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Benchmarking: O que é e como fazer?

Benchmarking: O que é e como fazer?

Para todo empreendedor, que tenha uma empresa de grande, médio ou pequeno porte, o sonho é sempre o mesmo: fazer com que o seu negócio continue sempre crescendo, cada vez mais. Isso é mais do que normal. Todo mundo que investe seus recursos em um propósito tem como objetivo o sucesso, não é mesmo? No entanto, essa caminhada rumo ao sucesso nem sempre, ou melhor, na maioria das vezes, não é tão simples como parece.

Fato é que, no começo, tudo parece ser difícil, mas na verdade, as dificuldades vão aumentando com o passar do tempo, e até mesmo os empreendedores já com anos de experiências se veem perdidos e sem rumo em alguma parte de sua trajetória. Tudo parece piorar quando se vê que “a grama do vizinho parece mais verde”. É diante dessas situações, onde se nota que os demais concorrentes estão conseguindo alcançar novos sonhos enquanto você está “estabilizado” no mesmo lugar, que o desânimo e a vontade de desistir aumentam ainda mais.

A boa notícia é que isso não acontece só com você, e se ainda não aconteceu, um dia ainda vai acontecer. A sensação de estar parado no tempo acontece para todos, isso é fato. No entanto, ela só é realmente prejudicial se você aceitá-la e não fazer nada para mudá-la. É preciso investir em ações e estratégias para sair do lugar e alcançar novos objetivos. Mas como conseguir isso quando não se sabe para onde ir?

O que é Benchmarking?

É aí que surge o Benchmarking. Essa palavra em inglês é capaz de mudar a sua vida, e principalmente, o seu negócio. Para quem ainda não ouviu falar ou ainda não sabe como funciona, o benchmarking é uma das estratégias mais eficazes e inovadoras que irá te ajudar a aumentar a sua eficiência.

Se formos traduzirmos a palavra, o resultado seria: ponto de referência. E é justamente isso que faz o benchmarking: Buscar as melhores referências para alcançar níveis maiores e melhores para a sua empresa. Significa, portanto, analisar e estudar os caminhos e ações que são utilizadas pelos seus concorrentes e utilizá-las como um estímulo para alavancar seus negócios. De modo geral, o benchmarking significa fazer um levantamento das metodologias que dão certo para os concorrentes, e utilizá-las, adaptando-as para a sua realidade e para a realidade da sua empresa.

Diante disso, o benchmarking é a melhor opção para quem está com a sensação de “parado no tempo”. Ou ainda, para quem não sabe para onde ir. A partir dos pontos de referência que já deram certo para outras pessoas, fica mais fácil investir e alcançar resultados melhores, não é mesmo?

Atenção! O benchmarking não é e está longe de ser uma imitação. Se trata de saber identificar as metodologias que dão certo nos outros negócios e adequá-las para a sua situação. Não significa, portanto, copiar as mesmas ações da concorrência, uma vez que esse comportamento só aumentará ainda mais a sua chance de fracasso. O benchmarking serve para motivar os empreendedores a saírem da comodidade e buscarem novas estratégias de potencializem consideravelmente os seus resultados.

Os tipos de Benchmarking

Agora que você já sabe do que se trata o termo Benchmarking, vale a pena conhecer cada um dos tipos dessa forma de estratégia. Isso porque não existe apenas uma única maneira de realizar o benchmarking, para cada objetivo existe um tipo, e saber identificá-los e conhecer cada um deles é fundamental para que a sua empresa caminhe certo, a partir das metodologias adequadas.

De nada adianta querer realizar o benchmarking se não se sabe qual deles é o mais adequado para a sua realidade, ou melhor, para o seu objetivo. Para não correr o risco de errar ou perder tempo, veja quais são os tipos de benchmarking e saiba qual utilizar diante das suas necessidades da sua empresa.

Benchmarking interno

É o tipo mais comum e mais fácil de ser realizado. O benchmarking interno diz respeito à empresa saber identificar quais são as melhores e mais eficientes práticas da própria empresa, e assim, estendê-las para os outros setores que ainda não a utilizam, aumentando as chances de crescimento. Para quem deseja começar a praticar o benchmarking em sua empresa, uma boa opção é começar pelo interno, pois é o tipo mais fácil, uma vez que todas as informações necessárias pertencem à própria empresa, e assim, estão disponíveis sem nenhuma dificuldade.

No entanto, uma desvantagem do benchmarking interno é que corre o risco de não alcançar os objetivos de forma satisfatória, pois as ações podem estar relacionadas com os mesmos paradigmas utilizados, o que diminui a chance de grandes conquistas. De qualquer forma, o benchmarking interno é um bom começo e pode ser o primeiro passo para se investir no benchmarking externo futuramente.

Benchmarking Funcional

É a forma de benchmarking mais utilizada, pois não depende exclusivamente dos concorrentes. Nesse tipo de estratégia, a busca e a pesquisa por ações que dão certo não são direcionadas para empresas do mesmo ramo, ou seja, buscam-se ações de empresas distintas, mas que possam ser adaptadas para a realidade da empresa. Um exemplo de benchmarking funcional é buscar as estratégias de embalagem, de transporte ou até controle de estoque.

Investir nesse tipo de benchmarking é uma grande chance de conseguir bons resultados, pois como a troca de informações necessárias se dá com empresas que não são concorrentes, mas que atuam em outros ramos, é mais fácil e mais confiável.

Benchmarking Competitivo

Diferente do benchmarking funcional e interno, o benchmarking competitivo é o tipo mais difícil de ser realizado, pois o seu princípio é justamente identificar, buscar e pesquisar as ações das empresas que atuam no mesmo ramo, ou seja, nas empresas concorrentes. Com isso, nem sempre a concorrência está aberta para disponibilizar as informações necessárias sobre as ações, estratégias e metodologias que dão certo.

O principal objetivo de quem pratica o benchmarking competitivo é aderir às estratégias que dão certo nas concorrentes, adequá-las para a sua própria empresa e a partir disso, superar os seus próprios limites, superar as empresas concorrentes e se tornar a melhor referência na área em que se atua.

Benchmarking Genérico

Por fim, o benchmarking genérico se refere à busca de ações e prática de empresas que apresentem funções ou processos produtivos semelhantes, sem necessariamente atuarem na mesma área. Um exemplo muito comum desse tipo de benchmarking é o acompanhamento durante todo o processo produtivo, isto é, desde o momento em que um pedido entra na empresa até o momento em que o produto ou serviço é entregue para o cliente.

Diante disso, o benchmarking se trata de um estudo ainda mais aprofundado sobre as estratégias das outras empresas, um processo ainda mais complexo do que o que acontece nos outros tipos. No entanto, é esse modelo de benchmarking que pode revelar a melhor das melhores metodologias para a sua empresa dar um passo ainda maior.

Benchmarking: vantagens e desvantagens

Agora que você já sabe do que se trata e conhece todos os tipos de benchmarking que podem te ajudar a alavancar seus negócios, você deve estar pensando: mas será que não tem nenhum risco, ou então, nenhuma desvantagem em aderir a essa técnica?

É claro que assim como tudo, o benchmarking também apresenta as suas vantagens e desvantagens. No entanto, ainda que as desvantagens existam, é possível compensá-las com as vantagens, que ainda são maioria e predominam. Para entender melhor, confira as principais vantagens e as principais desvantagens do benchmarking.

Vantagens

Aprimoramento

Como nessa técnica você busca novos processos e práticas, você acaba por se aperfeiçoar ainda mais no ramo em que atua, o que faz com que você se torne cada vez mais capacitado e mais perto de alcançar a tão sonhada perfeição.

Autoconhecimento

Uma das principais vantagens do benchmarking é autoconhecimento, tanto seu quanto da sua empresa, uma vez que você precisa conhecê-la muito bem para saber quais são os melhores caminhos para se trilhar.

Motivação

Como o benchmarking funciona a partir de buscas de pontos de referências, fica mais fácil motivar a sua empresa e seus funcionários a caminharem em busca dos objetivos, pois se tem um exemplo concreto de que é possível.

Conhecimento de mercado

Por buscar novas estratégias e ações, através do benchmarking, você acaba ampliando o seu conhecimento de mercado, ficando por dentro das novidades e atualizações.

Aumento da produtividade

Uma das vantagens mais aparentes e rápidas é o aumento da produtividade, alcançada por meio das novas metodologias pesquisadas.

Desvantagens

Risco de cópia

Muitos empreendedores acabam por não entender bem o conceito e o sentido do benchmarking, e assim, acabam apenas copiando as ações das outras empresas. Esse comportamento é altamente perigoso, pois pode afundar ainda mais a sua empresa. Para que o benchmarking funcione de verdade, você deve adequar as metodologias para a sua empresa.

Limitação

Por medo ou por falta de conhecimento, muitos empreendedores acabam por aderir somente ao benchmarking interno, o que pode limitar ainda mais a visão que se tem do mercado e do campo em que se atua, resultando em um estacionamento.

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Perda de identidade

Por fim, uma das maiores desvantagens e também mais perigosas, é que pela busca intensa em qualidades e ações de outras empresas, é possível que a sua empresa acabe focando demais na concorrência e comece a atuar de maneira muito igual a ela, perdendo a sua própria identidade.

Etapas necessárias para a implementação do benchmarking

Finalmente, chegamos na parte mais esperada e mais importante, afinal, para que tudo isso que você leu dê certo de verdade para a sua empresa, é fundamental saber como incorporar o benchmarking em sua realidade, aprendendo quais são as etapas desse processo.

Para conseguir alcançar os objetivos tão esperados, não basta apenas saber identificar o melhor caminho para isso, é importante saber quais passos devem ser dados, e ainda, em qual ordem. Veja as etapas que devem ser seguidas para implementar o benchmarking na sua empresa:

Análise interna

Antes de conhecer e buscar seus concorrentes, você precisa conhecer a sua própria empresa. É se autoconhecendo que se consegue alçar voos mais altos e mais longos. É basicamente conhecer o que se é para conseguir compreender como irá melhorar.

Identificar os “pontos de referência”:

Depois de conhecer e identificar as suas necessidades, você precisa ir em busca das empresas que servirão de espelho e motivação para você. Aqui é uma etapa muito importante, pois não se trata de qualquer empresa. É preciso identificar as melhores na sua área, para assim, o benchmarking funcione de verdade.

Definir ações para captar os dados necessários

Para que você consiga melhorar a sua empresa, você precisará ter acesso a algumas informações de outras empresas “modelo” do seu campo de atuação.

Análise de mercado

Depois de identificar quais são as melhores empresas, você precisa saber identificar quais são as melhores ações da concorrência que podem te ajudar a melhorar o que precisa ser melhorado dentro da sua empresa.

Identificar as lacunas de desempenho

Uma etapa muito importante, antes de colocar as ações em prática, é saber identificar quais são as lacunas de desempenho da sua empresa. É nessa hora que você deve fazer a comparação da sua empresa com as empresas concorrentes, e saber onde a sua empresa necessita de investimento.

Planejar as ações futuras que serão as responsáveis por fechar as lacunas identificadas na etapa anterior

Depois de conseguir identificar quais são as falhas e os espaços que precisam ser preenchidos e renovados da sua empresa, você precisa traçar objetivos que sejam direcionados exclusivamente para o fechamento dessas lacunas.

Implementar e adequar as ações necessárias

Como já foi dito, você precisa saber reconhecer as estratégias e metodologias de sucesso das empresas concorrentes e adequá-las para a sua realidade. Esse é o momento de fazer isso, depois de reconhecer e identificar as suas necessidades e as ações que podem ser úteis, adequá-las para a sua empresa.

Retroação

Mesmo depois que seus objetivos e metas tenham sidos alcançados, você precisa manter uma rotina de auto avaliação, de modo a continuar em constante crescimento.

Cupons de desconto: Como usar para aumentar vendas

Cupons de desconto: Como usar para aumentar vendas

Fazer ações com cupom de desconto impacta diretamente nas vendas. Como a maioria dos compradores é seduzida por uma condição mais em conta, fazer essa oferta aumenta as possibilidades de fechar novos negócios.

Ao mesmo tempo, é preciso se preocupar em garantir que ela não seja prejudicial para o empreendimento, como acontece se ela comprometer a lucratividade. É indispensável saber como aumentar as vendas sem perder sua atuação altamente estratégica e orientada para resultados.

Quer descobrir como fazer? Então veja a seguir as melhores dicas para colocar em prática!

Defina objetivos para a ação com cupom de desconto

Toda ação promocional, qualquer que seja, precisa ter um objetivo. Sem determinar onde se deseja chegar, qualquer resultado será, ao mesmo tempo, positivo e insuficiente. Para direcionar a sua campanha com cupom de desconto, portanto, o ideal é definir claramente quais são os objetivos.

Determine qual é o acréscimo de vendas que você deseja alcançar, quais produtos devem ter mais saída ou qual é o faturamento desejado. É possível unir mais de um objetivo, como aumentar o ticket médio e as compras recorrentes ou gerar novos clientes e aumentar a saída de um item específico.

Escolha corretamente o tipo de desconto

Uma das grandes vantagens dessa possibilidade é que ela é bastante diversificada, permitindo que os cupons sejam usados de formas distintas. A partir da definição de objetivos, vai ficar mais fácil compreender qual é o tipo de cupom que será oferecido. Entre as melhores maneiras, há as que estão a seguir.

Valor de desconto

O valor de desconto oferece um determinado montante que será abatido do pedido, de qualquer tamanho que ela seja. É o caso de dizer “Ganhe R$ 20 em sua compra” ou “Economize R$ 100 no seu pedido”.

Ela é uma ação que valoriza pedidos menores — já que há mais vantagens, relativamente falando — e, por isso, é capaz de gerar compras por impulso. Também é uma forma de atrair clientes novos.

Porcentagem sobre a compra

Já a porcentagem sobre a compra oferece um valor de acordo com o que será gasto. Ao dizer que uma pessoa ganhará 20% de desconto, isso pode significar a economia de R$ 20 no pedido de R$ 100 ou, então, de R$ 500 em um de R$ 2500.

Ainda é possível criar abatimentos progressivos para comprar maiores. Naturalmente, ela estimula o aumento do ticket médio, já que quanto mais a pessoa gastar, mais ela economiza.

Desconto para a primeira compra

Com o objetivo de estimular novos consumidores, é possível criar cupons exclusivos para quem é inédito no quadro de clientes. Esse é um recurso que permite, inclusive, que se conheça mais sobre novos públicos, aumentando a inteligência de mercado, além de incrementar o faturamento.

Desconto na próxima compra

Se o objetivo é aumentar a receita recorrente, vale a pena oferecer descontos na próxima compra. A pessoa que adquire em determinado momento recebe, por exemplo, um cupom de porcentagem ou de valor para a próxima aquisição.

Aliando isso ao bom atendimento, há chances de o cliente retornar e, potencialmente, ser fidelizado.

Frete grátis

Especialmente para e-commerces, o cupom de frete grátis pode elevar tanto o volume de pedidos, como o ticket médio e a recorrência. Isso acontece, porque, no começo da década, mais da metade dos consumidores desistiam da compra online por causa do custo de transporte.

Com esse cupom, o negócio torna-se especialmente atrativo e capaz de gerar melhores resultados de vendas.

Estabeleça limitações para o seu uso

Além de definir o tipo de desconto, também é fundamental determinar quais serão as limitações do seu uso.

Isso impede que o que era promoção se transforme em condição padrão, além de estimular a aquisição. É possível unir mais de uma condição e, entre elas, destacamos as seguintes.

Compra mínima

Ao determinar um valor mínimo para o uso do cupom, aumenta-se o ticket médio e, principalmente, dá para evitar possíveis prejuízos.

Se a loja oferece um cupom de R$ 50 de maneira ilimitada, os clientes podem comprar produtos mais baratos e, com isso, gerar algum tipo de prejuízo para o negócio.

Data de uso

O gatilho mental de escassez é um dos mais poderosos para estimular as aquisições. Quando o consumidor sente que a sua oportunidade está se esgotando, tende a agir mais rapidamente.

Uma forma de explorar essa possibilidade é determinando uma data de uso. Podem-se usar datas comemorativas ou, então, um período especial, como os finais de semana. Isso estimulará o cliente a fazer a aquisição o quanto antes.

Número de pessoas

O gatilho de escassez também pode ser aproveitado ao limitar a quantidade oferecida. Ao dizer que “o desconto é válido para as primeiras 100 pessoas que fizerem a compra”, a reação quase instantânea é de fechamento do negócio para não perder a oportunidade.

Isso aumenta o alcance e a procura e, também, limita os custos envolvidos com essa promoção de maneira geral.

Produtos selecionados

Caso deseje aumentar o giro de estoque de certos itens, vale condicionar o uso de cupons a produtos selecionados. Não é estratégico fazer isso para os que têm muita saída, já que as pessoas já os compram com muita frequência.

O ideal é fazer para aqueles que ficam mais parados no estoque ou, então, com as novidades do negócio.

Divulgue corretamente os cupons

Não adianta ter a estratégia perfeita de cupons se os consumidores não souberem que eles estão à disposição. Com isso, é fundamental divulgá-los do jeito certo.

Um jeito direto de falar com quem interessa é enviando a oferta para o e-mail dos clientes. Isso permite a personalização e traz o senso de exclusividade, além de permitir o acompanhamento da taxa de conversão.

Como as redes sociais são cada vez mais importantes, também é válido utilizá-las. Ao criar cupons distribuídos exclusivamente por lá, inclusive, dá para aumentar as vendas e o engajamento com essas mídias, gerando ganho duplo.

Tendo um site e, principalmente, um e-commerce, dá para criar cupons na forma de pop-ups. Trata-se de uma forma de coletar e-mails e criar uma base de contatos.

Não menos importante, é possível fazer a distribuição física, dentro da loja ou fora dela. Assim, amplia-se o alcance de público.

Gestão financeira de uma igreja: Saiba como fazer

Gestão financeira de uma igreja: Saiba como fazer

É bem verdade que igrejas são pessoas jurídicas sem fins lucrativos, que possuem isenção tributária e uma série de outras condições peculiares, que a diferenciam de forma irreconciliável de uma empresa comum. Será que essa diferença isenta a igreja de uma boa gestão, em seus diversos aspectos? Toda igreja precisa atrair fiéis para se manter viva, dinâmica e cumprir sua missão. Sob esse aspecto, como ignorar a necessidade de recorrer a uma boa gestão de marketing?

Muitas igrejas são hoje estruturas complexas, cujas fontes de receitas vão além das contribuições e dízimos dos fiéis e as despesas excedem aquelas necessárias para o funcionamento, como luz, telefone e gás. Muitas igrejas têm empregados via CLT, o que envolve a necessidade de serviço de contador.

O que dizer da TI? Pode uma igreja, que deseja estar próxima a seus fiéis, abrir mão da presença na internet? Nesse ambiente complexo, que em nada lembra as paróquias isoladas do mundo, onde toda a receita consistia em ajuda dos fiéis, onde o pároco vivia em condição humilde, tendo ajuda nas tarefas paroquiais de bondosas senhoras que contribuíam com seu tempo para a obra evangelizadora, falar em gestão deixou de ser blasfêmia, algo fora do contexto religioso. Hoje, falar em gestão é falar em necessidade.

O que dizer, então, da gestão financeira? Quando se fala em gestão financeira, deve-se atentar para fundamentos que precisam estar presentes até mesmo na vida doméstica. Por que não na igreja? Se os recursos são para uma obra evangelizadora, melhor ainda eles devem ser cuidados.

Importância da gestão financeira

Cada vez mais as igrejas vivem a realidade de um ambiente competitivo. Esse ambiente cada vez mais lhes confere uma aura empresarial.Vive-se um ambiente de concorrência. Um ambiente de verdadeira disputa pela atenção e pela adesão dos fiéis. Para isso, as igrejas precisam de recursos para investir. Mas esses recursos precisam ser controlados e bem aplicados.

Além disso, a igreja é um intermediário entre os fiéis e a obra. O que a torna guardiã dos recursos a ela destinados. Isso sugere a adoção de práticas de transparência, com publicação de demonstrativos financeiros, que é uma forma, inclusive, de mostrar aos fiéis que os recursos estão sendo aplicados naquilo que foi proposto. Como fazer isso se não houver um rigoroso controle financeiro?

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O que é o controle financeiro?

O controle financeiro é feito através da contabilidade. A contabilidade registra todos os movimentos financeiros e patrimoniais de uma empresa. Os mesmos registros que servem à contabilidade são aqueles que vão mostrar ao gestor quais são as despesas fixas, quais são as contas a pagar e a receber, qual a soma das despesas, qual a soma do que a igreja tem a pagar e a receber em determinado período.

Essas informações vão mostrar a situação financeira e indicar o que precisa ser feito. Por exemplo: a igreja pode ter despesas maiores que as receitas mensalmente. Se isso ocorre, a igreja acabará se tornando inviável. Isso indica que é preciso cortar despesas ou aumentar as fontes de arrecadação de fundos.

Esse controle é feito através de lançamentos contábeis. Antigamente esses lançamentos eram feitos manualmente, usando muito papel e livros contábeis. Atualmente, nenhuma empresa mais faz isso.Quando muito, esses controles são feitos através de sistemas de planilha eletrônica, como o Excel, mas mesmo esse tipo de controle já está ultrapassado.

Hoje, existem sistemas financeiros, ou módulos financeiros em sistema de gestão. É o caso do eGestor, um software que pode controlar toda rotina financeira da igreja, seja a entrada de fundos, seja na venda de produtos. O sistema permite diferenciar as receitas de acordo com a origem, permitindo que se tenha um controle da composição das mesmas.

O que é Gestão Financeira?

O e-Gestor oferece relatórios em tempo real sobre a situação financeira. A gestão financeira nada mais é que usar essas informações para tomar decisões gerenciais.A igreja pode ter um gestor financeiro ou um administrador, que controle as finanças. Tudo depende do porte da mesma.

A gestão financeira consiste em transformar números em decisões que zelem pela saúde financeira da empresa. Cabe ao gestor perceber se os gastos estão sendo superiores às receitas e fazer os ajustes devidos. Cabe ao gestor avaliar se, do ponto de vista das finanças, a viabilidade de uma obra de ampliação ou mesmo a contratação de um funcionário.

O gestor financeiro, se houver folha de pagamento, precisa estar atento ao custo agregado que representa um funcionário e incluir tudo isso na conta. Sobretudo porque a igreja, por não estar incluída em nenhum regime tributário, nem por isso está isenta de fazer frente aos encargos trabalhistas.

A gestão financeira é a responsável por escalonar, a partir da disponibilidade de recursos, o fluxo de demandas a serem resolvidas, ajudar a formular organogramas.

Planejamento Financeiro

Aprofundando mais o assunto, a principal ferramenta de gestão é o planejamento.Como é feito o planejamento financeiro? A que ferramentas ele recorre?Essa é uma questão central. Uma planejamento financeiro se faz com base no balanço contábil e no histórico financeiro, que está contido nos balanços anteriores, se houver.

Existe o planejamento financeiro de longo prazo e o de curto prazo. No longo prazo, o planejamento financeiro precisa ser feito dentro do contexto das demais demandas gerenciais. De um modo geral, o planejamento financeiro de longo prazo está relacionado a redução de dívidas, à produção de superavit operacionais anuais e a aumento do patrimônio.

Em todos os aspectos do longo prazo está presente essa relação com as demais disciplinas gerenciais. Reduzir a dívida, por exemplo, pode significar redução das despesas com ampliação das receitas. De um modo geral, não escapa muito disso, mas a origem dessas novas receitas está ligada a outras áreas, bem como a redução das despesas está relacionada aquilo que pode ser suprimido, que pode ser dispensado.

Tentando abordar de um modo mais claro, o planejamento financeiro para o longo prazo não depende do setor financeiro para ser executado e sim das demais áreas.No caso do curto prazo, o planejamento financeiro é mais efetivo, pois trata direto de fatores como fluxo de caixa e liquidez. Trata-se do controle do dia a dia, mas esse controle não deve ser reativo, mas preventivo.

Para isso, faz-se o orçamento, que consiste no esforço de estimar quais serão as despesas e receitas que ocorrerão dentro de um determinado período. Esse período é de um ano e deve ser dividido em doze fatias.Com base nesse documento, o gestor financeiro tem o controle do que pode ou não ser feito.

Se a igreja vai precisar comprar novos móveis para a igreja, ele irá verificar, através do orçamento, como essa compra irá implicar no equilíbrio financeiro e como irá impactar no fluxo de caixa, que é uma questão mais sensível, pois erros na administração podem levar, em alguns casos, a igreja a ficar sem dinheiro em caixa e ter que recorrer a empréstimos.

Resumo

  • A base da gestão financeira é a contabilidade.
  •  A ferramenta que indica a situação financeira da igreja é o balanço contábil.
  •  O balanço é uma ferramenta também de transparência, que ajuda a mostrar aos fiéis o que está sendo feito do dinheiro deles.
  • O balanço contábil e os demonstrativos anteriores são a base do planejamento financeiro para o curto e para o longo prazo.
  • É preciso contar com serviço de um escritório de contabilidade para manter em ordem as demandas contábeis e fiscais.
  • É preciso ter um software, como o eGestor, para fazer o registro das operações de entrada e saída de dinheiro e gerar relatórios gerenciais.

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