Desde o período pós-industrial, muita coisa foi desenvolvida em nossa sociedade em termos de gestão e prestação de serviços. Em países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, a partir da década de 20 diversos mecanismos de gestão foram criados, culminando na ciência da administração e do marketing tal como os conhecemos hoje. Com a globalização, essa produção do conhecimento em negócios se intensificou ainda mais, é o que já existia passou por um processo de detalhamento ao mesmo tempo em que diversos novos assuntos é ferramentas foram criados, que persistem até hoje sem perder sua atualidade e importância para as mais diferentes organizações que lutam por espaço e sobrevivência no mercado. Este é o caso da pirâmide organizacional em uma empresa.
Mas você sabe o que o conceito de pirâmide organizacional significa na pratica? A importância de sua aplicação no contexto da empresa, independente de porte e ramo de atuação? Os desenvolvimentos modernos que vêm sendo feitos em cima deste conceito?
É isso e muito mais que descobrirá na sequência.
Entendendo o conceito de pirâmide organizacional em uma empresa
Como o próprio nome indica, a pirâmide organizacional é uma representação visual de determinada empresa e seus diferentes níveis por meio de um triângulo, forma geométrica típica das pirâmides egípcias e maias.
Refinando a definição acima, podemos dizer que a pirâmide é uma representação imagética da hierarquia da empresa, sendo que os altos executivos estão no topo da pirâmide é os colaboradores operacionais em sua base.
Mas a escolha da pirâmide para fazer está representação se justifica por outro motivo, também bastante importante. Uma pirâmide só consegue se sustentar pois as camadas inferiores são capazes de dar sustentação às camadas superiores. O mesmo ocorre em uma empresa.
De nada adianta os colaboradores que trabalham no nível operacional, é por isto estão localizados na base da pirâmide, executarem seus serviços da melhor forma possível se os executivos e diretores, situados no topo da pirâmide, não souberem delegar e/ou tomar decisões que impactam negativamente os resultados da empresa. O contrário também é verdadeiro.
Entendendo as camadas da pirâmide
De maneira geral, todas as pirâmides organizacionais possuem três principais camadas, cada uma dando sustentação às outras. Estes níveis correspondem ao nível operacional (base da pirâmide), nível tático (meio da pirâmide) e nível estratégico (topo da pirâmide).
Na base da pirâmide, estão os colaboradores responsáveis por desempenhar as atividades pertinentes à rotina organizacional da empresa. Ou seja, são aqueles profissionais que produzem os produtos comercializados e/ou executam os serviços, como por exemplo o chão de fábrica em uma indústria ou a equipe de criação em uma agência de publicidade.
Já no meio da pirâmide temos o nível tático ou gerencial, no qual se encontram os diretores e gerentes de departamento de determinada empresa. Neste nível, se concentram atividades como planos funcionais destinados a departamentos específicos, como recursos humanos, financeiro e marketing.
Já no topo da pirâmide, existe a alta gerência da empresa, que concentra as atividades que definem sua atuação, sua missão e seu direcionamento para o mercado, bem como a localização, tecnologia empregada na empresa como um todo, dentre várias outras atividades.
Flexibilidade da pirâmide organizacional
Apesar da estrutura organizacional parecer rígida pelo que foi dito até aqui (e em muitos casos realmente o e), ele é flexível a ponto de se adaptar aos mais diferentes modelos de negócio, pois não podemos esquecer que o principal objetivo da pirâmide organizacional é atender as necessidades dos clientes.
Um primeiro tipo de pirâmide que podemos citar é a funcional. Em uma estrutura organizacional funcional, a companhia é desenhada em termos dos departamentos que possui, e por isso é mais indicada e utilizada por grandes empresas, composta de diversos departamentos.
A segunda estrutura organizacional que destacamos é a de produtos, de extrema utilidade para empresas de departamentos, que organizam todo seu plano de negócios e atuação estratégica em termos dos produtos que fabricam e/ou revendem.
Ha também um último, mas não menos importante, tipo de estrutura organizacional: a matriz.
Dito de forma bastante simples, nela os dois tipos de estruturas descritas acima são combinadas para chegar em um arranjo mais adequado para atender as necessidades específicas da empresa que a adota, mais especificamente as necessidades de especialização e coordenação.
Vantagens e desvantagens da pirâmide organizacional
Assim como qualquer outro conceito, a pirâmide organizacional apresenta uma série de vantagens, mas também algumas desvantagens, conforme será exposto na sequência.
A primeira grande vantagem deste tipo de estrutura está em sua aplicação simples, pois ela agrega todos os colaboradores da empresa em uma estrutura clara e de fácil visualização, para que cada um tenha ciência de seu papel e do papel de seus colegas na organização.
Soma-se a isso a fácil transmissão de informação, a capacidade de tomada de decisões rápidas, a definição clara dos deveres e responsabilidades de cada um e, principalmente, o baixo custo de administração que apresenta.
As desvantagens residem em sua organização rígida, o que torna mudanças de colaboradores ou transferência de responsabilidade uma tarefa complexa e demorada; a exigência de chefes “excepcionais”, ou seja, chefes que sejam capazes de centralizar diversas funções e informações, chegando ao ponto de serem quase insubstituíveis; o não favorecimento do trabalho em equipe e do espírito de colaboração, pois trata-se de uma estrutura extremamente verticalizada, típica das empresas do século XX.
Apesar dessas desvantagens, como já foi dito é possível flexibilizar a pirâmide organizacional para que ela fique adequada as necessidades de uma empresa especifica, minimizando os pontos negativos e maximizando os aspectos positivos. É isto o que vem sendo feito atualmente, como veremos no próximo tópico.
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Abordagens contemporâneas
A premissa principal nas abordagens contemporâneas sobre a pirâmide organizacional reside em estimular a cooperação entre a equipe de uma empresa, e não a competição, como feito na maioria dos casos. Para que este objetivo seja atingido, o primeiro passo e realizar a inversão da pirâmide organizacional.
Inverter a pirâmide significa colocar a alta gerência em sua base e elevar aqueles pertencente ao nível operacional ao topo da mesma. Pode parecer algo sem muito impacto à primeira vista, mas trata-se de uma grande e positiva mudança. A redução na disparidade entre os níveis da estrutura organizacional permite, dentre outras coisas:
- Aliviar os níveis de estresse e insatisfação dos colaboradores em razão da sensação de inferioridade produzida por uma estrutura rígida;
- Implementar a inteligência distribuída, pois os níveis de supervisão e controle são menores;
- Horizontalização da estrutura hierárquica, que culmina em, por exemplo, surgimento de líderes naturais e melhor orientação para a tomada de decisão.
- Redução de normas e procedimentos, pois hoje está cientificamente comprovado que contratar as pessoas certas e depositar confiança nas mesmas aumenta os níveis de engajamento com o trabalho.
A inversão da pirâmide tem como objetivo criar um modelo de gerenciamento organizacional no qual a busca por resultados esteja junta daqueles que executam o trabalho, e não apenas naqueles que dão as ordens.
Contudo, para que isso seja alcançado, é necessário que esta atitude parta dos gestores, que têm que propiciar uma base sólida na qual colaboradores possam amadurecer enquanto profissionais e ganhar confiança para desempenharem da melhor maneira seu papel dentro da organização.
Dessa maneira, é preciso que os gestores conheçam a empresa para que possam chegar a estrutura organizacional mais adequada e que realmente possibilite atingir os objetivos de forma conjunta. Em um mercado cada vez mais instável, a empresa não pode fixar e atingir metas que não dependem somente dela.
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