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Índice de solvência: Saiba o que é e como calcular

Índice de solvência: Saiba o que é e como calcular

Ao ser dono de uma empresa, especialmente se ela for de pequeno ou médio porte, é da responsabilidade do CEO guiá-la financeiramente. Assim sendo, você pode ser muito auxiliado ao se utilizar de um ótimo artifício chamado de “Índice de Solvência”. Essa ferramenta valiosa é extremamente importante dentro de uma análise financeira empresarial, estabelecendo se a companhia tem bastante fluxo de caixa para que consiga arcar com suas despesas em suas respectivas datas.

O que é a Solvência?

No ramo da contabilidade, a solvência é conhecida como nada mais do que a capacidade de uma empresa de ter as devidas condições de honrar todas as suas obrigações financeiras. Assim sendo, uma companhia é considerada “solvente” quando apresenta segurança ao pagar todas as suas contas e de quebra permanecer com certa reserva de patrimônio considerável, o que acaba gerando um bom cenário de lucro e também assegura sua sobrevivência por um bom tempo. Desse modo, as empresas com índices de solvência mais altos definitivamente inspiram mais confiança em relação aos bancos e aos credores, enquanto negócios com índices baixos se apresentam como riscos em potencial. Um índice de solvência considerado bom muda de acordo com o setor de atuação, mas, no geral, o que se estabelece como o ideal é uma taxa igual ou superior a 20%.

Vale ressaltar que, embora aproximem-se, o índice de solvência não é a mesma coisa do que o índice de liquidez, e é importante tomar muito cuidado para não os confundir. Este último mostra de que forma a companhia cumprirá com os seus compromissos a curto prazo, enquanto o índice de solvência aponta sua condição em arcar com obrigações financeiras a longo prazo.

O índice de solvência é essencial e precisa ser acompanhado de perto e com muita atenção, pois é ele quem colabora em impedir que o negócio entre em falência por conta de dívidas acumuladas. Baseando-se nesse tal índice, é que será possível saber se a empresa pode adquirir mais dívidas, e caso possa, quando e de que forma isso poderá ser feito.

Como calcular

A fórmula utilizada para calcular o índice de solvência é bastante simples, na verdade. Ela se dá da seguinte forma: (LL+Dp)/P, sendo:

  • LL: Lucro líquido adquirido pela empresa no final do período.
  • Dp: Depreciação dos bens, como, por exemplo, um carro da empresa usado por muito tempo, tornando-se gasto demais.
  • P: Passivos: Todas as dívidas que a empresa tem a curto e longo prazo.

Os diferentes tipos de Índices de Solvência

  • Dívida-Patrimônio: Um índice dívida-patrimônio aponta que a empresa usou dívidas a mais para investir em sua expansão. Com os juros cada vez mais altos, a companhia pode vir a enfrentar instabilidade nos ganhos. Esse índice explana a dívida geral em comparação com o patrimônio líquido, e é calculado pelo total de passivos dividido pelo patrimônio líquido dos acionistas.
  • Dívida Total: Calculando esse índice, o grau de alavancagem é muito influente e deve ser levado em conta. Empresas com o índice de dívida total-total de ativos têm menos flexibilidade devido a uma maior alavancagem. Nesse caso, a companhia precisará se empenhar com mais disciplina no aumento de valor dos ativos circulantes e também na redução imediata de dívidas, mesmo que certos passivos sejam abertos à negociação, como os bônus de funcionários e despesas com os fornecedores do negócio. Aqui, os passivos de curto prazo e os passivos de longo prazo se dividem pelo total de ativos.

Índice de Cobertura de Juros: os índices de cobertura de juros têm a função de avaliar se a empresa goza da possibilidade de continuar pagando os juros que já possui, que consequentemente crescem juntos com a dívida total. Uma companhia cujo índice de cobertura de juros é menor do que 1,5 geralmente é classificada como uma empresa instável, e pode vir a encarar alguns obstáculos complicados na realização de novos empréstimos. Mais uma vez, o foco deve ser mantido no aumento do lucro e na redução da dívida total da empresa colocada em questão.

Por que é importante calcular o Índice de Solvência?

Os índices de solvência, calculados com regularidade, auxiliam a empresa a ter noção de todas as suas bases de capital, além de manter sua saúde fiscal. Os cálculos também têm influência direta com o dono da companhia, o auxiliando a decidir se é necessária a redistribuição de capitais externos e internos. Os índices de solvência também têm interferência essencial em tomadas de atitudes futuras, como, por exemplo, se é possível ter mais despesas ou não em um determinado momento. É bem importante ressaltar que calcular o índice também passa a credibilidade da empresa aos acionistas e aos credores, o que garante a rentabilidade do negócio e, por consequência, abre mais portas para uma possível expansão da companhia.

Como já citado anteriormente, um índice considerado bom é relativo e muda de setor para setor; então, um modo de se ter uma base é comparando a sua porcentagem com as da concorrência. Não é aconselhável, no entanto, analisar índices de solvência alheios fora de contexto, pois em determinados setores, algumas companhias têm números que provavelmente seriam totalmente inapropriados em outras áreas de atuação. As empresas que normalmente apresentam os índices de solvência mais altos do mercado são as empresas de tecnologia, ao passo que os menores números se encontram com as empresas de serviços públicos, que enfrentam dívidas bem superiores.

É perfeitamente possível, porém, que uma empresa melhore seus índices de solvência com o passar do tempo e dê uma guinada em sua renda, como, por exemplo, com a venda de ativos para diminuir a dívida total, ou a reorganização da estrutura do negócio, entre outras medidas. Vale lembrar que não se deve adquirir novas dívidas para melhorar os índices de solvência que não andam muito bem das pernas. O foco sempre deve ser mantido em soluções mais práticas e nos resultados diretos por meio das vendas e no sucesso da empresa como um todo.

Portanto, é extremamente importante entender o conceito do índice e saber como fazer o cálculo, para saber como está a saúde financeira de seu negócio e se existe a possibilidade de endividamento e em qual período.

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Escrituração de partidas dobradas: O que é?

Escrituração de partidas dobradas: O que é?

O Método das Partidas Dobradas surgiu no século XV e mudou completamente o entendimento de contabilidade. Também chamado de Método Veneziano, esse sistema-padrão é um dos mais utilizados por organizações e empresas no registro contábil das transações financeiras.

Luca Pacioli, um frei franciscano, editou em Veneza, no fim da Idade Média, um livro no qual demonstrava o funcionamento das partidas dobradas. Com apenas um capítulo tratando do tema, ele difundiu esse método no mundo todo. Embora não tenha sido o inventor, já que o sistema estava sendo usado antes, Pacioli marcou o início da contabilidade moderna, e por isso é considerado o pai da matéria. Veja abaixo como esse método funciona e como deve ser utilizado na sua organização.

Como é o método de partidas dobradas?

Para ser mais fácil o entendimento, vamos contrapor o método de partidas dobradas ao de partidas simples. Essa forma de escrituração leva em conta apenas as operações que envolvem pessoas. Tudo o que está relacionado ao patrimônio e o resultado é registrado em outros controles que não os da contabilidade. Só o débito ou o crédito ocorrido em transações é que são levados em conta. O nome “simples” oriunda justamente do fato de que esse método é menos completo e eficiente.

Já o método de partidas dobradas está baseado na compensação: para cada débito existente, um crédito deve ser tomado como correspondente. Um evento pode ter vários débitos e créditos, de modo que haja um equilíbrio entre ativos e passivos. Isso faz com que haja um balanço patrimonial mais seguro, e as despesas e receitas passam a ser mais facilmente trabalhadas na demonstração do resultado do exercício.

Essas vantagens demonstram porque o sistema de partida simples está sendo abandonado em detrimento do dobrado. O método criado por Luca Pacioli, em 1494, e exposto na publicação “Coleção de Conhecimentos de Aritmética, Geometria, Proporção e Proporcionalidade”, é tão eficiente que é considerado um dos pilares da contabilidade. Sua criação foi rapidamente adotada por profissionais, devido à clareza e à qualidade da função.

Fundamentação teórica

Vamos retomar alguns conceitos da contabilidade para poder entender as partidas dobradas. O “Patrimônio” é composto por bens e direitos, e corresponde ao ativo, passivo e o capital próprio, ou patrimônio líquido (PL). Todos esses elementos mantêm certo equilíbrio (ou seja: ativo é igual passivo mais o PL). O ativo é a natureza devedora e o passivo mais o PL é natureza credora. Isso é muito importante para entender o conceito dos métodos de escrituração dobrada, porque o raciocínio para as operações propostas pela contabilidade não é diferente.

O entendimento por trás do conceito está na premissa de que variáveis são úteis por representarem melhor as características das operações. Dessa forma, as empresas e organizações utilizam contas para registrar os resultados dos processos e da condição financeira como um todo. São usadas pelo menos duas contas, que representam as variáveis para cada transação financeira. Ambas demonstrarão um aspecto particular do negócio como um valor monetário. Daí percebe-se que o total de débitos é igual ao total de créditos.

Portanto, para cada aplicação de algum item do patrimônio, se tem uma origem específica. Esse é o raciocínio proposto pelo método das partidas dobradas. Apesar de parecer complexo, trata-se de um método simples quando nos acostumamos com a lógica do processo. Com os exemplos a seguir tudo ficará mais claro.

Como funciona na prática?

Normalmente uma transição possui duas entradas, sendo uma na conta de crédito e outra na de débito. Daí advém o nome de “dobrado”. A base da aplicação é a seguinte: o valor total lançado nas contas a débito, em cada um dos lançamentos, precisa ser exatamente igual ao total lançado em contas a crédito.

Não existe um devedor que não possua, como correspondente, um credor. Em outras palavras, todo crédito possui um débito de igual valor, e vice-versa. Quando um lado muda, o outro deve, necessariamente, mudar.

Mas como aplicá-lo? Como usá-lo na prática? Veja:

Exemplo 1: imagine uma empresa que precisa adquirir produtos para completar o seu estoque. A compra foi feita a prazo, e custou, ao todo, R$ 2 mil. Na hora do lançamento, é adotado o método das partidas dobradas. Portanto, haverá um débito na conta de estoque e, na conta de fornecedores, um crédito. Ficará assim:

  • D – 2 mil reais (Estoque)
  • C – 2 mil reais (Fornecedores)

Exemplo 2: agora vamos supor que a empresa compre mercadorias à vista para a revenda, no custo de R$ 1 mil. Ela terá que tirar dinheiro para pagar, e, então, deverá pôr a mercadoria na conta “estoque”. Podemos escrever o lançamento da seguinte maneira:

  • Estoque: Débito = Mil reais
  • Caixa: Crédito = Mil reais

Há outras maneiras de se lançar, veja:

  • 1 débito + 1 crédito
  • 1 débito + Vários créditos
  • Vários débitos + 1 crédito
  • Vários débitos + Vários créditos

Disso podemos concluir que:

  • Não existe um crédito sem um débito.
  • Não existe um débito sem um crédito.
  • O saldo devedor é igual ao saldo credor.
  • Ativo é igual a passivo mais Patrimônio Líquido.

Existe um modo esquemático para facilitar a transcrição. Ele divide as contas, do lado direito há as entradas de crédito e no lado esquerdo os débitos. O modelo é chamado de “razonete”, e é muito usado por estudantes de contabilidade e até contadores. Essas contas também são chamadas de “contas T”, pois o formato da tabela lembra a letra T.

O método das partidas dobradas deve ser utilizado obrigatoriamente pelos gestores públicos no Brasil. Isso está estipulado no artigo 86 da Lei 4.320 de 1964, segundo o qual toda escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais devem ser efetuadas pelo método.

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Conclusão

As partidas dobradas são mais úteis do que o método de partidas simples por trazer informações mais relevantes e precisas para as organizações. Cada ativo tem como correspondente um passivo, ou seja, para cada crédito existe um débito correspondente, e vice-versa.

Obtemos também alguns axiomas. O débito aumenta o ativo, diminui o passivo e diminui o patrimônio líquido. E o crédito aumenta o passivo, aumenta o patrimônio liquido e diminui o ativo. Isso demonstra, de forma prática, a utilidade de se utilizar as partidas dobradas na empresa.

Loja de extintores de incêndio: Como montar a sua

Loja de extintores de incêndio: Como montar a sua

Antes de tudo, vamos para a pergunta central: o que você já conhece sobre o serviço de venda e recarga de extintores de incêndio?

O fogo, desde sempre, serve para a realização de uma variedade de atividades humanas. Não à toa, é comumente utilizado no cotidiano das empresas e no próprio dia a dia em casa. No caso de emergências, apenas uma coisa pode conter o fogo (desde que ele esteja em baixas ou médias proporções): os extintores.

Os extintores de incêndio estão por todos os lados: em residências, veículos, edifícios, lojas e em estabelecimentos de todos os portes e segmentos do mercado. Os equipamentos, apesar de parecerem simples, são imprescindíveis para garantir a segurança do ambiente em casos de pequenos incêndios.

Certamente, foi ao deduzir que os extintores estão por todos os cantos que você decidiu ler um artigo sobre como montar uma empresa de venda e recarga de extintores de incêndio, não é mesmo? Se este realmente for o caso, fique com a gente neste artigo e confira um passo a passo sobre o assunto.

Como montar uma empresa de venda e recarga de extintores de incêndio?

O segmento de venda e recarga de extintores de incêndio é realmente uma boa pedida para os que buscam um setor diversificado e com altíssimo potencial de retorno para investimento.

A razão é simples. Os incêndios já causaram estragos grandiosos em âmbito nacional. Devido a este motivo a fiscalização dos extintores é rígida e extremamente frequente em condomínios, prédios, fábricas, indústrias… É um equipamento indispensável em termos de segurança para qualquer local.

Sendo assim, hoje a necessidade de abertura de empresas no segmento de venda e recarga de extintores de incêndio se faz presente, o que justifica o seu amplo mercado.

A seguir, confira quais são os principais aspectos a serem considerados antes de montar a sua empresa de venda e recarga de extintores de incêndio.

Qual será o público-alvo?

Como já destacamos, o segmento marca presença em residências, edifícios e em estabelecimentos/empresas de modo geral.

Sendo assim, donos de veículos, de edifícios (sejam eles comerciais ou residenciais), fábricas, indústrias, hotéis, escolas, clubes, lojas, academias e muitos outros serão clientes de sua empresa de venda e recarga de extintores de incêndio.

Basicamente, todo e qualquer estabelecimento ou meio de transporte precisa estar em dia com o extintor, o que faz com que o serviço da sua empresa se torne fundamental para atendê-los.

Tipos de serviços que poderão ser oferecidos

Outra dúvida que você também pode ter quando em relação à montagem da empresa de venda e recarga de extintores de incêndio é: “mas, afinal, que tipo de serviço poderei oferecer?”. Entre eles, destacamos:

  1.  Verificação do ambiente, para saber o que precisa (ou não) ser feito;
  2.  Venda do extintor que melhor se adaptar às necessidades do ambiente, considerando não só o tamanho do espaço, como também as possíveis situações emergenciais;
  3.  Treinamento para que os funcionários saibam utilizar o extintor em casos de emergência;
  4.  Manutenção, para caso haja alguma falha de funcionamento no equipamento;
  5. Recarga de extintores, que deve ser feita não só após o uso do equipamento, como também depois de passar determinado período. 
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Equipe de funcionários

Uma das maiores dúvidas de quem pensa em montar uma empresa de venda e recarga de extintores de incêndio é sobre qual deverá ser o tamanho da equipe de funcionários.

Basicamente, o corpo da empresa deverá ser extremamente funcional e responsável, sendo composto por seguranças do trabalho especializados no manuseio de extintores de incêndio. Os profissionais que atuam no segmento devem ser qualificados com cursos específicos.

Para uma empresa pequena, estima-se uma média de cinco funcionários: o gestor ou dono do empreendimento, um assistente administrativo, um profissional para trabalhar no atendimento e recepção e dois profissionais de segurança do trabalho para atuarem na operação.

Sobre a regulamentação do negócio

Antes mesmo de dar início às operações de venda e recarga de extintores de incêndio, é fundamental que a empresa esteja com a sua atividade regulamentada. O primeiro passo neste sentido diz respeito ao cadastro no INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Estrutura básica para começar

Antes de começar as operações com a sua empresa de venda e recarga de extintores de incêndio você precisará de compressores de ar, aferidores para testes hidrostáticos, compressor de recarga, cabine de pintura, balanças eletrônicas, transferidor de pó a vácuo, bancada multiteste e maquinário para limpeza no interior de mangueiras hidrantes, cilindros e empatações.

Além disso, também devemos considerar o investimento no espaço para o atendimento ao cliente e escritório, que inclui a compra de mesa de computador, telefone, notebook, fax e outros.

Somando as duas áreas, o espaço deve ter, em média, 300 metros quadrados. O local para armazenamento das peças e equipamentos deve ser grande (entre 220 a 270 m²), até pela própria segurança do ambiente.

E a localização?

O mais recomendado é que a sua empresa de venda e recarga de extintores de incêndio esteja localizada na mesma região de seu público-alvo, afinal, não faz sentido nenhum instalar a empresa no centro da cidade se todos os clientes estão na área industrial, não é mesmo?

Além de manter o empreendimento perto de seu público-alvo, ofereça fácil acesso a eles (com facilidades como estacionamento, por exemplo).

Concluí-se portanto, que abrir e montar uma loja de venda e recargas de extintores de incêndio, pode se tornar um negócio lucrativo. A alta demanda por se tratar de um equipamento indispensável para a a segurança de qualquer local e a necessidade de mantê-lo em bom funcionamento são dois fatores que impulsionam a procura por este serviço. 

Decidido (a) a montar a sua empresa de venda e recarga de extintores de incêndio? O próximo passo, então, é pensar em sua gestão. Para lhe auxiliar com o controle das finanças, que tal contar com um software de gestão intuitivo, que monitora os pagamentos e recebimentos (ou seja, o que entra e sai) de seu negócio em tempo real? Para testar o software gratuitamente e sem compromisso, não hesite em acessar o eGestor.

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