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Loja de dropshipping: Guia completo para criar uma

Loja de dropshipping: Guia completo para criar uma

Iniciar uma loja de dropshipping pode ser uma tarefa desafiadora. Dependendo do seu nível de intimidade e conhecimento sobre esse mercado, você pode passar alguns dias ou até meses montando até ter a primeira versão da loja.

Mas para garantir que você não faça parte desse segundo grupo, elaboramos um guia completo com todos os passos mais importantes para você iniciar no mundo do dropshipping com o pé direito.

Entenda o que é dropshipping

Afinal de contas, o que é dropshipping? Se você pensa que dropshipping é apenas “vender sem ter estoque”, você está meio certo.

Mas ele vai além disso. O dropshipping é um modelo de negócios completo que gira em torno de vender sem ter um estoque físico do produto, dependendo apenas do fornecedor para fazer toda a logística.

Assim que uma compra entra em sua loja e o pagamento é processado, você utiliza esse dinheiro para realizar um pedido direto com o fornecedor do seu produto, inserindo os dados de envio do seu cliente. Assim, o fornecedor pode enviar o produto diretamente para o endereço do cliente.

Você basicamente se torna um intermediador das vendas, realizando a conexão entre o pedido do seu cliente e o estoque do fornecedor. E o simples fato de não precisar lidar com nada da logística torna o dropshipping muito atrativo, pois essa costuma ser uma das partes mais complicadas de qualquer operação.

A importância do tráfego pago no dropshipping

Esse é sem dúvida um dos conceitos mais importantes para qualquer dropshipper. Dominar o tráfego pago dá uma vantagem muito grande para a sua loja em relação aos concorrentes. Um bom funil de vendas é essencial para ter sucesso em qualquer etapa da loja.

De nada adianta você ter a loja mais bonita do mundo e com os melhores preços se ninguém ficar sabendo que ela existe. Inicialmente seu tráfego pago vai ser o principal responsável por trazer as vendas, já que as chances de sua loja ser descobertas organicamente são muito baixas, pois ter um bom ranqueamento no Google demora e exige um trabalho específico para SEO.

Estima-se que há um número de 180 milhões de celulares e tablets ativos no Brasil atualmente. Ou seja, o seu alcance com um anúncio numa rede social ou em sites de busca será enorme. Isso sem mencionar o número de computadores e outros dispositivos smart que também mostram anúncios.

Existe um público enorme à sua espera. Cabe a você explorar esse território.

Primeiros passos: por onde começar?

São muitas coisas para se considerar para realizar a construção da loja. E pra evitar que alguma delas passe despercebida, aqui estão os principais pontos que não pode esquecer sob hipótese alguma.

Escolha a plataforma

A primeira e a mais básica de todas é a plataforma onde você vai montar a sua loja. Ela servirá como esqueleto da sua loja, dando toda a estrutura necessária para que você possa criar uma loja de qualidade.

Uma boa plataforma deve ser simples, fácil de utilizar e ao mesmo tempo ter um grande leque de ferramentas disponíveis para aumentar a taxa de conversão e o ticket médio. Um sistema nativo de recuperação de carrinhos e a possibilidade de personalizar a loja como bem desejar são um grande diferencial.

Mas preste bastante atenção nos preços praticados. Algumas plataformas como a Shopify fazem a cobrança de suas mensalidades em dólar, o que acaba pesando bastante no orçamento.

Faça mineração de produtos

Como o próprio nome sugere, na mineração de produtos você vai sair em busca daquele pedacinho de ouro perdido no meio de um mar de outros produtos. Aqui você precisa fazer uma seleção criteriosa para achar um produto de alta qualidade e que tenha um preço baixo para que seja possível vender com uma boa margem de lucro.

É muito importante fazer o equilíbrio entre preço e qualidade. Ir no produto mais barato de todos pode gerar muita dor de cabeça em forma de devoluções e reclamações dos clientes.

Parece uma tarefa difícil – e realmente é. Mas essa é uma das etapas mais importantes, encontrar um produto com grande potencial de vendas, que tenha pontos fortes e um custo razoável pode demorar algumas horas, mas com certeza vai lhe trazer um retorno muito bom.

Profissionalize sua loja

Sendo bem direto e objetivo: lojas amadoras não convertem nada bem. Basta se colocar do outro lado: você confiaria seus dados pessoais e os dados do seu cartão de crédito a uma loja que parece que foi construída em 10 minutos?

Só o simples fato de você adquirir um domínio, fazer um e-mail profissional (com o domínio igual ao do site) e também investir em uma boa logo já deixam sua loja muito acima de qualquer outra.

Na mesma linha, considere bastante a linguagem utilizada na descrição dos produtos e também nas páginas em geral. Busque falar a língua do seu público para não causar estranhamento – ou pior, desistência de compra.

E na parte de design, apostar em imagens com uma bela definição e bem preparadas é essencial. Lojas com imagens borradas ou pequenas demais não passam confiança alguma.

Cuidado com o frete – dropshipping internacional

Escolher um bom frete é bem mais fácil do que parece. No geral você quer evitar todas as opções que não oferecem código de rastreamento, essas são inviáveis. E por outro lado não é possível utilizar as opções expressas por conta do custo absurdamente alto.

Isso nos deixa com poucas opções, sendo as mais populares o e-packet e o Aliexpress Standard Shipping, caso você esteja usando a plataforma deles. Esses dois têm a melhor relação entre custo e prazo de entrega, levando em torno de 20 dias até chegar ao endereço do cliente, com o preço de 5 a 10 dólares dependendo do tamanho da encomenda.

Escolha seu tipo de loja

No mundo do dropshipping existe um debate antigo entre loja nichada e loja genérica. Ambos tipos possuem vantagens e desvantagens, cabe a você analisar bem os prós e contras para escolher o que se encaixa melhor na sua necessidade.

A loja genérica não possui um foco específico, ela vende produtos de várias categorias diferentes. Não fique espantado se você encontrar uma loja genérica vendendo produtos para bebê e artigos para pesca em um único site.

O ponto negativo da loja genérica é justamente a falta de identidade, sua loja acaba sendo vista como um oceano mas com a profundidade de uma poça d’água. E lojas desse tipo acabam sendo esquecidas mais rapidamente, pois não tem um carro-chefe.

Já as lojas nichadas focam num tipo específico de produto, como por exemplo, acessórios para celular. Isso torna elas muito mais especializadas nesse assunto, porém uma má escolha caso você queira comprar dois produtos diferentes e aproveitar o mesmo frete.

A grande vantagem da loja nichada é poder trabalhar a sua identidade de marca de maneira bem assertiva. É muito mais fácil criar um design específico para uma loja que vende apenas um tipo de produto em relação a uma loja que vende de tudo.

Loja de dropshipping pode ser MEI?

Não, uma loja de dropshipping se enquadra no CNAE 7490-1/04 – Atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários, que não pode ser MEI.

O que fazer depois da primeira venda?

Essa é uma dúvida que assombra muitos novatos. Se você pesquisar no YouTube perceberá que vídeos como “Fiz minha primeira venda no dropshipping. E agora?” são extremamente comuns.

Aqui o modo de como você vai prosseguir depende do seu tipo de operação, se é nacional ou internacional. No dropshipping nacional é necessário seguir o modelo de operação combinado com o seu fornecedor, seja por envio de arquivo .csv ou passando os pedidos manualmente.

No dropshipping internacional é possível fazer o pedido manualmente direto na plataforma de escolha, como o Aliexpress/Shopee ou ainda utilizar uma ferramenta de automação de pedidos. Alguns exemplos de ferramentas assim incluem Oberlo, Dsers e GoNimble.

É fortemente recomendado que você utilize uma dessas ferramentas de automação, elas poupam você de um trabalho manual maçante e permitem que você escale suas operações com facilidade. Fazer um ou dois pedidos manuais por dia é tranquilo, mas já pensou como seria se você tivesse 50 pedidos por dia?

Dicas valiosas para aumentar seu faturamento

Agora que você já possui uma boa noção dos primeiros passos necessários para começar sua loja com o pé direito, vamos passar algumas dicas que com certeza aumentarão seu faturamento em pelo menos 15%.

Aposte na recuperação de carrinhos e boletos

Carrinhos abandonados e boletos não-pagos são uma mina de dinheiro inexplorada por muitos. Ao aceitar essas perdas você está basicamente deixando muito dinheiro na mesa.

O ideal é ir atrás desses clientes e tentar convertê-los. Não vai funcionar em 100% dos casos, mas um cupom de desconto ou de frete grátis pode convencer até o mais teimoso dos clientes.

Upsell é a sua melhor amiga

Se você ainda não sabe o que é upsell, aqui vai um breve resumo: a upsell pós-venda é uma oferta que aparece logo após o cliente finalizar o pedido e antes de aparecer a página de obrigado.

Nela você oferece um produto que tenha alguma relação com o pedido original, geralmente num preço reduzido ou bem atrativo, muitas vezes por conta da facilidade e do preço especial o cliente opta por adicionar esse produto ao pedido.

E dessa maneira você acaba extraindo um valor maior desse pedido sem ter investido nada a mais em anúncios de remarketing ou qualquer outra estratégia. Uma boa upsell sozinha gera um aumento de pelo menos 10% no seu faturamento.

Invista no seu atendimento

Um bom atendimento conquista o cliente e aumenta a fidelização. Se você responder com agilidade e de maneira atenciosa as chances do cliente querer voltar a comprar em sua loja são bem maiores.

Hoje em dia é muito fácil achar qualquer produto com um preço legal, mas o que faz o diferencial entre uma loja e outra é o atendimento e a agilidade na entrega. Por conta da natureza do dropshipping internacional, suas entregas terão um prazo alto. Sendo assim, é vital que você compense isso com um bom atendimento.

4 Ps do Marketing: O que são, como funcionam e exemplos

4 Ps do Marketing: O que são, como funcionam e exemplos

Os 4 Ps do Marketing são:

  • Produto: o que a empresa vende.
  • Preço: quanto será cobrado do cliente.
  • Praça: onde você oferecerá seu produto.
  • Promoção: como você vai promover esse produto.

Cada um é uma variável para a estratégia de marketing. Dessa forma, o equilíbrio entre eles representa o sucesso da marca.

Também conhecido como Mix ou Composto de Marketing, os 4 Ps envolvem um conjunto de ferramentas que tem por objetivo ajudar a alcançar uma ou mais estratégias de uma empresa e fazem parte do planejamento de marketing, responsável por garantir o sucesso de uma empresa no mercado ao qual está inserida.

Resumidos anteriormente em Produto, Preço, Praça e Promoção, hoje pode-se dizer que o Mix de Marketing conta com outras ferramentas. Como é o caso do P de Posicionamento e os outros Ps que fazem parte do que é chamado de 8Ps do Marketing. Ainda assim, esses 4 são as principais e mais importantes para toda e qualquer empresa, sendo preciso que trabalhem em conjunto para alcançar os objetivos anteriormente determinados.

Quando se fala nos 4 Ps do marketing, imediatamente se tem em mente o autor Philip Kotler. No entanto, não foi ele quem criou o conceito. O Composto de Marketing é muito conhecido e utilizado, mas foi criado por Neil Borden, em 1949, e aprimorado por Jerome McCarthy.

Mas então, porque lembramos de Philip Kotler quando se fala nesse conceito? A resposta é simples: foi ele quem tornou o termo mais conhecido e divulgado, apontando sua importância e utilização pelas empresas.

Vamos conhecer agora um pouco mais sobre cada um dos Ps e entender porque é preciso que trabalhem em conjunto para garantir o sucesso das estratégias de marketing.

O que são os 4 Ps do Marketing

Sabe-se que o Mix de Marketing se trata de uma ferramenta que ajuda a colocar em prática as estratégias de marketing que foram determinadas anteriormente por uma empresa. Basicamente envolvem variáveis que podem ser controladas e utilizadas como forma de influenciar a resposta do consumidor perante a sua marca.

Aí a razão de que precisam ser estudados com calma, pois um erro mínimo pode resultar numa resposta negativa por parte do público alvo.

Os 4 Ps também podem ser considerados a base de uma estratégia de marketing e quando andam em conjunto garantem o sucesso e conquista do público-alvo. Uma empresa deve analisá-los inicialmente em separado, para então trabalhar seus resultados em conjunto.

A prova de que as quatro ferramentas estão ligadas? Toda empresa possui um produto ou serviço que deseja vender, afinal ninguém produz com o intuito de guardar para si mesmo. Assim precisa trabalhar o valor de sua mercadoria (o preço), escolher um bom ponto de vendas (praça) e divulgar aquilo que se é vendido (promoção). Isso, é claro, uma explicação bem básica do que seriam os 4 Ps do Marketing.

Quando as quatro ferramentas andam juntas e são direcionadas para o público-alvo certo, a estratégia é um verdadeiro sucesso. O que significa dizer que ao criar um produto é preciso saber quem é a pessoa que vai consumi-lo, determinar um preço que esteja de acordo com esse mercado, escolher um local de vendas em que esse consumidor esteja presente – e se identifique – e finalmente trabalhar na divulgação, deixando claro que seu produto é exatamente o que aquele cliente precisa.

Para entender melhor, vamos analisar cada P do Mix de Marketing individualmente:

Guia de Gestão Estratégia

4 Ps do Marketing – Produto

Apesar de definirmos o primeiro P do Marketing como produto saiba que os serviços também fazem parte dessa categoria. Basicamente o produto seria aquilo que sua empresa tem a oferecer e que está relacionado com seu produto/serviço.

No caso de quem trabalha com produtos dizemos que o mesmo é apenas uma parte do P de produto, já que todos os atributos a ele relacionados também se encaixam aqui. Ele precisa responder às seguintes perguntas:

  • Que desejo ou necessidade do cliente esse produto satisfaz? O que faz que determinado público precise ter seu produto?
  • Que funções ou novidades esse produto precisa ter para chamar a atenção?
  • Como é o processo de produção deste produto?
  • Qual o diferencial do seu produto?
  • Como é o design do mesmo, incluindo características técnicas?
  • Como é o ciclo de vida do seu produto?

Exemplo

Vamos pensar num exemplo simples: um novo smartphone é o produto de sua empresa. O fato de ele possuir mais memória e ter um design moderno e todas as suas funções fazem parte do P do produto. No caso aqui respondemos o diferencial e o design do produto.

Para chamar a atenção do público alvo é preciso que ofereça novas funções em relação aos aparelhos já existentes. Mais memória pode ser uma dessas novidades. Em relação ao ciclo de vida, sabemos que é rápido e curto, pois smartphones são criados a todo instante.

O smartphone também satisfaz a necessidade de pessoas que precisam estar sempre antenadas nas últimas tecnologias. Já o processo de produção normalmente é em série.

A partir do momento em que se entende o que é o seu produto – e o que sua empresa tem a oferecer – sabe-se exatamente quem é o seu público alvo e para quem serão direcionadas todas as estratégias.

No exemplo do smartphone, seria um produto voltado a pessoas amantes de tecnologia e que estão sempre em busca de novidades e aparelhos com mais capacidade e ainda mais modernos.

4 Ps do Marketing – Preço

O preço envolve o valor que seu cliente está disposto a pagar pelo seu produto. Ou melhor, pela mudança ou solução que seu produto tem a oferecer para ele. Esse pode ser considerado um dos Ps mais importantes do Mix de Marketing, já que é o responsável pelo retorno financeiro daquilo que sua empresa tem a oferecer.

Pense que seu cliente não pode ver seu produto como apenas mais um no mercado. Razão essa, pela qual o P de produto precisa ser estudado com calma antes de se decidir o preço a ser aplicado no mercado.

Essa é a única ferramenta do Composto de Marketing que gera receita para a empresa, razão pela qual precisa ser pensada com cuidado. O preço precisa cobrir os custos gerados para conceber o produto – incluindo processo de produção e mão de obra –, estar dentro de uma média para o mercado no qual está inserido – não se pode estar muito acima ou muito abaixo dos concorrentes – e gerar lucro.

Além disso, é preciso levar em conta quem é seu público alvo e como ele percebe o valor do seu produto. Ou seja, quanto o cliente acredita e estaria disposto a pagar para poder se utilizar daquele benefício. Se seu produto for apenas mais um ou não criar um desejo, porque ele não apostaria no concorrente que oferece pelo preço mais baixo?

Uma planilha de preços pode te ajudar a precificar seus produtos da forma mais justa para o seu negócio e seus cliente. Confira o modelo que elaboramos!

Primeiro exemplo

Identificar uma necessidade também ajuda na determinação do preço. Pense num exemplo simples, uma garrafa de água vendida no mercado pode estar muito mais em conta do que aquela vendida em meio a um show de rock, por exemplo.

O cliente vai atrás dessa água pelo fato de estar com sede e não desejar deixar o local do show, no segundo caso, e para satisfazer essa necessidade estará disposto a pagar mais. Já no primeiro caso, ele pode comprar a garrafa de água apenas para uma emergência ou para estocar em casa. Não é uma necessidade urgente e pode se tornar uma compra que pode ser descartada se o valor estiver muito alto. Em resumo, as chances do consumidor desistir da compra no primeiro caso são maiores do que o segundo, se for levado em conta apenas o preço.

Isso significa dizer que ao determinar o preço é preciso saber qual é o valor praticado pelos concorrentes – para se ter uma média de mercado –, o quanto é possível reduzir do valor final para se oferecer descontos aos clientes sem prejuízo para a empresa e qual é o valor agregado do seu produto – como seu cliente o vê e quanto está disposto a pagar por ele.

Aqui fazemos um adendo, pois a forma como seu cliente vê seu produto estará intimamente ligada com a divulgação. Ou seja, por mais que o produto/serviço já exista no mercado, é sua empresa quem irá mostrar ao consumidor que ele precisa ter aquilo ou que determinado produto/serviço foi feito para ele.

Segundo exemplo

Vamos seguir com o exemplo do smartphone descrito no P de produto. Para determinar o preço de mercado do mesmo a empresa deve levar em conta os custos que teve em sua produção. Ou seja:

  • A margem de lucro que deseja obter com a venda.
  • A média de preço aplicada pelos concorrentes – aqueles que produzem aparelhos semelhantes e não smartphones em geral.
  • E o quanto o público alvo acredita que vale esse tipo de produto.

Ao final é feita uma média e não se pode esquecer de determinar qual o preço mínimo que esse produto pode ter no caso de a empresa decidir apostar em descontos, seja para chamar a atenção do cliente ou para eliminar estoque devido ao fim do ciclo de vida.

4 Ps do Marketing – Praça

O P de Praça é também conhecido como Ponto de Venda ou Canal de Distribuição. Basicamente, é o local que a empresa coloca à venda o que tem a oferecer. É o local em que o consumidor fará contato com o produto/serviço. A praça hoje não se resume apenas a um único local ou apenas a ambientes físicos. Quem vende seu produto pela internet tem seu site ou redes sociais como ponto de venda, por exemplo.

É nesse local que a venda realmente acontece, onde acontece a troca do produto pelo valor a ele determinado, o contato do público alvo com aquilo que deseja/precisa ter. É para onde o cliente se dirige quando deseja satisfazer seu desejo ou necessidade e adquirir aquilo que é oferecido por sua empresa.

A praça leva em conta não apenas o espaço disponibilizado para as vendas como também a logística, como se encontra a visibilidade do produto e a distribuição do mesmo. Ou seja, reposição é algo que é levado em conta no P de Praça.

Para determinar o ponto de venda do produto é preciso levar em conta os canais de distribuição que seu cliente buscaria para encontrá-lo, onde os concorrentes se encontram, como é o esforço de vendas e como sua empresa pode adentrar nesse canal de distribuição – em alguns casos pode ser complicado, caso já exista um concorrente estabelecido.

Parcerias com o distribuidor e estar disposto a pagar um pouco mais para garantir maior visibilidade também aumentam as chances de ser visto. O fato é que aquilo que está na altura dos olhos é o que primeiro chama a atenção de quem visita um ponto de venda. A ideia da loja própria, contando apenas com produtos da sua marca, também é interessante e pode existir virtualmente ou ter um espaço físico.

Exemplo

Um exemplo de parceria entre distribuidor e empresa bastante conhecida é o da Coca Cola. Eles fornecem a geladeira para que seus produtos estejam próximo ao caixa ou à vista daquele consumidor que procura por uma bebida gelada. Em troca o ponto de venda – que não terá gastos com a compra de geladeiras – deve colocar nessas geladeiras apenas produtos da Coca Cola.

Já o ato de pagar um pouco mais para ganhar visibilidade é visto nos supermercados. Os produtos que estão na altura da vista investiram – ou melhor, a empresa que os produz investiu – um pouco mais para estarem ali e serem os primeiros que são vistos pelos consumidores.

Seguindo com o exemplo do smartphone, no caso da Praça ele poderá ser encontrado em lojas de eletrônicos, em lojas da própria marca, lojas de operadoras de celular ou no site da sua empresa. A quantidade de aparelhos deixada em cada ambiente e o local em que ele estará disposto são também de sua responsabilidade e vale a pena pagar um pouco a mais para aparecer.

Guia de Gestão Estratégia

4 Ps do Marketing – Promoção

O quarto P do marketing, chamado de promoção, envolve todas as ações relacionadas à divulgação e comunicação do seu produto para o público alvo. Muitas pessoas acreditam que o P de promoção envolve apenas os descontos em vendas – o que conhecemos também como promoção de vendas – mas na verdade vai muito além disso.

Os descontos estão inclusos do P de promoção e normalmente são aplicados numa ação de conhecimento de um novo produto – para entrada no mercado – ou quando o ciclo de vida do mesmo está no fim – com o objetivo de limpar estoque.

Dentre outras ações de promoção estão a propaganda, a publicidade, e-mail marketing, mala direta, as fan pages, assessoria de imprensa e até mesmo links patrocinados. Qualquer ação com o intuito de divulgar o produto e atrair o público alvo entra no P de promoção.

Para usar corretamente essa ferramenta do Mix de Marketing é interessante estar atento a algumas situações como: onde será anunciado o produto, quando é a melhor época para se realizar ações de divulgação e que padrão deve ser seguido com o intuito de manter os clientes. Estudar como a concorrência divulga seus produtos ajuda a entender melhor como e onde atingir o público alvo.

No nosso exemplo do novo smartphone ele poderia ser divulgado através de fan pages, links patrocinados, propaganda e publicidade. Ações no ponto de venda também chamaram a atenção, principalmente logo na entrada do produto no mercado.

A importância do Composto de Marketing

Em uma primeira olhada, talvez, os 4 Ps do marketing pareçam algo simples para o qual não se deve dar muita importância.

Agora, se você leu com calma cada um dos tópicos acima, viu que nem tudo é o que parece. A verdade é que o Composto de Marketing é o responsável por determinar quem será mais importante para o cliente, que irá além de conseguir manter seu público-alvo.

Não se pode ver o que sua empresa tem a oferecer como apenas um produto, por mais comum que seja o que se está vendendo – água, por exemplo. Se fosse apenas mais um produto, porque as pessoas têm preferência por algumas marcas, por mais que sua composição seja praticamente a mesma?

O composto de marketing ajuda a empresa a identificar o que seu cliente deseja ou precisa e aplicar estratégias de forma que se deixe claro que o seu produto – ou serviço – é exatamente o que ele está procurando. É aquilo que vai resolver aquela situação que está incomodando aquela pessoa.

Entenda melhor a importância dos 4 Ps em cima do exemplo do smartphone. O público alvo de sua empresa não vai comprar seu aparelho porque ele faz ligações, manda mensagens ou acessa a internet, mas sim porque ele dá status e atende a necessidade de uma pessoa que precisa de mais memória e funções em um smartphone.

Para obter isso o cliente está disposto a pagar mais – pois sabe que não terá o aparelho que todos têm e não precisará trocá-lo por falta de espaço na memória – se direcionará ao ponto de venda em que sabe que encontrará esse tipo de smartphone e irá se interessar pelo diferencial por ele divulgado.

Os 8Ps e a relação com os 4 Ps do Marketing

A nova visão do Mix de Marketing não se resume mais a apenas 4 Ps. Fala-se hoje em 8Ps, que foram desenvolvidos a partir dos 4 Ps iniciais e continuam intimamente ligados uns aos outros.

Além dos tradicionais Produto, Preço, Praça e Promoção, temos também o P de Processo, o P de Pessoas, o P de Palpabilidade ou Posicionamento e o P de Produtividade. Percebe-se que sim, esses 4 novos Ps estão intimamente ligados com os anteriores já existentes.

O processo está intimamente ligado ao produto, já que envolve como ele é produzido. Inclusive já se falava nisso quando se analisava o P de Produto, afinal o processo de produção estará ligado com como seu produto é visto. Além disso, o Processo faz também parte do P de preço, pois irá aumentar ou reduzir o custo final do produto.

O P de Pessoas é bastante simples e envolve todos aqueles que estão envolvidos com o seu produto. Desde a produção até a venda. Trata-se dos colaboradores e parceiros. Ou seja, envolve o Produto – já que há pessoas que fazem parte da produção do mesmo – e a Praça – pois há vendedores dentro do ponto de venda que podem contribuir ou não para que um cliente leve seu produto.

O P de produtividade é totalmente ligado ao Produto. Envolve o quanto sua equipe é produtiva e a relação que isso tem com a qualidade do que sua empresa tem a oferecer. Diferencial e atributos do produto também entram na produtividade, sendo que eram analisados junto ao P de produto.

Sobre o P de Palpabilidade ou Posicionamento, separamos um tópico à parte:

4 Ps do Marketing – O “P” de Posicionamento

O posicionamento envolve como a empresa irá interagir com seu mercado, observar o ambiente em que o produto/serviço é vendido. É basicamente a forma como a empresa se posiciona e deseja ser conhecida por seus clientes.

É preciso muito cuidado com esse P, pois ele é essencial para ajudar o público-alvo a se identificar com sua empresa. Erros de posicionamento podem custar caro. Se você tem um produto voltado a classe A, mas se posiciona como popular, para classe C, por exemplo, pode perder vendas.

O cliente classe A não irá comprar, pois sua marca se diz popular e ele busca exclusividade, por mais que o preço esteja de acordo com esse mercado. Já o cliente classe C pode até se identificar com sua marca, mas acredita que seu produto/serviço não vale todo o valor que nele está sendo agregado.

Como visto acima, o Mix de Marketing é essencial para toda e qualquer empresa. Não veja como algo dispensável ou que não merece atenção apenas por ser lógico ou simples. Um bom uso dessa ferramenta pode ser a garantia de sucesso da sua empresa dentro do mercado em que está inserida.

Pense que não vale a pena ser mais um, mas sim o produto ou serviço que o cliente quer e precisa ter.

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