ERP: O que é e vantagens [GUIA COMPLETO]

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A administração de uma empresa acontece diariamente, com processos e controle que devem ser feitos a todo momento. Esses processos são essenciais para manter a empresa funcionando. Além disso, esse controle garante que as contas fiquem em dia e os produtos certos permaneçam em estoque. Assim, a melhor maneira de fazer esse controle é com um sistema ERP.

Um sistema ERP é uma ferramenta para auxiliar na gestão dos recursos de uma empresa. Ou seja, o utilizando, a empresa tem um controle total de dados financeiros, de produtos e toda a organização.

Dessa forma, um ERP é o responsável por evitar erros e garantir mais produtividade e agilidade.

O que é ERP?

ERP é sigla para Enterprise Resource Planning, ou Planejamento de Recursos Empresariais. Ou seja, o ERP é uma ferramenta que auxilia na administração do negócio. Ele abrange desde o controle financeiro até o de estoque, passando por todos os outros setores da empresa.

Assim, o ERP planeja os recursos empresariais. Eles não são apenas os produtos, mas tudo que o negócio deve controlar.

Dessa forma, o ERP garante um gerenciamento eficiente, diminuindo o esforço empregado, e aumentando a produtividade.

Por que o ERP é importante?

Administrar os recursos da empresa é fundamental para mantê-la funcionando. Por exemplo, é preciso controlar o financeiro para que os custos não superem a receita. Também é necessário gerenciar o estoque para evitar excessos ou faltas.

Com o auxílio de um ERP, todos esses recursos são controlados da melhor forma possível, sendo totalmente automatizados e integrados.

O uso do ERP garante uma análise certeira dos dados, uma vez que eles trazem as informações corretas. Assim, o setor financeiro realiza seu fechamento de forma ágil. Isso porque ele considera todas as informações de venda e compra. Da mesma forma, o estoque tem seus produtos especificados, integrando-se à logística e produção.

Ou seja, o ERP é importante porque ele é responsável por garantir um controle geral da empresa de forma super efetiva.

As vantagens do ERP

Existem diferentes tipos de ERPs para diferentes tipos de empresas. Entretanto, as vantagens deles para a empresa devem ser as mesmas. Confira as principais vantagens de um ERP:

Melhora a tomada de decisões

Um ERP armazena e organiza as informações da empresa. Por isso, ao tomar uma decisão, o responsável analisa os dados. Dessa forma, ele pode tomar a melhor decisão possível para o negócio. Ainda, a ferramenta deve disponibilizar a opção de relatórios, para que esse processo seja ainda mais simples.

Um ERP pode fornecer dados de faturamento e inadimplência, por exemplo. Ele também informa a quantidade de vendas e os produtos em estoque. Assim, a decisão passa a ter uma base muito mais sólida. Ainda, ele permite a identificação de novas oportunidades, de forma eficiente e em tempo real.

Integração de setores

Todos os setores da empresa trabalham juntos, um não existe sem o outro. Por isso, a empresa deve administrá-los em conjunto. A utilização de um ERP integra todos os processos da empresa.

Com isso, o sistema envia as informações de um setor para o outro. Consequentemente, o controle sobre as operações melhora de forma significativa.

Por exemplo, a emissão da nota fiscal depende de dados fiscais, financeiros e de estoque. Com uma ferramenta automatizada, as informações já se integram. Assim, o usuário pode emitir a nota com apenas um clique.

Além disso, com análises precisas, é possível saber quantos produtos comprar. Também se sabe quais valores devem entrar no caixa e quando. Isso permite, portanto, uma melhor tomada de decisões.

Redução de erros

Um controle automatizado assegura que o sistema integre os dados. Ele também garante que todos os cálculos estejam corretos. Isso é diferente de quando alguém faz o controle manualmente, o que está mais sujeito a erros. Isso elimina erros, seja de informações que alguém repassa, ou de erros fiscais, que podem causar multas e penalidades para a empresa.

Aumento da produtividade e agilidade em processos

A automação de um processo diminui a quantidade de trabalho empregada para chegar ao resultado final. Dessa forma, utilizar um ERP para automatizar a gestão da empresa garante uma maior agilidade, diminuindo o tempo empregado.

Ainda, a automação garante maior produtividade para a equipe. Isso ocorre porque o sistema entrega os dados de forma facilitada. Consequentemente, a quantidade de trabalho diminui, mas os resultados são mais assertivos.

Redução de custos

Uma empresa sem um controle de dados acaba tendo prejuízo em áreas e momentos em que não havia previsão. Isso não acontece quando a empresa utiliza uma ferramenta de gestão, uma vez que ela permite fazer um controle mais assertivo desses dados.

Ainda, um controle financeiro bem feito garante que os custos e as receitas estejam equilibrados, evitando a necessidade de empréstimos, por exemplo.

Acompanhamento das vendas

Saber quais produtos ou serviços a empresa mais vende, e quando os vende, é um divisor de águas para o negócio. É importante entender o desempenho dos produtos e seu faturamento. Essa análise permite um melhor controle financeiro para a empresa. Além disso, proporciona uma visão mais clara de como o mercado se comporta.

Com essa informação, a empresa consegue entregar para o cliente o que ele realmente busca, assim como uma boa experiência.

Transparência e segurança

O responsável fiscaliza todos os dados e permissões do ERP e fica com eles. Dessa forma, se tem toda a segurança de quem vê ou altera qualquer dado. Dessa forma, se tem mais segurança que as informações estão corretas, baseadas no que realmente aconteceu e uma transparência maior.

Exemplos de ERPs

Atualmente existem vários ERPs no mercado, atendendo a todos os tipos de empresas e suas necessidades. Alguns exemplos de ERP são:

  • Atacado e varejo: voltado para empresas que comercializam produtos, que precisam de controle financeiro, gestão de estoque, emissão de relatórios e notas fiscais.
  • Serviços: pensado na prestação de serviços, esse ERP permite controlar a prestação de serviços, contratos e finanças. Ele também ajuda a controlar o financeiro e o lançamento de cobranças recorrentes.
  • Indústria: focado em indústrias, com módulo de produção, ajuda a otimizar e controlar os custos de produção, garantindo um controle de qualidade.
  • Saúde: pode ser voltado para cooperativas médicas, operadoras e planos de saúde, centros e redes clínicas ou hospitais. O ERP voltado para o setor da saúde tem como módulos principais o financeiro, a gestão de suprimentos e a gestão fiscal. Ainda, dependendo da necessidade, ele deve ter um módulo de consultas e informações de pacientes.
  • Jurídico: através de um ERP jurídico uma empresa de advocacia armazena e disponibiliza os dados necessários. Nele podem ser controlados dados como contratos, prazos e todo o gerenciamento de um processo.
  • Educacional: é utilizado por escolas, universidades e cursinhos. Ele facilita a integração entre os departamentos da instituição. Além disso, entrega todos os dados sobre notas, matrículas e boletos. Dessa forma, é importante que a ferramenta consiga atender tanto a instituição quanto o aluno.

Como funciona um ERP

Um ERP funciona como uma central de informações de um negócio. Ou seja, na ferramenta deverão estar todos os dados financeiros, de produtos, de clientes e fiscais. Dessa forma, a empresa utiliza esses dados para análise no fim de períodos, para controle e para tomada de decisão.

Uma ferramenta de gestão como um ERP é importante para o controle geral. Uma empresa que não realiza o controle financeiro diário, por exemplo, enfrenta problemas. Ela não consegue saber exatamente os valores que entram e saem do caixa.

Dessa forma, surgem dificuldades ao fazer um pagamento maior. O mesmo ocorre ao liberar valores para um investimento importante. O gestor não tem ideia de como está o financeiro e, portanto, não sabe se a empresa pode usar o valor.

O controle de estoque também é muito importante para o negócio. Afinal, a empresa pode perder muitas vendas sem um controle eficaz. É preciso saber exatamente o que está ou não disponível para venda. Com essa gestão mais rigorosa é que se entende a sazonalidade do estoque, os produtos da curva ABC e onde investir mais.

Como funciona o ERP na empresa?

Ao utilizar um ERP, a empresa integra diversos setores importantes. Ele conecta vendas, estoque, financeiro e contabilidade, por exemplo. Além disso, pode abranger outros ambientes que a empresa precise controlar.

Assim, quando o vendedor realiza uma venda ao cliente, ele insere as informações. Os dados principais são o produto, o valor e se houve desconto. Automaticamente, depois que o sistema salva a venda, ele retira o produto do estoque, pois a empresa o vendeu.

Juntamente com a atualização do estoque, o financeiro também capta informações. Ele registra o valor pago e o lucro gerado pela venda. Também informa se o cliente parcelou a compra, além dos juros e outros dados.

O sistema também pode emitir a nota fiscal logo que o vendedor completar a venda. Esse processo, que normalmente toma muito tempo e trabalho, se torna simples. Isso porque o sistema já tem todas as informações do produto e do financeiro, não havendo necessidade de reinserir informações.

O mesmo acontece com a compra de produtos de fornecedor, por exemplo. Quando o responsável atualiza a nota de entrada, o sistema identifica quais são os produtos que já existiam e atualiza o estoque. O sistema também registra as formas de pagamento no financeiro, informando ao fluxo de caixa quando a empresa deve pagar e o valor.

Tudo isso acontece em uma plataforma que é completamente intuitiva. Isso é importante, pois a operação envolve diversos processos diferentes. Se alguém os fizesse de forma manual, poderia gerar muitos erros.

Quais os objetivos e as funções de um ERP

O principal objetivo de um ERP é automatizar os processos manuais de um negócio e integrar todas as áreas da empresa. Ou seja, o sistema permite que, ao inserir uma venda, ele retire o produto do estoque e especifique os valores no financeiro.

Assim, a principal função do ERP é integrar os processos. Além disso, ele busca entregar os resultados de forma simples e unificada.

Mas esse não é o único objetivo de um ERP, outros são:

  • Redução de custos: muitas empresas optam por outras maneiras de gerir o negócio pelo valor de um ERP. Mas, considerando que nem planilhas nem cadernos são gratuitos e eles possibilitam erros, o seu valor é consideravelmente menor.
  • Minimizar erros: a ferramenta integra totalmente os setores da empresa. Além disso, nela é possível definir as permissões de cada usuário, o que diminui as falhas.
  • Controle de qualidade: ter um controle maior da empresa garante um atendimento melhor. E quando usado na produção, por exemplo, assegura a qualidade do produto final.
  • Armazenamento de dados: tanto as versões online quanto as offline guardam os dados da empresa. Elas registram todas as transações, permitindo saber quando o usuário inseriu a informação.

Quanto custa um ERP

A resposta para essa pergunta é que ninguém quer ouvir: depende. Os valores de um ERP podem variar em relação a alguns fatores da empresa, seja a sua complexidade e tamanho, por exemplo.

Mas, podemos adiantar os valores médios de ERPs no mercado brasileiro. Os preços variam, começando em R$ 30,00 para planos mais simples. E podem chegar até R$ 500,00 para empresas maiores, com mais personalizações.

Ainda, as ferramentas ERPs possuem módulos e planos distintos. Por isso, os valores variam entre as diferentes empresas. Os preços também mudam conforme a necessidade de personalização ou processos.

Os principais fatores que influenciam no valor do ERP são:

  • Tamanho da empresa: Existem ERPs voltados para micro e pequenas empresas, médias e grandes empresas. É comum que as ferramentas para grandes empresas sejam mais caras. Afinal, elas exigem mais recursos para funcionar. Por exemplo, necessitam de mais hardware, licenças e pessoas qualificadas.
  • Complexidade dos processos: Uma empresa com processos complexos pode pagar mais caro pela ferramenta. Isso porque ela precisará de mais recursos e funcionalidades específicas. O valor está diretamente relacionado à demanda dessas necessidades.
  • Valores por módulos: As ferramentas ERPs são divididas em financeiro, estoque e vendas, por exemplo. Dessa forma, os módulos podem ser vendidos separadamente ou em conjunto. Ainda, é comum que uma empresa solicite a compra de outro módulo ao longo do tempo.

Mas, além disso, também existem outros fatores que podem encarecer o ERP, como quantidade de funcionários, emissão de boletos e de notas fiscais.

Como escolher o ERP ideal para o seu negócio

Não se pode dizer que existe um melhor ERP no mercado, afinal, tudo depende da necessidade do negócio. Por exemplo, se uma empresa precisa de controle de produção, ela deve buscar o ERP que tenha um ótimo controle de produção.

Ainda, é possível testar por alguns dias para ver como a ferramenta funciona e se ela se encaixa com as necessidades da empresa. 

Também, preste atenção na dificuldade de uso da ferramenta. Se ela não for intuitiva, talvez precise de suporte ou implementação. Nesses casos, verifique se não há custos adicionais por esses serviços.

Lembre-se também de considerar a dificuldade de implementação do ERP. Afinal, existem ferramentas que precisam de um computador só para elas, imagine o trabalho, espaço e valor que isso não toma. 

Enquanto isso, existem ferramentas que são completamente online. Ou seja, sem nenhum custo ou dificuldade de implementação.

Atente-se no investimento e no retorno financeiro que ele trará. Por se tratar de um serviço, o ERP possui um valor. Normalmente, com pouco tempo de uso já se tem um retorno sobre o investimento feito. 

Isso acontece porque uma ferramenta de gestão faz com que o negócio entenda os gargalos que possivelmente estavam desperdiçando dinheiro. Portanto, faça-se as seguintes perguntas:

  • O ERP entende do seu negócio?
  • Quanto tempo a empresa tem no mercado?
  • A empresa possui um suporte confiável?
  • Os módulos são integrados?
  • O software ERP é engessado?
  • Qual a tecnologia utilizada?
  • Possui uma equipe especializada?
  • Possui equipe comprometida?

Porque empresas utilizam ERPs

Empresas normalmente utilizam ERPs em função das suas vantagens. Afinal, eles permitem que uma empresa acesse informações atualizadas em tempo real, garantindo as informações e tornando qualquer processo mais eficiente.

Além disso, um ERP automatiza processos que, caso contrário, alguém faria manualmente. Assim, se economiza tempo, dinheiro e diminui a possibilidade de erros.

Outro motivo para empresas usarem um ERP é que o sistema integra todos os dados. Ou seja, quando o vendedor faz uma venda, o sistema age automaticamente. Os valores entram no financeiro e o produto sai do estoque. O sistema atualiza a contagem, informando se a empresa precisa comprar mais mercadoria

.

📒 Caderno

  • Sem geração de relatórios
  • Impossível ordenar ou filtrar dados importantes
  • Difícil de analisar o resultado da empresa
  • Atraso na anotação da venda pode incomodar os clientes

📉 Planilha

  • Apenas uma pessoa pode preencher as informações por vez
  • Sem integração
  • Relatórios extremamente limitados
  • Horas de curso de excel para executar ações do dia a dia
  • Sem suporte

eGestoreGestor

  • Integração de vendas, compras, financeiro, estoque e notas fiscais
  • Fácil de usar
  • Controle de permissões por usuário
  • Filtros avançados e mais de 50 tipo de relatórios
  • Sem retrabalho. Tudo simples e rápido

Principais módulos de uma ferramenta ERP

Como um ERP oferece diversas soluções para um negócio, ele possui diversos módulos, que auxiliam nas suas necessidades. Assim, alguns módulos que um ERP pode ter são:

Financeiro

É um dos módulos essenciais de um ERP, afinal, o financeiro é essencial para uma empresa. Assim, o módulo financeiro da ferramenta deve possuir algumas funcionalidades. Entre elas podemos citar:

  • fluxo de caixa
  • contas a pagar e receber
  • conciliação bancária
  • DRE

Também, aqui o sistema emite recibos e a nota fiscal, utilizando os dados do financeiro

Exemplo do módulo de controle financeiro de um ERP

Vendas

O controle de vendas do ERP registrará todas as movimentações de vendas que a empresa realizar. Isso significa que todas as informações financeiras e de estoque devem estar registradas. 

Ainda, quando a ferramenta funciona de forma integrada, o processo é automático. Ao inserir uma venda, o sistema já retira o produto do estoque. Além disso, o sistema lança os valores no financeiro, incluindo vendas parceladas.

Nesse módulo, o usuário também pode registrar as devoluções, que entram automaticamente no estoque.

Exemplo do módulo de vendas de um ERP

Compras

Para comercializar um produto é necessário fazer a compra do mesmo, negociar valores, conversar com vários fornecedores e pagar o frete. Por isso, ter um controle de todas as compras e principalmente dos valores delas, é muito importante. 

Também, se o cliente fizer a compra parcelada e a ferramenta for integrada, o sistema já a contabiliza no financeiro. E, assim que o produto chegar, ele entra no estoque.

Clientes

Neste módulo, a empresa deve cadastrar todas as informações sobre seus clientes, fornecedores e até transportadoras. No sistema, é possível inserir todas as informações necessárias. Por exemplo, em um cadastro de fornecedor, pode-se incluir dados. Informações como Inscrição Estadual, Municipal e CNPJ podem ser registradas.

Produtos e serviços

Aqui é onde está tudo sobre seus produtos e serviços. Esse módulo do ERP é basicamente um inventário, mas com mais informações.

O sistema monitora todas as entradas e saídas financeiras. Ele também verifica se o estoque está no limite. Além disso, acompanha os valores dos produtos, o custo e o preço de venda.

É muito importante que o controle de estoque esteja sempre em dia. Assim, a empresa sabe o que pode ou não vender. Também identifica o momento certo de fazer um novo pedido ao fornecedor.

Exemplo do módulo de produtos e serviços de um ERP

Fiscal

Um ERP também é emissor de notas fiscais. Dessa forma, ele precisa ter um controle dessas notas.

Assim, com uma ferramenta de emissão e controle de notas integrada com os outros módulos, se tem mais agilidade e facilidade. Dessa forma, também se diminui os erros em relação a nota, uma vez que todos os dados já estão dentro da ferramenta.

Relatórios

Esse pode ser um principais pontos de um ERP, que não é tão valorizado. Os relatórios fazem com que seja possível visualizar as mais diversas e importantes informações do negócio. 

Por exemplo, entre os relatórios de venda temos o de ABC de produtos vendidos. Ele mostra quais produtos são os que mais trazem faturamento e quais os que não são tão importantes quanto parece.

Exemplo do módulo de relatórios de um ERP

Produção

Empresas que produzem seus próprios produtos precisam de controle total. Elas devem monitorar todos os passos do processo. Isso inclui a quantidade de matéria-prima e o tempo de produção. E, esse tipo de controle também garante que a produção esteja de acordo com a demanda.

Utilização de ERP

Uma consultoria americana descobriu que apenas 27,6% das funcionalidades dos softwares são utilizados pelas empresas.

Isso demonstra pelo menos duas coisas sobre o uso da ferramenta. Primeiro, as empresas a usam mesmo precisando de poucas funções, pois enxergam os benefícios do sistema. Segundo, parte delas não explora a ferramenta o suficiente para lucrar mais.

Esse cenário é muito comum no Brasil e na América Latina, onde o ERP é usado de forma básica. Seja por desconhecimento ou dificuldade interna, as empresas descartam muitas funcionalidades que os softwares dispõem.

Tendências de mercado

Apesar desses percalços, analistas afirmam que a tendência é um aumento significativo na utilização. Seguindo especialistas em economia, há uma previsão de crescimento do país após a saída da crise. Por isso, empresas de ERP têm investido na possibilidade de expansão.

Desde 2010, as marcas conhecidas de ERP dominaram o mercado das grandes e médias empresas. Ou seja, as fabricantes consolidadas fecharam com as companhias de porte considerável, não deixando espaço para novas empresas.

A popularização para pequenas empresas

As novas empresas, se quisessem chegar ao mercado, deveriam tentar atingir outro nicho: as camadas de baixo. E foi assim que o serviço começou a ser desenvolvido para negócios cada vez menores.

Somado a esse fator, as pequenas empresas passaram a necessitar cada vez mais de uma organização precisa. Isso porque o governo brasileiro apertou o cerco na questão fiscal e organizacional. Mesmo programas como o “Simples Nacional” já não garantem mais simplicidade.

Por causa disso, ferramentas como Excel e o controle em papel se tornaram insuficientes. Assim, as ferramentas de gestão passaram a ser desejadas pelas milhões de empresas que se encontram nessa situação.

como escolher um ERP

ERP Simples

A primeira consequência desses acontecimentos listados acima foi o interesse das grandes marcas para cobrir esses pequenos clientes em potencial. No entanto, seus produtos não os satisfizeram, porque eles apenas “reciclaram” o sistema antigo. 

As desenvolvedoras forçaram uma falsa modernização, cortando pedaços do software de gestão para tentar vender. E, evidentemente, não tiveram muito sucesso.

Mas um novo mercado então se formou rapidamente, com muitos fornecedores de sistemas de gestão nas nuvens. O marketing dessas novas empresas inclusive vende o próprio produto como “simples” e “de baixo custo”. 

O desafio dessas marcas é fornecer um produto que tenha profundidade para cobrir as ações possíveis das empresas. Deve ser simples sem ser simplório. Abaixo mostramos um exemplo de sucesso no mercado, que tem conquistado muitas empresas.

Tipos de ERP e exemplos

Existem 3 tipos de ERP mais comuns. São eles:

  • Tradicionais ou legados: os ERPs tradicionais são os mais antigos. Normalmente eles são instalados e algumas vezes requerem até um dispositivo unicamente para ser o servidor. Com eles o serviço de suporte também é mais difícil e muitas vezes não acompanham o crescimento da empresa.
  • Engessados: Esses são ERPs mais baratos, que não proporcionam muitos benefícios e funcionalidades, por isso seu nome. Assim como os tradicionais, eles também não acompanham o crescimento do negócio.
  • Gratuitos: o que pode começar como uma boa ideia, no fim pode não ser. ERPs gratuitos ajudam a fazer o controle do negócio, porém, eles precisam ganhar dinheiro em outro lugar. Dessa forma, é possível que uma consultoria ou alguns módulos da ferramenta devam ser pagos. Geralmente, a empresa que opta por um ERP gratuito acaba tendo que migrar para outro que atenda todas as suas necessidades.
  • Back office: muitos podem até não considerar o back office um ERPs, porém, eles estão muito perto de ser. A diferença, e o motivo da separação, é que esses não contam com módulos para gerenciamento fiscal e contábil. Por ser de extrema importância para as empresas, acabam deixando na mão.
  • Omnichannel: a tradução de omnichannel pode ser entendida como multicanais. Isso significa que um ERP omnichannel é uma ferramenta específica. Ele atende às necessidades de vários canais de um mesmo negócio. Ou seja, eles são mais completos, fazem o controle financeiro, de estoque, fluxo de caixa, boletos e outras demandas.

O processo de implementação do ERP

Quando a empresa contrata uma ferramenta de gestão para o negócio, ela precisa estar preparada para o impacto que essa trará. 

A utilização de um ERP pode causar estranheza no início. Isso acontece, principalmente, porque o sistema requer a colaboração de muitos funcionários. Mas, quanto mais dedicados ao uso e mais cultural se torna o uso da ferramenta, maior produtividade e benefícios se tem.

Porém, com a utilização de uma ferramenta intuitiva, moderna e simples, a implantação de um sistema ERP acontece de forma fácil. Principalmente quando essa possui um suporte que realmente atende o cliente, todo o processo se torna totalmente descomplicado.

Conheça o eGestor

O eGestor tem a vantagem de ser totalmente online, dispensando qualquer tipo de instalação. Assim, ele é um ERP completo, compatível com todos os navegadores e sistemas operacionais. 

A simplicidade do sistema também está ligada à sua flexibilidade. Afinal, ele pode ser acessado de celulares e tablets. Também funciona em outros dispositivos com acesso à internet. 

Quando uma empresa contrata o serviço, pode começar a usá-lo no mesmo dia. Isso o difere dos sistemas tradicionais de grandes empresas. Neles, o projeto de implementação pode demorar bastante tempo.

A empresa acompanha a instalação do sistema caso seja necessário. Outro motivo que tem agradado os empresários é o preço acessível do eGestor. 

Além disso, ele mantém a infraestrutura de servidores e de sistema, para que o cliente não tenha surpresas com o custo. Veja abaixo o que o simples ERP possui:

Controle financeiro

Ele permite um excelente controle e gestão do fluxo de caixa. As contas a pagar e receber possuem funcionalidades para acelerar o processo, com relatório de fluxo financeiro, fluxo futuro e DRE. 

É possível também fazer controle de comissões dos vendedores da empresa. O financeiro poderá saber quais são os clientes inadimplentes e descobrir onde está indo o dinheiro.

Controle de estoque

Mesmo simples, o eGestor oferece ferramentas essenciais para gerenciar o estoque. Ele permite encontrar a quantidade certa para o estoque, já que isso é uma dificuldade comum que os gestores de estoque enfrentam. 

O controle no software é integrado às compras, vendas e financeiro. O sistema oferece vários relatórios importantes para a gestão. Por exemplo, há relatórios sobre administração do estoque mínimo e histórico por produto. Também existem relatórios de movimentação, sugestão de compra e muitos outros.

Controle de vendas

É possível fazer o pedido de venda informando os produtos e serviços e escolhendo a forma de pagamento. É possível emitir nota fiscal eletrônica do pedido e do orçamento das vendas. 

Em relação aos relatórios, há para vendas detalhadas, produtos vendidos, comissão, entre outros.

Nota fiscal eletrônica

O eGestor já tem um emissor de nota fiscal eletrônico que funciona em todas as unidades federativas do Brasil. Ele permite, por exemplo, o NF-e diretamente da venda, o controle do estoque e gestão financeira. Tudo online. 

Com o sistema, é possível imprimir o DANFE e enviá-lo por e-mail. Além disso, pode-se importar arquivos XML dos fornecedores. Isso evita o trabalho de digitar as notas fiscais de compra manualmente.

Qual é a melhor empresa de ERP?

Dados da Fundação Getúlio Vargas indicaram potencial crescimento do ERP no país. Há cerca de 300 mil empresas pequenas e médias no Brasil, segundo a classificação utilizada pelo IBGE. 

Apenas 25% delas possui um ERP desenvolvido por software especializado. Isso significa que existe um mercado muito grande a ser explorado pelas empresas de ERPs. 

Mas, não é possível indicar qual o melhor ERP do mercado. Isso acontece porque, pelo fato de existirem diversas empresas no ramo, cada uma tem seu foco. Isso traz diversas facilidades para algumas empresas.

Assim, dependendo do ramo da sua empresa, existem alguns ERPs que podem atendê-la melhor. Mas, agora que você já sabe tudo que precisa saber para escolher um ERP para sua empresa, fica muito mais fácil!

A partir de uma pesquisa, é possível identificar o melhor sistema. Você pode ver qual se encaixa melhor no seu segmento. E também qual trará mais benefícios e tem o valor ideal para o caixa da empresa. Entre outras diversas variáveis que devem ser consideradas.

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Escrito em: 28/01/25
Rafaela Konze

Rafaela Konze

Rafaela Konze é formada em Publicidade e Propaganda e analista de SEO no eGestor, com experiência em marketing de conteúdo. O eGestor é uma ferramenta online para gestão de micro e pequenas empresas. Teste gratuitamente em: eGestor.

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