Aluguel de roupas de festa: Como montar sua loja

Aluguel de roupas de festa: Como montar sua loja

É evidente que as pessoas não deixam de casar nem em tempos de crise. Como normalmente o planejamento de uma cerimônia abarca muitos meses, os negócios voltados para festas de matrimônio sempre são lucrativos. Assim, lojas de aluguel de roupas ainda possuem a vantagem de oferecer roupas para outras festas e eventos.

Portanto, neste artigo, vamos abordar tudo que você precisa saber sobre como montar uma loja de aluguel de roupas de festa. Acompanhe.

Localização da loja de aluguel de roupas de festa

Escolher a localização do negócio é fundamental no processo de como montar uma loja de aluguel de roupas de festa. Pesquise bem onde colocar seu negócio, pois esse ponto é de extrema importância.

Assim, escolha um lugar com boa movimentação de pessoas, com áreas para estacionar automóveis, e que seja seguro. Um ponto comercial de 50 m² é suficiente para o início do negócio.

É comum que lojas voltadas para casamentos – e especialmente noivas – estejam localizadas próximas umas das outras. Por isso, é preciso ter uma pesquisa sobre a concorrência, principalmente se deseja colocar sua empresa em grandes centros.

O produto

É preciso dar muita atenção ao produto no processo de como montar uma loja de aluguel de roupas de festa. Como você trabalhará com um produto bem definido, é importante diversificar os trajes. Os noivos ainda hoje preferem roupas tradicionais, por exemplo.

As mulheres desejam vestidos típicos, e os homens também não dispensam trajes sóbrios.

O ponto principal de uma empresa nesse setor é oferecer roupas que atendam a essas características e ao mesmo tempo acompanhem a tendência da moda.

Uma pesquisa sobre o gosto dos clientes indicará quais as melhores roupas e acessórios que você deve colocar à disposição. Uma boa loja de aluguel de roupas de festa não é a que tem muitas peças, mas a que possui roupas exclusivas. Contar com um figurinista que seja criativo é uma vantagem a mais. Ele pode desenhar roupas e orientar clientes.

É interessante contar com um arquivo com fotos e croquis de modelos para mostrar para os clientes. E se você investir em desenhos para sua empresa, o público valorizará ainda mais seu negócio.

O essencial, no que diz respeito ao produto, é que ele deve ser feito com materiais de qualidade. Do contrário, as peças voltarão rasgadas, sem os detalhes ou com costuras desfiadas logo do primeiro aluguel. Assim, quando os trajes passarem por reparos, devem ser lavados a seco, para manter uma aparência de novo.

Aluguel de roupas de festa: Como montar sua loja

Quanto cobrar

Você pode gastar até R$ 5 mil em um vestido que foi confeccionado para seu negócio. Se desejar comprar de vitrine, o custo gira em torno de R$ 2.300. O retorno é bastante alto, pois um vestido desses pode ser alugado pela primeira vez por R$ 1 mil. No entanto, saiba que na segunda locação a peça perde 25% do valor.

Mas a quantia a ser cobrada depende da qualidade do vestido e do material empregado na sua confecção, além da procura por ele. Na hora do pagamento é preciso fazer cálculos de depreciação do material.

O cliente deve saber quantas vezes a peça já foi alugada. Além de evitar confusões, você mostrará que sua empresa é confiável e trabalha com ética. Se ele descobrir de outras formas que a roupa foi usada algumas vezes, poderá ficar muito decepcionado, e você perderá o cliente. A verdade pode influenciar a pessoa a alugar um traje mais novo ou exclusivo, garantindo mais lucro para seu negócio.

Diferencial da loja de aluguel de roupas de festa

Toda empresa de destaque, não importa onde atue, precisa de um diferencial. Isso garante que o público a veja de outra forma e saiba que ela possui vantagem sobre as outras. No seu setor, ofereça produtos e roupas que outras empresas não possuem. Vestidos exclusivos para madrinhas e formandas, ou trajes para noivos que combinem são um bom exemplo. Acessórios e arranjos diferentes para festas e casamento são outros produtos que nem toda empresa possui.

Inclua no seu acervo grinaldas, véus e outros acessórios que podem ajudar seu negócio a ter mais lucro. Mas lembre-se que isso demandará mais ajustes e reparos, o que nem sempre pode ser adequado para alguns negócios.

Equipamento

Além de cabides, araras, suportes e estantes, você precisará comprar uma máquina de costura overloque e uma industrial. Além disso, há o equipamento essencial para a administração, como computador, telefone, mesa, entre outros equipamentos para escritório.

Aluguel de roupas de festa: Como montar sua loja
Aluguel de roupas de festa: Como montar sua loja

Divulgação da loja de aluguel de roupas de festa

Como toda loja de roupas, a sua precisa investir em estratégias de divulgação. Nesse setor é possível investir em anúncios em revistas de moda. Mas é importante focar na divulgação local. Invista em folders, banners, panfletos e anúncios de jornais. A estratégia de marketing também precisa adotar táticas para utilizar o público na divulgação. Você ganhará muito se seus clientes falarem bem da sua empresa, pois isso tende a trazer muitos outros consumidores.

A internet é indispensável na divulgação. Hoje, há muitas maneiras de usá-la para seu marketing, e quase todas trazem bons resultados. Além disso, é um meio muito barato. Tenha um site com informações da sua loja e fotos das roupas. Use as redes sociais, pois nelas você pode interagir com o público, responder dúvidas e oferecer suporte. No Facebook, por exemplo, você deve criar uma página para divulgar produtos, preços, promoções e outras informações de interesse do público.

Uma loja de aluguel de roupas de festa pode ser MEI?

Sim, uma loja de aluguel de roupas de festa com CNAE 7723-3/00 – Aluguel de objetos do vestuário, jóias e acessórios, pode ser MEI.

Gestão

Nenhuma empresa prospera sem uma gestão de qualidade. Se você não compreende muito bem como isso funciona, é recomendável que se especialize. Ainda que saiba como fazê-lo, lembre-se que a concorrência sempre está se capacitando. O conhecimento em administração é o que salva empresas em épocas de crises.

Uma das maneiras de fazer a gestão do seu negócio é através de planilhas para lojas de roupas. Elas podem ser de grande auxílio para quem está começando.

Software de gestão

Seu negócio terá muitas demandas no dia a dia, e elas podem ocupar muito tempo, atrapalhando outras tarefas. Por isso, você deve usar um software de gestão. Esse tipo de programa une em uma só plataforma todas as ações que você precisa realizar. Assim, você economiza tempo e dinheiro, fazendo as tarefas, obtendo informações importantes sobre o negócio e agilizando o processo.

A empresa ganha em produtividade, pois você poderá focar no que realmente é importante. Recomendamos que para o seu negócio você use o eGestor, um software com tudo o que uma loja de aluguel de roupas de festa precisa.

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Podcast de empreendedorismo: Confira os melhores!

Podcast de empreendedorismo: Confira os melhores!

O podcast existe há algum tempo e hoje, com uma maior facilidade, tanto de publicar como de ouvir, eles se expandiram. Assim, há uma ampla variação de conteúdo e de podcasters, eles podem ser engraçados, de estilo de vida, de política, o que for. Em razão disso, criamos uma lista com os melhores podcasts sobre empreendedorismo.

Melhores podcasts de empreendedorismo nacionais

1. Podcast de empreendedorismo: Podcast do eGestor

Com a intenção de ajudar novos e antigos empresários no dia a dia do negócio, foi criado o Podcast do eGestor. Ele traz diversas dicas de gestão, marketing e empreendedorismo para quem o acompanha. Com episódios semanais, ele é produzido pela equipe do sistema e conta com a participação de convidados especiais.

Você pode ouvi-lo através do blog, do Spotify, do iTunes ou do Youtube.

2. Man In The Arena

Com apenas 103 episódios, Man In The Arena traz três grandes empreendedores brasileiros entrevistando e conversando com diversos nomes. O podcast é formado por Miguel Cavalcanti, Leo Kuba e In Hsieh.

Miguel Cavalcanti é fundador e CEO da BeefPoint e da AgroTalento, que são, respectivamente, uma das maiores referências da pecuária de corte e um dos melhores cursos de gestão de fazendas.

Leo Kuba é fundador e CEO da Inkuba, uma agência de marketing digital que atua com marcas como Unilever, Nestlé, BIC, DuPont, Estácio, America, Casa do Pão de Queijo e diversas outras.

Já In Hsieh é cofundador da CBIPA e da Marco Polo. Mas também foi chefe de ecommerce na Xiaomi LatAm, cofundador da 4vets, diretor de inovação, desenvolvedor de negócios no grupo Bandeirantes entre outros.

Cada episódio é disponibilizado em formato de podcast, mas Man In The Arena também tem um canal no YouTube. Assim, lá, são postados os vídeos das entrevistas e conversas relacionadas a cada episódio. Dentre os episódios mais vistos estão a conversa com Bel Pesce, Geraldo Rufino, da JR Diesel e Rony Meisler, da Reserva.

Ouça aqui.

3. Podcast de empreendedorismo: GVCast

O GVCast é um podcast do Geração de Valores, livro de Flávio Augusto, o fundador da WiseUp, escritor e dono do Orlando City Soccer Club. O podcast apresentado pelo escritor e empresário também tem o formato de entrevista e conversas, entretanto, alguns são apenas Flávio e suas ideias pessoais. 

Os temas apresentados no podcast são relacionados a empreendedorismo e liderança, que são os temas constantemente abordados por Flávio. Alguns dos entrevistados são Caito Maia, da Chilli Beans, e Gustavo Cerbasi, autor de “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”.

O podcast é dividido em duas temporadas, a primeira conta com 54 episódios, enquanto a segunda temporada tem 12 episódios de convidados e de Flávio contando história e dando dicas das mais diversas áreas do empreendedorismo. Em dezembro de 2018 Flávio lançou o último episódio, assim, sem previsão de retorno do podcast de empreendedorismo.

Ouça aqui.

4. Like a Boss

like a boss -Podcast de empreendedorismo

O podcast Like a Boss é apresentado por Rodrigo Dantas, CEO e cofundador da Vindi, e Paulo Silveira, CEO do Grupo Caelum Alura. A proposta apresentada é semelhante aos outros podcasts citados, ou seja, são entrevistas com grandes nomes do empreendedorismo brasileiro que se abrem sobre sua trajetória, além de histórias e dicas.

Like a Boss é um podcast de empreendedorismo dividido por temporadas, cada temporada conta com 6 episódios. Esses episódios duram em torno de 30 minutos cada, apesar dos ouvintes acharem curtos. Hoje, estão no ar 10 temporadas.

O primeiro episódio da primeira temporada já nos traz David Veléz, o CEO do Nubank! Mas também conta com falas de Diego Gomes, cofundador da Rock Content e Eric Santos, CEO da Resultados Digitais.

Ouça aqui.

5. Podcast de empreendedorismo: TED Talk Negócios

Os vídeos de conferências e palestras do TED são conhecidos mundialmente, e não há como negar sua qualidade. Dessa forma surgiu a ideia de transformá-los em podcasts, sem necessidade de assistir os vídeos.

Assim, são cerca de 161 episódios relacionados a empreendedorismo transcritos para podcast que podem ser escutados a qualquer momento. Entre as palestras disponíveis estão “a maior razão pela qual startups obtêm sucesso” de Bill Gross, “como transformar um grupo de estranhos em uma equipe”, de Amy Edmondson.

A diferença do podcast do TED é sua duração, as palestras lançadas têm em torno de 15 minutos cada, e o vídeo, por ser sua transcrição, também. Ou seja, você pode optar por assistir os vídeos ou apenas escutar o podcast.

Pode ser ouvido pelo iTunes ou aqui.

6. Nerdcast

O JovemNerd é um blog de entretenimento que está no ar há mais de 10 anos, sempre trazendo conteúdo. Dessa forma foi criado o NerdCast, o podcast do JovemNerd, que conta com os mais diversos temas. Com o seu crescimento, os criados viram a possibilidade de nichar ainda mais esse podcast, criando assim o Nerdcast Empreendedor!

Com cerca de 90 episódios relacionados ao tema, algumas vezes são convidados personalidades, para dar sua visão do mundo do empreendedorismo, ou apenas episódios com um tema. Assim, toda última sexta-feira do mês é lançado um episódio com o tema. 

Alguns dos entrevistados são Flávio Augusto, cujo podcast já citamos, e agora é parceiro do NerdCast, e Rick Chester, o do vídeo da água. Cada episódio dura em torno de uma hora.

Ouça aqui.

7. Podcast de empreendedorismo: ResumoCast

Com o crescimento do podcast quem também voltou com força foram os audiolivros, a diferença é que agora você não precisa de CD e pode ouvir tudo online. Entretanto, às vezes não queremos ouvir o livro. Afinal, não tivemos tempo de lê-lo, certo?!

Assim surgiu o ResumoCast, um podcast de empreendedorismo com resumo de livros feitos para empreendedores. Desde 2016 o podcast lança seus episódios toda segunda-feira, trazendo uma forma diferente para que você absorva os conteúdos de livros enquanto faz outra coisa.

Atualmente são 312 episódios em diversas plataformas, sendo o resumo do livro O Poder do Hábito o mais assistido, seguido de O Milagre da Manhã e As Armas da Persuasão.

Você pode ouvir o podcast no site do ResumoCast ou no Youtube.

8. PrimoCast

Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico, é o criador do canal no Youtube de mesmo nome, onde ensina pessoas sobre educação financeira com quase 6 milhões de inscritos. Juntamente com o canal, ele também é autor do livro Do mil ao milhão: Sem cortar o cafezinho. Mas, ele também é conhecido pelo seu podcast, o PrimoCast.

O podcast de empreendedorismo PrimoCast tem episódios novos toda segunda e quarta, falando principalmente de finanças e investimentos nos negócios.

Atualmente com mais de 200 episódios ele pode ser ouvido através do Youtube e Spotify.

9. Podcast de empreendedorismo: Sacadas de empreendedor

Erico Rocha é um dos grandes nomes do marketing no Brasil. Especialista em lançamentos de infoprodutos, ele ensina empreendedores a alcançarem faturamentos de até 8 dígitos em 7 dias. Assim como o seu livro, seu podcast também se chama Sacadas de empreendedor.

Com mais de 500 episódios curtos, Erico fala sobre empreendedorismo e negócios, simplificando a sua famosa técnica de faturamento. Portanto, o podcast de empreendedorismo do Erico Rocha pode ser ouvido no Spotify ou no iTunes.

os sócios - Podcast de empreendedorismo

10. Os Sócios Podcast

Os Sócios Podcast é um podcast apresentado pelo casal Malu Perini e Bruno Perini. Muito mais que um podcast de empreendedorismo, Os Sócios traz diversos convidados não falando apenas de negócios, mas dos mais diversos assuntos, sempre trazendo pautas interessantes.

O podcast está nas plataformas: Spotify, Youtube e iTunes.

11. Podcast de empreendedorismo: Empresa Autogerenciável

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de cinco empresas, a EAG Empresa Autogerenciável, a Lumma Despachante, a Lumma MG, a Connect Import e a TechsLab. Ou seja, experiência e o que ensinar é algo que Marcelo tem, com toda certeza.

Com mais de 150 episódios, o podcast de empreendedorismo conta com entrevistados do mundo dos negócios e as melhores dicas para que uma empresa consiga operar sem depender completamente de alguém. Ou seja, uma empresa autogerenciável.

O podcast pode ser ouvido no Youtube, Spotify e iTunes.

Os melhores podcasts de empreendedorismo internacionais

12. Girlboss Radio

O podcast Girlboss Radio é criado e apresentado por Sophia Amoruso (aquela mesma da série da Netflix). Mas, caso você nunca tenha ouvido falar esse nome, Sophia é a fundadora da Nasty Gal, loja especializada em moda jovem feminina. Loja essa que começou quando Sophia, na época com 22 anos, vendia suas roupas customizadas no eBay. Hoje a loja conta com cerca de 200 funcionários e foi nomeada como ‘Varejista de crescimento mais rápido’ no ano de 2012.

Também na mesma ideia de outros podcasts, Sophia entrevista mulheres CEOs de empresas americanas. Nesses mais de 100 episódios, elas falam sobre suas trajetórias e dicas de empreendedorismo.

Ouça no Spotify.

13. The Blogging Millionaire

Uma das principais técnicas de marketing orgânico hoje é o blog. Apesar de muitos acharem que o blog acabou, na verdade, ele continua presente em nosso dia a dia. Mas talvez você só não perceba que está acessando um blog. Assim, essa pode ser uma nova estratégia para sua empresa e para ajudar nela está o podcast The Blogging Millionaire, ou em português, O Blogueiro Milionário.

Com mais de 200 episódios sobre, Brandon Gaille ensina o segredo das estratégias que os bloggers usam para aumentar o tráfego e monetizar os sites. Ou seja, o host do podcast ensina o caminho para se tornar um mestre em blogs, WordPress, SEO, e muito mais.

Você pode ouvir o podcast no Spotify, Amazon Music, Google Podcasts e iTunes.

14. Masters of Scale

Com o primeiro episódio sendo lançado em maio de 2017 e mais de 300 episódios, o podcast Masters of Scale é apresentado por Reid Hoffman, co-fundador do Linkedin. O podcast teve tanto sucesso que hoje se tornou dois podcasts, um livro na lista dos mais vendidos, um aplicativo de aprendizado e eventos virtuais e presenciais, como o Masters of Scale Summit.

Os episódios contam com a presença de diversos nomes do empreendedorismo, como o CEO do Airbnb, por exemplo. Podemos dizer que esse é considerado um dos melhores podcasts de empreendedorismo hoje.

Você pode ouvi-lo no site, no iTunes, no Spotify e no Amazon Music.

15. Ideacast – Harvard Business Review

Harvard Business Review é um site com os mais diversos artigos sobre empreendedorismo, liderança, inovação, marketing e muito mais. E eles entraram na onda dos podcasts há algum tempo! Com o primeiro episódio lançado em fevereiro de 2011, o Ideacast conta com mais de 600 episódios, sendo lançados semanalmente.

O podcast sobre empreendedorismo e liderança é feito pelos principais pensadores quando se trata de negócios e gestão. Assim, ele pode ser encontrado no site, Spotify e iTunes.

Considerações finais

Os podcasts são uma forma interativa e criativa de aprender conteúdo sem muito esforço. Além dos podcasts sobre empreendedorismo citados aqui, existem diversos outros com as mais variadas temáticas.

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Negociação: O que é + 10 dicas

Negociação: O que é + 10 dicas

A arte da negociação está inserida em várias situações do dia a dia de uma empresa. Enquanto algumas decisões são tomadas quase que instintivamente, outras exigem uma atenção maior e uma avaliação mais criteriosa de suas consequências.

Ultrapassar um carro, decidir quem vai entrar primeiro pela porta do metrô ou do elevador, combinar o horário do retorno do filho de uma festa, em todos esses casos há uma negociação. Mas, a decisão é feita após um consenso ocorrido entre as partes.

Assim, as negociações dentro de uma companhia envolvem pessoas dentro de um mesmo setor, de departamentos distintos, de empresas diversas e de órgãos governamentais ou de fiscalização.

E ambos os lados devem sair satisfeitos com o resultado, afinal, o que é combinado não sai caro, não é mesmo?

Quer saber mais sobre negociação? Neste post você encontrará 10 dicas para que você domine essa arte tão necessária. Confira!

O que é uma negociação

Uma negociação pode ser interpretada como o que precede um acordo entre duas pessoas. Ou seja, na hora de pedir um aumento para o chefe há uma negociação, quando os filhos não querem comer salada há uma negociação. Assim, estamos sempre negociando.

Desse modo, tudo é negociação. E existem tipos diferentes, maneiras variadas e até técnicas para conseguir chegar onde quer.

Como é feita e como funciona uma negociação

Existem diversas maneiras de fazer uma negociação. Isso porque depende do que se está negociando. Normalmente, ela tem 4 etapas:

  • Preparação: quando se sabe que haverá uma negociação é necessário estar preparado para a conversa. Assim, você precisa saber todos os pontos sobre o que será conversado, até quando você pode ceder, e, se possível, entender sobre técnicas para conseguir o que quer.
  • Troca de informações: aqui é onde as partes conversam e trocam as informações obtidas. Também é aqui que se começa a utilizar técnicas, principalmente de convencimento.
  • Opções: Após toda a conversa chega-se o momento de entender onde é possível chegar, se uma das partes ganha e a outra perde ou se todas ganham. Aqui as técnicas e gatilhos mentais são muito bem vindos.
  • Acordo: Depois de entender quais são as opções possíveis, é hora de firmar o acordo final.

Uma negociação não precisa passar por essas etapas exatamente, mas elas são as etapas que normalmente ela acontece.

negociação

Tipos de negociação

Integrativa (ganha-ganha)

Não existe melhor resultado para uma negociação que o acordo integrativo. Ou seja, nele todos os lados são beneficiados da melhor forma. Mas, isso não quer dizer que todos terminam com o mesmo resultado, e sim, que os lados obtêm o que buscavam.

Aqui, todas as partes estão de acordo e fazem comprometimentos para que os resultados sejam os melhores possíveis.

Distributiva (ganha-perde)

Esse é o tipo de negócio onde um lado sai com mais vantagens. Isso não quer dizer necessariamente que um lado perde, uma vez que numa negociação a ideia é entrar em um acordo. Mas, nesse tipo de acordo, um lado estará em uma situação melhor.

Elementos da negociação

Segundo o Programa de Estratégias de Negociação de Harvard, existem 7 elementos principais de uma negociação. São eles:

  • Interesses: são o que inicia a negociação. As partes possuem interesses diferentes, o que cria a necessidade de chegar em um entendimento.
  • Legitimidade: a conversa deve ser equilibrada. Só se chegará a um acordo se todas as partes concordarem e caso uma proposta não for justa, a conversa pode acabar ali.
  • Relacionamento: apesar de tudo isso ser necessário para um consenso, não quer dizer que todos não possam ter um relacionamento agradável. Normalmente não concordamos com as ações de todo mundo, e não há problema nisso.
  • Alternativas: uma das etapas da negociação é quando as opções são consideradas. Mas, caso sua primeira sugestão não seja aceita, é necessário ter um plano B.
  • Opções: também é uma etapa da negociação. Elas são contrapartidas, a maneira de chegar em um acordo bom para todos.
  • Comprometimento: para ter um acordo de sucesso é preciso que todas as partes estejam completamente em concordância.
  • Comunicação: esse é o elemento mais importante de qualquer negociação. Se um lado não estiver disposto a ter uma comunicação respeitosa, de nada adianta uma conversa. Também, é importante escolher a forma que irá acontecer, se pessoalmente ou virtualmente.
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Técnicas de negociação

ZOPA

Sigla pra Zona Possível de Acordo, ela deve ser definida antes de qualquer conversa. Essa zona é tanto o que você está disposto a aceitar como a ceder.

Por exemplo, para uma compra, você tem o máximo que aceita pagar e o vendedor tem o mínimo que ele aceita. Supomos que nesse caso você possa pagar no máximo R$ 60,00 e o mínimo que o vendedor aceitará é R$ 40,00. Essa é a ZOPA.

Mas, fique atento para não entregar o jogo logo. Ao deixar implícito que você pagará até R$ 60,00, mesmo que aceitem até R$ 20,00 a menos, o vendedor tentará sempre vender pelo valor mais caro. Por isso é tão necessário ter uma boa comunicação.

MAPAN

Nem todos os acordos giram em torno do valor, e muitas vezes, para um acordo integrativo, onde todos os lados ganham, é necessário ceder em alguns pontos.

Para isso serve a MAPAN, ou Melhor Alternativa Para um Acordo Negociado. Na hora do acordo você não conseguiu o preço que queria pagar? Tente negociar formas de parcelamento, tempo de entrega, algum tipo de suporte.

Desse modo, mesmo que não seja o resultado esperado, é possível que o resultado não seja só de prejuízos.

PICO

Para chegar no melhor acordo possível em uma negociação é necessário estar preparado. Para isso serve o PICO, um acrônimo de Problema, Interesse, Critérios e Opções.

  • Problema: se você está negociado é porque existe um problema. Entrar na conversa sabendo qual o problema e as maneiras de resolver eles é fundamental.
  • Interesse: você não gostaria de negociar com alguém que não abre mão do que quer, certo?! Então também não seja essa pessoa. Quanto mais amigável for, maiores as chances de ter um resultado onde todos ganham e é possível realizar novos negócios no futuro.
  • Critérios: você já tem os problemas a serem resolvidos e as soluções para ele, mas o outro lado também precisa entendê-los. Explique o que causou esse problema e porque a proposta vale a pena.
  • Opções: chegou a hora do acordo. Avalie bem as opções e converse para que se chegue no melhor resultado para todos.

💡 Você também pode gostar: Portal do empreendedor: entenda realmente como funciona!

10 dicas de negociação

1. Negociação é relacionamento, não é uma guerra

O primeiro ponto é ter a consciência de que uma negociação não deve ser tratada como uma guerra. Não haverá vencedor nem vencido.

Não é uma batalha e sim um relacionamento entre cidadãos, cada um representando um lado e tendo a sua própria responsabilidade.

Os confrontos surgem, os argumentos são expostos, as comparações são feitas, mas sempre devemos procurar um desfecho conciliatório.

2. Escolha reunião presencial

As ferramentas de comunicação que estão disponíveis para interlocução, como as videoconferências, os chats ou mesmo os aplicativos para smartphones, facilitam o contato entre as pessoas. Entretanto, dependendo da negociação, o ideal é realizá-la pessoalmente.

Assim, quando se está frente a frente pode-se notar algumas mudanças de atitude ou mesmo algumas reações nervosas. É um diferencial usar a percepção do comportamento em proveito próprio. Na maioria das vezes, o olho no olho é mais favorável.

3. Utilize seu local de trabalho para negociações

Realizar a reunião de negociação em seu habitat é outro ponto positivo. Conhecer o local e estar familiarizado com o ambiente é essencial para lhe transmitir mais serenidade.

Sempre que possível tente realizar em seu próprio escritório, mas se for inviável, tente um local alternativo que você conheça bem.

4. Vá preparado para a reunião

Procure se informar sobre todos os pontos que serão discutidos. Aprofunde na avaliação, buscando sempre dados consistentes. Encontre os pontos fortes e fracos de ambos os lados e não deixe de discutir com sua equipe de trabalho, fazendo uma simulação de conflito.

Saiba até onde pode ir e o quanto pode ceder, tenha todos os dados em mãos e procure responder os questionamentos com firmeza e convicção. Não deixe também de elaborar perguntas bem embasadas, isso favorece o desenrolar da conversação e ajuda na hora da negociação.

5. Mantenha a calma na hora da negociação

É de extrema importância manter a calma e o autocontrole na hora da negociação para se sair bem no final. Para isso é interessante utilizar algumas técnicas de meditação e de respiração como, por exemplo, respirar fundo três vezes pausadamente, soltando o ar lentamente.

Isso pode ser feito dentro de um elevador ou mesmo na sala de reunião, sem que ninguém perceba. Essa atividade oxigena o cérebro e traz tranquilidade. Aprender técnicas de meditação pode te ajudar bastante na hora H.

6. Sempre inicie as conversações

Iniciar a conversa é importante para que você tenha controle do processo que está se iniciando. Ao fazer isso, exponha seus objetivos de maneira clara e argumente com firmeza.

Tenha sempre o controle da discussão e mantenha sob sua gestão os temas que estão sendo debatidos.

7. Não esteja sozinho

Sempre que viável, não esteja sozinho na reunião, defina quem o acompanhará. Assim, acerte com ele o seu papel e sua responsabilidade e combine também os momentos em que ele interferirá.

Nas discussões que envolvam a parte técnica de determinado assunto é fundamental que o especialista da área também seja envolvido. Mas, delimite a sua participação e o convoque em todos os momentos que forem necessários.

Explique ao seu acompanhante todos os detalhes que serão abordados para que ele esteja em sintonia com você.

É importante que seu parceiro tenha em mente também a máxima que diz: muito ajuda quem não atrapalha. Portanto, as intervenções dele deverão ser feitas, exclusivamente, sob a sua coordenação.

8. Registre por escrito o que foi definido na negociação

Tenha sempre o costume de documentar e registrar tudo que foi definido e jamais deixe para fazer isso ao término da negociação. Utilize ferramentas de edição de texto para facilitar essa tarefa, registrando um documento durante a discussão.

Assim, haverá uma economia de tempo, evitando que se volte a pontos já discutidos e acertados.

Uma alternativa é utilizar um flip chart ou um quadro branco e anotar os tópicos que já levaram a um consenso. Ao término, tire uma foto e envia-a para todos os envolvidos.

É uma maneira de documentar tudo de forma simples, utilizando as facilidades tecnológicas disponíveis.

9. Não manifeste sentimentos

Nunca denuncie ao seu oponente seus reais sentimentos. Assim, evite transparecer tristeza, arrependimento, alegria ou euforia. A emoção pode trazer prejuízos na negociação.

Em conversas financeiras, um gesto ou um impulso podem retratar que valores poderiam ser acrescidos ou abatidos e isso pode trazer novas dificuldades para se chegar ao acordo.

Comportar-se de maneira irônica também é extremamente negativo e prejudicial. O clima possivelmente ficará muito tenso. Não é interessante elevar a ansiedade em nenhuma situação.

10.Tome uma água ou um café

Caso o clima da discussão fique sobrecarregado, o momento é oportuno para uma parada. Então, vá tomar uma água ou um café, de preferência em outro local, é excelente para acalmar os ânimos.

No intervalo, é interessante desviar o assunto abordado para temas mais amenos. Evite questões políticas, por exemplo, que tem um grande potencial de serem muito acaloradas e podem piorar um cenário que já estava nervoso.

Busque abrandar a atmosfera e não piorar a situação.

Agora você já tem uma série de dicas para dominar a sua arte da negociação! Portanto, não deixe de utilizá-las como um diferencial para as suas próximas reuniões. Exercite as técnicas sugeridas, melhore o seu desempenho e alcance sucesso no seu negócio.

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Cultura organizacional: como aprimorá-la em sua empresa

Cultura organizacional: como aprimorá-la em sua empresa

O que é a cultura organizacional

Cultura organizacional, ou cultura corporativa, é a essência de qualquer empresa, definida por normas, valores e crenças da organização e pelo comportamento compartilhado por todos no ambiente de trabalho. O termo foi criado em 1982 por Edgar Schein, cientista Phd em Harvard e professor do MIT, e é dividido em 3 níveis:

  1. Artefatos: é a parte mais visível da cultura organizacional. É o nível que está ligado ao ambiente interno das empresas, como por exemplo, espaços de confraternização, videogames para a descontração de funcionários, dentre outros.
  2. Crenças e valores: é o nível que está relacionado a questões comportamentais no cotidiano da empresa, atitudes encorajadas ou que não serão toleradas pelo alto escalão, dentre outros aspectos.
  3. Suposições básicas: são sentimentos em comum entre os funcionários de uma organização, ou seja, uma visão que os profissionais possuem a respeito do ambiente empresarial. Trata-se de um nível de absoluta importância, já que a satisfação dos colaboradores com o ambiente de trabalho está diretamente ligada à alta produtividade.

Muitos argumentam que a cultura organizacional é o relacionamento entre três partes: o colaborador, o trabalho em si e o cliente. Mas como manter vivos os valores, as políticas, os sistemas, as crenças, os processos e hábitos que são cultivados desde o começo? Pois é o que você vai aprender agora mesmo, lendo esse artigo.

Antes de continuar, você também pode gostar de ouvir o nosso podcast sobre Cultura Organizacional:

Quais os tipos de cultura organizacional?

Existem 4 tipos de cultura organizacional, e muito é importante entender em qual tipo a sua empresa está inserida, antes de aprimorá-la:

  1. Cultura do poder: com a liderança geralmente focada em uma pessoa, esse tipo de cultura é mais frequente em empresas pequenas. Uma característica da cultura de poder é a falta de flexibilidade no desempenho das funções – cada um realiza apenas uma atividade, sem trabalho coletivo -, resultando em processos mais engessados, lentidão e dificultando a criação de novas ideias.
  2. Cultura de papéis: com processos bem estruturados, mas engessados e poucos flexíveis, esse tipo de cultura foca no desempenho dos colaboradores. A falta de comunicação entre setores resulta em muitos problemas internos, mas esse ainda é o tipo de cultura utilizada por grandes empresas que prezam por um fluxo de trabalho bem definido.
  3. Cultura de tarefas: com foco na solução de problemas, a empresa que opta por esse tipo de cultura trabalha com profissionais específicos para cada tarefa. Mas ao contrário do que se possa pensar, a realização das tarefas é bastante flexível, dando aos funcionários liberdade para novas ideias e soluções.
  4. Cultura de pessoas: como o próprio nome já diz, esse tipo de cultura foca nos colaboradores da empresa. Aqui a integração e desenvolvimento profissional são valorizados. Por focar muito nos funcionários, a cultura de pessoas às vezes falha em outros aspectos importantes para a empresa, como infraestrutura e relacionamento com os parceiros.

Como uma empresa pode definir sua cultura organizacional

Para a elaboração da cultura organizacional, é preciso reunir a administração da empresa e discutir sobre quais são os objetivos. Nesse encontro, será preciso conversar sobre quais valores internos são compatíveis com a meta da organização. Por exemplo, se o objetivo é atrair novos talentos profissionais, o ambiente interno terá de deixar os colaboradores encantados com a instituição.

Para isso talvez seja preciso criar uma política de benefícios e recompensas, ou investir na capacitação desses trabalhadores. De modo que os funcionários, ao se tornarem fãs da companhia em que trabalham, espalharão sua satisfação. Como consequência, a visibilidade do negócio perante o mundo corporativo aumenta, e mais talentos profissionais serão atraídos por esse brilho.

O próximo passo é deixar claro para a equipe interna as diretrizes que regerão a cultura organizacional. Isso pode ser feito por meio de palestras, treinamentos ou até simples encontros agendados previamente.

Digamos que a organização definiu que a boa comunicação interna fará parte da identidade da companhia. Assim, para promover essa interação, a gestão decidiu que um dia por semana haverá um happy hour.

Nesse caso, para que os funcionários entendam o objetivo desses eventos semanais, os gestores precisarão explicar. Então, o happy hour será apenas um símbolo de uma prática — a boa comunicação — que, aos poucos, permeará todos os tratos entre as equipes.

Por fim, solidifique a cultura organizacional. Não pense que, uma vez definidos os valores da companhia, seus efeitos serão perpétuos. Na verdade, é essencial que toda a empresa continue a ser lembrada pelos preceitos culturais da instituição.

Além disso, novas ideias devem ser implantadas. Então, com o tempo, a essência da empresa ficará tão forte que bastará olhar para o logotipo da marca para que todos saibam dizer o que há por detrás dele!

Cultura Organizacional

Características da cultura organizacional

Existem alguns aspectos essenciais para avaliar a cultura organizacional de sua empresa, são eles:

1. Inovação

Empresas inovadoras incentivam seus colaboradores a assumir riscos por buscarem novas maneiras de realizar seus serviços. E, por isso, fomentam a sua criatividade.

Assim, no atual cenário empresarial, é fundamental que a inovação esteja entre os pilares da cultura interna de uma organização.

Por outro lado, companhias que treinam seus funcionários a realizar serviços sempre da mesma forma tendem a ficar estagnadas e obsoletas, e logo desaparecem do cenário corporativo.

2. Agressividade

Algumas organizações consideram a agressividade um item primordial em seu ambiente interno. Por isso, são empresas altamente competitivas, e desejam que os seus colaboradores também o sejam.

Dessa forma, essas empresas esperam conquistar uma fatia cada vez maior do mercado em que atuam. E, uma vez que buscam superar a concorrência a todo o momento, suas estratégias são assertivas.

3. Orientação para resultados

No mundo corporativo há companhias que focam apenas nos resultados — como, por exemplo, aumentar as vendas de um determinado produto.

Por outro lado, as instituições que se preocupam com sua cultura organizacional investem no processo que levará ao seu principal objetivo.

Para isso, buscam definir suas estratégias, treinar os colaboradores, melhorar a qualidade de produtos e serviços e construir um excelente relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros da companhia.

4. Direcionamento da equipe interna

Um item muito importante para o fortalecimento da identidade interna da empresa é manter toda a equipe bem orientada sobre os alvos da instituição.

E, para atingir esse objetivo, as companhias oferecem conselhos, sugestões e treinamento para seus colaboradores.

Logo, quando essa prática se torna habitual, o engajamento dos funcionários com a cultura organizacional é maior, pois eles se sentem cuidados e valorizados pela empresa.

5. Valorizar os detalhes

Empresas que cuidam dos detalhes de suas demandas internas também são muito bem-vistas por funcionários e por outras organizações. Afinal, dar atenção a pormenores que, geralmente, passam despercebidos significa zelo e responsabilidade.

Algumas companhias, por exemplo, dão uma recepção de boas vindas para recém-admitidos com cartões fixados por toda a mesa onde o novato trabalhará. Além disso, entregam um kit com itens personalizados de acordo com as peculiaridades do trabalhador.

É um detalhe simples, não acha? Mas imagine o impacto que essa atitude terá no novo colaborador! Com certeza, assim será mais fácil adequar a cultura interna da instituição.

Cultura Organizacional

Por que a cultura organizacional é tão importante?

Quando os colaboradores realmente entendem a cultura da empresa e acreditam nela, tornam-se mais dispostos a se sacrificar para atingir os resultados almejados. O trabalho passa a ser algo feito não só por um salário ao fim de cada mês, mas, sim, por valores e objetivos verdadeiros.

Segundo pesquisa realizada pela empresa norte-americana Gallup, funcionários mais engajados com as suas empresas, costumam apresentar índices de produtividade e aprovação por parte dos clientes muito mais elevada. Os funcionários mais felizes apresentam um rendimento 12% superior aos profissionais que estão descontentes no ambiente de trabalho.

Em meio a este cenário, as equipes se tornam mais coesas, em busca de resultados mais ousados. Por possuírem um objetivo em comum, o trabalho em grupo se torna mais prazeroso e mais engajado. Assim, a empresa inteira passa a estar direcionada a uma única meta.

Com a cultura organizacional claramente estabelecida, os colaboradores sabem que há um leque de diretrizes instituídas que os protegem de outros funcionários que queiram, com ou sem intenção, romper hábitos positivos ou fazer as coisas de forma individualista. Tem-se, aí, funcionários motivados e um rendimento cada vez mais consistente.

Além destas vantagens, uma cultura organizacional forte no ambiente empresarial reduz significativamente as chances de ocorrer turnover, isto é, o índice de profissionais que se desligam da empresa é muito menor, já que a cultura organizacional será repassada a estes profissionais desde o processo de recrutamento e seleção, até o dia-a-dia de trabalho.

Como identificar que a sua cultura organizacional não está saudável?

Alguns “sintomas” podem deixar absolutamente claro que a cultura organizacional de sua empresa não é satisfatória e o seu ambiente de trabalho não é agradável para os funcionários de uma forma geral:

Insatisfação e desmotivação

Se você perceber que seus funcionários estão descontentes no ambiente de trabalho e não apresentam a mesma determinação para trabalhar do que em outros períodos dentro da empresa, é sinal de que eles estão desmotivados com a sua cultura organizacional, o que pode comprometer significativamente a produtividade.

São situações que podem ocorrer em caso de os seus colaboradores perceberem que não conseguem mais enxergar perspectiva de crescimento dentro da empresa.

Sendo assim, é essencial que você os recompense a cada cumprimento de metas e estabeleça um plano de carreira, de forma a reter os profissionais por um longo prazo e mantê-los sempre motivados, com perspectiva de aumento salarial e promoção de cargo.

Ambiente de fofoca

Apesar de ser um fator extremamente negativo, o surgimento de fofocas entre funcionários no ambiente de trabalho de diversas empresas é um problema recorrente. É uma situação extremamente desagradável, que acaba expondo problemas de convivência entre os funcionários e que deve ser imediatamente reprimida pelas lideranças da empresa. 

Excesso de competição entre os colaboradores

A competição saudável no ambiente da empresa, de caráter absolutamente profissional, em que os colaboradores buscam superar-se e superar os resultados uns dos outros, pode ser extremamente positiva para o crescimento empresarial.

Entretanto, há situações em que o nível de competição é extrapolado, levando a conflitos pessoais e perdendo totalmente o sentido de coletividade, com os funcionários pensando somente de uma forma individualizada, deixando os interesses da empresa em segundo plano. 

Gestores atuando somente como chefes e não líderes

Gestores de sucesso são aqueles que fazem o uso do alto escalão que possuem dentro da empresa, como uma forma de liderar e estimular o crescimento de seus funcionários e não os que utilizam o cargo como um meio unicamente autoritário, de uma forma arrogante perante aos demais colaboradores.

É uma situação que ocorre em muitas organizações e acaba contaminando todo o ambiente de trabalho, tornando os demais colaboradores mais reprimidos e com menos liberdade para propor sugestões no dia a dia de trabalho.

Alto índice de turnover

Quando a rotatividade de funcionários se torna constante na empresa, com poucos profissionais realmente duradouros, é sinal de que algo está desagradando os colaboradores que se desligam de sua empresa, ou que em caso de serem demitidos, não estão cumprindo com os padrões da cultura organizacional estabelecida, o que pode evidenciar um problema no processo de recrutamento e seleção por parte dos gestores.

Como fazer a cultura organizacional crescer?

À medida que a cultura se torna mais enraizada, não deixe de repensar os hábitos e as tradições de sua companhia. Que tradições, tanto formais como informais, você tinha no começo que podem ser transformadas para o porte da empresa que você tem hoje?

Se você está expandindo e tem a impressão de que está perdendo essa cultura, pare um pouco. Essa é a hora de ir até a fábrica, até o chão da loja, visitar seus pontos de distribuição e escutar tudo o que seus funcionários e clientes têm a dizer, por mais que sejam feedbacks negativos.

Cresça com essa experiência, fazendo os ajustes necessários, e cuide para que os mesmos erros não se repitam desse momento em diante.

Quando uma empresa tem uma cultura organizacional forte, os desafios se tornam mais fáceis de se vencer, já que os valores que regem o comportamento da organização fazem com que qualquer mudança, qualquer crise e qualquer situação sejam examinadas dentro de um contexto favorável, com diretrizes comportamentais claras e eficazes.

Assim, as decisões, mesmo que difíceis, ficam mais fáceis de serem tomadas, pois há um histórico de sucessos e fracassos que cria novos processos.

Sua competitividade no mercado, então, será mais sólida, pois os maus tempos não vão desestabilizar a essência da sua organização. Selecionamos algumas dicas que podem ser extremamente úteis para aprimorar a cultura organizacional de sua empresa e assim fazer toda a diferença no seu ambiente de trabalho:

Reúna as principais lideranças da empresa

É importante solicitar a visão de funcionários que tenham um profundo conhecimento da organização, que já possuem um maior tempo de atividade dentro da empresa e que possuem um grande espírito de liderança. Essa reunião e exposição de diferentes opiniões podem ser extremamente importantes para identificar os valores comportamentais que devem fazer parte do dia a dia da empresa.

Identifique a missão e os valores da sua empresa

Para que a sua empresa existe? Em torno de qual objetivo você reuniu profissionais em sua organização? Em que se motiva o seu empreendimento? Responder a estas perguntas é essencial para definir a missão da empresa e engajar todos os colaboradores em torno dela.

Também é impossível implementar uma boa cultura organizacional, sem que a sua equipe saiba realmente quais são os valores da sua empresa e que devem ser aplicados no dia a dia na relação com clientes e todos os seus colegas.

É importante acompanhar as ações de seus funcionários e verificar se eles estão de fato engajados com os valores estabelecidos. Pensar nos valores da empresa, é pensar no que você, como gestor, gostaria que as pessoas que trabalharam ou trabalham em sua empresa levassem consigo no dia a dia.

Não esqueça de revisar tudo o que foi discutido na cultura organizacional e a partir de então cobrar os seus colaboradores diariamente para que atuem sempre em função dos padrões estabelecidos.

Implemente canais de comunicação entre os funcionários

A interação entre os seus colaboradores é absolutamente imprescindível para uma boa cultura organizacional, não só para a rápida integração entre os novos funcionários que chegam na empresa, como também para o diálogo entre os demais colaboradores para a realização de um trabalho de equipe eficiente. Sendo assim, adotar canais voltados para a comunicação interna da empresa como chats ou e-mails corporativos pode ser uma ótima alternativa para estreitar essa relação.

Como evitar a perda da cultura organizacional a longo prazo?

Para o empreendedor cujo negócio está crescendo exponencialmente, há um risco grande de perder a cultura da empresa ao longo desse crescimento. Mas isso não pode acontecer.

Quando o empreendedor passa a lidar com números maiores, os problemas ficam igualmente mais urgentes, já que a proporção aumenta e os contatos se distanciam, em todos os sentidos.

O que antes era um contato presencial diário, tanto com o consumidor quanto com o fornecedor, passa a ser raro e às pressas ou até mesmo inexistente. E com isso a empresa perde a cultura que a levou até ali.

Para evitar essa perda de identidade da organização, uma das soluções é delegar. Dessa forma, é essencial contar com executivos de qualidade para ajudar com essas atividades mais estratégicas.

O importante é não deixar de lado esse contato com os colaboradores. Em caso de se perceber que alguns funcionários estão distantes e não estão comprometidos com a cultura organizacional, talvez seja o momento de contratar outros profissionais para o seu lugar.

Lembre-se que todo o processo de recrutamento de novos profissionais, deve deixar absolutamente claro aos candidatos como se dá o funcionamento da cultura organizacional de sua empresa.

A cultura organizacional também deve direcionar o processo de seleção de novos colaboradores, que devem se encaixar com a missão e valores do seu empreendimento, de forma que essa cultura não se perca em meio a um possível fluxo de desligamentos e chegadas de novos profissionais!

Agora comente aqui e nos conte sobre a cultura organizacional de sua empresa! Que valores norteiam suas ações? Compartilhe suas experiências conosco e enriqueça nosso post!

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Certificado digital: o que é e porque você precisa ter um?

Certificado digital: o que é e porque você precisa ter um?

A internet de alguns anos atrás pouco tem a ver com a internet de hoje. Isso é perceptível quando nos damos conta da quantidade de atividades e serviços que hoje são feitos por meio desse importante recurso, tanto pelo usuário comum quanto por empresas. Entretanto, em razão dessa crescente utilização de serviços digitais, o ambiente da internet passou também a ser alvo de ações maliciosas, o que fez surgir a necessidade de soluções para esse problema. E o certificado digital é um exemplo delas.

A certificação digital tem sido uma importante ferramenta para todo tipo de usuário, mas, especialmente, para as empresas que lidam com uma quantidade maior de dados e informações confidenciais na realização de suas atividades. É o certificado digital que garante uma maior segurança e confiabilidade no tráfego dessas informações por meio da internet.

Contudo, muitos empresários ainda têm dúvidas a respeito dessa tecnologia. Se você é um deles, não se preocupe! Pensando em ajudá-lo, neste artigo abordaremos as principais informações sobre Certificado Digital para que você fique por dentro de tudo e saiba como ele pode ser útil para a sua empresa. Confira!

Certificado digital: o que é, afinal?

O certificado digital é uma forma de assinatura online. Para garantir a segurança da sua empresa nos meios digitais, é necessário ter algum comprovante. Dessa forma, surgiu o certificado digital.

Ele garante que quem está emitindo a nota, por exemplo, realmente é a empresa. Sem ele, qualquer pessoa poderia emitir uma nota em nome de outra, sem nenhum tipo de comprovação. 

É possível dizer que eles são uma identidade virtual. Assim, eles trazem maior segurança e facilidade para a empresa. Essa segurança se dá porque eles também protegem os dados contra fraudes. 

Como funciona o certificado digital?

A segurança do certificado digital parte da tecnologia que o compõe. Para isso, é usada uma criptografia bem complexa, além de duas chaves, a pública e a digital. Assim, estas chaves são geradas matematicamente e de forma completamente aleatória. Por isso é praticamente impossível replicá-las.

Portanto, elas atuam em conjunto. Sua empresa tem a sua chave privada, que deve ser sempre guardada em um local seguro. Já a chave pública, como o nome indica, é pública. Então, ao assinar algo com a chave privada, a pública irá garantir que as informações batem e que é realmente você quem assina.

Existem diversas formas de guardar a chave privada do certificado digital. Por exemplo, é possível usar certos dispositivos, como um token ou um smart card. O primeiro é semelhante a um pendrive enquanto o segundo é um cartão. Também existe a opção de guardar a chave na nuvem, de modo que ela seja acessada remotamente.

Já em relação aos tipos de certificados digitais, existem dois que são os mais comuns, o A1 e o A3. O primeiro é um pouco mais simples, por isso tem uma validade de apenas 1 ano. Já o segundo é mais complexo, com uma validade um pouco maior, de 3 anos.

Além disso, apenas o segundo pode ser usado em tokens ou smartcards. Já o primeiro deve estar atrelado a um computador.

Para trazer mais segurança, a chave perde a validade se o dispositivo que a contém for perdido ou roubado. Dessa forma, é preciso entrar em contato com a autoridade certificadora imediatamente, de modo a informar o ocorrido. Outra forma de invalidar a chave é caso ela seja digitada de forma errada mais vezes do que o permitido. Portanto, fique bem atento no momento de usá-la.

Tipos de certificados digitais

Ao contratar um certificado digital para sua empresa, é preciso ficar atento a qual tipo de certificado digital melhor se encaixa com as necessidades da mesma.

Tipo de certificado digital A – Assinatura digital

O tipo de certificado digital A é um dos mais comuns. Ele pode autenticar qualquer documento eletrônico. Dessa forma, o documento tem validade jurídica. 

Esse tipo de certificado pode ser instalado em mais de um computador, tornando mais fácil o seu processo. Por isso, ele normalmente é utilizado por quem precisa enviar documentos digitais assinados ou quem tem um volume alto de documentos.

A série A de certificados possui quatro tipos. São eles o A1, A2, A3 e A4. Eles são utilizados para assinatura de e-mails, VPNs e documentos que necessitam de verificação. Entretanto, os modelos A1 e A3 são os mais utilizados.

Tipo de certificado digital A1

O tipo de certificado digital A1 pode ser armazenado tanto no navegador como na nuvem. Isso significa que podem ser feitas cópias de segurança e sucessivamente a instalação em outros computadores. Também, ele tem validade de 1 ano.

Tipo de certificado digital A3

Diferente do certificado A1, o A3 é armazenado em uma mídia física. Essa mídia pode ser um token ou um smart card. Então, é importante que o dispositivo que será utilizado tenha um leitor.

Esse tipo de certificado possui uma senha para uso, aumentando ainda mais sua segurança. Ele também tem validade de 3 anos.

Tipo de certificado digital S – certificado de sigilo

Como o nome já implica, o modelo S de certificado digital é utilizado para um documento sigiloso, por exemplo. Ele pode também ser utilizado para criptografar e-mails e outros. Dessa forma, somente quem possui o certificado autorizado pode visualizar o documento. 

Esse tipo de certificado evita o vazamento de informação, trazendo mais proteção a seus usuários. Assim, fica muito mais seguro transmitir informações na rede, principalmente as sigilosas.

Tipo de certificado digital T – certificado de tempo

O certificado digital modelo T é uma forma de impressão de tempo. O intuito do mesmo é comprovar a data de emissão do documento. 

Assim, como esses dados podem ser modificados de forma simples, o certificado digital protege essa informação e dá validade jurídica ao documento. 

Ele também pode contar com outras formas de proteção proporcionadas pelos outros tipos de certificado digital.

Tipo de certificado digital e-CPF

Não só empresas precisam autenticar assinaturas, pessoas físicas também têm de fazer esse processo. Com um e-CPF é possível assinar documentos de forma digital, com toda a segurança. Isso porque ele utiliza o mesmo tipo de criptografia que os tipos de certificado digital A.

Tipo de certificado digital e-CNPJ

Com a mesma função que o e-CPF, o e-CNPJ identifica a pessoa jurídica. Diferente do certificado digital A1 e A3, ele não é utilizado para emitir documentos, mas pode autenticar procurações e fechar contratos, por exemplo.

O tipo de certificado digital e-CNPJ é tanto armazenado como emitido utilizando os tipos A1 E A3.

Tipo de certificado digital CF-e-SAT

Utilizado apenas pelo Sistema de Autenticação e Transmissão do Cupom Fiscal Eletrônico – SAT-CF-e, esse tipo de certificado digital é regulamentado pelo CONFAZ.

Vantagens do certificado digital

Um certificado digital permite que os processos de emissão de notas e assinatura de documentos sejam facilitados. Mas não apenas facilitados, eles garantem total segurança desse processo.

A partir do uso de um certificado digital, se tem uma garantia que a empresa sofrerá golpes. Além disso, diminui a burocracia do processo e em alguns casos é possível enviar e receber os documentos de qualquer lugar.

Ainda, além do uso do certificado, existe a possibilidade de vender certificado digital.

Quais os usos do certificado digital?

A certificação digital é uma tendência cada vez mais difundida pelo mercado de trabalho. Diversas empresas usam esta solução para:

  • Assinar documentos digitalmente;
  • Emitir nota fiscal eletrônica;
  • Trazer mais agilidade no setor de transporte;
  • Assinar documentos importantes na área de saúde;
  • Trazer mais confiança e agilidade para escritórios de advocacia;
  • Substituir o CPF e CNPJ, em certos casos;
  • Assinar o CDE;
  • E diversos outros.

Qual a aplicação da certificação digital?

Atualmente, a utilização da certificação digital é crescente. Repartições públicas, órgãos privados, dentre outros, são exemplos de setores em que as informações relativas às pessoas e empresas podem ser acessadas via internet. Todavia, isso apenas é possível com a autenticação por meio de certificado digital.

Tanto a pessoa física quanto a pessoa jurídica têm à disposição diferentes serviços realizáveis por meio de certificação, como:

Pessoa física

A Receita Federal do Brasil permite que a pessoa física portadora de um e-CPF — espécie de certificado digital para pessoas físicas — realize serviços como:

  • Consultar e atualizar dados cadastrais junto à RFB;
  • Verificar situação fiscal da pessoa física;
  • Acessar extrato de declaração transmitida;
  • Agendar atendimento presencial nas agências da Receita Federal; etc.

Pessoa jurídica

A pessoa jurídica tem uma gama ainda maior de serviços disponíveis por meio da certificação digital e-CNPJ — certificado digital para pessoas jurídicas —, dentre as quais podemos citar:

  • Consulta e atualização de dados cadastrais;
  • Envio de declarações da empresa;
  • Consulta de situação fiscal da Pessoa Jurídica;
  • Emitir notas fiscais eletrônicas;
  • Emitir DANFE (Documento Auxiliar na Nota Fiscal Eletrônica);
  • Obter GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos), que organiza os documentos emitidos pelo contribuinte;

Quem emite o certificado digital?

A tecnologia permite trazer esta confiabilidade e autenticidade para as transações online. Por isso, o certificado digital é um arquivo eletrônico, que é emitido por uma autoridade certificadora. Esta é uma organização que segue o mesmo papel do Detran no caso das carteiras de motorista. Ou seja, ela emite, renova e organiza as certificações.

O ITI, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, é a unidade máxima no assunto, mas você pode escolher outras opções. Seja qual for sua opção, ela irá emitir um arquivo eletrônico que é o certificado digital.

Por que a sua empresa necessita de um certificado digital?

Esse é o ponto chave desse artigo. Como dissemos, muitos empresários desconhecem a importância e utilidade do certificado digital para as suas empresas.

Hoje, uma das principais utilidades do certificado digital para empresas diz respeito à sua necessidade para àquelas que emitem notas fiscais eletrônicas (NF-e).

Com a nova forma de emissão de documento fiscal, implementada pelo governo, o tradicional sistema de impressão em papel foi substituído.

Assim, a nota fiscal eletrônica passa a ser o novo modelo nacional. No entanto, algumas exigências devem ser cumpridas pelas empresas para que possam emitir esse documento de forma digital.

O certificado digital é uma delas. É ele quem identifica o remetente da nota e dá a ela validade jurídica. Além disso, simplifica as obrigações acessórias do contribuinte e facilita a fiscalização pelo fisco.

Dessa forma, a empresa será beneficiada diretamente com a redução de custos de impressão e envio de notas fiscais em papel, poupando tempo no preenchimento dessas e tornando as suas obrigações fiscais perante a Receita Federal mais organizadas.

Como obter um certificado digital para Pessoas Jurídicas?

Essa também pode ser uma das grandes dúvidas relacionadas ao tema. Para facilitar, te mostraremos, passo a passo, como adquirir um certificado digital para a sua empresa. Confira!

1. Realizar a solicitação

Quem tem interesse na aquisição de um certificado digital deve, antes de tudo, encontrar a Autoridade Certificadora — responsável por emitir o certificado com validade garantida pela Receita Federal — mais próxima da sua localidade e definir qual o tipo de certificado melhor lhe atende, além de escolher qual a validade e realizar a compra.

2. Proceder à identificação presencial

Realizado o passo anterior, o interessado no certificado digital deverá reunir a documentação necessária para a emissão do tipo de certificado escolhido. Geralmente, os documentos indispensáveis são:

  • Contrato social da empresa;
  • Cartão CNPJ atualizado;
  • Documento de identificação, CPF e comprovante de residência do representante da empresa;

3. Aguardar a validação

Após a entrega da documentação, o interessado deverá agora aguardar o processo de validação e verificação dos dados informados. A Autoridade Certificadora é quem se encarregará dessa etapa que, em caso de não haver nenhum problema, procederá à emissão do certificado.

4. Emissão

Feito todos os passos anteriores, o certificado será emitido. Em seguida, em regra, o interessado será informado acerca das suas credenciais — senhas e chaves de acesso —, bem como receberá a mídia física onde estarão gravadas as informações da sua certificação e que será o dispositivo utilizado para a autenticação.

Por fim, essas são algumas informações importantes que você, enquanto empresário, deve conhecer a respeito do certificado digital. Dito isso, agora que já as conhece, não pare por aí!

Nota fiscal eletrônica

Para realizar todo o processo de emissão de uma nota fiscal são necessárias autorizações, documentos e dados, mas o mais importante é o certificado digital. Sem ele, seria possível emitir uma nota fiscal em nome de qualquer empresa, facilitando a possibilidade de fraudes. 

Os tipos de certificados utilizados para emitir uma nota fiscal eletrônica são o A1 e o A3. Eles podem ser utilizados para emitir as notas:

  • NF-e, que é a  nota fiscal eletrônica;
  • NFC-e, que é a nota fiscal de consumidor eletrônica;
  • NFS-e, que é a nota fiscal de serviço eletrônica;
  • CT-e, que é o conhecimento de transporte eletrônico e;
  • NFA-e, que é a nota fiscal avulsa eletrônica.
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