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Como montar um salão de beleza: Tudo sobre esse negócio!

Como montar um salão de beleza: Tudo sobre esse negócio!

O salão de beleza é um tipo de negócio bastante rentável para o empreendedor que resolve investir neste ramo. Os cuidados com a beleza e com a saúde dos cabelos são práticas que não param, mesmo quando a economia está instável. Obviamente, o sucesso e a estabilidade de um salão de beleza depende muito da boa administração do gestor, além da oferta de um serviço de qualidade, dentre outros fatores. Confira aqui como montar um salão de beleza.

Quanto custa montar um salão de beleza

A primeira coisa a ser pensada é o valor necessário para investir em um salão de beleza. Por ser um empreendimento que utiliza muitas máquinas, objetos e produtos de tratamento, além dos gastos com aluguel, água, luz e internet é um negócio que exige uma quantia considerável.

Em média, dependendo do tamanho do salão e dos serviços oferecidos, montar um negócio do tipo custa entre R$ 5 mil e R$ 10 mil reais. Mas, claro que nada impede que você comece seu salão de beleza com pouco, usando os acessórios e produtos que já tem, a sua própria casa e seus itens pessoais até ganhar mais clientes e expandir o seu negócio.

De qualquer forma, é interessante ter um valor para investir previamente, além de uma reserva para os momentos mais delicados, em que os clientes diminuem e você ainda tem que arcar com as despesas fixas como água, luz, internet, telefone e salário da equipe.

Planejamento

Aqui começa a real prática do negócio. Você terá que planejar tudo relacionado ao salão de beleza. Depois de definir o valor que vai investir, você deve verificar o espaço onde funcionará o salão.

Terá que pagar aluguel ou é um espaço próprio? Precisa fazer alguma reforma ou alteração local? Como ficará a organização desse espaço?

Lembre-se que terá que acomodar espelhos, máquinas, cadeiras, poltronas, expositores, armários, mesinhas de apoio, lavatórios, carrinhos de apoio, além de promover uma circulação segura para todos.

Outro ponto importante é decidir quais serviços o salão de beleza vai ofertar. Lembre-se que quanto mais serviços, mais produtos, máquinas e profissionais serão necessários para dar conta da demanda.

Decida também se vai contratar profissionais, ajudantes ou se vai trabalhar sozinha por enquanto. Defina o horário de atendimento, os preços dos serviços, por exemplo.

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Entenda o mercado

É muito importante que você saiba como o mercado de beleza está funcionando no momento. Existem cortes e serviços que são tendência? O que está atraindo mais as mulheres? Os homens estão cada vez mais preocupados com a estética, você sabia?

Portanto, esteja sempre atualizada em relação a tudo que acontece. Afinal, fazendo esse controle, você consegue ter muitas ideias boas de promoção, de serviços novos, sempre de acordo com o que o seu cliente deseja.

Defina a localização

A localização do seu salão de beleza é primordial para o seu sucesso. É muito comum que o empreendedor use a própria casa para montar o negócio porque não precisa pagar aluguel, por exemplo. Contudo, nem sempre esse é o melhor ponto para atrair a clientela.

Sem contar que pontos localizados em áreas mais nobres geralmente são mais lucrativos por causa do público atendido. Geralmente, esse público não se importa em pagar um pouco a mais por um bom serviço. Nem sempre acontece isso em um salão de beleza dentro de um bairro mais popular, por exemplo.

Caso se decida por alugar um espaço, conheça bem o lugar ao redor, se é acessível, se existe concorrência, como essa concorrência trabalha e o que você pode fazer de diferente para se destacar e atrair mais interessados.

Conheça o Público-alvo

O seu público-alvo é quem vai decidir os serviços que seu salão de beleza vai prestar e é quem vai fazer com que o seu negócio seja um sucesso. Portanto, conheça todas as características possíveis desse grupo: seus hábitos, o que consomem, qual é a renda deles, suas preferências, estilo de vida etc.

A partir dessas informações, é muito mais fácil pensar em promoções, definir serviços, inovar no atendimento etc.

Defina os serviços do seu salão de beleza

Quais serviços o seu salão de beleza vai oferecer? Os serviços mais comuns são aqueles básicos como corte masculino e feminino, hidratação e esmaltação de unhas. Outros mais complexos envolvem aplicação de química, serviços de estética e cuidados para o corpo e rosto.

Defina os serviços de acordo com o tamanho do seu espaço e do seu público. Não oferte uma grande demanda de serviços, se o seu ambiente é pequeno e não daria conta da quantidade de atendimentos. E foque naquilo que o seu cliente precisa.

É claro que quanto mais variedade o seu salão de beleza tiver, melhor para o cliente. Contudo, não adianta oferecer muita coisa com baixa qualidade ou com muita demora no atendimento.

Forme uma boa equipe

É muito comum que a pessoa que monta o salão seja a principal e, às vezes, única profissional a atender. Isso acontece muito no começo de cada negócio. Contudo, prepare-se para ampliar a sua equipe de colaboradores já pensando no aumento da demanda.

Ao fazer essa contratação, lembre-se que o profissional representa o seu salão. Então, faça uma boa seleção, invista e valorize as capacitações e esteja sempre atento ao feedback dos clientes. Para que um salão de beleza tenha sucesso, toda a equipe deve estar engajada, prestando serviços de qualidade.

Invista em Marketing

Ter um bom plano de marketing faz total diferença no seu negócio. E esse plano começa na hora de escolher a identidade visual do salão. Ou seja, aquilo que vai representar a sua marca. A identidade visual inclui o nome, as cores, a fonte da letra e os símbolos usados na representação do seu negócio.

Outro ponto de extrema importância é a divulgação do espaço. Assim, crie um perfil do seu salão de beleza nas redes sociais para divulgar as promoções e os serviços. Distribua panfletos pelo bairro, faça parcerias com pessoas influentes do local ou com outros prestadores de serviço.

Vale também investir na produção de conteúdo que é quando você informa o seu cliente através de informações úteis. O Instagram oferece várias opções para fazer isso, seja usando a caixa de perguntas, fazendo lives ou no próprio feed.

Adote também o agendamento online por WhatsApp ou Instagram. Afinal, essa é uma prática super atual e agiliza muito o seu contato com o cliente.

Lucro do salão de beleza

Definir o lucro de um salão de beleza é uma tarefa que depende de vários fatores. Mas a estratégia básica é colocar no papel todos os seus custos, fixos e variáveis, e decidir o valor de cada serviço de forma que ele cubra os seus gastos e ainda gere lucro. Afinal de contas, um negócio precisa custear todas as despesas e fazer você lucrar também.

Além disso, leve em conta as suas capacitações, a localização do salão, o valor que a concorrência cobra, a complexidade de cada serviço, o seu horário de atendimento etc.

Tipo de empresa que o salão de beleza se encaixa

Ao iniciar as atividades, um salão de beleza pode se encaixar no MEI (Microempreendedor Individual). Nesse tipo de empresa, o faturamento deve ser de até R$ 81 mil anuais e é possível contratar até um funcionário.

Caso o seu salão cresça e tenha um faturamento maior, ele deverá se encaixar em outro perfil de empresa que é a ME (Microempresa) que possui faturamento de até R$ 360 mil por ano e pode contratar até 10 funcionários.

Então, entenda bem como sua empresa funciona e quais as necessidades dela. Dessa forma é possível encontrar o tipo de empresa que ela se enquadra melhor. Também fique atento quanto ao regime tributário que cada uma adere. 

Salão de beleza pode ser MEI?

Sim, um salão de beleza com CNAE 9602-5/01 – Cabeleireiros, manicure e pedicure, pode ser MEI.

Considerações finais

Como vimos, montar um salão de beleza é um negócio muito rentável. Afinal, o ramo da beleza, estética e cuidados com o corpo só cresce no Brasil.

Contudo, é preciso fazer um bom planejamento, analisar todas as especificidades do negócio, ter um bom plano de marketing e, claro, oferecer um serviço de qualidade.

Por fim, não se esqueça de legalizar o seu salão, optando pelo tipo correto de empresa, de acordo com o seu faturamento.

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Fidelizar clientes: como a tecnologia pode ajudar

Fidelizar clientes: como a tecnologia pode ajudar

A atração e fidelização de consumidores não é uma tarefa fácil, mas pode se tornar mais simples se você adotar as soluções tecnológicas corretas.

Sem dúvida, a tecnologia pode ser uma grande aliada na atração e fidelização de clientes. Mas como fazer?

A resposta não é única. Na verdade, existem várias formas de usar a tecnologia a favor de um negócio.

O ideal é conhecer as opções, planejar seu uso e aplicá-las de forma que faça sentido à atuação da empresa.

A seguir, apresentamos as principais formas de a tecnologia ajudar seu negócio a atrair e fidelizar clientes, além de alguns exemplos. Continue lendo!

7 formas de atrair e fidelizar clientes com uso da tecnologia

1. Otimização do site da empresa

Ter um site otimizado é essencial para conquistar e manter clientes. Afinal, um site transmite credibilidade e dá ao usuário uma chance de pesquisar sobre a empresa.

Sem um site, parece que o negócio não existe. Isso, porque a internet é, cada vez mais, um ponto de validação pelas pessoas.

Então, a primeira coisa que um negócio deve fazer para atrair consumidores é construir um site e otimizá-lo. Essa otimização precisa ser feita com base no SEO (Search Engine Optimization).

Será preciso, entre outras coisas, definir palavras-chave em que sua empresa se destaca e trabalhá-las no portal. Isso em textos mais simples, de descrição, e em conteúdo Inbound Marketing, principalmente artigos que vão informar o leitor.

A otimização é um trabalho ainda mais importante porque a concorrência na internet é enorme. É preciso marcar presença de forma correta para ter a certeza de que o seu portal vai se destacar.

Por exemplo, se você tem um site de venda de seguros, pode investir nesse tipo de estratégia. Ou seja, aplicar técnicas de SEO, otimizando seus textos com foco no seu público-alvo.

Além disso, investir em marketing de conteúdo, contratar ou manter parceria com corretores que trabalham com as melhores seguradoras do Brasil, entre outras ações.

Assim, seu site conseguirá estar entre os principais resultados do Google quando os usuários pesquisarem por “seguros”. Investir na otimização, bem como oferecer ferramentas certas, atrai os usuários e favorece as vendas.

2. Experiências mobile de qualidade

A experiência mobile consiste em acessar um site pelo celular e conseguir visualizar tudo corretamente. É uma preocupação que as empresas devem sempre ter ao fazer seu portal.

Um site com essa característica é responsivo. Ou seja, ele se ajusta a todos os tamanhos de tela, do smartphone, tablet e computador, e permite ao usuário navegar com conforto.

Esse tipo de cuidado com a tecnologia garante que, independentemente de onde o consumidor tenta conhecer sua empresa, ele consegue acessar normalmente os conteúdos.

3. Campanhas e anúncios online

Outro modo de usar a tecnologia para atrair e fidelizar clientes é fazer campanhas online. Essas publicidades podem aparecer no Google, em outros sites, redes sociais como Facebook, Instagram e mais. Tudo depende do anúncio que seu negócio escolher.

O importante de divulgar a empresa de modo online é que mais pessoas vão visualizar sua marca. Então, é uma oportunidade de conquistar consumidores que ainda nem sabem que o negócio existe.

Também pode ser uma estratégia eficaz para atrair os mesmos consumidores que já compraram com você. Vendo um anúncio online, eles “se lembrarão” do negócio e podem se sentir atraídos para fazer uma nova compra.

4. Sistema de Gestão Empresarial

Aderir a um sistema de gestão empresarial pode trazer facilidade ao dia a dia do negócio e para os consumidores. Por exemplo: o software pode facilitar a emissão de boletos bancários.

O boleto, além do cartão de crédito, é uma das formas mais usadas pelos usuários para fazerem seus pagamentos. Então, ao oferecer essa opção ao cliente, você torna a compra por ele mais fácil.

Sem contar que um sistema de gestão torna o dia a dia da empresa mais simples, com controle financeiro, notas fiscais e mais. A dica é escolher uma opção intuitiva e online, para que as informações possam ser acessadas de onde for preciso.

5. Software de CRM

CRM significa Customer Relationship Management, um software que integra marketing e vendas e ajuda as empresas a atraírem os consumidores.

É uma oportunidade de gerir o relacionamento da empresa com os clientes. Para isso, o negócio passa a contar com uma central de dados completa dos usuários, informações que serão inseridas na plataforma ao longo do tempo, com novos contatos com o cliente.

Esses dados permitem que o negócio personalize suas estratégias de venda e de marketing a cada consumidor. Essa personalização torna a chance de conquistar o usuário maior, pois ele vai receber algo mais próximo do que espera em divulgação ou ofertas.

6. Aplicativo da empresa

Dependendo do tipo de negócio, pode valer bastante a pena desenvolver um aplicativo para ele. Muitas lojas de roupas, por exemplo, têm seus próprios aplicativos para a venda das peças.

Os apps são uma oportunidade de deixar seus produtos e serviços mais em evidência. Afinal, o ícone do aplicativo vai sempre estar na tela do usuário, o que pode “lembrá-lo” de comprar.

Ao mesmo tempo, um aplicativo pode gerenciar notificações e alertar o usuário sobre promoções. É uma alternativa para ficar mais próximo ao consumidor e atraí-lo mais vezes.

7. Automação de marketing

Todo negócio precisa de uma boa estratégia de marketing. Para tornar esse processo mais simples, é interessante que a empresa automatize essas ações.

Por exemplo, enviando e-mail segundo a etapa de compra do usuário. Se alguém visitou o site do negócio e deixou produtos no carrinho, por exemplo, um e-mail automático pode ser enviado para convencer o consumidor a voltar ao portal e comprar.

Além dessas, existem várias outras formas de a tecnologia ajudar a empresa a atrair e fidelizar clientes. A dica é escolher as estratégias que se encaixam melhor no seu negócio.

Combinando os modos de fazer, será mais simples realizar as ações, de marketing, gestão e vendas, e conquistar cada vez mais consumidores.

Lembre-se ainda de planejar essas estratégias de modo detalhado, um plano de ação cuidadoso. Com um passo a passo bem definido, os resultados de atração e fidelização tendem a vir de modo mais rápido.

O que é sazonalidade? Como lidar com essa situação?

O que é sazonalidade? Como lidar com essa situação?

Sazonalidade é quando um fator externo interfere nos resultados de um negócio. Isso pode ser de forma positiva ou negativa. É positiva quando aumenta a quantidade de vendas, como no Natal, por exemplo. E negativa quando há uma baixa, como uma sorveteria no inverno.

A sazonalidade de mercado é um fator que impacta diversos empresários e acaba comprometendo o desempenho de várias empresas. Assim como, também pode representar oportunidades de negócios em algumas situações. Mas afinal, o que é sazonalidade? Como ela realmente impacta as empresas positiva e negativamente? Como se prevenir? É o que você vai descobrir agora ao ler o nosso artigo!

Primeiramente, o que é sazonalidade?

No mundo empresarial, podemos definir a sazonalidade como todo e qualquer fator externo que possa influenciar nos resultados de um determinado negócio.

Vamos a um exemplo prático: uma sorveteria passa por um período de sazonalidade durante o inverno ou dias de temperatura baixa. São situações em que os consumos de sorvetes caem drasticamente, afetando as vendas da sorveteria em questão.

É importante ressaltar que a sazonalidade pode ser positiva, como é o caso do grande aumento de vendas no comércio em datas especiais, como dia das mães, dia dos pais, natal e ano novo, por exemplo. Nestes casos, cabe a essas empresas a tarefa de explorar ao máximo as oportunidades proporcionadas por essas sazonalidades.

Como explorar a sazonalidade positiva?

Primeiramente, é preciso ter um amplo conhecimento sobre o seu ramo de atividade. Dessa forma, é possível ficar atento a possíveis oportunidades que podem surgir no decorrer do ano. Todos os períodos sazonais precisam ser previamente planejados pela sua empresa.

É bastante recorrente que algumas empresas não se preparem adequadamente para este período. Seja não abastecendo o seu estoque suficientemente ou não aumentando a produção de sua equipe, dentre outras situações. Períodos sazonais positivos para a empresa certamente exigem atenção especial em relação a estes fatores.

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Como se precaver contra sazonalidade negativa?

Se por um lado as sazonalidades positivas representam oportunidades reais de negócio para a sua empresa, as sazonalidades negativas podem gerar prejuízos se não forem devidamente planejadas com antecedência.

Vamos utilizar novamente o exemplo da sorveteria. Quem é proprietário de uma sorveteria, certamente conhece os aspectos climáticos da região em que atua e sabe os períodos de baixa temperatura, podendo assim se programar para estes períodos.

Se o consumo de sorvetes e derivados como milk-shakes são reduzidos nesses períodos, é preciso pensar em outros produtos como alternativas às baixas temperaturas, tais como café e chocolate quente, por exemplo.

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Independente do seu negócio, a sazonalidade deve ser encarada com produtos complementares que possuem uma demanda que não sofra variação neste período. Para identificar quais produtos podem suprir este período, é preciso analisar o contexto desta sazonalidade e a época do ano em que ela ocorrerá, para que seja possível avaliar as potenciais oportunidades.

Outro bom exemplo de adaptação a um período sazonal, são as empresas de ar-condicionado, que certamente recebem uma maior procura durante o verão, passarem também a vender produtos como aquecedores de ambiente durante inverno e outono, por exemplo.

Tanto para reforçar o estoque em meio a uma sazonalidade positiva, quanto para se precaver contra possíveis prejuízos causados por uma sazonalidade negativa, é essencial possuir um certo capital de reserva. Entretanto, este cuidado não é tomado por muitos empresários. O recomendável é guardar em torno de 30% do lucro mensal obtido pela empresa, para enfrentar os períodos de sazonalidade com segurança.

Cuidado com pequenas sazonalidades

Vender produtos complementares, que possam suprir os períodos de sazonalidade, só é válido em caso de períodos realmente significativos de sazonalidade. Tenha muito cuidado ao realizar estas ações em períodos sazonais muito curtos. Veja um exemplo: um açougue certamente será afetado por uma sexta-feira santa. As vendas serão baixíssimas e até mesmo existem grandes chances de não se vender absolutamente nada.

Mas neste caso, pelo fato de o período sazonal ser de apenas um dia, será que realmente vale a pena apostar na venda de peixes, por exemplo, que são produtos altamente consumidos neste dia? Em apenas um dia, se corre o risco de não conseguir vender esses peixes e assim perder dinheiro.

Isso porque além de adquirir os peixes para a comercialização, teria que ser feita uma ampla divulgação em redes sociais e demais meios com informações sobre o dia que o açougue vai vender peixes. Também seria preciso criar diferenciais para que um determinado cliente opte por comprar peixes no açougue em detrimento da sua peixaria ou do mercado no qual costuma comprar normalmente.

São muitas questões envolvidas no que diz respeito a um dia apenas de sazonalidade e que certamente exigiria um tempo maior para serem pensadas de uma forma eficiente. A melhor alternativa neste caso é fechar o açougue por um dia, já que não venderá praticamente nada, do que apostar em produtos que não vão trazer um retorno garantido.

Criação de abelhas: Dicas de como montar o seu apiário

Criação de abelhas: Dicas de como montar o seu apiário

O mel é um dos produtos mais consumiddos em todo o mundo. Assim, além da função adoçante e do seu sabor, ele é famoso por suas propriedades terapêuticas (como anti-inflamatório, antimicrobiano, antisséptico e analgésico). Mas, também, por ser rico em ferro, magnésio, fósforo e vitaminas. O mel brasileiro, em especial, é mundialmente reconhecido por sua qualidade e por ser orgânico. Essa variedade é cada vez mais difícil de se obter nos países onde as abelhas da criação de abelhas têm contato com plantas geneticamente modificadas ou tratadas com agrotóxicos.

Os principais estados produtores de mel são São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Piauí. Esses, juntamente com os demais estados, atendem o mercado interno e ainda exportam para Estados Unidos, Alemanha e Canadá. O Brasil apresenta enorme potencial para o desenvolvimento da apicultura e é uma alternativa lucrativa para o produtor rural.

A criação de abelhas pode ser desenvolvida em pequena escala, por hobby ou usufruto pessoal. Ou, ainda, em grande escala, constituindo um negócio com elevado potencial comercial. Além de contribuir para a polinização, a apicultura gera produtos como o mel, a cera, o própolis, a apitoxina e a geleia real. Esses são bastante demandados no mercado interno e mundial.

Principalmente depois da expansão da cultura da alimentação saudável e natural, os derivados da abelha têm ganhado cada vez mais fatias de mercado, seja como produtos finais ou enquanto insumo para outras indústrias, como cosméticos, farmacêuticos e alimentícios.

Para montar um apiário, além da estrutura física, é necessário também buscar conhecimento e entender sobre o comportamento social das abelhas, a biologia do animal e quais são as melhores técnicas de produção e manejo que estão sendo utilizadas. Também é fundamental fazer uma boa gestão do negócio e ter controle eficiente das finanças.

A escolha do local para criação de abelhas

Para começar a criação de abelhas é necessário dispor de uma área verde para a instalação do apiário, de preferência na zona rural e com pelo menos 1500 m², uma vez que as abelhas se afastam da colmeia para buscar flores. Além disso, deve haver uma fonte de água a menos de 500 metros da colmeia.

Alguns fatores podem influenciar na qualidade dos produtos e na produtividade das abelhas. Portanto, aconselha-se que a área escolhida seja preferencialmente seca e com baixa ocorrência de ventos, receba incidência de luz solar e esteja afastada de regiões habitadas por pessoas ou de criação de animais – especialmente se as abelhas tiverem ferrão.

A classificação do mel produzido é determinada pela constituição da flora local e pelo processo de extração, o que resulta em diferentes consistências e colorações. É interessante que o território escolhido para a criação seja repleto de árvores de reflorestamento, para a obtenção de um mel de eucalipto, por exemplo, de árvores frutíferas para variedades de laranjeira ou de flores silvestres para o mel de girassol, de rosas, entre outros.

Como começar a criação de abelhas?

A criação de abelhas está dividida em algumas fases.

Povoamento

A primeira, do povoamento, pode ser concluída de três formas distintas. O apicultor pode comprar as abelhas de outro apicultor que comercialize os animais. Ou, pode capturar as colmeias da natureza e instalá-las no seu terreno. Ou ainda, é possível atrair enxames de abelhas para armadilhas e colocá-las nas colmeias do apiário.

Existem três tipos de abelha para criação de abelhas:

  • as nativas;
  • a Apis Melífera;
  • e as abelhas africanas.

A principal vantagem da criação de abelhas nativas é o fato de não terem ferrão, o que facilita o contato.

Instalação das colmeias

A segunda fase se refere à instalação das colmeias, que são as estruturas físicas onde moram as abelhas. Existem três principais modelos em uso atualmente.

A colmeia de madeira, que tem forma cilíndrica e é amarrada em árvores, é a mais barata e simples de fazer. Além do custo baixo, a estrutura garante elevada produção de própolis, porém, a produção do mel é baixa e é difícil de fazer a inspeção da colmeia e de controlar a qualidade do mel.

A segunda opção é a colmeia top bar, também feita de madeira e fechada. É fácil de fazer, pois utiliza matéria-prima local, produz mais quantidade de mel do que a anterior – além da cera – e dura cerca de 10 anos. Todavia, para que a produtividade seja interessante, são necessárias aproximadamente dez colmeias destas, o que pode ser custoso dependendo do orçamento disponível para começar o apiário.

Por fim, a colmeia Langstroth é a mais comum no mercado e a mais produtiva, apesar de ser também a mais cara. Ela é indicada para criação de abelhas por apicultores mais experientes e permite entre quatro e cinco colheitas de mel por ano.

Atividade do apiário

Após a instalação das primeiras colmeias, é que realmente tem início a atividade do apiário. O manejo do apiário envolve constante inspeção das colmeias e intervenções para garantir a harmonia da colônia e a produtividade do negócio. São exemplos de intervenções: o controle de pragas, o fornecimento de alimento especialmente em épocas de seca ou de baixa floração (sem alimento, as abelhas abandonam a colmeia), a reparação da estrutura quando necessária, a verificação do comportamento da rainha, a substituição da rainha, notar a existência de predadores como formigas e cupins, entre outras providências.

O processamento do mel e dos demais produtos apiários podem ser obtidos de formas artesanais ou mais automatizadas. Dependendo do orçamento disponível e do tamanho da produção, o empreendedor deve analisar quais opções existentes no mercado são mais adequadas ao seu modelo de negócio.

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Questões operacionais e administrativas

No intuito de explorar comercialmente o apiário, é necessário abrir uma empresa e contratar um contador. Para facilitar o controle das finanças do negócio e garantir a melhor administração dos recursos, é aconselhável trabalhar com um software de gestão, como o eGestor, que facilita o monitoramento do setor financeiro, das vendas, da emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), da emissão de relatórios e do controle de estoque de micro e pequenas empresas. Com uma boa gestão do funcionamento do apiário, as possibilidades de sucesso são muito maiores.

A quantidade de funcionários que deverão trabalhar na atividade depende do tamanho do empreendimento: quanto maior a produção, mais gente deverá compor a equipe. O ideal é buscar pessoas treinadas, com experiência prática ou com cursos técnicos em apicultura. O empreendedor ainda deve ficar atento à regulamentação sindical da categoria, principalmente aos procedimentos de segurança para o trabalho junto às abelhas.

Outra dica importante é entrar em contato com associações nacionais e regionais e sindicatos da área, que possam oferecer suporte e informações sobre a criação de abelhas. Deve-se observar, ainda, as normas técnicas que vigoram para o desenvolvimento da atividade, como algumas determinações da vigilância sanitária.

Por fim, é fundamental lembrar que a apicultura tem um enorme potencial no Brasil, mas, como todo negócio, exige dedicação e constante atualização do empreendedor sobre o que está acontecendo no mercado. Participar de congressos e eventos da área pode ser uma boa maneira de estar atento e ainda fazer ótimos contatos.

Criação de abelhas pode ser MEI?

Sim, uma criação de abelas com CNAE 0159-8/01 – Apicultura, pode ser MEI.

Gestão de negócios de apicultura

No momento de fazer a gestão de um negócio de apicultura, o controle das informações deve ser um dos aspectos que mais recebem atenção, juntamente com o operacional do negócio.

O eGestor é o sistema certo para fazer a gestão de informações financeiras como: contas a pagar, contas a receber, vendas realizadas, notas emitidas e muito mais.

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