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Marketplace: O que é, vantagens e desvantagens

Com a internet fazendo cada vez mais parte de nossas vidas, tudo acaba se tornando mais moderno. E o modo como compramos também. Assim, as compras online, a partir de um e-commerce ou marketplace, estão crescendo cada vez mais. Segundo a 38º edição da pesquisa Webshoppers (2018), em 2018, o setor alcançou R$ 54,4 bilhões. Com um crescimento de 3,8% no ticket médio, em relação ao primeiro semestre do ano anterior. E uma alta de 8% no total de pedidos.

Sendo assim, há um investimento cada vez maior em lojas virtuais. Inclusive por lojas físicas. E, uma forma mais simples e prática de se inserir nesse âmbito, é a partir do marketplace, um modelo de negócio. Mas o que é isso? Como funciona? Quais vantagens e quais as desvantagens? Esclareceremos essas dúvidas ao longo do texto.

O que é um marketplace

O marketplace é uma espécie de ‘shopping virtual’. Ou seja, uma loja online com diversas lojas inseridas. Podem ser de apenas um nicho, como de roupas ou sapatos. Ou de itens diversos. Também podendo ser apenas de produtos novos, usados, ou ambos.

O marketplace é um sistema de e-commerce colaborativo. Tem navegação continua e é possível aplicar filtros para chegar ao produto desejado. Além disso, muitas vezes tem layout parecido com as lojas virtuais. A diferença é que ele conta com diversas lojas.

Um marketplace de roupas pode ser filtrado por categorias como camisetas e bermudas, por exemplo. Também, por haver diversas lojas dentro do mesmo site, é possível ver apenas as roupas de determinada loja ou marca.

Como funciona um marketplace

Para vender em marketplace, primeiro, é preciso fazer uma pesquisa sobre qual será o que melhor se encaixa. Assim, identifique se você pretende participar de um com diversos nichos ou um em particular.

Também há a opção de vender seus produtos em mais de um site. Assim, gerando mais exposição e possibilidades de vendas. Fazendo com que o cliente que busca algo específico em outro marketplace encontre seu produto outra vez. Criando mais chances de compra.

Para expor seus produtos e sua marca, é preciso fazer um cadastro em um desses sites. Ou seja, inserir os dados da empresa e dos produtos. Nesse cadastro estará explicito os valores que serão cobrados por cada marketplace. Normalmente sendo através de taxas. Essas taxas podendo ser por venda, por visibilidade, como comissão, ou outros.

Um dos exemplos mais conhecidos são os sites AliExpress, Amazon e eBay, onde se compram diversos itens. Eles são exemplos de marketplaces pois trazem diversas lojas de diversos lugares.

Alguns dos principais marketplaces no Brasil atualmente são:

  • B2W – Composto pelas marcas Americanas.com, Submarino, Shoptime, SouBarato e outras;
  • Mercado Livre;
  • Amazon;
  • Shoes Inbox;
  • Walmart Marketplace;
  • HP Marketplace;
  • Netshoes;
  • Zattini;
  • Dafiti;
  • Enjoei;
  • OLX;
  • E outros.

Vantagens e desvantagens do marketplace

Todo método de venda tem suas vantagens e desvantagens. E o marketplace também.

Vantagens

  • Menos custos: Se sua ideia for desenvolver um site para e-commerce, será preciso dispor de algum valor. Sendo para T.I., hospedagem e desenvolvimento do site. Assim como para o marketing e divulgação. Já o marketplace possui todos esses processos e valores inclusos. Considerando que você pagará apenas as taxas reivindicadas pelo site.
  • Maior visibilidade: Por ser um local de vendas, ele terá um marketing desenvolvido e próprio. Assim, aumentando a visibilidade que sua empresa terá, sem aplicar valores altos. Apenas a comissão paga para o site. E por normalmente serem site grandes, de alta visualização, sua loja será vista mais vezes e assim mais conhecida.
  • Mais vendas: O mercado virtual cresce cada vez mais e a chance de um consumidor encontrar um marketplace na sua busca por um produto é maior que de uma loja virtual. A não ser, é claro, quando se pesquisa por um e-commerce específico. Assim, é mais provável que a venda aconteça num marketplace que num e-commerce.

Desvantagens

  • Conhecimento da marca: Fazendo parte de um marketplace, os clientes comprarão seu produto a partir do domínio do site. Isso pode fazer com o comprador não saiba qual a marca ou a loja que vende o produto. Diminuindo o conhecimento da sua marca.
  • Falta de autonomia: Por ser um site de terceiros, você não pode escolher como ele funciona ou suas ações de marketing, por exemplo. Então, é preciso aceitar como o site funciona e se ele está de acordo com a sua necessidade.

Tipos de Marketplace

  • B2B (Business to business): Ou seja, empresa para empresa. É a ligação de duas empresas para venda ou para compra. Seja compra para reposição de estoque ou softwares, por exemplo. Normalmente voltado para transformação do produto comprado.
  • B2C (Business to Consumer): Na tradução, empresa para consumidor. O mais comum. Onde o cliente é o consumidor dos produtos da empresa que vende no marketplace.
  • C2C (Consumer to Consumer): A plataforma que vende de consumidor para consumidor. Isto é pessoas que produzem algo ou possuem algo que querem vender e anunciam em um marketplace. Não são empresas, não possuem CNPJ e muitas vezes expõem produtos únicos.
  • B2B2C (Business to Business to Consumer): Empresa para empresa para consumidor é uma forma de uma empresa fazer negócio com outra empresa focando no consumidor final.
  • G2C (Government to Citizen): O relação comercial do governo para cidadão acontece com o pagamentos de taxas. Como impostos e multas, por exemplo.
  • G2B (Government to business): É a relação online do governo para/com empresas. Seja municipal, estadual ou federal.

Considerações finais

Assim como em outros meios de venda, o marketplace tem vantagens e desvantagens. E como qualquer passo da sua empresa, deve ser pensado com cuidado e precaução. É preciso fazer uma pesquisa ampla no seu negócio e analisar qualquer possível prejuízo que possa acontecer.

Mas, igualmente a esses outros meios, é preciso ter um amplo controle de dados. Independente de não ter mostruário físico, é preciso ter um estoque e consequentemente, um controle de estoque. Mesmo não tendo um caixa físico dentro da loja, é necessário um controle de fluxo de caixa.

Essa são coisas que podem ser feitas manualmente, mas como devem ser precisas o mais correto é utilizar um sistema de gestão de empresas. O eGestor é um deles. Ele possui controle de estoque, controle financeiro e controle de fluxo de caixa. Além de emissão de relatórios, NF-e, e boletos. Tarefas que lhe ajudarão a ter domínio de tudo que sua empresa precisa. E o melhor, você pode testar o eGestor gratuitamente por 15 dias!

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Escrito em: 16/11/18
<a href="https://blog.egestor.com.br/author/pedro-henrique-escobar/" target="_self">Pedro Henrique Escobar</a>

Pedro Henrique Escobar

Pedro Henrique Escobar é formado em Administração e gerente de marketing no eGestor. O eGestor é uma ferramenta online para gestão de micro e pequenas empresas. Teste gratuitamente em: eGestor.

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