprio imposto.

Considerações finais

Como vimos, são muitos os impostos a serem pagos pelas pequenas empresas. E é necessário estar em dia com todos eles para evitar sanções fiscais e tributárias. O grande número de impostos é um empecilho para o crescimento de muitos negócios.

Contudo, com uma boa orientação e conhecimento especializado no assunto, é possível encontrar maneiras de pagar menos tributos, fazendo escolhas mais assertivas e saudáveis para a empresa.

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Gestão da força de vendas: Como melhorar a do meu negócio

Gestão da força de vendas: Como melhorar a do meu negócio

Você já imaginou como seria se sua força de vendas fosse como uma máquina? Se bastasse colocá-la em funcionamento para conseguir os resultados desejados? É um sonho, não é? Obviamente, não é assim que funciona.

A área comercial precisa de envolvimento, mas algumas ferramentas de gestão da força de vendas e uma boa equipe ajudam a não precisar se ater a detalhes operacionais, podendo focar nas questões mais estratégicas. Sua produtividade aumenta, e a da equipe também.

Nesse post, vamos refletir juntos sobre como fazer isso funcionar na sua empresa. Assim, ao final, você terá uma ideia clara sobre os pontos em que você deve se concentrar para direcionar seu negócio e melhorar a gestão de vendas.

Comece pelo seu público

Você provavelmente já ouviu muito sobre precisar atender as necessidades do seu público, então vamos pensar nisso de uma forma diferente.

Conseguir desenvolver um modelo de negócios que resolva um problema do seu cliente é um conceito que acompanha a gestão de marketing faz décadas. Empresas do mundo inteiro têm feito isso, algumas com sucesso, outras nem tanto.

Mas, a novidade é o entendimento de que não basta se estruturar para atender às necessidades e desejos do cliente: é preciso garantir que ele tenha uma boa experiência de compra e uso de seu produto ou serviço.

Isso significa conhecer o processo realizado por seus clientes. É fundamental saber, por exemplo:

  • como eles compram;
  • onde estão;
  • quem os influencia;
  • quando estão disponíveis;
  • como querem ser abordados;
  • o que desejam;
  • quais problemas podem ser resolvidos com seu produto ou serviço.

Você pode levantar outros detalhes; o importante é que eles te ajudem a desenvolver seu processo comercial alinhado às expectativas e aos hábitos do seu público.

Elabore um plano para gestão da força de vendas

Essas informações são a base para elaborar seu plano comercial, mas ainda não são suficientes.

Você precisa analisar a sua equipe, a sua força de vendas, buscando identificar quais os pontos fracos que precisa melhorar e os fortes que deve aproveitar, e o mercado, relacionando as oportunidades e ameaças com as quais precisará conviver, incluindo aí a concorrência.

Assim, com tudo isso em mãos, você poderá descrever suas estratégias, seu processo comercial — as etapas que precisa cumprir desde a prospecção até o pós-vendas — e até como deverá ser sua conversa de vendas.

Veja, nos próximos tópicos, alguns dos pontos que sugerimos que você considere.

Use recursos tecnológicos

Para que você possa focar mais na estratégia e menos no operacional, é fundamental automatizar o máximo de tarefas possíveis. Hoje, os recursos tecnológicos permitem ir longe em direção a esse objetivo.

Não pense que eles estão limitados ao comercial. Cada uma das tarefas de administrar sua empresa tem reflexo direto nas vendas. Por exemplo, o controle de estoque garante a entrega de pedidos, que também depende da emissão da nota fiscal.

Além disso, monitorar o financeiro garante sua lucratividade, e o acompanhamento de relatórios, uma operação mais redonda.

Se você precisar resolver esses detalhes manualmente, dificilmente sobrará tempo para a gestão da força de vendas. Um sistema prático e eficiente facilita seu dia a dia e permite que você dê a máxima atenção e apoio ao comercial.

Capacite sua equipe

Uma equipe sem treinamento, que não conhece o produto, o cliente e as estratégias da empresa, não funciona se você não estiver o tempo todo de olho em cada detalhe, por mais elementar que seja.

Nesses casos, cada colaborador faz o trabalho à sua maneira, pois eles não foram orientados detalhadamente sobre isso.

Mesmo com uma boa orientação, será preciso monitorar o desempenho e a execução das tarefas, mas em uma proporção muito menor.

Basicamente, é preciso ensinar a equipe sobre metodologias e técnicas de venda, descrever as estratégias, o perfil de clientes que devem focar, e como você espera que atuem em cada etapa da venda.

Portanto, se você não puder repassar essas informações para eles e não for possível contratar um especialista, pode inscrevê-los em cursos, palestras e seminários. Nesse caso, ao menos serão capacitados em técnicas de venda, e você só precisará instruí-los sobre como aplicá-las, descrevendo para eles o seu plano.

Alinhe as estratégias e o propósito com a força de vendas

Algo que observamos nas empresas de sucesso é que elas têm um propósito muito bem definido. Esse propósito é compartilhado entre todos. Assim, esses empreendimentos conseguem engajar e comprometer a equipe a seguir um caminho comum.

Por propósito, estamos nos referindo ao motivo de a empresa existir ou, se preferir, à missão que ela precisa cumprir no mercado.

Pode ser, por exemplo:

  • ajudar os clientes a ter mais tempo livre (se esse for um aspecto importante para o consumidor);
  • melhorar a qualidade de vida (para uma empresa da área de saúde);
  • promover momentos de alegria (no caso de uma empresa que trabalhe com entretenimento).

É comum que a equipe comercial trabalhe desalinhada com as estratégias e o propósito. Nesses casos, não é possível criar sinergia. É como se cada um “puxasse” a empresa para um caminho diferente.

Em casos extremos, alguns são tão apegados à sua própria visão estratégica e ao seu propósito (mesmo inconscientemente) que até boicotam iniciativas que não correspondam à visão que possuem.

Portanto, o que estamos sugerindo é que você desenvolva sua capacidade de liderança para guiar a equipe em torno de um propósito comum, usando, para isso, as estratégias que definiu como ideais.

Monitore os resultados

Outro ponto que não deve faltar é um bom acompanhamento dos resultados. Mesmo que ocorram algumas falhas nas definições e na aplicação do seu sistema de gestão da força de vendas, se você garantir um bom monitoramento, poderá identificá-las e corrigi-las.

Até em equipes campeãs é comum encontrar falhas e trabalhar para corrigi-las — elas apenas ocorrem em menor número. Somente as equipes com baixo desempenho não se ocupam o tempo todo em identificar problemas e corrigi-los.

Defina os indicadores que são mais importantes para você. Entre eles, podem estar:

  • receita total;
  • índice de conversão (percentual de clientes atendidos que resultaram em vendas);
  • número de vendas;
  • valor médio de cada venda;
  • quantidade de itens por venda;
  • CAC – custo de aquisição de clientes (o total das despesas de venda, como publicidade, salários, alimentação e hospedagem da equipe comercial, quando for o caso);
  • lucratividade por vendedor;
  • lista de clientes que mais compram;
  • lista de clientes que mais dão lucro.

O fundamental é relacionar cada um dos pontos-chave que determinam o sucesso do seu negócio e escolher o melhor indicador para acompanhá-los.

Por exemplo, para uma distribuidora de alimentos é importante saber a quantidade de itens por venda, pois um número baixo indica a necessidade de informar os clientes sobre toda a linha disponível.

Essas foram as nossas dicas para a gestão da força de vendas. Aliás, não é à toa que esse nome é tão usado! “Força” indica uma capacidade de realizar conquistas e, em relação a isso, é essencial que terminemos destacando a importância da motivação.

Não existe departamento comercial eficiente e desmotivado. Por isso, tenha atenção ao nível de satisfação de cada um com o trabalho, incentive e motive a todos.

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