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Como montar uma fábrica de velas

Como montar uma fábrica de velas

Apesar de toda a modernidade, a tecnologia e, especialmente a luz elétrica, as velas não saíram de moda. Elas continuaram com seu charme e ganharam importância em diversos ramos, como o da decoração, trazendo luxo e sofisticação aos ambientes. Elas também são utilizadas em festas e eventos, seja para apagar as velhinhas comemorando aniversários ou enfeitando bolos de casamento. Ainda é utilizada como forma de reverência de crenças e religiões.

Como tipo de negócio, a vela é um produto interessante, visto que é de uso contínuo e consumida rapidamente. Isto é, você a utiliza e assim que ela acaba, é necessário comprar outra para substituir. Por isso a concorrência é bastante expressiva e merece atenção na hora do planejamento para montar uma fábrica de velas. A demanda das velas comuns, as lisas, simples e brancas, é contínua, e com um histórico de compras é possível verificar altos picos de vendas durante as diversas épocas do ano. O mercado de velas decorativas vem crescendo a cada dia, bem como as aromáticas e votivas. As velas artesanais têm tido crescente expansão, visto que seu público é bem específico e condiz com a filosofia atual.

Fábrica de velas pode ser MEI?

Sim, uma fábrica de velas com CNAE 3299-0/06 – Fabricação de velas, inclusive decorativas, pode ser MEI.

Público Alvo

O primeiro passo para montar uma fábrica de velas é elaborar um plano de negócio e com isso definir suas ações e o público-alvo. Serão velas comuns ou artesanais? Quais as necessidades do seu público? Qual o diferencial da sua fábrica? Usar a criatividade e focar em nichos de mercado tais como desenvolver produtos ecologicamente corretos, pode trazer um diferencial realmente competitivo.

Fábricas se dividem estruturalmente entre a indústria, a administração e a área da produção, além de espaços para estocar as matérias-primas, os insumos, os equipamentos e o produto final. Por isso ao pensar na estrutura deve-se levar em conta o tamanho do imóvel, mas também a localização. Pode ser afastada da cidade ou não. Mas é importante levar em consideração os fornecedores locais e/ou regionais. Quanto mais próximo, maior é a economia em transporte.

Equipamentos

Em relação aos equipamentos necessários, são eles: as máquinas modeladoras de velas comuns e/ou de sete dias, reservatório para fusão de parafina, refrigerador de parafina, maçarico para ser utilizado nos tanques, tanque para derreter e termômetro para controlar a temperatura da parafina, alinhador de pavio e as formas dos tamanhos escolhidos. Claro que não se pode excluir os equipamentos necessários às outras áreas como a administração, tais como cadeiras, mesas, e computadores, entre outros.

Matérias-primas

As principais matérias-primas utilizadas são a parafina, que é derivada do petróleo e a estearina, que pode ser usada sozinha ou para aumentar a vida útil da parafina, deixando a vela com aspecto mais brilhante, mais firme e dura. O material do pavio também pode variar, sendo utilizado comumente o barbante ou material sintético. Dependendo do mercado escolhido, entre os materiais ainda estão corantes de cores variadas, essências para perfumar e até mesmo o verniz, para as velas que são do tipo envernizadas. As embalagens merecem uma atenção a parte e devem condizer com o público-alvo escolhido no plano de negócio. Tudo deve ser pensando para agradar esse público.

Escolher bons fornecedores é condição essencial para oferecer um ótimo produto. Deve-se ter atenção à qualidade e a viscosidade da parafina ou estearina e realizar a escolha correta do pavio, levando em consideração o formato e o modelo da vela. Todo esse cuidado faz muita diferença no produto final. Corantes e aromatizantes ou óleos essenciais também devem ser adotados com cautela, em especial este último que pode ser fonte de alergias. Optar por produtos naturais pode reduzir esse fator.

Investimento

O investimento deve ser pensando já para incluir a compra ou aluguel do imóvel para montar a fábrica de velas, as instalações e as reformas necessárias para deixar tudo dentro do padrão exigido pelas normas técnicas. Além da compra dos equipamentos, das matérias-primas, o transporte, os gastos administrativos. Ter uma reserva para os gastos que estejam fora da previsão e o capital de giro fazem muita diferença nesse momento. Bem como estar ciente dos principais gastos e custos e se preparar para pagar salários, tributos, comissões, encargos, impostos, segurança, água, energia elétrica, e equipamentos de proteção. Tudo deve ser anotado e fazer parte do planejamento.

Gestão da empresa

Uma das facilidades que a tecnologia trouxe foram os sistemas de gestão e montar uma fábrica de velas ou uma empresa de outro ramo hoje em dia, fica difícil não pensar em adotar esse tipo de praticidade. Fica muito mais fácil na hora de realizar o fluxo de caixa e controlar as contas, tanto a pagar quanto a receber. Isso porque os dados ficam em um lugar só e o sistema faz todos os cálculos para o seu negócio, inclusive relatórios de fluxo financeiro, futuro e DRE. O controle é maior e você sabe exatamente o que está acontecendo com o seu dinheiro, seus produtos, seus estoques e suas vendas. Controlar o fluxo de caixa faz com que você consiga se planejar de forma eficiente em relação ao controle do estoque. Você deve ficar atento ao controle do estoque para que haja harmonia, ou seja, que ele não seja pouco para que os clientes novos possam usufruir e que não fique tempo demais estocado e o investimento seja perdido.

Um bom sistema de gerenciamento faz isso por você, um controle eficiente que gere relatórios importantes sobre a movimentação do produto, histórico e com datas específicas. Sistemas como o eGestor fazem tudo isso e ainda permitem que você emita a nota fiscal eletrônica (e Danfe) e envie para seus clientes. Também é possível importar arquivos XML, evitando que você tenha que digitar as notas vindas de seus fornecedores. Planejar e contar com as novas tecnologias faz toda a diferença na hora de montar o seu negócio.

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Como montar uma fábrica de sacos de lixo e sacolas plásticas

Como montar uma fábrica de sacos de lixo e sacolas plásticas

Os sacos de lixos e as sacolas plásticas são essenciais para a sociedade, que podem armazenar seus produtos de forma higiênica e com baixo custo, de forma mais segura. A população se rendeu a esses produtos por conta de seus benefícios, e para quem pretende montar seu próprio negócio, uma fábrica com esses tipos de materiais é uma boa oportunidade de crescimento profissional.

Muitas pessoas se interessam por este segmento, mas têm medo de encarar o desafio. Montar uma fábrica não é um bicho de sete cabeças, você só precisa de foco e dedicação. Veja alguns passos de como criar sua empresa e comece a ganhar dinheiro agora mesmo.

Fique por dentro

Antes de querer abrir sua fábrica, realize uma pesquisa de como funciona esse mercado, qual será o investimento inicial, em quanto tempo você poderá conseguir lucro, como os concorrentes trabalham, qual a matéria prima que será utilizada na produção, e se você estará disposto a enfrentar todas as dificuldades em um segmento tão competitivo.

Tenha em mente que você deve estar preparado para tudo, que o retorno do seu investimento pode demorar a acontecer. Por isso só entre no mercado se estiver realmente com vontade de crescer.

Fábrica de sacos de lixo e sacolas plásticas pode ser MEI?

Não, uma fábrica de sacos de lixo e sacolas plásticas com CNAE 2222-6/00 – Fabricação de embalagens de material plástico, não pode ser MEI.

Conheça seu público

Você precisará conquistar um público fiel. Mas já parou para pensar quem serão os seus compradores? O mercado de sacos de lixos e sacolas plásticas é muito abrangente. Os principais consumidores são os supermercados, lojas de departamentos, farmácias, empresas de materiais de limpeza, prefeitura, casas e condomínios.

Nesse ramo, o que não falta é comprador, mas como é só o começo de uma fábrica, é importante focar na qualidade, e não na quantidade. Produza materiais que atendam às necessidades dos clientes, e com um preço justo.

Localização

Você já escolheu um lugar onde funcionará a sua fábrica? Será alugado ou próprio? É bom que seja em um local que possa atender um estabelecimento dessa amplitude, com no mínimo um escritório e uma área para a produção de materiais.

Realize todos os processos burocráticos, fique atento a todas as documentações necessárias, para que nada saia errado. Você deve procurar a prefeitura de sua cidade, para verificar junto ao órgão se sua empresa pode funcionar naquele endereço.

Equipamentos

Para fazer a fabricação dos seus materiais, você precisará inicialmente de equipamentos como: uma sela, cortadora de alça, e bancadas para o corte. Com o aumento da produção, você poderá adquirir novas ferramentas.

Não se deixe empolgar, comece aos poucos, veja como será a demanda, depois, avalie se precisará de mais equipamentos.

Deixando a concorrência para trás

Por se tratar de um mercado tão competitivo, você deve investir em mecanismos para sair na frente dos seus concorrentes. Um dos diferenciais pode ser o eGestor, um software de gestão que irá cuidar da parte financeira de sua empresa, do seu caixa, estoque, notas fiscais e muito mais.

O sistema é ideal para quem está começando, e fácil de utilizar. Basta ter um celular com acesso à internet que você poderá usufruir das vantagens do gestor. Mostre que sua empresa está envolvida com a tecnologia e desponte!

Funcionários

Já sabe como será montada a sua equipe? Como a fábrica ainda está em construção, você irá precisar de poucas pessoas. Contrate alguém para operar a máquina, motorista para levar as encomendas, e também ajudante. Futuramente você poderá aumentar o seu quadro de funcionários, com profissionais da área de Recursos Humanos, Comunicação, Direito, mas tudo isso dependerá de quanto será seu lucro.

Hora da produção!

Finalmente chegou o tão aguardado momento: a produção. Depois de tanta burocracia, é hora de idealizar seu sonho! Essa etapa deve ser feita com bastante atenção, por isso a escolha da matéria-prima é fundamental para que o seu trabalho seja reconhecido.

Escolha os produtos adequados. Defina como serão os tamanhos das peças, seus tipos, e suas cores, essas opções devem ser realizadas de acordo com o tipo de público que irá trabalhar. Ex: Sacos de lixos brancos para hospitais, pretos para condomínios, coloridos para coletas de materiais recicláveis da prefeitura da sua cidade, sacolas plásticas de cores variadas para feiras, e brancas para supermercados, etc.

Ainda como diferencial, sua empresa pode trabalhar com a confecção das sacolas, por meio de estampas. Para isso, você deverá comprar um equipamento que faça esse procedimento. Além de produzir os sacos e as sacolas, você poderá também colocar desenhos, telefone para contato, ideal para clientes de redes de hipermercados e farmácias.

Na produção, você deverá tomar algumas medidas para que não ocorram erros. Um deles é jamais reciclar embalagens de qualquer produto químico, não fazer uso de materiais de catadores de lixo, eles podem comprometer a qualidade do seu produto, com mau cheiro e aspecto nada agradável para o consumidor.

Marketing

De nada adianta ter produtos de qualidade, se eles não são conhecidos pelos consumidores. Tão importante quanto produzir, é investir em marketing. Você pode contratar uma empresa terceirizada ou uma equipe para sua empresa, que fará com que seu negócio se popularize na boca do povo.

Defina como será feita a divulgação do seu negócio, se será pelas redes sociais, site, ou com outdoors, panfletos, etc. Enfim, pense no que for mais em conta para você. Como a sua fábrica ainda será nova no mercado, é imprescindível que você crie promoções que chamem a atenção dos consumidores. Venda seus produtos com um preço acessível, e o principal: mostre que tem qualidade e que você não é só mais um curioso na área.

Persista

Montar uma fábrica requer muita dedicação, não é mesmo? Não se desespere se o lucro não vir tão rápido como gostaria, apenas faça seu trabalho com amor, o sucesso virá no momento certo. O importante é não desistir dos seus sonhos.

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Funerária: Veja o passo a passo para montar uma

Funerária: Veja o passo a passo para montar uma

Funerárias são comércios que ninguém tem interesse em usar, mas algo inevitável na vida de todos. Para empreender no ramo funerário é preciso ter em mente que lidar com os mortos não é tarefa fácil e necessita de um trabalho especializado e meticuloso.

Muitas funerárias são negócios de família, que em diversas vezes moram no mesmo imóvel do estabelecimento e convivem muito bem com essa situação. Os empreendedores de funerárias estão sempre buscando formas de agregar valor ao negócio, já que o setor está passando por diversas modificações referentes às suas normas e questões de valores e preços tabelados.

Em épocas passadas, as funerárias costumavam realizar o procedimento completo e cuidavam desde o contato com a família e a preparação do corpo até a entrega no cemitério. Questões burocráticas também ficavam por conta do estabelecimento. No entanto, hoje em dia, embora ainda existam funerárias que oferecem os procedimentos completos, o serviço ficou dividido entre três estabelecimentos relacionados. São eles:

  • Funerária: responsável pelo fornecimento da urna funerária e pelo translado do corpo;
  • Clínicas médicas especializadas: são responsáveis por todo o tratamento do corpo, incluindo a maquiagem, vestimenta e colocação das flores;
  • Administração do cemitério: faz a venda da cova, providencia o lugar para o velório e é responsável por toda a parte do enterro.

A principal responsabilidade de uma instituição funerária é a venda e o translado das urnas fúnebres. Entretanto, o empreendedor pode oferecer outras formas de serviço para agregar valor ao negócio, como, por exemplo, apresentar ornamentações diferenciadas.

💡 Você também pode gostar: Como abrir uma prestadora de serviços

O mercado das funerárias

Existem muitas crendices que rondam o ambiente das funerárias e para entrar nesse ramo não basta apenas querer abrir um negócio, é necessário gostar desse tipo de serviço, que não é uma atividade comum, como tantas outras, mas sim algo que envolve os sentimentos de pessoas que perderam entes queridos.

O setor funerário cresceu, aproximadamente, 30% nos últimos anos e montar uma empresa no ramo pode ser bastante lucrativo. Mas, antes de iniciar o negócio, é importante entender como ele funciona e os detalhes de cada etapa. Quando morre uma pessoa, o primeiro lugar em que o familiar entrará em contato para as devidas providências será a funerária, que precisará estar devidamente apta para oferecer todos os serviços necessários para a ocasião.

O fato de o setor estar em expansão não quer dizer o aumento de mortes na população, mas sim, um maior investimento no negócio e melhorias nos serviços ofertados. Segundo a Funexpo 2011, uma feira voltada para o ramo funerário, existem tendências crescentes relacionadas com a sustentabilidade e, por isso, muitos têm procurado serviços de urnas ecológicas, cemitério vertical e até urnas cinerárias, que são produtos feitos de material ecológico e se dissolvem rapidamente no ambiente.

Caso o cliente não tenha preferência por uma funerária, existe em alguns estados, a Central de Óbitos, que distribuirá a demanda pelo serviço por rodízios de empresas cadastradas.

Em alguns estados, por determinação do governo, serviços funerários destinados a crianças com uma altura de até 1m, não devem ser cobrados. As Secretarias de Desenvolvimento Social Estaduais oferecem serviços gratuitos para a população e, dessa forma, com a Central de Óbitos, a concorrência pode se tornar um pouco desleal.

A expectativa de vida dos brasileiros tem aumentado muito e, por isso, empreendedores funerários precisam pensar em como oferecer serviços diferenciados para que os ganhos possam ser maiores e para que não haja queda no setor. De acordo com um levantamento feito pela Abredif (Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário) esse mercado movimenta, aproximadamente, R$ 2 bilhões por ano e, cada vez mais, esses estabelecimentos oferecem serviços específicos e personalizados, cuidando de toda a parte da documentação e realizando cerimônias suntuosas.

Onde instalar

Para pensar no lugar ideal para montar uma funerária, é necessário já ter decidido se a empresa terá uma sala de preparação, que é onde o corpo é embalsamado e ornamentado. Tendo uma sala de preparação, a instalação da empresa somente pode ser feita a, no mínimo, 5 km de distância de residências, de acordo com normas da Anvisa.

O imóvel precisa estar regularizado e é importante que o local seja de fácil acesso, tenha local para estacionamento e de preferência, próximo de hospitais, clínicas médicas, cemitérios e necrotérios.

Uma pesquisa de mercado é essencial antes de abrir qualquer negócio e com funerárias não é diferente. Será necessário pesquisar a concorrência, o perfil dos clientes em potencial, valor do aluguel do imóvel e observação com relação ao bairro, se é de classe A, B, C ou D e se os hospitais são públicos ou privados.

Documentos Necessários

Para que seja iniciado um empreendimento funerário, a empresa deverá ser registrada nos seguintes órgãos:

  • Junta comercial;
  • Secretaria Estadual da Fazenda;
  • Secretaria da Receita Federal, para obter o CNPJ;
  • Prefeitura, para conseguir o alvará de funcionamento;
  • Caixa econômica (INSS/FGTS);
  • Entidade Sindical Patronal;
  • Corpo de bombeiros.

É necessária uma visita à Prefeitura para realizar a consulta do local.

Para iniciar o empreendimento, será realizada uma vistoria no local, com o intuito da emissão de uma licença sanitária da Anvisa, já que se trata de um trabalho que envolve corpos em decomposição e que podem disseminar bactérias e transmitir doenças. Como em todos os ramos, a higiene é essencial e em uma funerária é extremamente importante, devido ao tipo de serviço.

Os corpos somente podem ser manuseados se não apresentarem riscos, caso contrário, o corpo permanecerá no IML para os procedimentos necessários.

Funerária pode ser MEI?

Sim, uma funerária com CNAE 9603-3/04 – Serviços de funerárias, pode ser MEI.

Para um bom funcionamento das finanças do estabelecimento, existem alguns softwares de gestão, como o eGestor, que fará todo o controle de vendas e estoque, além de emitir a nota fiscal eletrônica. Trata-se de um sistema simples e inteligente, ideal para micro e pequena empresa.