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CPOM: Porque saber o que é o Cadastro de Prestadores de Serviços

CPOM: Porque saber o que é o Cadastro de Prestadores de Serviços

Quem é contador ou trabalha com prestação de serviços certamente já deve ter ouvido falar nessa sigla: CPOM. É um cadastro criado por algumas cidades com o intuito de evitar a evasão fiscal, ou seja, o não pagamento de impostos em cima de serviços prestados. Assim, continue lendo e saiba mais sobre o CPOM e como ele pode influenciar no trabalho que a sua empresa realiza.

O que é o CPOM

CPOM quer dizer Cadastro de Prestadores de Serviços de Outros Municípios. Esse cadastro deve ser realizado por empresas que prestam seus serviços em cidades diferentes do seu lugar de origem.

Por exemplo, uma empresa de São Paulo que desenvolve um serviço em outra cidade deve se inscrever no CPOM naquela cidade onde ela está, pessoalmente, executando o trabalho.

O motivo é simples: evitar a duplicidade no pagamento do ISS. Como sabemos, empresas prestadoras de serviço precisam recolher um tributo municipal específico, chamado de ISS (Imposto Sobre Serviço).

Portanto, a ausência do CPOM faz com que esse imposto seja pago em duplicidade, gerando o que chamamos de bitributação. Essa é uma ocorrência que prejudica financeiramente aquela que vai receber pelo trabalho prestado.

Por que você precisa saber o que é CPOM

Saber o que é o CPOM, a razão da sua existência e sua utilidade é importante para todos os envolvidos nessa relação comercial de oferta de serviços. Dessa forma, todos podem encontrar maneiras de lidar com a situação e se adequar ao que a lei exige e, claro, de forma antecipada.

Empresa prestadora de serviço

A empresa contratada deve estar ciente do cadastramento por vários motivos. O primeiro deles é o impacto que o recolhimento causará no seu faturamento. Como o tomador de serviços deverá reter o ISS ao emitir a nota fiscal, ocorrerá uma cobrança dupla de imposto, reduzindo a margem de lucro dessa empresa.

Assim, estar ou não inscrito no CPOM também pode interferir no valor que a empresa cobra pelo serviço que realiza, influenciando no seu orçamento e proposta comercial.

Outro ponto importante é o fato de que a inconsistência nos dados apresentados pode causar problemas na emissão da nota fiscal, impedindo ou dificultando o acordo já estabelecido entre as partes interessadas.

Além do mais, o não cadastramento impacta na gestão fiscal do negócio, uma vez que o ISS é um imposto obrigatório e qualquer incompatibilidade pode gerar prejuízos fiscais e necessidade de adequação.

E, por fim, ignorar o CPOM pode comprometer e prejudicar a imagem da sua empresa, passando insegurança e falta de compromisso profissional. Tudo isso também é um obstáculo às boas relações comerciais de compra e venda de serviços.

É importante ressaltar que algumas empresas são dispensadas do cadastro no CPOM. Por exemplo, uma empresa que presta serviço de consultoria online não precisa desta inscrição porque, efetivamente, ela não esteve fisicamente na cidade para desenvolver aquele trabalho.

O ideal é saber como funcionam as regras em cada cidade específica para se antecipar e preparar a documentação necessária, se for o caso.

Empresa contratante

Quem contrata também deve ficar atento ao CPOM. É dela a responsabilidade de reter o ISS quando adquire os serviços de uma empresa que pertence à outra cidade diferente da sua. Quando a contratada não está no CPOM, a emissão da nota fiscal pode apresentar alguma confusão de dados e comprometer, inclusive, o serviço.

Contador

Não é obrigação do contador fazer o cadastro da empresa no CPOM ou algo parecido. Mas saber como tudo funciona é fundamental para que ele possa orientar o seu cliente sobre o jeito certo de realizar esse procedimento, quais são os riscos e as vantagens do cadastro.

Além disso, estar sempre informado sobre questões burocráticas que envolvem as empresas para as quais o contador trabalha é necessário porque demonstra o cuidado que ele tem em ser sempre útil e comprometido com o seu trabalho.

Por que surgiu

O CPOM surgiu como uma tentativa das prefeituras municipais de se precaver contra uma estratégia comum adotada por muitas empresas prestadoras de serviço que é a evasão fiscal.

Alguns empresários, pensando em pagar menos tributos, resolvem registrar suas empresas em cidades onde a tributação é menor do que a cidade deles de origem. Ou seja, executam uma tentativa clara de burlar a legislação fiscal comprometendo a arrecadação obrigatória municipal.

O ISS é um tributo com valores que variam entre 2% e 5%, uma variação suficiente para reduzir ou aumentar o faturamento de uma empresa. Ciente da tática comum destes empresários, a cidade de São Paulo foi a primeira a criar o cadastro de empresas fora do município.

A partir daí, outras cidades resolveram aderir à ideia e criaram o próprio sistema de controle tributário. Por isso, em algumas cidades, o CPOM pode ser chamado por outro nome, como RANFS, CENE, DANFOM e DSR, por exemplo.

Cidades que exigem o CPOM

Apesar da importância do CPOM, o cadastro não é obrigatório e, por isso, não são todas as cidades brasileiras que exigem essa inscrição. Confira a seguir uma lista com todos os municípios que, atualmente, recomendam o cadastramento da empresa prestadora de serviço:

  • Porto Alegre/RS;
  • Bagé/RS;
  • Rio Grande/RS;
  • São Paulo/SP;
  • Campinas/SP;
  • Sorocaba/SP;
  • Rio de Janeiro/RJ;
  • Niterói/RJ;
  • Teresópolis/RJ;
  • Fortaleza/CE;
  • Curitiba/PR;
  • Recife/PE;
  • Ipatinga/MG;
  • Uberaba/MG;
  • Vila Velha/ES;
  • Joinville/SC;
  • São Luís/MA;
  • Aracaju/SE;
  • Caldas Novas/GO;

Cadastro no CPOM

O cadastro no CPOM é feito na secretaria de finanças de cada cidade onde a empresa estiver prestando serviço. Para realizar a inscrição, é preciso apresentar os documentos a seguir:

  • Documento de identidade e CPF de quem está fazendo o cadastro;
  • CNPJ da empresa;
  • Certidão de IPTU;
  • RAIS;
  • Comprovante de endereço recente;
  • Fotos do estabelecimento comercial.

Lembrando que essa documentação pode sofrer alterações e a lista pode ser acrescida com outros documentos, dependendo das regras de cada município. Por isso, antes de se executar o serviço contratado, a empresa precisa entrar em contato com os órgãos municipais para se informar sobre a exigência e o que é necessário para atendê-la.

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Conclusão

O CPOM é o registro de empresas prestadoras de serviço que desempenham o seu trabalho em uma cidade diferente do seu município de origem. Apesar de não ser obrigatória, essa inscrição é importante para que o prestador de serviço não sofra a bitributação, que é a cobrança dupla de impostos. Portanto, logo que fechar qualquer contrato com outra empresa de um município diverso do seu, a contratada deverá buscar o órgão municipal responsável e efetuar o seu cadastro.

Como treinar e engajar uma equipe para as novas tecnologias?

Como treinar e engajar uma equipe para as novas tecnologias?

Manter o engajamento nas empresas deve ser uma preocupação constante de gestores e empreendedores, independentemente do porte da companhia. Nesse momento que estamos vivenciando, de crise política, financeira e moral em nossa sociedade, buscar um comprometimento de todos no ambiente profissional pode significar a manutenção da sua atividade no mercado corporativo.

Este post tem como objetivo passar algumas dicas para que você possa tornar a sua equipe mais capacitada e mais engajada e, com isso, alavancar os resultados da sua empresa.

Se você é um gestor ou um empreendedor que está em processo de implantação de um novo sistema informatizado, seu lugar é aqui. Confira!

As novas tecnologias disponíveis

Nas últimas décadas, a tecnologia da informação trouxe para as empresas uma série de ferramentas que auxiliam a gestão de equipes e facilitam o dia a dia dos líderes gestores.

Sistemas informatizados — cada vez mais automatizados, amigáveis e seguros — mudaram por completo a maneira como os negócios são conduzidos. A evolução das comunicações, e o desenvolvimento de aplicativos que funcionam nos equipamentos móveis, como smartphones e tablets, possibilitaram a implantação de uma nova forma de administrar.

A interconectividade atual, associada à utilização das redes sociais, propiciou um novo cenário para a gestão empresarial. Hoje, não há limitação de tempo e de local. Todos podem acessar as informações em qualquer local e em qualquer momento.

Mas toda tecnologia se torna inócua e inoperante se não houver pessoas preparadas e comprometidas com o desempenho da organização.

Assim sendo, listaremos, a seguir, 9 dicas para você treinar e engajar a sua equipe para as novas tecnologias. Confira!

1. Conheça a sua equipe

O primeiro passo que você deve dar para montar uma equipe engajada é conhecê-la a fundo. Procure conversar e compreender os seus colaboradores. Mostre-se interessado por suas vidas pessoais e os incentive a dar continuidade aos estudos. Mantenha uma afinidade com eles, gerando confiança e segurança mútuas. Enfatize a prática de exercícios físicos e a preocupação com uma vida saudável.

Manifeste a sua satisfação em tê-los no seu time e explique a importância que cada um tem na estrutura da empresa. Todos possuem a sua responsabilidade e a sua relevância na evolução dos negócios.

Elogie, em público, os que mereçam destaque. Caso haja a necessidade de chamar a atenção de alguém, o faça de maneira individual, evitando, assim, a divulgação excessiva do fato.

2. Realize treinamentos específicos

Realize treinamentos específicos para todos os funcionários da sua empresa que terão contato ou serão influenciados pelas novas tecnologias que estão sendo implantadas. Dê condições para que os treinamentos sejam feitos em momentos de total disponibilidade, sem interrupções e em um ambiente propício ao aprendizado.

Cursos de utilização de ferramentas informatizadas precisam ser feitos com a utilização maciça de equipamentos. Dê tranquilidade aos participantes, pois o tempo investido em uma boa formação será compensado, futuramente, com um melhor desempenho de seus funcionários.

3. Forneça as ferramentas necessárias

Forneça a todos ferramentas necessárias para um bom desempenho de suas tarefas. Equipamentos bem dimensionados, e com todos os softwares disponíveis, são fundamentais para o êxito das atividades.

Avalie se sua infraestrutura está devidamente preparada e calibrada para as exigências do novo ambiente. Se necessário, contrate profissionais para uma avaliação in loco de seu parque tecnológico, servidores e aparelhos de comunicação.

4. Faça reuniões motivadoras

Faça reuniões motivadoras com sua equipe. Envolva seus colaboradores em jogos e simulações do ambiente profissional, a fim de uni-los e mostrar a importância da ajuda mútua para atingir os objetivos propostos.

No mercado, há inúmeras empresas voltadas para treinamentos motivacionais e comportamentais. Uma fatalmente lhe atenderá. Profissionais autônomos experientes também podem conduzir esse tipo de capacitação.

5. Automatize o máximo possível

Automatize tudo o que for possível! Isso ajuda a acelerar as atividades e assegurar melhores resultados nos procedimentos operacionais. Com esse tipo de solução, é possível diminuir as chances de retrabalhos.

Mantenha um fluxo de trabalho evolutivo e contínuo. Estabeleça canais de comunicação com outras empresas, instituições bancárias e governamentais, garantindo maior rapidez e segurança nas transferências de dados.

Aproveite o momento de implantação de um novo sistema para se adaptar a ele. Normalmente, esses sistemas já trazem em seu bojo as melhores práticas de gestão. Alinhe-se a elas. Modernize sua forma de administrar e use as melhores práticas!

6. Cerque-se de pessoas experientes

Outro ponto importante para que você tenha uma equipe engajada e treinada, é cercando-se de pessoas experientes e que conheçam:

  • a sua empresa;
  • a sua forma de gerir;
  • os seus processos.

Isso traz uma segurança para os demais integrantes do time, dando-os tranquilidade para desempenhar as suas funções da melhor forma possível.

Coloque essas pessoas em posição de destaque e dê a elas autonomia para auxiliarem na condução dos seus negócios.

7. Dê e incentive o feedback

Dê feedback para seus liderados e incentive que todos sigam essa mesma política. Normalmente, aqui no Brasil, não temos muito a cultura de dar retorno para as pessoas de como elas estão executando as suas tarefas.

O feedback é de suma importância para a melhoria contínua das rotinas operacionais e, também, para uma melhor avaliação de como cada membro da equipe está se comportando.

Peça, inclusive, que lhe deem um retorno sobre o seu próprio desempenho. Aprenda com os feedbacks. Evolua! Melhora seu desempenho!

8. Defina metas factíveis

Defina as metas que deverão ser buscadas e apresente-as para todos. Estabeleça metas para a empresa, para cada setor e, se possível, até para cada colaborador. As metas devem ser factíveis, caso contrário podem gerar uma desmotivação generalizada. Uma meta inalcançável consegue ser mais danosa para a empresa do que a falta de determinação das próprias metas.

9. Acompanhe o desempenho dos colaboradores

Faça corriqueiramente o acompanhamento do desempenho de seus colaboradores. Apresente as metas e o cronograma para o cumprimento delas. Pode ser dado algum incentivo àqueles que melhor se destacaram. O incentivo é sempre um ótimo — seja um reconhecimento público ou mesmo uma folga inesperada.

Divulgue o resultado e discuta com todos o que de melhor e o que de pior aconteceu. Peça sugestão às pessoas. Dê liberdade de expressão e não corte a linha de raciocínio de ninguém que estiver explanando. Boas ideias surgem a cada momento e, às vezes, podem auxiliar enormemente no êxito de seu negócio.

Agora que você já viu algumas dicas de como melhorar o engajamento nas empresas, assine a nossa newsletter e receba informações sobre sistema de gestão online e outras notícias para as pequenas e médias empresas.

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