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Regimes tributários: Quais são eles e o que você deve aderir

Regimes tributários: Quais são eles e o que você deve aderir

Todo empreendedor que decide apostar em um negócio próprio formalizado precisa pagar diferentes tipos de tributos ao governo. Isso é de praxe para que ele possa executar as suas atividades dentro da lei. E isso vale inclusive para quem é MEI (Microempreendedor Individual). Mas, para pagar esses valores, essa empresa precisa escolher o regime tributário. E é por ele que ela fará o pagamento. Por isso, falaremos mais um pouco sobre os tipos de regime existentes e características de cada um.

O que é um regime tributário

Regime tributário é um sistema de pagamento de tributos que determina de que forma a empresa deve pagar seus impostos aos órgãos governamentais. Atualmente, temos no Brasil três tipos de regime tributário: o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

A existência desses três diferentes tipos de regimes tributários é necessária para atender aos vários tipos de negócios que existem na nossa economia. São empresas que se diferenciam por tamanho e faturamento, principalmente, além de outras especificações.

A ideia é ajustar cada empresa ao tipo de regime tributário que melhor atenda às suas necessidades. Afinal, uma empresa de grande porte tem características completamente diferentes de uma empresa de pequeno porte, como um MEI (Microempreendedor Individual), por exemplo.

Por isso, é muito importante que o empreendedor, ao abrir uma empresa, conheça ao menos um pouco sobre cada regime e decida pelo que melhor atender às suas necessidades enquanto gestor. Assim, ele paga o que deve ao FISCO, pode funcionar de forma legal e não tem prejuízos, pagando apenas o que lhe é devido.

Conheça a seguir os três principais regimes tributários e suas principais características.

Quais são os três regimes tributários

No Brasil, existem basicamente três regimes tributários. São eles: o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido. Conheça os detalhes de cada um a seguir.

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário criado pelo Governo Federal com a intenção de simplificar, como o próprio nome diz, o pagamento de impostos.

Ele é voltado para empresas de pequeno porte e microempresas com faturamentos de até 4,8 milhões por ano. Quem é MEI também pode optar pelo Simples Nacional, desde que atenda à regra de faturamento de até R$ 81 mil anuais.

A principal característica e vantagem do Simples Nacional é a unificação da cobrança de impostos que acontece em um único documento, chamado de DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Assim, impostos como INSS, ICMS e ISS são pagos em um único documento. Além disso, quem é MEI não precisa pagar impostos federais como, por exemplo, IRPJ, PIS, Cofins, IPI e CSLL.

O valor do imposto a ser pago varia de acordo com o tipo de atividade exercida e o faturamento da empresa. Ainda, o valor pago de INSS é de 5% sobre o salário mínimo. Como esse aumenta todo ano, o valor pago também é atualizado. Assim, deve ser verificado na tabela oficial do Simples Nacional. Confira aqui a tabela para o ano de 2021:

AtividadeINSSICMS/ISSTotal DAS
Comércio e IndústriaR$ 55,00R$ 1,00R$ 56,00
ServiçosR$ 55,00R$ 5,00R$ 60,00
Comércio e ServiçosR$ 55,00R$ 6,00R$ 61,00

Lucro Presumido

O lucro presumido é um tipo de regime tributário voltado para empresas com faturamento acima de 3,6 milhões e até 78 milhões por ano. Geralmente, é a opção mais usada por prestadores de serviço.

Como podemos perceber, algumas empresas com faturamento que se encaixam no Simples Nacional podem optar pelo lucro presumido, seja porque não são aceitas no Simples Nacional ou porque o lucro presumido é mais vantajoso.

As empresas que optam por esse tipo de regime tributário devem pagar seus impostos de acordo com um valor anteriormente sugerido do que seria o seu faturamento anual, com base na receita bruta da empresa. Ou seja, as empresas presumem que terão um faturamento e seus tributos incidirão de acordo com esse valor esperado.

Esse valor sobre o qual incidirão os impostos é definido pela Receita Federal em uma tabela fixa. Dessa forma, os impostos como o CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e o IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) possuem valores fixos de 32% e 8%, respectivamente.

Além desses impostos, as empresas que optam pelo lucro presumido devem pagar outros tributos como o ICMS, o ISS e o PIS e Cofins. Todos esses impostos são pagos individualmente e não em uma cota única, como acontece com o Simples Nacional.

O lucro presumido é um regime tributário considerado simplificado, já que não é levado em consideração o lucro exato da empresa, apenas uma suposição. Mas essa também é a sua principal vantagem.

Por outro lado, se a empresa tiver um faturamento inferior ao que foi presumido, ela deverá pagar mais impostos do que deveria, o que causa um prejuízo financeiro. E essa é a sua principal desvantagem.

Lucro Real

O lucro real é um regime um pouco mais complexo do que o lucro presumido porque, diferente deste, os impostos a serem pagos incidem diretamente sobre a receita real da empresa. Isto é, aquele faturamento que, de fato, aconteceu.

Devem optar pelo lucro real as empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões ao ano. Geralmente são as instituições bancárias, as corretoras e as seguradoras.

Esse tipo de regime tributário é um pouco mais rígido do que os demais e mais burocrático também, devendo a empresa apresentar diversas declarações informando sobre suas atuações.

Onde o MEI se encaixa nos regimes tributários

O MEI (Microempreendedor Individual) é um tipo de empresa. Ele é a opção para empreendedores autônomos e os que trabalhavam de forma informal para estarem sob a lei. 

As principais características do MEI são:

  • Faturamento anual de até R$ 81 mil. O que equivale a pouco mais de 6 mil reais por mês;
  • Pagamento ao INSS no valor de 5% do salário mínimo em vigor;
  • Criação de CNPJ, porém sem a obrigação de emitir nota para Pessoa Física, apenas para Pessoa Jurídica;
  • Isenção de impostos federais como o IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS e IPI.

Assim que criado um MEI, ele se encaixa automaticamente no Simples Nacional. Isso em função da simplicidade durante o seu trabalho.

Vale lembrar que o valor máximo de faturamento anual é condição básica para que um empreendedor possa ser enquadrado como MEI. Dessa forma, se a renda de um microempreendedor individual ultrapassa os R$ 81 mil anuais, ele não pode se enquadrar nessa modalidade de empresa.

Considerações finais

O Regime tributário é, portanto, um sistema voltado para a arrecadação de impostos direcionado às empresas brasileiras.

Existem três tipos de regime tributário: o Simples Nacional, lucro presumido e lucro real. A escolha por um ou outro regime deve ser feita de acordo com o faturamento de cada empresa, e também levando em consideração as vantagens de cada modalidade.

No caso do MEI, o Simples Nacional é o regime no qual ele se encaixa, com cobrança simplificada de tributos e redução de impostos.

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Corretora de seguros: Como montar uma

Corretora de seguros: Como montar uma

Ser um empreendedor demanda um grande esforço e uma série de estratégias e ações, estudos e planejamento que o gestor deve tomar para que o seu negócio se desenvolva conforme o esperado. Uma corretora de seguros pode ser um negócio muito próspero para o empresário que está começando agora, mas que desafiará os seus conhecimentos de gestão empresarial e planejamento estratégico, como a montagem de um plano de negócios, administração e giro do caixa, estratégias de marketing e relacionamento com o cliente e, por fim, formalização da comercialização dos seguros.

Neste post, trouxemos para você os principais pontos que o empreendedor deve levar em consideração no seu planejamento para abrir e gerir uma corretora de seguros. É fundamental ter conhecimento e estudar a área que você planeja entrar para que o negócio consiga se manter e crescer com o passar do tempo. Ser um empreendedor é um trabalho árduo, mas que pode trazer um grande retorno financeiro. Confira nossas dicas abaixo!

Planejamento é a chave de sucesso para o seu negócio

O plano de negócio é o ponto mais importante para iniciar um empreendimento como uma corretora de seguros. Mesmo antes de começar as operações, é importante que o planejamento seja elaborado de acordo com as suas condições de investimento e com as ações do mercado, por isso, deve ser feito de maneira muito realista e sincera com o seu objetivo. Tenha em mente, no entanto, que o plano de negócios não é absoluto e pode mudar com o decorrer do tempo. Esteja aberto a possibilidades e oportunidades de negócio.

Para montar todo o seu planejamento, é preciso conhecer a área que você entrará. Conheça o mercado de corretora de seguros, quais são as características, qual o aporte financeiro necessário, qual é o retorno que ele pode te proporcionar, entre outros pontos. Ainda mais importante, conheça bem o público-alvo que você quer atingir e quais são os serviços que você pode oferecer para isso. O plano de negócio possui três fases fundamentais: conhecimento do mercado, avaliação dos serviços e ação.

Formalização e regularização da corretora de seguros

Todo corretor de seguro deve ser credenciado e autorizado por um órgão regularizador, de acordo com o tipo de seguro que será comercializado. O SUSEP é o órgão brasileiro responsável pela fiscalização de seguros. É importante saber em qual categoria a sua empresa se encaixará na hora de formalizar a comercialização do seu seguro. Procure profissionais especializados e com experiência na área para uma consultoria segura e certeira.

É preciso conhecer os serviços que você oferecerá para os seus clientes. Isso determinará como comercializar o seguro e para quem. Além disso, poder falar apropriadamente do tipo de seguro que você vende é importante para captar mais clientes. Cada seguro tem a sua particularidade e atende um tipo de pessoa em específico, por isso, saiba quais são as vantagens e diferenças de cada produto da sua empresa.

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Ter ou não uma sede própria?

O principal trabalho de uma corretora de seguros é o atendimento ao cliente, por isso, geralmente, não requer um ambiente formal de empresa. Dependendo do seu capital inicial, você pode economizar o aluguel de um escritório, procurando opções mais em conta, como escritórios virtuais ou compartilhados ou, até mesmo, considerar a opção de fazer um home office. Vale lembrar que se você precisar atender um cliente em uma reunião, hoje em dia há opções de aluguel de escritórios ou salas de reunião por período.

Gestão da corretora de seguros

Quando se é um empreendedor, seu trabalho não será apenas de buscar novos clientes ou comercializar seguros. Uma corretora de seguros, como qualquer outro negócio rentável, precisa ter uma gestão de negócio eficiente. Esse é o maior diferencial para que a sua corretora de seguro tenha sucesso e desenvolva seus negócios. O eGestor, sistema on-line de gestão, é uma ótima ferramenta para gerenciar seu negócio. Um dos maiores benefícios do eGestor é ser um sistema completamente on-line, acessado diretamente do seu navegador, dispensando a instalação de aplicativos. Ele também oferece o manuseio via dispositivos móveis, como smartphone e tablets.

Entre os recursos disponíveis pelo ERP online, o gestor pode ter um controle financeiro maior, administrando seu fluxo de caixa, as vendas efetuadas dos seguros, além de uma visão geral de contas a pagar e a receber. Também é possível ter controle de emissão de nota fiscal eletrônica, emissão de relatórios, cadastro de clientes, entre outras opções.

Divulgue o seu negócio

Por fim, é preciso saber divulgar a sua corretora de seguro. Ter um site hoje em dia é praticamente obrigatório! Ele serve para compartilhar os seus contatos, apresentar os serviços e tipos de seguros que você oferece ao mercado, além de se mostrar como uma empresa confiável. Vale lembrar que a sua página deve ser funcional e fácil de navegar, mostrando ao usuário onde estão as principais informações que ele procura. Não deixe, também, de criar um design adequado com a visão da sua empresa e com o tipo de público que você dialogará.

Outras plataformas bastante úteis para corretoras de seguro são as plataformas sociais. O marketing digital é fundamental hoje em dia para atingir um determinado tipo de público.