Neste episódio, Pedro Henrique Escobar, Ricardo Gölzer, Marcelo Prates e Wagner Dias falam sobre Cultura Organizacional e o porquê dela ser tão importante para o sucesso de uma empresa.
O PodCast do eGestor foi criado com o objetivo de ajudar o empreendedor no dia a dia de seu negócio, através de dicas sobre gestão, marketing e empreendedorismo. Os episódios são produzidos pela equipe do sistema com participação de alguns convidados.
A carga tributária brasileira tira o sono de muita gente. Quando se trata de empresas, o assunto é mais complicado ainda. Afinal, ter o lampejo para abrir o próprio negócio não é garantia de que o empreendedor saberá lidar com todas as taxas e impostos. Por isso, é imprescindível que ele esteja preparado e conte com ajuda especializada. Se você tem dúvidas, este artigo é para você. Vamos abordar dicas essenciais para garantir uma gestão tributária eficiente.
Sabe aquela velha história de que é preciso planejar? Então, isso não vale apenas para as atividades desenvolvidas pela empresa, mas também é regra essencial para o setor administrativo, financeiro e, é claro, tributário. Vamos falar sobre as dicas essenciais:
1. Conheça o sistema tributário brasileiro
Antes de planejar qual será o seu regime de tributação, é fundamental que o empresário conheça o sistema tributário. Na realidade, é importante que ele saiba disso antes mesmo de abrir o próprio negócio. Vale considerar ainda, por exemplo, que União, estados e municípios possuem tributos exclusivos.
Se a empresa não for conhecedora do sistema tributário, ela corre o risco de informar dados errados para a Receita Federal, o que pode gerar multas. Além disso, o desconhecimento impede o empresário de escolher o melhor regime tributário.
2. Faça um planejamento
Se a empresa possui uma boa gestão tributária, ela consegue visualizar quais as formas existentes, dentro da legislação, para diminuir os impostos. Existem três tipos básicos de regime tributário, que variam conforme o porte da organização, a projeção de crescimento e, é claro, o faturamento. Vamos entender:
Simples Nacional
Como o próprio nome sugere, é o tipo de regime tributário mais simples. O Simples Nacional é destinado a micros e pequenos empresários, a exigência é que a empresa não tenha um faturamento acima de R$ 4,8 milhões ao ano. Em alguns estados, no entanto, o limite de faturamento é menor que esse valor.
Por esse regime tributário, oito principais impostos aparecem no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). No entanto, quando o faturamento acumulado dos últimos 12 meses for maior que R$ 3,6 milhões, o Imposto Sobre Serviços (ISS) e o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são cobrados separadamente do DAS.
Lucro Presumido
Esse é um modelo para empresas que possuem um faturamento maior. O limite é de R$ 78 milhões ao ano. O percentual de tributação varia conforme a atividade, como venda de combustível, serviços de transporte, serviços hospitalares, dentre outros.
Lucro Real
Agora, quando o faturamento é maior que R$ 78 milhões ao ano, a empresa se encaixa no Lucro Real. Normalmente, entram nesse tipo de regime tributário os grandes empresários.
3. Avalie os incentivos fiscais e a saúde da sua instituição
Depois de conhecer como funciona os impostos para empresas, uma gestão tributária eficiente perpassa pela avaliação dos benefícios fiscais existentes. Para incentivos fiscais federais, a empresa precisa, necessariamente, estar enquadrada no Lucro Real.
Um dos incentivos fiscais federais é a desoneração do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). No entanto, para benefícios fiscais estaduais e municipais, isso varia. Portanto, é interessante que você e a sua equipe avaliem quais são os benefícios fiscais no seu estado ou município.
É por isso que a sua empresa necessita de uma equipe especializada em contabilidade. Isso também facilita o trabalho, diminui erros e aumenta a lucratividade. Por exemplo, você precisa tomar algumas iniciativas práticas para garantir uma gestão tributária que funcione, tais como:
As notas fiscais da sua empresa devem estar organizadas: você tem que encontrar um método de organizar as notas fiscais e separá-las, por exemplo, entre notas de compras e notas de vendas. Isso evita futuros imprevistos com a fiscalização.
Os relatórios fiscais devem ser acompanhados periodicamente: se a sua empresa não possui relatórios, a chance de ir à falência é muito grande. É por meio dos relatórios que você acompanha a “saúde” da companhia, como os lucros obtidos, as despesas com fornecedores, as despesas com pessoal e muito mais. Não vale, porém, dizer que planilhas e tabelas são relatórios. São apenas números juntos que, se não forem interpretados corretamente, trazem consequências graves para a sua organização.
4. Aposte em um sistema de gestão tributária
A tecnologia existe para otimizar a sua vida e simplificar as rotinas administrativas. Então, por que não a aproveitar? Um software de gestão tributária, por exemplo, automatiza os processos e auxilia na emissão de notas fiscais. Todas as notas fiscais podem ser agrupadas por CNPJ, por exemplo.
O Excel não garante a eficiência da gestão, muito pelo contrário. Até mesmo as empresas que operam no Simples Nacional precisam de controles mais eficientes. É aqui que entra o diferencial de um software de gestão tributária.
Quais os benefícios de um software de gestão?
Com um software de gestão totalmente online, o empresário não precisa instalar nenhum tipo de programa no computador para poder utilizar o serviço. Na prática, o sistema atua da seguinte maneira: quando uma venda é realizada, é gerada uma ordem para que o produto seja localizado no estoque ou comece a ser produzido. Portanto, há um fluxo em cadeia a partir de uma determinada ação. Por esse fluxo, também são requisitadas compras – o que aciona, diretamente, o setor financeiro.
Assim, é possível otimizar o trânsito das informações, a integração entre as equipes e, até mesmo, melhorar o planejamento tributário. Isso acontece por meio de simulações. Fazer a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), por exemplo, torna-se muito mais fácil.
Outro benefício de um software em relação à gestão tributária é a possibilidade de cruzar os dados e verificar, na prática, quais os setores que estão com lacunas. No próprio ambiente interno dá para corrigir falhas e prevenir multas.
As empresas que investem nessa tecnologia alcançam benefícios, no dia a dia, não apenas em relação à gestão tributária. Toda a administração do empreendimento ganha com isso. Além da emissão de notas fiscais, tanto de serviços quanto do consumidor, um programa com essas características oferece todo o suporte necessário para que seja possível desfrutar da ferramenta.
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