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Luiza Helena Trajano: Empreendedores de sucesso

Luiza Helena Trajano: Empreendedores de sucesso

Luiza Helena Trajano, mais conhecida como a dona do Magazine Luiza, é considerada uma das mulheres mais importantes e ricas do país. E não é por menos. Luiza foi responsável pelo crescimento fenomenal de uma loja de família, transformando-a em uma das maiores redes de varejo do Brasil. Na área social, Luiza criou projetos de combate à violência doméstica dentro da empresa e se dispôs a ajudar pequenas empresas no enfrentamento da pandemia. Conheça agora um pouco mais sobre a história da mulher que se tornou um ícone na área de gestão.

Biografia de Luiza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano nasceu em nove de outubro de 1951, em Franca, uma cidade do interior de São Paulo. Aos 12 anos começou a auxiliar os tios em um pequeno comércio da família, chamado de Cristaleira. Aos 18 anos, Luiza Helena começou a trabalhar de forma efetiva na loja, na área de cobrança e caixa.

Luiza é formada em Direito pela Faculdade de Direito de Franca e durante todo o tempo atuou dentro da loja dos tios, ocupando funções diversas. Aos 40 anos, em 1991, foi alçada ao cargo de líder da loja.

O cargo de presidência chegou em 2008, posição que Luiza ocupou por 8 anos. Em 2016, passou o comando para um de seus filhos.

Luiza Helena, no entanto, nunca se afastou dos negócios da família. Sempre esteve presente, pensando em como ampliar a loja e também em como criar uma estrutura melhor de trabalho para seus colaboradores.

Trabalho humanizado

O Magazine Luiza é conhecido pela forma diferenciada de acolher e cuidar dos seus funcionários. A empresa de varejo foi a primeira considerada um dos melhores lugares para trabalhar em uma pesquisa realizada pelo Great Places to Work.

Luiza implantou ao longo do tempo, projetos e programas de retenção de talentos, oferecendo capacitações em áreas diversas para seus colaboradores para que eles aperfeiçoassem o conhecimento e pudessem aplicar no seu ambiente de trabalho, potencializando o negócio.

Instalou um programa de Disque denúncia dentro da loja para que mulheres vítimas de violência doméstica pudessem denunciar seus agressores.

Nas redes sociais, Luiza Helena Trajano também se aproxima de seus clientes, respondendo a questionamentos e solucionando problemas com compras e entrega de produtos.

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Magazine Luiza de Luiza Helena Trajano

De onde veio o nome Magazine Luiza? O nome da loja dos tios de Luiza era Cristaleira. A pequena loja de presentes foi comprada pela família e tinha muitos clientes locais.

Algum tempo depois, Luiza Trajano Donato, tia de Luiza Helena Trajano, pensou em uma estratégia de marketing para chamar a atenção para o negócio. Criou um concurso cultural para que os clientes escolhessem um nome novo para a loja. Lançou o concurso na rádio local e veio, então, o resultado.

Magazine Luiza foi o nome mais votado pelos ouvintes e clientes da antiga Cristaleira, em referência ao nome da tia de Luiza. Em 2018, a empresa adota uma outra nomenclatura, gerando mais intimidade com o público: o Magalu.

Loja virtual

O conceito de loja virtual também surgiu através de Luiza Helena Trajano, um ano depois que ela se tornou líder do Magazine Luiza. A ideia era fazer com que os clientes pudessem adquirir móveis, eletrodomésticos e outros produtos através de um catálogo no computador. Assim, não haveria necessidade de manter o produto ali, na loja física.

O vendedor ia até a casa do cliente e apresentava a ele um catálogo virtual. A compra era realizada e a loja se encarregava de fazer a entrega. Assim, surgiu o que conhecemos hoje como loja virtual ou comércio eletrônico.

Em 2000, o site eletrônico do Magazine Luiza foi criado e, desde então, a empresa faz parte das lojas que mais vendem pela internet, junto com outros grandes nomes, como Mercado Livre, Casas Bahia, Americanas e a Ponto Frio, que passou a se chamar Ponto.

A entrega rápida, a oferta variada de produtos e as muitas promoções realizadas pela empresa fazem com que o Magazine Luiza ocupe uma posição de destaque dentre tantas lojas virtuais.

Dropshipping Magalu

Em 2020, para ajudar pequenos negócios a se manterem ativos mesmo na pandemia, o Magazine Luiza reforçou o programa Parceiro Magalu. O interessado cria uma conta na loja, recebe um link de vendas, divulga os produtos e recebe a porcentagem em cima de cada venda realizada.

O projeto também possibilita que outras empresas vendam seus produtos através do Magazine Luiza, com entrega realizada pelo Magalu.

Expansão do Magazine Luiza

A expansão do Magazine Luiza começou em 1976, quando a empresa comprou a rede de Lojas Mercantil, também localizada no interior de São Paulo. Em 1983, o Magazine chegou ao estado de Minas Gerais. Paraná e Mato Grosso do Sul entraram na rota em 1996.

Nessa época, a empresa já realizava as famosas promoções, chamadas de “Só amanhã” e “Liquidação Fantástica”, conhecidas e aplicadas até hoje nas estratégias de vendas da marca. Como o site já estava funcionando, o alcance da empresa foi gigantesco.

Em 2001, o Magazine oferece um novo serviço aos seus clientes: o Luizacred, um cartão próprio do Magazine Luiza em parceria com o Banco Itaú. Nesse mesmo ano, a rede de Luiza Helena Trajano compra a rede Wanel, se instalando na região de Sorocaba, também em São Paulo.

Em 2003, são adquiridas as lojas Líder, na região de Campinas, São Paulo. No ano seguinte, é a vez das lojas Arno, no Rio Grande do Sul, serem incorporadas à empresa. A expansão continuou na região com a aquisição de vários comércios locais.

Em 2008, a rede de varejo conquistou mais de um milhão de novos consumidores com a instalação de mais de 40 lojas em São Paulo. Em 2010, o Magazine chega de vez na região Nordeste ao adquirir mais de 130 lojas, antes pertencentes às Lojas Maia.

Anos 2010

Em 2010, o Magazine Luiza implementou novos centros de distribuição, acelerando a entrega das mercadorias. E, em 2015, foi lançado o aplicativo da loja para facilitar as compras online, tornando-se um dos mais utilizados e mais efetivos.

Em 2018, a empresa adquire uma startup de logística, a Logbee. A milésima loja do Magazine Luiza é inaugurada com a compra da gigantesca Netshoes em 2019.

Finalizando a enorme expansão da rede, pelo menos por enquanto, em 2020, foi a vez do site de compra e venda de livros novos e usados, Estante Virtual, ser adquirido pela loja da Luiza Helena Trajano.

Conclusão

Como vimos, a trajetória de sucesso de Luiza Helena Trajano começou quando ainda era criança e se desenvolveu à medida que ela foi se especializando e ganhando experiência na área. Mais do que isso, Luiza sempre teve um olhar apurado para os negócios, com foco em crescimento e expansão, mas sem deixar de lado o seu lado humano no contato com clientes, colaboradores e na criação de projetos de grande alcance social.

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Métodos de controle de estoque: 8 para usar na sua empresa!

Métodos de controle de estoque: 8 para usar na sua empresa!

O controle de estoque é uma prática imprescindível para uma boa gestão. É ele que garante a disponibilidade de produtos para venda e demonstra quais mercadorias precisam ser adquiridas. Assim, para tornar seu estoque organizado, existem alguns métodos de controle que são capazes de tornar suas decisões de compra mais eficientes e de definir quanto manter em estoque cada produto.

Esses métodos podem ser diferentes no caso de empresas grandes ou menores, ou até combinadas em caso de diferentes tipos de estoque

O que é o controle de estoque

O controle de estoque é a organização dos produtos e mercadorias de uma empresa, com o intuito de reduzir os custos, aumentar o faturamento e não perder vendas. Ele serve para otimizar os recursos, entender as matérias primas que são necessárias, ver o que está sendo comprado em excesso.

Assim, o controle de estoque pode prevenir perdas, paradas de produção, atrasos, erros de programação e distribuição. Tudo isso pensando em equilibrar as finanças da sua empresa e a oferta e demanda de seus produtos.

O que são métodos de controle de estoque

Os métodos de controle de estoque são maneiras de realizar o controle. Ou seja, são os cálculos escolhidos ou as tecnologias utilizadas para o controle. 

Mas, é importante ficar atento. Mesmo que sejam ferramentas para melhorar o controle, alguns métodos não são aceitos pela Receita Federal para o cálculo de impostos. Dessa forma, eles podem ser utilizados, mas não com esse fim. 

8 métodos de controle de estoque

Mesmo que apenas 3 sejam aceitos pela Sefaz, existem 8 métodos de controle de estoque.

Método de controle de estoque – PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)

O método de controle de estoque PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) consiste na saída de produtos em uma ordem cronológica. Esse é um dos métodos de gestão de estoque mais utilizados pelas empresas devido a suas vantagens. Por isso, ele também é o método utilizado pela Receita Federal para o cálculo de tributos.

O objetivo do método é que ao realizar uma venda, o produto que entrou primeiro em estoque seja vendido. Dessa forma, é necessário um controle muito grande de estoque, uma vez que se não houver essa administração, não se saberá qual lote chegou primeiro.

Sendo utilizado principalmente em restaurantes, uma das vantagens do método é evitar desperdícios. Usando restaurantes como exemplo, podemos citar a data de validade. Quando se vende primeiro os itens que entraram antes, evita-se que alguns estraguem.

Além disso, também podem incentivar a concorrência. Quando se coloca à venda um produto que já está em estoque há algum tempo, se considera o valor pago por ele. Isso faz com que o valor possa ser mais baixo que os concorrentes.

Método de controle de estoque – UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai)

O método de gestão de estoque UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) é o contrário do método PEPS. Ou seja, a venda prioriza a saída dos itens que entraram por último. Esse método não deve ser utilizado por empresas que comercializem produtos perecíveis, devido a possibilidade dos mesmos estragarem.

A maior preocupação desse método está relacionada aos valores dos itens. O que acontece, é que, novamente ao contrário do método anterior, se os lotes que entraram por último são mais caros, eles devem ser vendidos primeiro.

Método de controle de estoque – Custo Médio

O último dos métodos de gestão de estoque aceitos pelo Fisco é o do Custo Médio. Ele também é chamado de Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado. Assim como o UEPS, o método de Custo Médio não é indicado para todos os tipos de empresas.

Para a utilização da MPM (Média Ponderada Móvel) é necessário a realização de um cálculo. Isso porque o método utiliza os valores dos produtos já em estoque com os produtos que entraram por último para calcular seu valor total. Dessa forma, o cálculo feito será a soma de valores de produtos que já se encontravam no estoque com os valores dos produtos novos, divididos pela quantidade total de produtos.

Um exemplo prático é o seguinte: se uma empresa tem um estoque de 30 produtos comprados pelo preço de R$ 20,00 cada, e compra mais 20 produtos pelo preço de R$ 25,00 cada. O cálculo a ser feito será de:

20 x 30 + 25 x 20 / 30 + 20 = 22

Assim, tendo como resultado o Custo Médio do produto R$ 22,00. Esse valor deve ser utilizado para cálculos de venda e na dedução do IRPF.

Método de controle de estoque – Estoque Mínimo

O método de gestão denominado estoque mínimo, ou estoque de segurança, é a quantidade mínima exigida em estoque. Ou seja, o estoque mínimo trabalha com o mínimo possível de mercadorias armazenadas. Assim, deve ser solicitado ao fornecedor a mercadoria no período de tempo que ela leva para chegar. 

O Estoque Mínimo deve ser calculado para que a empresa saiba qual o tamanho da sua necessidade. Esse cálculo possui duas etapas: 

  • Primeiro é preciso calcular o consumo médio diário. Esse valor é o resultado do consumo de mercadorias em um período, dividido pela quantidade de dias desse período. Assim, a segunda parte é a multiplicação do consumo médio diário e do tempo de reposição de um produto.

Podemos usar de exemplo um produto que teve 120 unidades consumidas no intervalo de um mês. Seu consumo será de 4 unidades por dia, ou seja, o consumo médio diário é 4.

unidades consumidas / tempo de reposição = consumo médio diário

120 unidades / 30 dias = 4

  • A segunda parte utiliza os 15 dias de tempo de reposição, e o resultado do cálculo de estoque mínimo será:

Consumo médio diário x tempo de reposição = estoque mínimo

4 x 15 = 60

Método de controle de estoque – Just in Time

O Just in Time é um método de gestão de estoque que utiliza o mínimo do estoque. Ele é utilizado quando se quer realizar o corte de gastos dentro da empresa. Dessa forma, se mantém o mínimo de produtos que atenderão os clientes em estoque.

Para a utilização do Just in Time você precisa ter, em primeiro lugar, fornecedores confiáveis. Também é preciso um controle de estoque extremamente eficiente. Ele controlará todas as entradas e saídas do seu estoque, assim, necessitando de um resultado preciso para que a empresa não fique sem estoque. 

Um controle por planilhas, mesmo atualizado constantemente, não tem integração nenhuma. Isso só faz com que a sua empresa sofra as consequências por uma controle desalinhado.

Método de controle de estoque – Curva ABC

No método de gestão de estoque denominado Curva ABC, são levados em conta três fatores: giro, faturamento e lucratividade. Utilizando-os chegamos a três tipos de produtos, do tipo A, do tipo B e do tipo C. Esse meio traz uma nova visão para a empresa. Isso porque muitas vezes pensamos que o produto mais vendido é o que mais traz lucro para a empresa, mas a curva ABC prova que pode não ser assim.

Utilizando um sistema ERP, é possível ter acesso a relatórios que determinam que produtos são do tipo A, do B ou do C. Cada tipo quer dizer algo:

  • Grupo A: são os principais produtos. Trazem lucratividade, faturamento e tem um giro razoável.
  • Grupo B: normalmente estão em maior quantidade em um estoque. Esses têm um giro alto, o que faz com que seja vendido recorrentemente e representem lucro e faturamento razoável.
  • Grupo C: não são tão procurados, mas há necessidade de ter eles em estoque. Não representam um valor tão expressivo de lucratividade, faturamento ou giro.

Após uma análise desses produtos, é possível definir quais produtos devem estar constantemente em estoque, e os que são mais lucrativos. Também impede a aglomeração de

Método de controle de estoque – Preço Específico

Utilizado por empresas que vendem produtos de fácil identificação, como carros ou grandes maquinários. Esse método de gestão de estoque consiste na identificação de valores de um determinado produto e assim, o responsável por isso pode realizar o cálculo de venda.

Método de controle de estoque – PVPS (Primeiro que Vence, Primeiro que Sai)

PVPS é um método de gestão de estoque baseado no método PEPS. Sua sigla se refere a Primeiro que Vence, Primeiro que Sai. É utilizado o mesmo método do PEPS, mas ao contrário de ser vendido o primeiro a ser comprado, é vendido o primeiro a vencer. Isso reduz perdas e gastos que podem acontecer, além do desperdício.

Como fazer o controle de estoque

Mesmo com a utilização dos métodos de controle de estoque, existem algumas formas para realizar o controle de estoque geral. Isto é, manter as informações dos produtos, quantidade de entradas, de saídas…

Assim, é possível realizar o controle de estoque de forma manual, com uma planilha ou com um sistema.

Controle de estoque manual

O controle manual de estoque normalmente é feito em um caderno, ou em uma planilha impressa. Ele não é tão indicado, uma vez que pode trazer muitos erros. Como o volume de informações do controle de estoque é muito alto, o controle manual não dá conta de administrar tudo.

Além disso, um controle manual também pode trazer falhas de segurança, porque não se sabe a quantidade correta de produtos que saíram e que entraram.

Controle de estoque por planilhas

O controle de estoque através de uma planilha traz mais vantagens que o controle manual. Isso porque uma planilha de controle de estoque consegue entregar uma visão melhor do estoque em geral.

A planilha também faz com que se economize tempo, permitindo que a equipe possa dedicar mais tempo a outras atividades do negócio.

Sistema de controle de estoque

A utilização de um sistema para controle do estoque é muito mais ágil e facilitado que o controle manual. Com ele, todas as informações sobre o estoque estão disponíveis em tempo integral, tanto para produtos específicos quanto sobre o estoque como um todo.

Essa é uma das funcionalidades do eGestor, que acompanha em tempo real o estoque de sua empresa e proporciona o controle de compras, vendas, e distribuição de seus produtos e materiais. Entre em contato conosco para saber mais sobre o eGestor e como ele pode facilitar sua gestão empresarial!