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Afinal, como escolher um contador para a minha empresa

Afinal, como escolher um contador para a minha empresa

Diversas são as atribuições de um empresário. Gerenciar o negócio, liderar pessoas, analisar mercado e concorrência e ainda ter que lidar com as obrigações legais do empreendimento. Para ter um bom suporte nessas atividades, nada melhor que saber como escolher um contador de confiança.

Além de lhe fornecer suporte nas atribuições contábeis, esse profissional ajuda a aliviar suas responsabilidades. Sobrando mais tempo para você se dedicar as demais funções de um líder.

Entretanto, como existem inúmeros contadores no mercado e nem sempre eles são o que sua empresa requer, é preciso muito cuidado na hora de contratar esse serviço. Por isso, acompanhe agora nossas dicas e encontre a opção ideal para a sua empresa.

Identifique o perfil do profissional

Primeiramente, você precisa saber que há dois perfis de escritórios de contabilidade disponíveis no mercado. São eles: os generalistas e os especialistas.

O primeiro grupo concentra profissionais da contabilidade que se colocam à disposição para atender qualquer tipo de empreendimento, não importando qual é a natureza e nicho de atuação.

Já os especialistas, como o próprio nome sugere, concentram-se exclusivamente em um segmento específico de mercado. Por exemplo, há profissionais voltados ao e-commerce, no trabalho com importação, com transportadoras, entre outros.

Assim, dependendo do segmento do seu negócio, é possível contar com os serviços de profissionais aptos a oferecer experiência de mercado, ou voltados em aperfeiçoar o funcionamento da sua organização.

Crie opções e busque referências sobre elas

Uma vez que você definiu se prefere trabalhar com profissionais generalistas ou especialistas, deve criar uma lista com as opções mais interessantes. Depois disso, procure pelos atuais clientes que contam com esse serviço.

É importante que você reúna informações, a respeito de temas como o atendimento e serviços oferecido, para que possa avaliar se os preços são compatíveis com a satisfação dos clientes.

Nesse momento entra a relação custo-benefício. Procure verificar, por exemplo, se os preços baixos oferecidos não acontece por ausência de algum elemento fundamental para uma boa prestação de serviços.

Em muitos casos, é mais interessante pagar um pouco mais por um serviço contábil de qualidade, e ter um retorno posterior, do que investir em um profissional incapaz de oferecer qualquer retorno.

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Atente-se na qualidade técnica oferecida

Ao procurar por um serviço contábil, avalie se os candidatos apresentam adequação com o que a sua empresa espera deles. Como conseguir isso? Avalie com os outros contratantes se existe uma devida organização nos relatórios entregues e se eles são, de fato, compreensíveis.

As informações repassadas pelo contador, como gastos com impostos, folha de pagamentos, retorno sobre investimentos, entre outras, precisam ser claras e objetivas. O intuito é que mesmo sem um conhecimento aprofundado, você possa tomar as melhores decisões para o seu empreendimento.

Da mesma forma, é preciso que o contador se mostre interessado e capaz de se antecipar diante de necessidades burocráticas de sua empresa, como mudanças na legislação. Por isso, procure saber se os clientes se sentem contemplados com essa característica do profissional com quem trabalham.

Descubra como escolher um contador que atue legalmente

Ao reunir uma lista de opções, não deixe de acessar o site do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon) para conferir se cada profissional ou escritório listado é filiado a ele. Isso é importante para garantir que, entre as suas opções, todas estejam atuando dentro da legalidade.

Além disso, você deve também fazer uma consulta ao Conselho Regional de Contabilidade (CRC) para conferir a inscrição dos profissionais para ter certeza de que eles são certificados.

Esse é um requisito legal para qualquer profissional que trabalhe nesse segmento. Sem essa credencial, ele não poderá, por exemplo, assinar os relatórios contábeis da sua empresa.

Visite o local em que o contador atua

Para atender às suas exigências, o serviço precisa ser de qualidade. Por isso, não deixe de conferir se o ambiente de trabalho do contador oferece estrutura física e humana para oferecer o que sua empresa necessita.

Assim, compareça ao escritório e confira se nele existem recursos modernos, como sistemas automatizados para facilitar a gestão de processos. Da mesma forma, avalie se a equipe parece ser qualificada, sendo composta por profissionais competentes e capazes de atender com agilidade seus clientes.

A organização também é essencial para o sucesso da parceria. Não deixe de avaliar isso também. É neste momento que você tem condições para conferir se a equipe funciona bem e se o ambiente permite a realização de um bom trabalho.

Teste os canais de comunicação

Ao fechar negócio com um serviço contábil, você precisará, fundamentalmente, contar com a agilidade da equipe de atendimento, para que suas dúvidas ou problemas sejam solucionados o quanto antes.

Para tanto, não deixe de testar os canais de comunicação do escritório e se certificar de que a resposta costuma ser oferecida em tempo hábil. Bons escritórios investem pesado em atendimento para oferecer diferentes opções, seja via telefone, e-mail, sites, entre outros.

Agende uma conversa via telefone, mande e-mail para confirmar o encontro e use outras opções como redes sociais para averiguar se realmente existe um foco na qualidade de atendimento.

Saiba se sua empresa realmente precisa de um contador

Se você trabalha como microempreendedor individual (MEI), saiba que, de fato, não existe necessidade de trabalhar com um contador. Por lei, o profissional que atua nesta categoria, não é obrigado a prestar contabilidade formal, o que o desobriga também a contratar um serviço contábil.

Isso não significa que você não precisa prestar contas a respeito de sua empresa aos órgãos responsáveis. Anualmente, o MEI deve fazer uma declaração do quanto faturou no ano anterior na página do Simples Nacional.

Além disso, ele não pode deixar de contribuir mensalmente com o Documento de Arrecadação Simplificada do Simples Nacional do MEI (DAS) para se manter em dia com as obrigações de sua categoria.

Ao garantir a organização necessária para atender a essas duas exigências, o MEI não precisa de um contador, entretanto, se houver o interesse em trabalhar com um profissional contábil para aperfeiçoar a gestão, nada o impede de fazer esse investimento.

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Contagem de estoque: saiba como fazer na sua empresa

Contagem de estoque: saiba como fazer na sua empresa

A organização do controle de estoque pode ser responsável por fazer uma empresa aproveitar ou perder várias oportunidades de negócio. Sendo assim, uma gestão bem estruturada é fundamental para que o empreendimento não fique desabastecido, sofra com desperdícios ou imobilize seus recursos — situações que diminuem o capital de giro.

Por isso, uma contagem de estoque é tão importante, já que ela garante o controle dessa estrutura tão fundamental, sobretudo para o varejo.

Para ajudá-lo, preparamos este guia completo que lhe apresentará as melhores práticas de contagem de estoque para a sua empresa!

O que é o controle de estoque?

Tudo aquilo que entra e sai de uma empresa em termos de mercadoria pode ser mensurado. Aliás, essa é uma ação essencial para que ela não sofra com a falta de produtos, por exemplo, logo após a realização de uma venda. Assim, o controle de estoque é o procedimento adotado quando a empresa faz o registro, a fiscalização e o gerenciamento da entrada e saída de mercadorias e matérias-primas em seu empreendimento.

Isso traz benefícios, como a otimização do investimento com peças de reposição, pois, uma vez que você já sabe quantas unidades têm em reserva, fica mais fácil lidar com as vendas, disponibilizando somente aquilo que sua empresa terá condições de oferecer ao cliente.

Além disso, o controle de estoque permite ao gestor fazer estimativas sobre cada produto presente em seu negócio, seja em termos de vendas, de pedidos de fornecedores ou de produção.

Dessa forma, é possível entender quais são os produtos que vendem mais e quais são os que vendem menos, garantindo que os investimentos realizados no estoque não sejam incompatíveis com os resultados da empresa.

Você provavelmente já realiza o controle de estoque na sua empresa. Se você possui um caderninho onde anota informações sobre os produtos armazenados, você já está fazendo o controle. Mas é preciso considerar ferramentas que possam sofisticar essa ação.

Por que o controle de estoque é importante para o negócio?

Sem uma política eficiente relacionada ao estoque, os riscos para o seu empreendimento só aumentam. Você pode perder vendas e clientes, ou então superlotar seus almoxarifados de maneira a dificultar as ações dos funcionários e até perder produtos.

Da mesma forma, pensando sob o ponto de vista estratégico, o estoque representa um dos ativos mais importantes da empresa, uma vez que está sempre prestes a ser liquidado. Isso significa que, se não for devidamente organizado, ele pode representar um negócio perdido e um cliente insatisfeito. O que, por via de regra, é tudo o que sua empresa deve evitar.

Com um controle de estoque eficiente, você não somente garante uma maior organização para esses ativos como também evita prejuízos e realiza economia. Por isso é tão importante ter atenção especial a esse tema.

É muito comum ver empresas negligenciando esse setor por ser tratar de algo invisível ao cliente. Entretanto, esse é um erro que pode custar caro, pois o estoque tem tudo a ver com a organização do negócio. Sendo assim, quando não existe uma política clara de gestão, é bem provável que outros departamentos da companhia sofram com as consequências.

Um exemplo é o setor de atendimento. Quando um cliente faz um pedido, ele precisa que a empresa o atenda de imediato. Isso significa que, sem uma política adequada de controle de estoque, é possível que você tenha que correr atrás de fornecedores a todo tempo e precise fabricar a cada novo pedido.

Como gerenciar o estoque com eficiência?

Numa empresa que faz um bom controle de estoque, os produtos jamais ficam em falta, evitando assim perder vendas. Da mesma forma, esses itens não permanecem disponíveis no estoque em uma quantidade exagerada, o que acarretaria dificuldades de logística e outros tipos de prejuízo à sua empresa.

Sendo assim, é preciso saber exatamente como proceder para garantir que seu estoque funcione de maneira adequada e você saiba exatamente o que existe nele. Por isso, preparamos aqui um passo a passo para ajudar você a se organizar melhor. Confira na sequência.

1. Identifique e categorize itens

Os itens devem estar devidamente identificados para que a contagem seja eficiente. Portanto, dividir os produtos em categorias também é altamente recomendado. Normalmente, o estoque é dividido em tipos de produto e, dentro dessa categoria, podem existir diversas subdivisões, como preço ou data de aquisição.

2. Determine um horário

Fazer o inventário de estoque durante um período, com entrada ou saída de produtos, é contraprodutivo. Pois são grandes as chances de que, após finalizada a contagem, o valor já esteja defasado.

Para evitar retrabalhos desse tipo, o ideal é determinar um horário para a contagem em que não haja fluxo de mercadorias, garantindo um levantamento muito mais preciso e eficiente.

3. Escolha o melhor método

Apesar de o sistema de contagem manual ser muito usado, essa opção demanda tempo e atenção redobrada — até mesmo para estoques menores. Sendo assim, usar um método automático para a contagem de estoque garante um processo mais rápido e com informações confiáveis.

Normalmente esse método inclui a utilização dos códigos de barras dos produtos, permitindo que a contagem seja totalmente automatizada. Se a implantação desse sistema não for possível, é importante considerar o uso de um sistema para a entrada de dados que forneça uma visão mais global do estoque.

Nesse caso, o sistema de contagem funciona em parte manual e em parte automatizado, permitindo maior controle do seu estoque.

4. Confira a contagem

Caso a contagem seja feita manualmente, a conferência é indispensável! Mas ela também se faz necessária na contagem eletrônica, já que mesmo de maneira automática podem acontecer erros.

O ideal é que a contagem seja feita por duas ou três pessoas diferentes, garantindo maior consistência nos resultados. Valores diferentes ou discrepantes indicam a necessidade de ajustes ou até mesmo de retrabalho.

5. Mantenha controle

Após a conferência e aprovação dos valores, é importante manter o controle sobre a contagem. As auditorias são boas opções, pois garantem que os números realmente correspondam ao estoque real.

Vale lembrar que empresas com grande fluxo de mercadorias precisam realizar a contagem de estoque com maior frequência para garantir que ele não esteja sub ou superdimensionado.

A contagem de estoque é fundamental para a saúde da empresa, já que a imobilização de ativos é tão prejudicial quanto o desabastecimento. Para realizar essa contagem da maneira certa, é preciso identificar e categorizar os itens, definir o melhor horário, escolher um método, realizar conferências da contagem e também manter um controle sobre o processo.

Que ferramentas de controle usar?

Para fazer um bom controle de estoque é possível contar com ferramentas para facilitar os procedimentos. Usando um sistema específico, tudo aquilo que estiver nele representará aquilo que estiver armazenado.

Você pode até trabalhar com planilhas no início do processo, entretanto, à medida que o estoque vai aumentando, é importante sofisticar o processo de modo a encontrar soluções que tragam maior segurança e que facilitem seu trabalho.

Com elas você poderá aperfeiçoar o controle de estoque para ganhar qualidade e tempo e, assim, poder se dedicar a outras tarefas do empreendimento.

Além do básico que essas ferramentas oferecem — como o cadastro e a organização dos produtos, o controle por atributos, nota fiscal, controle de caixa, entre outros —, é possível buscar por diferenciais em função das características de seu negócio.

E este é um ponto fundamental para a boa escolha: trabalhar com ferramentas que se adaptem à sua rotina, não o contrário.

Alguns sistemas são desenvolvidos para oferecer uma melhor gestão de micro e pequenas empresas, disponibilizando funções essenciais para a realização de um controle de estoque adequado de acordo com as características desse tipo de empreendimento. Por serem voltados a companhias de menor porte, apresentam preços acessíveis sob diferentes planos.

Outras opções são capazes de integrar toda a parte de estoque em um único sistema a fim de manter um gerenciamento mais eficiente. Isso aperfeiçoa diversas ações administrativas, como o giro de estoque e o controle de compras, permitindo um maior alinhamento com a parte financeira da empresa.

Existem também ferramentas focadas na criação de cotações e orçamentos profissionais, monitoramento dos níveis de estoque, vendas e envio de notas fiscais, sendo possível seu manuseio até mesmo via dispositivos móveis, facilitando o gerenciamento.

Opções também muito úteis são aquelas voltadas para negócios que precisam ter maior atenção a produtos com prazo de validade, pois com elas é possível fazer o registro do lote pela data do vencimento.

Dessa forma, a empresa possui um controle eficaz e evita possíveis prejuízos futuros. É uma alternativa válida principalmente para quem trabalha com produtos perecíveis e precisa de uma gestão aprimorada para evitar desperdícios.

Existem também opções gratuitas indicadas para empresas pequenas que estão entrando no mercado. Elas oferecem alguns dos principais módulos para controle, como cadastro de produtos e fornecedores, emissão de nota fiscal, controle de caixa, entre outros.

Como são gratuitas, não disponibilizam tantos recursos quanto as opções pagas a ponto de oferecer algum diferencial em relação ao seu empreendimento. Mas ainda assim são úteis para ajudar o empreendedor a dar seus primeiros passos no controle de estoque e conhecer as funcionalidades desse tipo de ferramenta.

Como escolher o sistema ideal?

Caso você decida trabalhar com um sistema, é preciso saber escolher a opção ideal para o seu tipo de empreendimento. Isso porque existem inúmeras ferramentas para controle de estoque disponíveis no mercado, e nem todas elas são desenvolvidas para qualquer tipo de empresa.

Sendo assim, é fundamental considerar elementos como:

  • custo-benefício do sistema;
  • compatibilidade com o seu ramo de atuação;
  • funcionalidades do sistema;
  • facilidade de adaptação do sistema à estrutura atual da empresa;
  • garantia de que o sistema rode nos computadores da empresa;
  • facilidade de manuseio do sistema pelos funcionários.

Algumas ferramentas podem até apresentar um custo elevado em comparação com outras, entretanto, é importante avaliar se os recursos oferecidos por elas não ajudam sua empresa a cobrir esse gasto ao trazer benefícios para a organização em longo prazo.

Até mesmo por isso, contar com recursos compatíveis com o tipo de atividade que sua empresa exerce faz toda a diferença. Isso permite que os processos sejam otimizados e os resultados apareçam em menos tempo.

Considere o uso de um sistema de controle de estoque como sendo um investimento para sua empresa, pois, ao aperfeiçoar sua gestão de estoque, essa ferramenta trará resultados mais significativos para seu negócio, seja evitando erros que causam prejuízos, seja permitindo ganho de tempo e aumento de qualidade nos processos.

Além disso, é bom lembrar que o sistema jamais fará o controle de estoque sozinho, o que significa que cabe a você definir suas estratégias e contar com o recurso como um decisivo auxiliar para facilitar suas ações.

Assim, não deixe de optar por sistemas que se encaixem na sua rotina, de modo que você consiga inserir as informações de maneira simplificada e que outras pessoas da equipe consigam fazer isso também.

Lembre-se de que, para um controle de estoque ser eficiente, é preciso que a entrada de informações no sistema utilizado também seja. Para tanto, não deixe de oferecer treinamento para membros da sua equipe se julgar necessário. O importante é que a ferramenta seja um diferencial para a sua empresa.

Como otimizar o controle de estoque?

A ação humana é determinante para que o uso desse tipo de ferramenta seja adequado. Por isso, não deixe de se antecipar às situações para melhor lidar com seu estoque. Um exemplo disso é a demanda que pode surgir para sua empresa em função de eventualidades.

Imagine que sua empresa trabalhe com alimentos, por exemplo. Neste caso, em épocas de maior calor, você pode reforçar seu estoque com produtos como sorvetes e iogurtes.

Jamais deixe de investir na estrutura adequada para armazenar seus produtos. Isso ajuda a evitar desperdícios para os cofres da empresa. Sendo assim, esteja sempre atento às características de cada mercadoria para que, ao sair do estoque, ela esteja nas mesmas condições de quando entrou, mesmo que isso demore a acontecer.

Outra dica interessante é fazer a contagem de todos os produtos em estoque de maneira periódica, aquilo que chamamos de inventário, pois o sistema não está imune a erros, e a realização do inventário ajuda você a ter recursos diante de qualquer eventualidade.

Da mesma forma, trabalhe com backups para evitar a perda de dados. Eles são importantes também para garantir que, mesmo se alguma coisa acontecer, sua empresa não seja prejudicada de maneira radical. Sendo assim, reserve ao menos um dia por mês para realizar essas cópias de segurança para se prevenir de problemas.

Procure também alinhar seu controle de estoque com as metas de vendas. Assim, você pode determinar melhor os prazos e os modos de reposição. Se as metas forem alcançadas, o estoque terá somente o necessário.

Quais as principais técnicas de contagem de estoque?

A contagem de estoque precisa ser feita a partir da escolha de um método. Neste caso, existem três possibilidades para os empreendedores.

A primeira delas, e a mais comum, costuma ser adotada por empresas em início de atividade, quando não existem mais recursos para investir em equipamentos sofisticados. É a chamada contagem manual.

Nesse modelo, o responsável pelo inventário verifica todo o estoque sem a ajuda de equipamentos eletrônicos e realiza o registro das descrições dos produtos e suas quantidades em papel ou em planilhas no computador.

É um método comum, mas que é mais sujeito a erros de diagnóstico do que os outros por se basear unicamente na ação humana. Por isso, é preciso total atenção, sendo altamente recomendada a realização do processo por mais de uma pessoa e por mais de uma vez.

Quando a operação é realizada manualmente, existe também a possibilidade de se lançarem os dados num sistema de gestão que revelará a atual situação do estoque da empresa. Neste caso, o que existe é um processo misto, em que uma parte é realizada manualmente e a outra é automatizada.

Esse método também oferece o risco de erro humano, porém, ele é menor do que a operação totalmente manual.

A terceira possibilidade é a mais segura delas, pois acontece toda de maneira automatizada. Com um coletor de dados, é possível capturar informações via código de barras de cada produto e fazer o lançamento diretamente no sistema.

Esse método depende de um software de gestão integrado, o chamado ERP, que permite zerar os erros com duplicidades e ausências de registros. Por anular os riscos de erros, este costuma ser o mais útil para as empresas.

Que diferenciais os sistemas oferecem?

A intervenção humana está sempre sujeita a riscos. Situações como estresse, cansaço e sono podem fazer com que até mesmo o colaborador mais experiente cometa erros e comprometa sua empresa.

Isso em relação ao estoque pode representar um prejuízo enorme, pois os erros cometidos podem demorar um longo tempo até que venham a causar algum dano. Pior ainda, quando não se faz um gerenciamento adequado do estoque, é possível que os responsáveis sequer identifiquem a origem do erro, o que pode fazer com que ele volte a acontecer diversas vezes.

Este é o principal diferencial oferecido pelas ferramentas eletrônicas de controle de estoque: elas reduzem riscos por funcionarem de maneira automatizada. Cabe ao ser humano somente inserir as informações adequadamente para que todo processo seja efetuado com base em ações previamente programadas.

Isso significa poder contar com benefícios como:

1. Maior precisão em relação aos produtos em estoque

Essas informações permitem ao empreendedor estar seguro de que aquilo que oferece ao cliente é de qualidade.

Um bom sistema oferece dados precisos para que o gestor possa calcular as quantidades mínimas necessárias para as suas vendas de modo a não gastar mais comprando o que não precisa nem ser surpreendido com falta de produtos no estoque.

2. Controle da demanda da empresa com maior eficiência

Sem um controle de estoque de qualidade, você não tem como trabalhar com relatórios sobre os produtos e assim conhecer a sazonalidade de entrada e saída de cada mercadoria.

Isso pode acarretar prejuízo financeiro, pois, uma vez que você conhece as épocas em que a demanda de cada produto é maior ou menor, você pode definir estratégias de investimento em função dessa característica do mercado.

3. Maior segurança em pedidos e reservas

Com o controle de estoque automatizado, você tem melhores condições para gerenciar os pedidos realizados, pois pode abastecer o estoque em função dessa exigência. Da mesma forma, trabalhando com um sistema que permite prever o estoque futuro, você tem como agir efetuando bloqueios de reservas, por exemplo.

4. Maior facilidade para lidar com problemas

Se houver algum tipo de desvio no seu estoque, em função de perdas ou de roubos, você tem no sistema um aliado para rapidamente avaliar a quantidade certa de produtos perdidos. Isso permite a você agir mais rápido para resolver o problema, seja repondo as unidades perdidas, seja identificando possíveis problemas, como no transporte.

Com a devida identificação, os produtos são diferenciados dos demais, o que significa que, em casos de perdas e furtos, é possível rapidamente descobrir qual deles está em falta. Além disso, elas permitem a você acessar o histórico do produto para conferir informações como garantia, fluxo de localização, entre outros.

5. Facilidade na realização de inventários

Um software de gestão permite que você faça o registro de movimentações com maior facilidade. Como o sistema funciona de maneira automática, basta a você inserir os lançamentos e pedidos de compra e venda para que o inventário seja gerado pelo sistema.

6. Possibilidade de integrar online e offline

Se sua empresa trabalha com lojas físicas e virtuais, um sistema pode ser a solução para otimizar as vendas. Ao integrá-lo com plataformas e-commerce, por exemplo, você garante que, tanto a loja física quanto a virtual tenham condições de oferecer o mesmo produto para o cliente.

Assim, caso você consiga vender um último produto em uma loja, imediatamente o sistema tornará indisponível a opção para a outra loja, garantindo maior eficiência para sua empresa.

7. Uso de relatórios com informações precisas

O software gera relatórios que podem ser filtrados em função da análise que a empresa precisa fazer. Assim, o gestor pode definir aquilo que mais interessa no estoque para garantir que tudo está correndo como desejado.

Uma contagem de estoque e o uso de um sistema qualificado fazem a diferença dentro de um empreendimento. É uma prática fundamental que garantirá a organização do negócio, a redução de custos e o aprimoramento do atendimento ao consumidor.

Como uma pequena empresa pode exportar produtos?

Como uma pequena empresa pode exportar produtos?

A participação da pequena empresa brasileira no mercado internacional ainda é tímida. Pouco mais que 1% mantém relações comerciais com outros países. A maioria ainda aposta na capacidade de consumo do mercado interno. Além disso, a concorrência em uma economia globalizada é bem mais forte, exigindo um esforço maior de empresários acostumados com o ritmo do mercado nacional.

Mas esta realidade deve mudar por duas razões. Para enfrentar a crise, a pequena empresa tem que buscar novos nichos comerciais. Assim como várias empresas estrangeiras estão de olho no Brasil, as pequenas empresas brasileiras estão dispostas a desbravar mercados internacionais. É um grande passo, mas focar na internacionalização dos negócios leva ao desenvolvimento da organização.

O mercado externo é amplo. Há espaço inclusive para a pequena empresa brasileira. O sucesso desta empreitada depende da capacidade produtiva e da qualidade dos produtos que serão oferecidos aos compradores internacionais, que são bastante exigentes quanto à origem e ao padrão das mercadorias. Para conquistar o gosto de consumidores de outros países, a pequena empresa tem que oferecer produtos diferenciados, adaptados a padrões internacionais de qualidade, sem deixar de lado aspectos culturais.

Para se tornar uma exportadora, a pequena empresa tem que se preparar, buscando qualificação em alto nível. Produtos de baixa qualidade não têm espaço no comércio exterior. Amadorismo em relações comerciais internacionais não existe. Aprender a exportar significa remodelar totalmente o negócio com a introdução de novas tecnologias de gestão, produção, vendas e marketing. A inserção da pequena empresa no mapa do comércio mundial exige muito esforço e capacitação.

Outra barreira a ser vencida é a do idioma. O inglês é a língua universal. Por isso, ao focar no mercado internacional, o pequeno empresário e os colaboradores terão que aprender inglês. Para começar, a pequena empresa pode prospectar clientes em países de língua portuguesa, como Portugal e Angola. Mas se quer mesmo aproveitar todas as chances, é imprescindível investir em um curso de inglês, preferencialmente voltado para a área comercial e técnica.

Para exportar, a empresa deve estar inscrita no Registro de Exportadores e Importadores (REI). A inscrição automática é realizada na primeira operação de exportação, em qualquer canal de acesso conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex). Exportações realizadas através de remessa postal, com ou sem cobertura cambial, até o limite de US$ 50 mil estão dispensadas da obrigatoriedade de inscrição no REI.

Como encontrar clientes?

A internet é um canal importante para a estratégia de marketing da pequena empresa. Com um site profissional (com versão em inglês e espanhol) e marketing digital, a pequena empresa alcançará vários mercados. Estas ferramentas têm resultados positivos para a publicidade e relacionamento com potenciais clientes estrangeiros, mas não substituem o contato direto com empresários de outros países.

Por isso, a pequena empresa tem que participar ativamente de eventos internacionais. Em São Paulo, por exemplo, acontecem anualmente diversos eventos internacionais. Estas ocasiões são propícias para apresentar o portfólio da empresa e iniciar uma relação comercial. Além disso, a pequena empresa deve participar de feiras em outros países.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), órgão do governo federal, auxilia empresários na identificação de mercados no exterior. O Ministério do Desenvolvimento realiza o Programa Aprendendo a Exportar com o objetivo de capacitar pequenos empresários, interessados no mercado internacional. A Vitrine do Exportador é um portal desenvolvido pela Apex-Brasil com a proposta de promover os negócios de empresas brasileiras de exportação.

O avanço das tecnologias de comunicação abriu um campo de oportunidades para os negócios. Com a internet, ficou muito mais fácil divulgar os produtos e a empresa e prospectar clientes além das fronteiras. Grande parte das transações comerciais e institucionais ocorre em ambiente virtual, o que agiliza os processos de exportação e importação.

Diversificação dos negócios

Diversificar os negócios é vital. A exportação tem vários aspectos positivos. A pequena empresa aumenta a base de clientes, o que contribui para a saúde financeira da organização; aumenta a produtividade para atender a demanda externa; e melhora a qualidade dos produtos para atender o padrão internacional.

A sazonalidade da produção pode ser eliminada totalmente com a exportação, uma vez que as transações comerciais não ficarão restritas ao consumo interno. Será possível reduzir custos variáveis porque, como aumento da produção, a empresa terá mais força ao negociar a compra de matérias-primas. Com custos menores, é possível aumentar a margem de lucro.

Incentivos fiscais na exportação

A diminuição da carga tributária é outro benefício para as empresas exportadoras. Os incentivos fiscais para a exportação são fundamentais para proporcionar competitividade aos produtos nacionais comercializados no mercado externo. Sobre os produtos exportados não incide o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e nem é cobrado o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as operações de exportação.

Receitas decorrentes da exportação não integram a base em que é feito o cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e não precisam contribuir com o Programa de Integração Social (PIS). No caso de operações de câmbio que tem vínculo com a exportação, a alíquota é zero no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Preço de exportação

A precificação de produtos destinados ao mercado externo é uma decisão importantíssima para o sucesso do negócio. Para obter o preço de exportação a sua pequena empresa pode guiar sua decisão pelo valor presumido do produto, levando em conta, por exemplo, aspectos como a originalidade de mercadorias oriundas de um país tropical; ou então fixar preços com base em valores praticados por empresas líderes no mercado-alvo. Independentemente do método escolhido para a formação de preços, é vital analisar minuciosamente todos os custos e despesas que a empresa terá com as operações de exportação.

Logística do negócio

A logística é preponderante para qualquer negócio. O transporte de mercadorias tem que funcionar com absoluta eficiência para que a entrega ocorra dentro dos prazos, sem comprometimentos à qualidade da carga. Para evitar embaraços aduaneiros, é necessário selecionar bem os prestadores de serviços de armazenamento, transporte e despachantes internacionais para evitar transtornos e prejuízos financeiros.

A exportação é uma operação complexa, que exige profundo conhecimento de mercados, legislação, aspectos financeiros e tributários, logística e até características culturais dos países-alvos. É preciso avaliar muito bem as condições financeiras e a capacidade produtiva de sua empresa. Portanto, se você tem uma pequena empresa e está interessado no mercado externo, não dê um passo em falso. Capacite-se para vencer este grande desafio! O segredo do sucesso está na qualidade de seu trabalho!