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Boleto com registro ou boleto sem registro: O que fazer agora?

Boleto com registro ou boleto sem registro: O que fazer agora?

O boleto bancário é um dos meios de pagamento mais utilizados nas transações comerciais. É uma ferramenta prática, acessível, fácil de usar e que facilita muito as negociações entre empresa e cliente, especialmente em transações online. Assim, existem dois modelos de boleto bancário: o boleto com registro e o boleto sem registro.

Os boletos podem ser emitidos tanto por pessoas físicas quanto por pessoas jurídicas, porém, a Federação de bancos proibiu o pagamento de boletos sem registro. Veja a seguir como funcionam esses dois tipos de boletos, a diferença entre eles e as principais vantagens do boleto registrado.

Boleto com registro

O boleto com registro é um boleto identificado com nome, CPF e endereço do pagador. Assim, ele é considerado um boleto registrado porque o banco toma conhecimento da emissão daquele documento na hora em que ele é gerado.

Funciona da seguinte forma: quando um lojista precisa receber um pagamento de um cliente, ele emite um boleto com informações como data de vencimento, valor a ser pago, nome do pagador, além do CPF ou CNPJ e outros dados.

Logo, quando acontece a criação desse boleto, o banco utilizado na transação é comunicado e emite uma taxa que também deverá ser paga junto com o valor cobrado. Portanto, o boleto com registro permite que seja feito um controle maior desses documentos, evitando fraudes e identificando os fraudadores.

Se o boleto não é pago na data de vencimento, o banco cobra do pagador uma taxa extra pela permanência do documento na instituição. O responsável pelo pagamento pode, ainda, ser incluído nos órgãos de restrição de crédito.

Boleto sem registro

O boleto sem registro é aquele documento de pagamento emitido apenas com dados básicos da compra, como valor a ser pago e data de vencimento. É um boleto que não é reconhecido pelo banco na hora da sua emissão, apenas na hora do pagamento e, por isso, é considerado não registrado.

Assim, o valor do boleto pago cai na conta-corrente do beneficiário em até três dias úteis. Mas, em caso de inadimplência ou fraude nada pode ser feito pelo banco para minimizar o problema.

Qual a diferença entre eles

As diferenças existentes entre o boleto com registro e o boleto sem registro foram implementadas para tornar o processo de pagamento mais seguro para todos. Assim, uma das diferenças básicas é a inclusão, no boleto com registro, do número do CPF e do CNPJ do pagador, bem como nome e endereço, algo que não havia no boleto sem registro.

Outra diferença é a forma de pagamento do boleto. O boleto com registro pode ser pago em qualquer banco, independente da instituição que o emitiu. Já o boleto sem registro só pode ser quitado no mesmo banco no qual foi gerado.

As taxas cobradas pela instituição bancária também são diferentes. No boleto sem registro, a taxa era imposta apenas no ato do pagamento do boleto. Já com o boleto registrado, as taxas são geradas na hora da sua emissão e também são acrescentadas quando há alguma alteração nos dados.

Essa alteração pode ser uma nova data de vencimento, por exemplo. No boleto sem registro, caso o pagador não quitasse o boleto na data correta, o emissor só precisava emitir outro boleto com data nova. No boleto com registro, é possível alterar a data, mas com o pagamento de uma nova taxa.

Ainda em relação às taxas, é válido destacar outra diferença que é a obrigatoriedade do pagamento das taxas de todos os boletos registrados, sejam eles pagos ou não, o que não acontece com o boleto sem registro. Neste caso, o banco só cobra a taxa quando o boleto é pago, de fato.

Por que o boleto sem registro deixou de existir

O boleto sem registro deixou de existir depois que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) identificou um crescimento muito grande do número de fraudes envolvendo esses documentos, envolvendo alterações de dados dos beneficiários, por exemplo.

Diante disso, a Federação resolveu tornar obrigatória a emissão apenas de boletos registrados a fim de garantir mais transparência nas negociações e reduzir ao máximo o risco de fraudes com essa forma de pagamento que é tão utilizada aqui no Brasil.

Por que utilizar boletos registrados

Todas as mudanças promovidas pela Febraban têm o objetivo de garantir mais segurança para empresas e clientes nas negociações das suas vendas. E esse é o principal motivo pelo qual é necessário utilizar boletos registrados, além de ser obrigatório, obviamente.

Antes das mudanças, o boleto sem registro era responsável por mais da metade das transações realizadas no comércio. A preferência tinha razões plausíveis: o boleto sem registro era muito mais barato para os envolvidos na transação. Só que também era mais arriscado.

Nova Plataforma de Cobrança

Logo que o boleto é emitido pelo cedente com os dados do pagador, todas essas informações são incluídas em um ambiente criado pela Febraban chamada de Nova Plataforma de Cobrança. Essa plataforma faz uma pesquisa em cima daquelas informações recebidas em busca de algum equívoco envolvendo aquele pagador.

Se encontrar algum problema, o boleto não poderá ser pago. Essa plataforma é acessada por todas as instituições bancárias e funciona como um imenso banco de dados dos pagadores. Ela permite que novas fraudes sejam identificadas mais rapidamente, antes que alguém seja lesado com elas. Enquanto isso, os fraudadores serão identificados e não poderão fazer novas transações.

Além disso, existem outras vantagens do uso de boleto com registro, que são:

  • Boletos registrados não podem ser pagos duas vezes, impedindo a duplicidade de pagamento, que era muito comum;
  • Boletos fora do vencimento podem ser pagos como boletos dentro do vencimento. Não é preciso ir até uma agência para solicitar outro boleto com nova data;
  • O pagamento dos boletos registrados pode ser feito em qualquer instituição bancária;

Onde emitir boletos

Para uma empresa emitir boletos de cobrança para clientes, a mesma precisa de uma ferramenta que faça essa emissão. Muitas dessas não possuem inclusão com o seu sistema de gestão, por isso que o eGestor também é um emissor de boletos online.

Então, tudo está integrado. Quando você realiza uma venda, ele automaticamente retira a quantidade do estoque, insere no financeiro esses dados e assim você pode emitir o boleto.

Conclusão

O boleto com registro e o boleto sem registro são formas de pagamento muito comuns entre lojistas e clientes. Todas as facilidades dos boletos atraem cada vez mais usuários e adeptos dessa modalidade. Contudo, é preciso ficar atento às orientações da Febraban e optar apenas pelo uso do boleto com registro. Como vimos, é um método mais seguro, resistente a fraudes, e vantajoso para todos que estão envolvidos na negociação.

As taxas cobradas podem ser um ponto negativo dos boletos com registro, especialmente para os pequenos negócios. Contudo, elas se diferenciam de acordo com o banco e podem já estar inclusas em cestas de serviços. Entre em contato com sua agência para verificar a melhor forma de se adaptar a essas novas cobranças.

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Gestão financeira para autônomos: A melhor maneira de fazer

Gestão financeira para autônomos: A melhor maneira de fazer

Se você é um profissional autônomo, a preocupação com o controle financeiro é frequente, certo? Essa inquietação é compreensível, visto que os rendimentos mensais são variáveis, o que exige disciplina na hora de administrar as finanças.

Assim, para sanar todas as dúvidas em relação à gestão financeira para autônomos, separamos no artigo de hoje dicas imperdíveis para você estar sempre no positivo! Acompanhe:

1. Crie um fundo de reserva

É um erro correr atrás de soluções somente quando as finanças estão no vermelho. Portanto, uma iniciativa prudente para neutralizar as variações de rendimento mensal é criar um fundo de reserva.

Poupar recursos é essencial para evitar futuras dores de cabeça, mas o brasileiro não cultiva esse hábito. Essa constatação vem do Indicador de Reserva Financeira, o qual revelou que 62% dos brasileiros não têm o costume de guardar dinheiro.

Um fundo de reserva servirá para os momentos em que as despesas superarem as receitas ou em caso de doenças que impeça você de produzir, por exemplo. Assim, para não recorrer a empréstimos e contrair novas dívidas, a melhor solução será utilizar a quantia poupada.

E como compor o fundo? Nos meses de fluxo positivo, separe uma parcela dos lucros e deposite nele. Ter esse cuidado deixará você tranquilo quando as contas chegarem porque não haverá risco de endividamento.

O profissional autônomo pode buscar investimentos de boa liquidez para depositar os recursos de emergência. São boas aplicações o Tesouro Direto, que vende títulos públicos federais pela internet, e o CDB, ou seja, títulos emitidos pelos bancos.

2. Separe as contas pessoais e profissionais

Separar as contas pessoais das profissionais é uma atitude positiva porque facilita a análise da saúde financeira do seu negócio e a declarar corretamente o faturamento no Imposto de Renda. É bom lembrar: a desorganização do orçamento leva o negócio ao fracasso!

O primeiro passo é criar uma conta bancária para cada finalidade. Uma conta exclusiva para a empresa ajuda a identificar os gastos e os investimentos e, assim, torna possível ter uma visão global da movimentação financeira. Veja alguns exemplos de destinação dos recursos aplicados:

  • pagamento de contas: luz, água, aluguel, transporte e internet;
  • investimento em equipamentos e materiais de consumo;
  • contratação de terceiros;
  • despesas com fornecedores;
  • educação: cursos, congressos, workshops, etc.

Importante também redirecionar para a conta profissional todos os pagamentos, sejam os efetuados por boletos, máquinas de cartão de crédito, cheques, etc. Assim, a movimentação dessa conta vai facilitar na hora de pôr no papel as retiradas destinadas aos gastos citados acima.

Terminados esses cálculos e com o saldo da conta profissional definido, chega a hora, portanto, de sacar a quantia destinada à remuneração do seu trabalho.

3. Trabalhe com uma planilha

A boa e velha planilha de receitas e despesas é um auxílio e tanto na gestão financeira para autônomos. Ela é sempre aconselhada, embora subestimada!

Manter as contas em dia e não se descontrolar financeiramente só é possível quando o profissional toma nota de cada centavo movimentado. Existem diversos tipos de planilha de controle financeiro empresarial e elas contribuem bastante para:

  • reduzir as despesas: com tudo anotado fica mais fácil detectar as despesas desnecessárias;
  • fiscalizar os gastos: por meio da planilha você fica a par dos gastos fixos e variáveis e, dessa forma, traçar novos objetivos e investimentos;
  • controlar a margem de lucro: pelo corte de itens supérfluos e mapeamento dos investimentos, é possível identificar o que está ou não gerando bons rendimentos ao negócio;
  • definir preços: a planilha ajuda na hora de estipular os preços dos produtos ou serviços com base nas receitas e despesas;
  • melhorar a gestão do empreendimento: com tudo anotado, a percepção de um problema é imediato e favorece a tomada de decisão antecipada.

Uma maneira eficiente na hora de organizar as finanças é trabalhar com um sistema de controle financeiro. Ideal para pequenas e médias empresas, esse mecanismo contribui para que o você administre os recursos por meio eletrônico, o que gera ganho de tempo e agilidade na hora de controlar pagamentos ou de checar o fluxo de caixa.

Planilha de controle Financeiro gratuita

4. Planeje as férias e gastos sazonais

As férias têm influência direta na gestão financeira. Apesar de os profissionais autônomos não terem esse período regulamentado, recomenda-se planejá-lo com antecedência. Afinal, reservar uns dias para descanso é benéfico tanto para o rendimento no trabalho como, principalmente, para a saúde.

E como planejar as férias sem prejudicar as finanças? Primeiro, evite programá-las para épocas de bons faturamentos e demanda alta pelo seu serviço. Se você vende chocolates, por exemplo, não faz sentido tirar férias na Páscoa! Segundo, priorize a baixa temporada para economizar enquanto descansa.

A organização da agenda de trabalho é uma vantagem para você ter controle dos prazos e dos ganhos. Se possível, antecipe as obrigações para entregá-las com antecedência e aumente a produtividade antes das férias para garantir uma renda extra e, por consequência, mais segurança.

Gastos sazonais, como os de início de ano — IPTU, IPVA, matrícula e material escolares, Imposto de Renda, entre outros — também devem ser lembrados para melhor se programar e saber em quais momentos será fundamental pôr a mão na massa para garantir renda extra e não se endividar.

5. Contribua para a Previdência Social

Tornar-se desde já um contribuinte da Previdência Social significa que você planeja um futuro seguro financeiramente para si e para a família. Por isso é uma atitude prudente acrescentar a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) às suas despesas mensais.

A Previdência assegura ao contribuinte direito a benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade, além da aposentadoria, que é uma renda certa no futuro. O trabalhador autônomo pode contribuir por meio da Guia da Previdência Social (GPS), que pode ser emitida via internet ou comprada em papelarias.

 A gestão financeira para autônomos está ligada intimamente ao sucesso do negócio. Com planejamento de curto e de longo prazos, controle e disciplina, o profissional fica imune a imprevistos graças a uma vida financeira saudável.

Guia de Gestão Estratégia