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API ou Interface de Programação de Aplicativos: como funciona?

API, ou Interface de Programação de Aplicativos, é um conjunto pré estabelecido de ações de um software que é utilizado por aplicativos que desejam usar o serviço do mesmo. Ou seja, essa interface é uma plataforma que permite a integração de determinado software com o sistema de terceiros.

Essa interfaces podem ser:

  • Públicas: são as disponibilizadas de forma gratuita. São as utilizadas, por exemplo, em redes sociais.
  • Privadas: são as que requerem login e senha, normalmente são pagas. Os principais exemplos são os streamings.

As APIs são bastante utilizadas por empresas desenvolvedoras de softwares que desejam ter o seu sistema integrado a produtos de outras empresas. Assim, para que os usuários acessem as informações do sistema externamente. 

Um bom exemplo deste processo é a utilização do Google Maps por outras plataformas. Um exemplo são sites de hotel que disponibilizam o Google Maps para que o cliente saiba o melhor caminho para chegar ao hotel. Esse processo só é possível por meio de uma API. Neste caso, ela foi utilizada pelos programadores do site do hotel, para que pudessem inserir o código do Google Maps em algum local de sua plataforma.

Outro exemplo da utilização de uma API são os sistemas de pagamento online, como o Paypal. Elas podem ser inseridas nas mais variadas plataformas de e-commerce de uma forma automática, sem que o usuário saia do site para efetuar o pagamento. 

Uma API, portanto, permite essa comunicação entre dois sistemas online. Essa interface permite que as mais variadas funções de um determinado site possam ser utilizadas em uma outra plataforma.

Se você quiser ficar por dentro de mais vantagens de implementar uma API em seu sistema, como funcionam os diferentes tipos de APIs e outros exemplos de sistemas que utilizam essa interface, então fique com a gente neste artigo!

Benefícios de uma API

Uma interface de programação de aplicativos, ou uma API, pode oferecer uma série de vantagens no processo de integração de sistemas:

Facilidade

Enquanto em outras formas de integração de sistemas é necessário a instalação de recursos totalmente compatíveis com a plataforma a se realizar a integração, no caso de uma API, isso não é necessário. Essa interface possibilita a integração de sistemas totalmente diferentes entre si em relação aos seus bancos de dados. E isso tudo com uma grande agilidade.

Sem a utilização de uma API neste processo, o tempo gasto na integração de sistemas é muito maior. Por meio de uma API é possível realizar uma troca de informações entre um sistema ERP e outra plataforma.

Segurança de dados

Além de ser um método mais prático, a integração de sistemas por API apresenta uma segurança de dados muito maior se comparada a outras ferramentas. Isso ocorre porque uma interface API privada cria uma espécie de “portão”, no qual somente algumas informações de determinado sistema estarão disponíveis para a integração com outra plataforma. 

Vamos mostrar uma situação prática para você entender mais facilmente como funciona este processo. O sistema interno de um banco, por exemplo, apresenta uma grande variedade de informações. Entre elas: número de contas que foram abertas em um determinado período, número de clientes em situações de débito, clientes que possuem contas poupanças, dentre outras.

Por meio de uma API, é possível disponibilizar aos sistemas integrados somente as informações referentes aos débitos dos clientes, por exemplo. Essas informações podem ser de extrema importância para empresas de crédito que venham a realizar avaliações de risco de crédito para determinado cliente. 

Controle de acessos

Uma API faz com que o programador de determinado sistema possa acompanhar quem acessou as informações do seu sistema interno, onde e quando acessou.

Isso só é possível devido a uma ferramenta chamada gateway de API, que proporciona o gerenciamento do fluxo de acessos no sistema. Essa ferramenta pode ser de extrema importância para plataformas de e-commerce que possuem API. Isso, porque assim elas podem identificar a origem dos acessos a sua plataforma e gerenciar o tráfego na loja virtual.

Monetização de acessos

No caso de APIs que sejam privadas, é possível que os programadores de determinado sistema restrinjam as suas potencialidades de acesso e possam cobrar um determinado valor monetário dos clientes que desejam realizar a integração de sistemas. Um bom exemplo de API privada é a Netflix, que disponibiliza os seus conteúdos exclusivamente para os assinantes do serviço.

Qual a diferença entre APIs públicas e privadas?

As APIs públicas são os formatos mais comuns de API. São essas ferramentas que permitem as funções de curtir e compartilhar das mais variadas redes sociais, por exemplo. São APIs que são disponibilizadas de uma forma totalmente gratuita na internet, exigindo apenas que os usuários efetuem um cadastro com seu login e senha para que possam acessar os dados do sistema em questão.

As APIs públicas permitem que um sistema como o Facebook, possa integrar a lista de amigos de um determinado usuário a um sistema como o Google+, por exemplo. Isso tudo sem a necessidade da criação de uma plataforma interna para essa integração entre os sistemas.

As APIs privadas, por sua vez, permitem que um determinado sistema possa disponibilizar somente uma quantidade limitada de dados para serem integrados com outra plataforma.

Os sistemas que utilizam APIs privadas, podem fazer a monetização de acessos as suas ferramentas por parte de terceiros, como faz a Netflix ou qualquer outro negócio digital que envolva a assinatura, conforme explicamos anteriormente.

Exemplos de outras plataformas que possuem API

As APIs estão presentes em diversos softwares utilizadas no dia a dia. Entre eles a Netflix e o Google Maps, os quais já havíamos comentado. Vejamos outros exemplos de sistemas que possuem API:

Facebook

Atualmente com mais de 2,13 bilhões de usuários espalhados por todo o mundo, a rede social criada por Mark Zuckerberg é certamente a mais popular e utilizada entre todas. Sendo assim, estes bilhões de usuários podem acessar a plataforma com seus respectivos login e senha por meio da API.

Carteiras digitais

Ferramentas como PayPal, MercadoPago, Cielo e PagSeguro, dentre outras, permitem que os usuários efetuem os pagamentos em plataformas de e-commerce sem cadastrar os seus dados de cartão de crédito no site da loja. Isso só é possível por meio das APIs dessas ferramentas, que realizam a integração das informações de login e senha do usuário com as lojas virtuais.

Ebay

É um dos maiores sites de compras e vendas de produtos. A API deste sistema, foi desenvolvida no ano de 2000 e trouxe grande facilidade nas transações realizadas por meio do site. A partir da API as aplicações foram padronizadas e os negociantes que atuavam no site, passaram a ter experiências muito mais acessíveis e intuitivas dentro da plataforma. 

Como funciona a API do sistema eGestor?

O eGestor disponibiliza uma API REST. A sigla REST ou Representational State Transfer, que em português significa Transferência de Estado Representacional, indica que a API em questão não requer o uso de sessões, como é feito nos navegadores. 

A API REST do eGestor possibilita o acesso as mais variadas ferramentas do sistema. Atualmente, a API do eGestor permite o acesso aos produtos, clientes, pagamentos, recebimentos, vendas e boletos. Assim como ocorre com as demais APIs, esta ferramenta permite que o eGestor possa ter os seus dados integrados a outros sistemas, ajudando a fazer a gestão empresarial

Exemplos de uso da API do sistema eGestor

Dentre as funcionalidades disponibilizadas pela API do eGestor, a seguir estão listadas possíveis operações que podem ser feitas com os dados do sistema:

  • Inserir um recebimento no financeiro e gerar boleto;
  • Extrair dados de um contato;
  • Criar uma venda, informando os dados do cliente e dos produtos vendidos;

Para saber mais detalhes sobre a API do sistema eGestor, acesse este documento.

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Início 9 Sistema de Gestão 9 API ou Interface de Programação de Aplicativos: como funciona?
Escrito em: 24/01/20
<a href="https://blog.egestor.com.br/author/pedro-henrique-escobar/" target="_self">Pedro Henrique Escobar</a>

Pedro Henrique Escobar

Pedro Henrique Escobar é formado em Administração e gerente de marketing no eGestor. O eGestor é uma ferramenta online para gestão de micro e pequenas empresas. Teste gratuitamente em: eGestor.

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