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VPL (Valor Presente Líquido): entenda o que é esse indicador!

VPL (Valor Presente Líquido): entenda o que é esse indicador!

VPL, ou Valor Presente Líquido, é o cálculo que traz para o valor presente os pagamentos futuros, descontado uma taxa de juro, facilitando o conhecimento sobre o retorno de investimentos, por exemplo. Dessa forma, os dados que devem ser utilizados são:

  • VPL = Valor Presente Líquido;
  • FC = Fluxo de Caixa;
  • i = TMA (Taxa Mínima de Atratividade) ou Taxa de Desconto;
  • n = Período de tempo;
  • j = Equivalente a 1.

O VPL é um indicador essencial para que os empresários possam avaliar a viabilidade econômica e financeira de seus respectivos projetos. Quer entender mais a respeito do VPL, como calcular e de que forma ele pode ser aplicado? Então confira nosso artigo!

Afinal, o que é o VPL (Valor Presente Líquido)?

É de comum conhecimento que o valor do dinheiro hoje não é o mesmo de amanhã e nem o de ontem. Dessa forma, quando uma empresa resolve realizar um plano orçamentário para os próximos anos, ela deve levar em conta que os valores calculados hoje não serão o mesmos daqui algum tempo. Assim, calcular a rentabilidade de um investimento é complicada.

Para isso existe o VPL. Com a intenção de medir a viabilidade financeira da sua empresa, ele avalia, através do cálculo, qual será a efetividade do projeto. Assim, ele se utiliza de dados como o Fluxo de Caixa da sua empresa, o tempo de investimento e as taxas relacionadas.

Ou seja, o Valor Presente Líquido tem como função estabelecer se um investimento é viável ou não, a partir da análise de dados financeiros presentes e futuros da sua empresa, considerando a variabilidade dos valores através do período escolhido.

Como calcular o VPL?

Os valores utilizados para o cálculo do VPL são o do Fluxo de Caixa, o do tempo de investimento e a TMA (Taxa Mínima de Atratividade), também considerada como taxa de desconto. Assim, podemos considerar que a fórmula utilizada para o cálculo será:

VLP = FC0 + FC1 / (1 + i) j + 1 + FC2 / (1 + i) j + 1

Sendo:

  • VPL = Valor Presente Líquido;
  • FC = Fluxo de Caixa;
  • i = TMA (Taxa Mínima de Atratividade) ou Taxa de Desconto;
  • n = Período de tempo;
  • j = Equivalente a 1.

A fórmula pode ser utilizada tanto para caixas uniformes ou não.

Como utilizar essa fórmula?

VPL é o valor que você encontrará ao final o cálculo. FC0 é o valor do Fluxo de Caixa na data zero. Já FC1, FC2 e FC3 são os Fluxos de Caixa nos períodos correspondentes, FC1 é o valor do fluxo de caixa no período estipulado como 1. n é o período de tempo estipulado. i é a taxa mínima de atratividade. j é 1.

Esse período de tempo pode ser utilizado com ano, semestre, trimestre, mês, ou outro. Ele irá depender de quanto tempo o responsável pelo projeto estipulou para sua realização.

Assim, basta aplicar os valores avaliados da sua empresa na fórmula. Normalmente o FC0 tem um valor negativo. Isso acontece porque não haverá nenhuma entrada no primeiro período, ou período 0, já que ele é apenas o inicio do seu projeto e não gera nenhum ganho. Mas após o primeiro período são consideradas as entradas e saídas que serão realizadas.

Também é possível utilizar através do Microsoft Excel através da fórmula VPL (Célula X; Célula Y) – Célula Z, utilizando as células onde se encontram os valores.

Como avaliar os resultados?

Após a inserção dos valores correspondentes às entradas e saídas de fluxo de caixa durante o projeto, o valor da taxa e o tempo, o cálculo é realizado.

Esse cálculo resultará em um valor positivo ou negativo, portanto, mostrando se o projeto trará lucro ou prejuízo. Dessa forma deve ser considerado que o investimento que resultou em valor negativo e assim, trará prejuízo, não é um bom investimento.

Caso ele tenha um resultado positivo e alto, não será possível afirmar que ele é um investimento incrível. Algumas vezes isso acontece devido aos altos valores estipulados para entrada de fluxo de caixa. Mas apenas o fato de ser um valor positivo já o faz melhor que o investimento com valor negativo.

O resultado também pode ser neutro, ou seja, 0. Quando o resultado for esse, o investimento não resultará em lucro nem prejuízo. Sendo assim, os valores de entrada e saída iguais, equilibrando o investimento. E assim, não sendo possível indicar se o projeto deve ser realizado ou não, se tornando uma decisão neutra.

Quais as vantagens e as desvantagens?

Todo método utilizado para mensurar dados tem seus benefícios e suas limitações. Mesmo assim, eles auxiliam muito na tomada de decisões. Normalmente, é possível e indicado utilizar mais de um indicador.

Vantagens

  • Pode ser aplicado em caixas uniformes ou não;
  • Pode ser aplicado em fluxos de caixa convencionais e não convencionais;
  • Encontra o valor do dinheiro no período quisto;
  • Cálculo simples;
  • Considera o custo de capital da empresa.
  • Fácil de aplicar.

Desvantagens

  • Necessário conhecimento completo e exato dos valores do fluxo de caixa;
  • Projetos maiores parecerem mais lucrativos que projetos menores, quando não o são, pelo valor estipulado;
  • Mais difícil, mas não impossível, de fazer comparação entre projetos;
  • O resultado do cálculo é apresentado em valores monetários, unicamente.

TIR (Taxa Interna de Retorno)

Outro indicador que pode ser utilizado para melhorar o entendimento do retorno do investimento é o TIR (Taxa Interna de Retorno). Ela serve para transformar o produto do cálculo de VPL em valores reais.

Ou seja, como já falamos antes, o valor do dinheiro hoje não é mesmo de ontem e de amanhã. Dessa forma, o resultado será visto em relação aos valores considerados hoje. Mas quanto esse valor será equivalente ao final do período estabelecido? Para isso é usado o TIR:

VPL = ∑ T t=0 FCt / (1 + i)t

Na fórmula disposta encontramos os seguintes itens:

  • VPL: Valor Presente Líquido. Ele será o resultado final.
  • T: Período total. O período total de tempo do seu projeto.
  • t: Cada período. Serve para calcular cada parte pelo período de tempo escolhido.
  • FC: Fluxo de caixa. Fluxo de caixa do período escolhido.
  • i: Taxa de desconto. Taxa Interna de Retorno.

Assim, basta aplicar os valores relativos e chegar ao resultado.

Considerações finais

Após montar uma empresa ainda é preciso estar a par de diversos dados e planejamentos. O VPL é uma forma de medir como um investimento poderá se sair de acordo com o valor investido e suas taxas. Outro medidor que pode ser extremamente útil é o ROI, o Retorno Sobre Investimento, que é a diferença do ganho obtido e do investimento inicial, sobre o investimento inicial. Dessa forma, fazendo uso desses indicadores financeiros é possível ter maior entendimento sobre sua própria empresa e como ela pode se sair no futuro.

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Como montar uma serigrafia em 11 passos – Silk Screen

Como montar uma serigrafia em 11 passos – Silk Screen

A serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão em que a tinta é vazada através de uma tela para outra superfície lisa com a ajuda de um rodo, resultando em uma imagem.

Esse método é usado na impressão em diversos tipos de material. É possível aplica-lo no papel, na borracha, no plástico, no vidro, no tecido e até na madeira.

Também é possível aplicá-lo em superfícies variadas (esférica, irregular, cilíndrica, opaca, brilhante, escura, clara), em diversas espessuras e tamanhos, bem como tintas ou cores.

Existem duas formas de fazer serigrafia: a automática, por meio de máquinas, e a mecânica, feita por pessoas. Mesmo sendo um dos métodos mais antigos de impressão disponíveis no mercado, o silk-screen ainda é bastante utilizado nos dias de hoje.

O seu baixo custo na fabricação de brindes é um fator importante para seguir até os dias de hoje. Quando um trabalho de serigrafia é bem-feito, apresenta uma boa qualidade, além de sair por um valor consideravelmente mais baixo. Um produto fabricado a laser, por exemplo, teria um custo muito maior.

Recentemente, as empresas têm apostado na ideia de oferecer brindes com a sua logomarca para seus clientes e colaboradores. Brindes que são usados inclusive, em campanhas, promoções e festas da empresa.

A serigrafia permite personalizar vários objetos: canetas, camisetas, canecas, isqueiros, pastas, rótulos de produtos, porta-lápis, papéis de carta, CDs e DVDs, sinalização de veículos, interior de lojas, entre outros. Assim, mostra-se como uma área com bastante possibilidade de lucros.

É possível abrir uma serigrafia sozinho, em casa mesmo, mas sua produção e lucro serão reduzidos. Entretanto, o ideal é montar um negócio que consiga atender uma demanda maior, já que trabalhará com empresas, que não costumam pedir menos do que 50 itens. Veja o que é necessário para montar uma serigrafia em 10 passos simples:

1. Entenda o seu mercado

Antes de se aprofundar no processo de abertura do negócio, é preciso estudar e entender sobre o mercado desse tipo de negócio. A serigrafia está faz parte do segmento de comunicação visual e também do setor gráfico. As serigrafias podem atender a uma série de empresas, como lojas de calçados, roupas, brindes, gráficas e até pessoas físicas que buscam um diferencial.

2. Faça um plano de negócios

Esse primeiro passo é recomendado para qualquer negócio novo. Com o plano de negócios você identificará seus possíveis clientes e o perfil deles.

Dados como escolaridade, faixa etária, poder aquisitivo, gênero e hábitos de compra poderão ser obtidos através do plano. Já não bastasse saber esta quantidade de informações referentes aos clientes, o plano de negócios também permite saber quem são seus concorrentes e em quais pontos eles estão falhando, mostrando assim um caminho que você pode preencher para suprir essa lacuna essa lacuna.

O plano detalha tudo sobre a sua empresa: objetivos, localização, público-alvo, investimento necessário, entre outros detalhes. Com ele, também fica mais fácil conseguir um empréstimo no banco.

💡 Você também pode gostar: Como abrir uma prestadora de serviços

3. Clientes

Em qualquer empresa é preciso saber quem é seu público. Numa serigrafia, o público é bastante variado, desde pessoas que querem personalizar algo para dar de presente e pequenas empresas até empresas maiores. Você precisa identificar seu público para atendê-lo de forma adequada.

Atividade de Serigrafia, Silk screen.

4. Boa localização

Para conseguir clientes é preciso ser visto. Também é preciso estar em um lugar de fácil acesso. Evite bairros residenciais, exceto se o foco do seu atendimento for por telefone ou online.

Opte por um lugar movimentado e próximo a outros empreendimentos do seu ramo, como gráficas, que até podem se tornar seus parceiros e indicar clientes.

Na hora de definir o ponto comercial, também é preciso ficar atento a outros fatores como o preço de aluguel ou compra do espaço físico, e também se o espaço respeita a lei de zoneamento, que verifica se os impostos estão em dia.

5. Estrutura física

Não é preciso muito espaço para começar. O ideal é escolher uma sala com pelo menos 50 m², isso te permitirá ter várias pessoas trabalhando e produzir uma quantidade de produtos significativa. Isso porque geralmente quem procura o serviço de uma serigrafia, solicita itens acima de 50 unidades por encomenda.

Sua empresa precisará de outros espaços além da área de produção: uma sala para a administração, banheiros, um local para armazenar os materiais e uma sala de atendimento. Essa última precisa ficar na entrada da empresa e deve contar com cadeiras e um mostruário do seu trabalho para os clientes.

Tenha cuidado com a luz e a umidade para que não danifiquem o material – a sala de produção precisa ter bom isolamento e luz artificial. Você também precisará de máquinas de serigrafia, esticadores, secadores, fotolito, garra, instrumento de mediação da tensão do tecido, mesa de impressão, peneira, quadro serigráfico, rodo impressor e estufa de secagem.

6. Investimento necessário

Considerado um negócio de baixo orçamento, a estimativa de capital inicial é de R$ 10 mil. Mas esse valor pode variar se você escolher trabalhar com bastante gente e muitas máquinas de serigrafia ou se quiser ter modelos de impressão de alta tecnologia. Avalie seu caso.

7. Documentos para poder abrir uma serigrafia

Você precisará tirar o CNPJ da empresa, abrir firma na Receita Federal e registrar o negócio na junta comercial, na prefeitura da sua cidade e no corpo de bombeiros para a obtenção do alvará de funcionamento.

Você pode contratar um contador para cuidar dessa etapa do processo, se preferir. Além do CNPJ, também é necessário possuir o contrato social e o cadastro na previdência social.  Também é preciso definir o melhor tipo de sociedade para abrir a sua empresa.

8. Funcionários e entregas

Uma serigrafia precisa ter funcionários treinados e em uma quantidade que atenda a demanda de pedidos. Em época de grandes encomendas, como no fim do ano, que é recheado de festas de confraternização e distribuição de brindes, é preciso ter pelo menos cinco pessoas trabalhando na produção. Já na parte administrativa, dois funcionários devem ser suficientes.

Não se esqueça de que uma serigrafia costuma trabalhar com entrega às empresas, então é preciso contratar um serviço de entrega ou designar um funcionário da sua própria empresa para fazer esse serviço.

9. Faça um bom gerenciamento de seu estoque

Ter um estoque controlado é fundamental para que a sua mão de obra atenda toda a demanda. Existem alguns indicadores essenciais para um bom controle de estoque, como o giro de estoque, que indica o quanto o valor investido na compra de produtos é recuperado por meio das vendas. 

10. Como divulgar a sua serigrafia?

Empresas de serigrafia geralmente são procuradas por pessoas que estão efetivamente em busca deste serviço. Por isso, é importante que a sua serigrafia esteja presente em anúncios midiáticos de rádio e televisão, que alcancem uma boa audiência.

Banners, cartões de visita e panfletos também são boas opções especialmente em épocas de final de ano em que a busca por brindes é bastante significativa.

11. Controle as finanças para não ter surpresas desagradáveis

Todos os aspectos para o processo de montar sua empresa de serigrafia são importantes, mas você também precisa pensar um pouco adiante.

A finança é um aspecto muitas vezes ignorado pelo empreendedor, seja por não entender muito do assunto, por achar que não influencia tanto ou por falta de tempo.

A verdade é que o controle financeiro da sua serigrafia é muito importante e pode determinar o seu sucesso. Pode parecer difícil lidar com essa parte do negócio, mas é também muito necessário e você pode usar uma ferramenta para te ajudar e simplificar o processo, como eGestor, um software de gestão online.

O software te permite ter um total controle financeiro da sua empresa. Controlar seu estoque, saber o fluxo de caixa, controlar as vendas de produtos e serviços e emitir a nota fiscal eletrônica também são outras funções do sistema. Além disso, o eGestor gera relatórios sobre o seu negócio, tudo isso online, sem complicação ou necessidade de instalação.

Portanto, mesmo sendo um método bastante antigo de impressão, a serigrafia ainda é bastante solicitada por diversas empresas. Dois motivos principalmente são responsáveis por manter esta demanda: O baixo custo se comparado a métodos mais modernos, como o método de impressão a laser por exempo, além da a versatilidade, já que a impressão por serigrafia pode ser feita através de diversos tipos de materiais.

Serigrafia pode ser MEI?

Sim, uma serigrafia com CNAE 1813-0/01 – Impressão de material para uso publicitário, pode ser MEI.

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