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Erros no controle financeiro: 6 que você não pode cometer

Principalmente para os empreendedores de primeira viagem é comum cometer alguns erros no controle financeiro. A falta de experiência e de capital primário suficiente para ter uma equipe financeira para a empresa pode trazer problemas. Por exemplo, faz com que se confundam contas pessoais e da empresa, ou a utilização de ferramentas como cadernos. Isso também faz com que o controle de fluxo de caixa também fique a deriva e outros problemas.

Engana-se, porém, quem acha que somente os empreendedores inexperientes cometem esses tipos de equívocos. Tais erros são passíveis em qualquer empresa. Assim, é preciso fazer esse controle com muito cuidado, para não prejudicar os lucros e a saúde financeira dos negócios.

Os gestores e empresários que lidam bem com as finanças evitam problemas no presente e no futuro além de terem maior chance de continuar crescendo. Isso acontece porque eles sabem bem suas oportunidades e dificuldades com base no controle realizado.

Veja a seguir os 6 principais erros no controle de estoque que você deve evitar ao máximo.

Erros no controle financeiro: Não conhecer as despesas

Uma das principais fontes de preocupação para empresários é o quanto a empresa tem de gastos fixos e variáveis por mês. Isso irá influenciar diretamente no planejamento financeiro. Ou seja, quanto de capital ela precisa ter no mês para suprir tais despesas e ainda conseguir lucrar.

Para isso, tudo que sai de dinheiro precisa ser controlado como gastos com pessoal, matéria prima, infraestrutura, fornecedores, entre outros. Ao conhecer o quanto entra e sai por mês da empresa é possível traçar a estratégia de controle financeiro. E, dessa forma, suprir tais obrigações com exatidão, sem falhas ou atrasos e ainda remanejar as atividades para obtenção de lucro para a empresa.

Anotar gastos em papéis é um dos piores erros no controle financeiro. Não importa o porte da sua empresa, você precisa adotar um software de controle financeiro para que esse possa lhe dar feedbacks assertivos. Não esqueça que gastos pequenos também devem ser contabilizados. Isso, pois, de pouco em pouco, pode-se estar criando um gargalo no orçamento sem que você perceba.

Não conhecer o “a receber”

Do mesmo jeito que o controle deve incidir sobre as despesas, também é preciso conhecer a fundo os seus ganhos. Em tese, esses dois controles juntos formam o controle sobre as contas a pagar e a receber. Ao conhecer a fundo todo o dinheiro que vai entrar, seja ele fixo ou esporádico, é possível tomar decisões melhores de como gastar tal quantia por mês, o que realmente precisa ser investido, etc. Além disso, um controle financeiro que cobre as contas a receber também oferece a segurança de conseguir poupar dinheiro para eventuais dificuldades.

Misturar contas pessoais com as da empresa

Como já mencionado, muitos empresários, no começo de suas jornadas, acabam cometendo esse erro gravíssimo. Porém, não só os iniciantes que pecam nisso. Misturar contas de pessoa física com jurídica é totalmente nocivo para a empresa.

Em empresas familiares é muito comum a retirada de dinheiro do caixa do negócio, como se ele fosse uma espécie de banco para as despesas pessoais. Isso pode impactar diretamente no controle das contas da empresa, do fluxo de caixa, da entrada e da saída de dinheiro. Isso também prejudica o trabalho do contador e bagunça todo o controle financeiro, tanto da empresa como do pessoal.

Erros no controle financeiro: Não formar uma reserva financeira

Assim como no planejamento financeiro pessoal, no empresarial ter uma reserva também é de extrema importância. O cenário financeiro, político e social de um país pode alterar seu ritmo de vendas de um dia para o outro e você precisa garantir que a empresa estará de pé mesmo nas dificuldades.

Contar com um valor a mais no fim do mês é fundamental para que o capital de giro não seja comprometido no pagamento de despesas de última hora. Por isso, procure manter uma reserva, de preferência que renda juros, pois é a forma de se resguardar da desvalorização do dinheiro.

Para isso, a empresa poderá investir em algumas carteiras, cujos riscos estejam dentro de uma margem calculada como: fundos de investimento, CDB, LCI/LCA, entre outras.

Empréstimos sem análise

Para os que não conseguem formar uma reserva financeira, recorrer a empréstimos em bancos é comum para sobreviver à crise. A oferta de crédito para as empresas está crescendo cada vez mais, com condições chamativas que acabam levando o empresário a fechar negócio.

Principalmente os micros empresários veem essa como uma oportunidade de crescimento, de implantar melhorias e crescer. Mesmo não sendo uma tarefa errada, é preciso atentar-se de que, como todo empréstimo, você terá uma mensalidade a arcar com suas devidas taxas e, em caso de atrasos, juros irão sobrepô-las. Os juros no Brasil estão entre os mais altos de todo o mundo.

Portanto, é necessário fazer um bom planejamento antes de contratar um empréstimo. Não faça nada por impulso, sem ter a ciência de que a sua empresa conseguirá arcar com tal despesa posteriormente. Em muitos casos, a falência do negócio é comum por conta de empréstimos acumulados. Pesquise as melhores taxas entre as instituições financeiras e utilize o dinheiro apenas para o fim planejado.

Esse é um dos piores erros no controle financeiro que uma empresa pode cometer.

Não contar com um sistema para o controle financeiro

Como essa tarefa deve ser muito bem organizada e precisa, um sistema eletrônico deve ser adotado. O homem é passível de erros e falhas, por isso, evite anotar informações no papel ou até mesmo em planilhas do Excel.

Com um sistema inteligente e fácil de ser manuseado por você e pelos seus funcionários, você consegue inserir mais dados para acompanhar, fazer comparativos interessantes e uma inteligência que só um bom sistema pode oferecer.

O eGestor é um deles! Nele você pode ter todo o controle da sua empresa de forma completamente integrada. Isso significa controle financeiro, de fluxo de caixa, de estoque, de produção e mais. Além disso, também é possível emitir relatórios sobre esses dados. E, emitir notas fiscais eletrônicas, como a NF-e, NFC-e e NFS-e.

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Escrito em: 01/08/22
<a href="https://blog.egestor.com.br/author/pedro-henrique-escobar/" target="_self">Pedro Henrique Escobar</a>

Pedro Henrique Escobar

Pedro Henrique Escobar é formado em Administração e gerente de marketing no eGestor. O eGestor é uma ferramenta online para gestão de micro e pequenas empresas. Teste gratuitamente em: eGestor.

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