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Tendências de consumo: Como o varejo está se adaptando?

Tendências de consumo: Como o varejo está se adaptando?

As novas tendências de consumo trouxeram um impacto significativo para o varejo — tanto físico quanto online. Diante desse cenário, as marcas têm que se adaptar à mudança de hábitos de consumo, de modo a promover uma experiência de compra positiva para o seu cliente e, assim, expandir suas operações.

Diversos fatores são capazes de influenciar positiva ou negativamente os consumidores, independentemente do estágio do funil de vendas em que eles se encontram. Por isso, é importante que as empresas varejistas ofereçam uma experiência satisfatória ao cliente desde seu primeiro contato com a marca.

Para isso, é preciso que as companhias fiquem atentas às tendências de mercado para que consigam acompanhar tais mudanças, de modo a fidelizar mais clientes.

Neste artigo, vamos explicar como o mercado pode se adaptar a essa nova realidade. Ficou interessado? Então, continue lendo!

O que é tendência de consumo?

A tendência de consumo é uma previsão que mostra como as pessoas irão se comportar no futuro, feita por meio de uma pesquisa de dados que revelam este tipo de padrão. E é com esses comportamentos que os especialistas sabem quais serão os potenciais de consumo para o futuro.

Mas é preciso saber se este padrão encontrado é de fato uma tendência que vale a pena ser estudada. Para isso é importante levar em consideração alguns pontos relevantes. São eles:

  • O que é a tendência?
  • Onde pode ser aplicada?
  • Qual seu impacto no dia a dia dos consumidores?
  • Qual seu potencial de crescimento?
  • Quais suas consequências para o mercado?
  • Como é a validação das pessoas frente a isto?

Dessa forma, é possível identificar qual padrão irá se tornar uma tendência. Por exemplo, se em um determinado lugar a validação é ruim, é sinal de que esse não será um padrão de comportamento.

3 passos para usar as tendências de consumo

Sempre quando uma empresa encontra uma tendência no mercado, é preciso saber como se adequar e também como fazer seu uso corretamente.

Para que isso aconteça é necessário que as empresas estejam prontas para se adaptar a essas novas mudanças. Até porque o comportamento do consumidor passa por constantes alterações.

Confira agora os passos para você usar as tendências de consumo corretamente:

1 – Siga as tendências globais

É importante você ter ciência de que quando um comportamento muda, todo o mercado acaba sendo afetado por esta mudança. Este processo ficou bem claro quando se deu o isolamento social por causa da pandemia do Coronavírus.

As empresas que não ofereciam serviços e/ou produtos de forma online começaram a ofertar da noite para o dia, ou teriam o mesmo destino de muitas empresas que fecharam as portas por não ter capacidade de se adaptar ao novo.

Por isso, toda empresa precisa estar atenta às tendências nos comportamentos mundiais.

Podemos usar como exemplo o pagamento instantâneo (PIX). Quando ele surgiu, algumas empresas se anteciparam e iniciaram o processo de pagamento por meio deste modelo, além de facilitar para os consumidores, elas se destacaram no mercado e passaram a ser consideradas empresas modernas.

2 – Aplique em sua empresa

Depois de identificar qual é a tendência, você precisa achar uma maneira de inserir essa ideia em sua empresa. Mas nem todo o negócio consegue se adaptar e acompanhar a mudança de comportamento de seus consumidores, pois alguns empreendimentos estão atrelados a seus métodos tradicionais.

Podemos citar como exemplo as lan houses que são estabelecimentos onde os usuários pagam para poder utilizar o PC durante um tempo. Com o avanço da tecnologia e o fácil acesso que as pessoas foram tendo a dispositivos móveis, esses estabelecimentos foram sumindo aos poucos. Ainda é possível encontrar alguns em determinados lugares, mas são raros e com poucos clientes.

Por isso é importante que sua empresa esteja pronta para se adaptar com as tendências, não tenha medo da mudança, pois para alcançar os objetivos é preciso passar por processos, está estagnado não é positivo para o seu negócio. Então, crie sua estratégia e seu planejamento com foco na inserção das tendências em sua companhia.

3 – Insira seu seu produto/serviço na tendência

Outro ponto importante nesse processo é a inserção de seu produto na tendência, citamos anteriormente o caso da lan house como um formato de empreendimento que não aplicou a tendência. Mas como nosso material trata sobre as tendências de consumo, é crucial que você insira seus produtos e/ou serviços na tendência também.

Pode não ser uma tarefa fácil, talvez exija uma mudança radical de seu negócio. Digamos que você tenha uma loja física de roupas, onde os consumidores só conseguem comprar se vão presencial em sua loja. Bem, olhando para o cenário atual, seu negócio não vai crescer desta forma. Será necessário que você oferte através de aplicativos, ou crie seu próprio, além de oferecer entregas dos produtos.

Pois sempre que os comportamentos mudam, as empresas precisam estar atentas para mudar a forma de seus produtos/ serviços, para que assim possa satisfazer o desejo de seus clientes e se manter no mercado.

Saiba quais são as principais tendências de consumo no varejo

Para que a companhia possa crescer continuamente e prosperar no seu mercado de atuação, ela deve estar atenta às mudanças nos hábitos de consumo de seus clientes. A seguir, listamos algumas das principais tendências no segmento varejista. São elas:

E-commerce e LGPD

O futuro está no e-commerce (comércio eletrônico) e com esse formato de venda online as empresas devem se atentar às fraudes que podem ocorrer, por isso colocamos a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) neste tópico junto com o e-commerce.

Pois para oferecer produtos e serviços de forma digital é necessário que a empresa esteja de acordo com as normas da LGPD para que seus clientes sintam mais segurança no momento de compra. Além disso, empresas que não estiverem de acordo com a LGPD podem sofrer multas e outras advertências.

Agilidade na entrega

Junto com as tendências de consumo vão surgindo novas exigências da parte dos consumidores, e como vivemos em um mundo do imediatismo as pessoas desejam que as coisas aconteçam cada vez mais rápido e isso reflete no momento da entrega de produtos.

Por isso, é importante que o negócio possua uma boa logística para que as entregas sejam feitas de forma rápida e com eficiência. Assim, os clientes estarão muito mais satisfeitos com a sua empresa.

Sustentabilidade

Com o aumento da conscientização ambiental, muitos consumidores têm preferência por produtos e serviços que ofereçam soluções sustentáveis. Por isso, marcas que oferecem embalagens sustentáveis costumam ser bem-vistas por clientes, assim como empresas que oferecem algum diferencial em prol do meio ambiente — como um programa de reciclagem, por exemplo.

Nichos de mercado

Outra tendência do varejo é oferecer produtos especialmente desenvolvidos para um segmento de mercado específico. Isso porque os consumidores estão em busca de soluções mais próximas ao seu perfil e à sua realidade. Além de ser uma exigência do mercado, esse fator pode representar uma grande oportunidade para os varejistas: apostar em nichos inexplorados, nos quais há pouca — ou nenhuma — concorrência.

Atendimento humanizado

O atendimento ágil, atencioso e personalizado não é apenas uma tendência, mas sim uma exigência. Com a reputação das empresas cada vez mais em destaque, muitos consumidores pesquisam sobre a empresa antes de adquirir um produto — e a forma como a companhia trata seus clientes é um fator decisivo de compra. Por isso, apostar na otimização do atendimento e em treinamento de pessoal é um investimento essencial para o sucesso da empresa.

Omnichannel

Omnichannel é uma estratégia que visa integrar todos os canais de comunicação da organização. Dessa forma, todas as informações dos clientes estarão disponíveis independente do canal que ele se comunicar.

Por exemplo, um cliente iniciou um contato por e-mail da empresa e depois retornou através de um chat disponibilizado pelo aplicativo da organização, assim o cliente não precisará dar toda a explicação novamente porque já consta um histórico com os seus atendimentos anteriores, facilitando o atendimento atual e economizando tempo.

Experiência de compra

Oferecer uma experiência de compra positiva é fundamental para garantir a fidelização de clientes, tanto em ambientes virtuais como em PDVs. Por isso, é importante que a empresa foque no bom atendimento, na agilidade da entrega e no conforto para o cliente.

Para varejistas que vendem somente por e-commerce, isso significa oferecer um site devidamente otimizado, um frete eficiente e soluções de pagamento flexíveis. Já no caso de estabelecimentos físicos, é preciso apostar em uma equipe treinada para atender os consumidores com excelência e oferecer um ambiente de compra diferenciado.

Soluções digitais

Oferecer soluções digitais — como aplicativos e sites responsivos — é outra tendência que as empresas varejistas devem acompanhar. Consumidores que têm o hábito de comprar pela internet são constantemente impactados por anúncios virtuais enquanto estão acessando o celular ou tablet e, então, direcionados para o site.

Isso quer dizer que a empresa deve oferecer a melhor experiência mobile possível, para que o cliente possa realizar uma conversão e, então, efetuar uma compra.

Showrooming

Graças à expansão do uso de dispositivos móveis e ao acesso facilitado à internet, o showrooming é uma realidade cada vez mais próxima das empresas varejistas. Isso porque essas tecnologias estão, aos poucos, mudando o comportamento do consumidor.

A tendência hoje é que a jornada do cliente comece na internet, por meio de pesquisa; depois, ele se dirige até a loja, onde pode ter um contato físico com o produto; em seguida, adquire o produto pelo site, muitas vezes ainda dentro da loja, com o seu dispositivo móvel.

Essa mudança de hábito de consumo revela a necessidade de que as empresas varejistas se adaptem a essa nova realidade. O showrooming, portanto, ganha mais força nesse meio, pois oferece ao cliente a possibilidade de experimentação.

Conheça algumas boas práticas para seguir as tendências de consumo

Algumas apostas e investimentos podem ajudar as empresas a se adaptar à nova realidade. Confira abaixo algumas medidas possíveis para acompanhar as tendências de consumo:

Invista em marketing digital

Investir em plataformas digitais é uma forma eficiente de alcançar o público-alvo e aumentar o volume de vendas. Para isso, além dos anúncios pagos, vale apostar no marketing de conteúdo e em parcerias com influenciadores. Essas estratégias ajudam a construir um relacionamento com o consumidor que vai além da compra, pois estimulam a confiança.

Automatize processos internos

Otimizar procedimentos dentro da empresa é outra prática essencial para garantir a adaptação às mudanças nos hábitos de consumo, visto que os clientes buscam companhias que ofereçam agilidade e praticidade. Para que essa entrega seja viável, a empresa deve buscar soluções que simplifiquem seus processos internos, sem perder qualidade. Isso é possível com a implementação de metodologias de negócios e instalação de softwares de gestão.

Foque no atendimento

Conforme explicamos, o atendimento humanizado é uma forte tendência de consumo. Por isso, é essencial investir em tecnologias que possam auxiliar nesse processo e no treinamento de uma equipe especializada nessa função.

Ofereça a possibilidade de experimentação para o cliente

Para aumentar as chances de conversão, é importante que a empresa ofereça ao cliente a possibilidade de testar o seu produto. Isso pode ser feito por meio de distribuição de amostras, demonstrações e testes. Quando o consumidor interage com o produto, as chances de adquirir a mercadoria são maiores, já que a qualidade e os benefícios ofertados são comprovados.

A mudança de hábitos de consumo impacta significativamente o modo como as empresas gerenciam suas operações. É preciso que a companhia esteja atenta às preferências do cliente, planejando e executando novas estratégias para, assim, promover seu crescimento contínuo.

Para isso, é importante acompanhar as novas tendências de consumo, de modo a fidelizar mais clientes e obter vantagem competitiva sobre a concorrência.

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Como MEIs e optantes do Simples emitem nota fiscal?

Como MEIs e optantes do Simples emitem nota fiscal?

A legislação muda constantemente: obrigações são ampliadas ou reduzidas, e processos são modificados — obrigando gestores a se adaptarem e gerando dúvidas. Em meio a isso, algumas incertezas que surgem são relativas à emissão de notas fiscais para MEIs e optantes do Simples Nacional.

Um dos motivos desse assunto render muitas questões é o fato de ambos os enquadramentos concederem facilidades e menor burocracia. Porém, ao mesmo tempo, impõem algumas obrigações iguais às das demais empresas dos regimes gerais.

Então, agora vamos esclarecer dúvidas que você pode ter em relação aos documentos fiscais. Acompanhe e fique preparado para começar suas emissões!

O valor tem a ver com a obrigatoriedade da emissão?

Antigamente, dependendo do faturamento anual do negócio, era possível utilizar as notas em blocos — mas a obrigatoriedade ou não nunca teve a ver com o valor da operação.

Agora, o fato é que o tempo das emissões manuais não existe mais. Então, independentemente do produto, serviço ou valor, é sempre necessário emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). E o mesmo vale para questões como faturamento anual, segmento de atuação ou enquadramento tributário.

É obrigatório ter certificado digital e software emissor?

Ainda é possível utilizar o emissor gratuito da Secretaria da Fazenda (Sefaz). Porém, ele será desativado a partir de janeiro de 2017, quando todas as empresas terão de contratar soluções para conseguirem emitir seus documentos.

Já o certificado digital, é algo que dificilmente algum empreendimento não tem, pois é necessário também para outras obrigações. De qualquer forma, até dezembro deste ano, apenas se poderá emitir notas utilizando senha de contribuinte da Sefaz — desde que o valor da nota não supere os R$ 10 mil, e o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não ultrapasse os R$ 1 mil.

É preciso autorização para ser emissor?

Antes de qualquer emissão, MEIs e optantes do Simples devem se cadastrar no site da Sefaz do estado.

O pedido de autorização precisa ser feito primeiramente para o ambiente de teste, no qual as notas não têm validade jurídica. Logo após, o cadastramento para o ambiente de homologação — para emissão dos documentos válidos juridicamente — fica disponível.

Microempreendedores apenas necessitam preencher o número do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no campo determinado e marcar a opção “Isento”, em relação ao ICMS. Já as empresas enquadradas no Simples Nacional, devem preencher ambos os cadastros.

Como proceder com as notas de serviços?

As prestações de serviços são tributadas pelas cidades, por meio do Imposto Sobre Serviços (ISS). Por isso, cada cidade define se a emissão é feita apenas em sistema próprio ou se é possível utilizar outro software; se há necessidade de certificado digital ou somente senha de usuário; se o credenciamento prévio é necessário, e todos os demais critérios.

Como saber o CFOP a ser usado?

O Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) depende da mercadoria, ou serviço, e da transação a ser feita. Por exemplo, a revenda de produtos para cliente do mesmo estado pode ser feita com o CFOP 5.102. Já as prestações de serviços, levam o código 5.933 — de serviços tributados pelo ISS.

São dezenas de CFOPs existentes, para as mais diversas situações possíveis. Por isso, salve o link de consulta do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Nele, além dos números e descrições, há breves explicações de quais situações exigem determinados CFOPs.

Apenas vendas e prestações exigem emissão de NF-e?

Toda e qualquer operação fiscal deve ser acompanhada de um documento fiscal, mesmo aquelas que não geram faturamento. Por exemplo, o CFOP 5.911 é utilizado quando se faz uma remessa, com uma nota de remessa, ao cliente de produto para amostra grátis.

Mesmo processos internos, mas que ainda assim movimentam produtos e o registro de compras e estoque da empresa, necessitam de nota fiscal.

Alguns códigos — como o 5.927, para lançamento devido à baixa de estoque por perda, roubo ou vencimento — são direcionados apenas a tais procedimentos.

O que é XML e o que fazer com ele?

O XML é um arquivo no qual a nota fiscal é descrita em códigos, e nele estão todas as informações preenchidas e geradas. Aliás, é ele quem autoriza o uso do documento no momento da transmissão para a Sefaz.

Ou seja, ele é a nota fiscal de fato — enquanto o que pode ser visualizado e impresso é apenas um documento auxiliar.

Portanto, não ignore o XML. A cada emissão, envie-o ao cliente antes mesmo de remeter a mercadoria com a nota impressa. E armazene-o no computador ou qualquer outra mídia segura. Ambas as práticas são obrigatórias por lei.

É necessário informar os dados de transporte na NF-e?

Sua venda será apreendida, e possivelmente até o veículo, caso você não faça isso e alguma unidade da Sefaz pare sua carga em trânsito para uma fiscalização. Além disso, a multa pode representar o dobro do valor da nota fiscal da ocasião.

Ou seja, MEIs e optantes do Simples Nacional, como os demais negócios, precisam informar os dados do frete. E os campos são os seguintes:

  • Nome do transportador ou da empresa transportadora e seu CPF ou CNPJ;
  • Frete por conta de emitente ou destinatário — opções 1 e 2 respectivamente;
  • Código da Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) do veículo;
  • Placa do veículo;
  • Endereço do transportador ou da empresa transportadora;
  • Sua inscrição estadual, caso tenha;
  • Espécie dos volumes — por exemplo, caixas;
  • Quantidade dos volumes;
  • Marca do produto;
  • Numeração de lote;
  • Pesos bruto e líquido da carga.

O que é NCM?

A sigla significa Nomenclatura Comum do Mercosul — um número de cadastro para cada produto existente, igual para todos os países integrantes do Mercosul.

Ele é obrigatório em todas as emissões e deve ser preenchido corretamente de acordo com o grupo, subgrupo e item referente à mercadoria descrita na nota. E isso requer atenção, pois algumas descrições, com diferentes números, são muito parecidas.

Na pesquisa de NCM disponibilizada pela Receita Federal, é possível procurar o código do produto pela descrição dele, o que facilita bastante a tarefa. Basta localizar o cadastro adequado e utilizar os oito dígitos da sua última subdivisão.

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