Saúde financeira: Como medir, avaliar e cuidar

Saúde financeira: Como medir, avaliar e cuidar

Quem conhece o dono de uma empresa não tem dificuldade de associá-lo à imagem de personagem constantemente preocupado. Essas preocupações, normalmente, incluem planilhas e números que mostram os resultados do negócio. Afinal, com tantas informações para acompanhar e monitorar diariamente é normal ter dificuldade em saber como está a saúde financeira de um negócio. Quando as estruturas e as equipes são maiores, esses problemas só aumentam.

Mas até mesmo as menores empresas conseguem fazer uma rápida análise para descobrir como anda o desempenho do negócio.

O que é saúde financeira de uma empresa

Uma empresa saudável consegue produzir a contento, captar os recursos necessários às suas operações, vender bem seus produtos e gerar lucros suficientes para se manter atuante.

Assim, ela deve estar em dia com suas contas, conseguindo equilíbrio entre receitas e despesas.

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Como medir a saúde financeira de um negócio

Ao contrário do que muitos podem pensar, apenas ter lucro não significa que sua empresa está saudável financeiramente. Existem diversas métricas que podem diagnosticar como anda seu negócio.

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa mostra a diferença entre entradas e saídas na empresa em um determinado período de tempo. Ele é um excelente indicador para entender como está a saúde no curto prazo ou fazer projeções para o futuro.

Mesmo que uma empresa seja lucrativa, pode ser que ela não esteja dando conta de pagar algumas das suas despesas no curto e no médio prazo. Isso é sinal de que o negócio precisa melhorar a sua gestão. Isso significa buscar o capital de terceiros ou renegociar prazos para as dívidas e créditos com fornecedores e clientes.

Lucro Bruto

Esse indicador é fundamental para que o empreendedor avalie se está valendo a pena ou não desenvolver o produto ou serviço oferecido pela empresa. Quando esse indicador é negativo, isso significa que é preciso diminuir os custos diretos com a produção ou então reajustar o preço de venda para o consumidor final.

Vale ressaltar que o lucro bruto ainda não considera as despesas operacionais do negócio, ou seja, aquelas necessárias para conseguir comercializar os produtos e serviços, como comissões de vendas, salários, gastos com marketing, entre outros.

Receita Operacional

Quando o empresário subtrair as despesas operacionais do lucro bruto, já será possível entender com maior clareza se todo o processo da empresa está saudável. Quanto maior for a receita operacional, mais eficiente é a sua empresa na geração de valor. Por outro lado, caso o indicador não esteja positivo, o empreendedor precisará reavaliar todo o processo para identificar oportunidades de redução de custos ou de aumento de receita.

Ou seja, desde a compra até a venda, passando também pela produção. Lucro antes de impostos

O lucro antes dos impostos também é uma boa forma de medir a saúde financeira da empresa. Afinal, esse é um dos indicadores mais citados quando executivos de grandes organizações vêm a público divulgar os resultados financeiros do negócio.

Essa medida mostra a capacidade de uma empresa em gerar receita independente de juros ou impostos. Além do seu potencial para arcar com dívidas caso elas precisem ser contraídas no futuro para possíveis investimentos ou despesas.

Lucro

O lucro líquido é o indicador clássico para medir a saúde de uma empresa. Afinal, ele só é obtido quando são subtraídas todas as despesas, sejam elas operacionais ou não, incluindo os juros de empréstimos e também impostos e tributos. Se a empresa está gerando lucro suficiente para reinvestir no negócio e para remunerar os seus sócios, a saúde financeira da empresa vai muito bem.

Mas não se esqueça de que outra informação importante para compreender a saúde financeira é se a empresa também está gerando riqueza para os seus proprietários. Embora essa informação não esteja clara nas demonstrações financeiras, é preciso avaliar se o número de horas que você e os sócios dedicam ao negócio estão trazendo o retorno esperado em qualidade de vida e de ambições profissionais.

Como avaliar e cuidar da saúde financeira da sua empresa

Atente-se para suas dívidas e lucros

Apesar de não ser bom sinal, as dívidas nem sempre determinam a má saúde da empresa. Se ela está endividada, mas ainda consegue produzir e alcançar lucros compensatórios, sua saúde vai bem.

Porém, tome cuidado!

Muitas dívidas não sanadas são sinal de descontrole e, com o tempo, podem ser responsáveis pela debilidade da empresa.

Tenha um ótimo planejamento

É necessário que exista um planejamento que vise o controle do fluxo de caixa, que considere os imprevistos e permita maior capacidade de enfrentar os riscos.

Uma empresa corre riscos diversos, como dívidas não pagas por parte dos clientes, mercadorias estragadas ou queda nas vendas, por exemplo. E ainda há imprevistos, como assaltos, atraso na entrega dos produtos, saída de um funcionário etc.

Ao investir, procure empreendimentos mais seguros; aplique seu capital em investimentos que afetem sua empresa positivamente, contribuindo para a economia e geração de lucros.

Separe o dinheiro da empresa do dinheiro pessoal

A empresa garante sua sobrevivência, mas isso não quer dizer que todo dinheiro dela possa ser usado sem critérios. Seu dinheiro pessoal virá, principalmente, dos lucros auferidos. E, para que haja lucros, é preciso saber dividir entre as finanças pessoais e as do seu negócio.

Se começar a tirar dinheiro descontroladamente do caixa para compras pessoais ou para pagamento de dívidas estranhas às operações da empresa, isso irá afetar seriamente a saúde dela.

Faça planilhas para controle da saúde financeira

Hoje, há diversas ferramentas que ajudam a elaborar planilhas de controle. Por meio delas, irá controlar:

  • o fluxo de caixa e todo o ativo da empresa;
  • as dívidas a serem pagas e aquelas que ainda serão feitas;
  • o pagamento de salários.

A partir da análise dessas planilhas, será possível tomar medidas conforme o caso. Talvez, seja preciso cortar gastos imediatamente com o pessoal ou com as mercadorias; talvez seja aconselhável trocar de fornecedor ou talvez a redução de lucros seja uma alternativa para aumentar as vendas.

Cuide de seu controle de caixa e da gestão do estoque

Conserve um monitoramento bem equilibrado sobre receitas e despesas. Se as despesas estão muito acima das receitas, é sinal de que há algo de errado, e o melhor é reavaliar a origem dos gastos e reconsiderar as vendas. O caixa serve para avaliar os recursos de sua empresa. O caixa cheio pode ser indício de:

  • boa rentabilidade, que contrabalança as despesas;
  • captação de recursos através de financiamentos;
  • venda de imobilizado.

É por isso que um caixa positivo nem sempre significa alta lucratividade ou que há saúde financeira estável na empresa. Além disso, controle o estoque e utilize indicadores. O estoque representa a quantidade de produtos armazenados de que sua organização dispõe.

Acompanhe a situação de seu estoque sempre em comparação às vendas dos produtos. Não é sinal de riqueza ter um estoque lotado e vendas estagnadas ou em declínio. Essa deve ser a relação entre estoque e vendas:

  • Mantenha o estoque abastecido, se tiver vendas suficientes. Se possuir muitas vendas e não abastecer o estoque, a tendência é que perca os clientes;
  • Por outro lado, se seu estoque está cheio há muito tempo, sem saída de produtos, é um sinal de que está vendendo pouco e os prejuízos já devem se fazer sentir (principalmente, com aquelas mercadorias que correm o risco de estragar).

O correto é ter um estoque sempre renovado (isso significa que as suas vendas andam em alta). Já um estoque sempre cheio pode ser interpretado como vendas em queda (ou acumulação de mercadorias).

Lojas de roupas e outros artigos, por exemplo, costumam improvisar queimas de estoque, ou seja, vender produtos a preços menores a fim de liberar espaço ou simplesmente para não acumulá-los em seus depósitos.

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Endividamento, financiamento, falência e a relação com a saúde financeira

O que alguns empresários menos experientes e mais afoitos fazem é tentar enriquecer ou melhorar sua empresa acumulando dívidas que não podem pagar. Mas isso gera uma bola de neve que cresce até engolir toda a empresa.

O mais correto é manter controle sobre suas contas, mantendo-as sempre pagas e evitando contrair dívidas inúteis. Afinal, uma empresa precisa de fornecedores, e para preservá-los você deve manter boa relação — um dos sinais desse bom relacionamento é o pagamento de suas compras corretamente.

Um bom cliente cativa o fornecedor. Não se iluda, achando que trocar de fornecedor por causa de sua própria inadimplência vai resolver — nesse caso, o resultado será a perda de todos os fornecedores.

Sem dúvida, as dívidas continuam sendo um dos principais motivos da falência de muitas empresas. O importante é que sejam feitas com a finalidade de melhorar o negócio.

Financiamentos para pequenas e micro empresas podem ajudá-las a comprar material de que precisem, máquinas e mesmo produtos.

O financiamento pode ser uma forma de poupar e aumentar seu próprio capital de giro. Mas esteja atento ao que está financiando e ao que está investindo.

Compare os ativos e passivos de sua empresa

Toda empresa possui bens ativos e passivos. Os ativos representam os bens de uma empresa:

  • Caixa (dinheiro, cheques, saldo em conta bancária e investimentos);
  • Estoque;
  • Duplicatas a receber (dos clientes);
  • Imobilizado (ativo usado durante as atividades da empresa).

Os passivos representam as dívidas:

  • Empréstimos (representados por empréstimos comuns ou financiamentos);
  • Duplicatas a pagar (aos fornecedores);
  • Contas a pagar (funcionários, impostos, taxas, etc.).

Se os passivos estão acima dos ativos, a empresa certamente não anda bem.

Procure boas consultorias financeiras

Busque ajuda especializada de consultores no ramo. Há muitas empresas que ajudam a efetuar o controle financeiro, oferecendo recursos eficientes. Assim, se você está iniciando na gestão financeira, é melhor prevenir do que remediar.

Se sente que seu negócio vai mal, é hora de avaliar os aspectos citados e mudar a situação. Como está a saúde financeira da empresa em que você trabalha?

5 principais relatórios da saúde financeira

A capacidade de tomar decisões inteligentes sempre foi um dos grandes diferenciais competitivos dos empreendedores de sucesso, onde a tecnologia só auxilia. Assim, com os relatórios de saúde financeira é possível analisar dados e metrificar processos.

Esses relatórios, quando bem aproveitados, são uma das melhores soluções disponíveis para tornar o processo decisório mais confiável. Confira 5 relatórios de saúde financeira da empresa:

Dívidas

Esse tipo de relatório de saúde financeira permite que a empresa saiba se o nível de endividamento está saudável. Levando em conta fatores como o patrimônio e o faturamento esperado. Quando bem aproveitados, os relatórios de dívidas ajudam as empresas a planejar ações realizadas com capital de terceiros com antecedência. Assim, favorecendo a obtenção de recursos a juros mais baixos.

Lucratividade

Os relatórios de lucratividade também são úteis para mostrar que produtos e serviços mais contribuem para os resultados da empresa. Além de mostrar ao empresário e aos investidores se um negócio está gerando lucro suficiente para compensar a atividade.

Dessa forma, a empresa pode priorizar investimentos para os itens mais lucrativos. Ou planejar ações de cortes de custos para aumentar a margem de contribuição dos demais para os lucros.

Investimentos

A dinâmica do mercado vem exigindo que as empresas façam investimentos constantes de curto, médio e longo prazo. Para que assim possam se manter competitivas. Dessa forma, os relatórios de investimentos ocupam um papel importante para mostrar o ROI de cada aplicação. Assim, permitindo que o empresário priorize as iniciativas mais rentáveis ou evite aquelas com riscos elevados.

Pagamentos e recebimentos

As contas a receber e a pagar de qualquer empresa precisam ser extremamente bem gerenciadas. Isso, para evitar faltas de dinheiro em caixa. Ou então, permitir que as sobras sejam bem aproveitadas.

Portanto, os relatórios de pagamentos e recebimentos são ferramentas fundamentais para controlar o fluxo de caixa com maior precisão. Além de fazer projeções mais acertadas para o futuro.

Contar com uma Planilha de Contas a Pagar e Receber pode ajudar nesse controle. Faça o download grátis do nosso modelo!

Relatório de demonstrações da saúde financeira

Além do fluxo de caixa, outros relatórios de saúde financeira são indispensáveis para o bom funcionamento das empresas. Entre eles estão o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), por exemplo. Eles permitem à empresa fazer um retrato da organização no presente e projeções para o futuro. Considerando não somente as entradas e saídas de caixa, mas também fatores como o ativo e o passivo da organização.

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Principais indicadores de saúde financeira

Você consegue imaginar quantos negócios fecham todos os anos por não monitorar os indicadores de saúde financeira? O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou uma pesquisa recentemente que pode dar essa resposta. De acordo com a instituição, a cada 10 empresas abertas no Brasil, 6 estão destinadas a encerrar as atividades antes dos 5 anos em atividade. Assustador, não é verdade?

Mais importante do que conhecer os dados é você saber os motivos de tantas empresas fecharem as portas por aqui. Muitos especialistas apontam que um dos maiores problemas do empresariado brasileiro é a dificuldade para lidar com as finanças. Isso mesmo. Nossos gestores pecam não só na hora de planejar, mas também de administrar o seu caixa.

Portanto, um bom começo para que você não entre nessas tristes estatísticas é realizar um monitoramento adequado da sua situação financeira. Afinal, é só acompanhando o seu desempenho que se torna possível evitar uma série de ciladas, que certamente comprometem a saúde financeira do seu negócio. E, para realizar um bom controle, você vai precisar estar atento aos indicadores de desempenho específicos!

Confira alguns dos principais indicadores de saúde financeira de um negócio logo a seguir!

Ticket médio

Nosso primeiro indicador de saúde financeira do negócio é o ticket médio. Afinal, é muito importante acompanharmos qual é o desempenho das suas vendas, não é verdade? O ticket médio tem justamente o objetivo de calcular qual é o retorno financeiro, em média, de cada um dos negócios fechados pelos seus vendedores.

Se realizar 100 vendas em um determinado período e gerar uma receita de R$ 1.000, por exemplo, você vai obter o ticket médio de R$ 100 por venda. O cálculo dessa métrica, portanto, é muito simples:

Ticket médio = Receita Total / Número de Vendas

Custo de Aquisição do Cliente (CAC)

Outro indicador muito importante para ser acompanhado é o Custo de Aquisição do Cliente (CAC). Basicamente, ele tem como objetivo descobrir a eficiência das suas ações de marketing em termos financeiros. Quantos clientes foram atraídos para a empresa depois de todo o investimento realizado? Essa é a pergunta que você vai responder.

O CAC é fundamental pois podemos não só avaliar o desempenho do marketing, como também descobrir quais são as ações que geram os resultados esperados com menos custo para a organização. O cálculo para chegar ao CAC não tem complicação:

CAC = Investimento Realizado / Clientes Conquistados

Retorno sobre o Investimento (ROI)

Esse é um indicador de desempenho que costuma ser aplicado bastante ao marketing. Mas, evidentemente, também pode ser utilizado para qualquer outro tipo de investimento da sua empresa. O ROI (Return On Investiment) tem o objetivo de descobrir quais foram os frutos das suas aplicações financeiras, como o nome sugere.

Com isso, você vai analisar se realmente está investindo bem os recursos do negócio ou se precisa mudar de direção. O ROI é muito importante para as finanças, pois pode ajudar o gestor a descobrir a melhor forma de direcionar o dinheiro. Para encontrar esse indicador, basta realizar a seguinte fórmula:

ROI = (Ganho obtido – Investimento inicial) / Investimento inicial

Lucratividade

É claro que esse indicador não poderia ficar de fora. A lucratividade é um dos principais indicadores da saúde financeira de qualquer negócio. Afinal, é o motivo pelo qual os empreendedores resolvem arriscar e tirar suas ideias do papel, não é verdade?

Acontece que você não pode confundir lucratividade com lucro. O cálculo do último é muito simples, basta pegar o faturamento e subtrair os custos, não é verdade? Pois no caso da lucratividade você deve fazer um cálculo um pouco diferente, que vai ajudar a ver se o negócio é rentável ou não em termos percentuais. Veja:

Lucratividade = Lucro Líquido / Faturamento Bruto Mensal

Custos fixos e variáveis

Acompanhar os seus custos é fundamental, não é verdade? Acontece que é muito importante que você faça uma distinção entre os custos fixos e variáveis na hora de monitorar a saúde financeira do seu negócio.

Enquanto os custos fixos estão relacionados aos gastos que você possui mensalmente na empresa e que não são alterados, como o aluguel do escritório ou salários, por exemplo; os custos variáveis estão intimamente ligados à produtividade. Ou seja, se você vende ou produz mais, consequentemente vai aumentar os custos variáveis.

É muito importante acompanhar os dois indicadores, principalmente os fixos, afinal. Você deve sempre identificar quais são as “gordurinhas” que podem ser queimadas para garantir a eficiência dos recursos financeiros da empresa.

Uma dica: em geral, as empresas podem comprometer de 30% a 40% do seu lucro bruto com custos fixos.

Nível de endividamento

É claro que, na maioria dos negócios, a dependência do capital de terceiros é uma realidade. No entanto, isso não quer dizer que não seja motivo de preocupação. Sempre que você realizar operações financeiras com bancos, deve ficar em cima para contar cada centavo gasto ou o retorno obtido. Isso não é diferente no caso dos empréstimos.

O nível de endividamento é fundamental para que você não cometa nenhum erro na hora de descobrir qual é a real situação do seu negócio nesse sentido. Subestimar juros e taxas, por exemplo, certamente é um caminho para complicações financeiras. Para esse cálculo:

Nível de endividamento = Passivos / Ativos

Nível de inadimplência

É importante lembrarmos que não é só a sua empresa que pode adquirir dívidas, certo? Uma situação que, infelizmente, é muito comum, são os clientes endividados com a sua empresa — algo que acontece com prestadores de serviço permanente, por exemplo, academias de ginástica.

É fundamental que você acompanhe a inadimplência no seu negócio para que possa cobrar os maus pagadores ou, simplesmente, tomar as medidas necessárias para receber o seu dinheiro. Afinal, a sua empresa emprega recursos diariamente para manter o serviço em operação e todos os clientes precisam contribuir para que a situação permaneça assim.

Dos indicadores de saúde financeira listados hoje, talvez o nível de inadimplência seja o mais negligenciado, principalmente por gestores que não possuem jeito para cobrar os clientes. Não seja um deles!

Volume de Vendas

Pode até parecer dispensável que destaquemos este indicador financeiro relativo ao número de vendas. Mas o que acontece na prática é que sem um software confiável, esses números ficam muito suscetíveis a erros. Nesse caso, se a empresa não possuir meios confiáveis de registro e armazenamento dos dados, toda a construção contábil irá ceder.

E como isso é fundamental para todos os demais indicadores financeiros, a preocupação deve estar na minimização das falhas no fechamento dos caixas e das vendas. Para que se tenha sempre o controle do que está sendo comercializado — até mesmo porque essas saídas estão diretamente relacionadas ao controle de estoque, caso a empresa lide com mercadorias. E ao controle de gastos e de horas trabalhadas, no caso de prestadoras de serviços.

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Custo de Mercadoria Vendida

Qual é a margem de contribuição de cada mercadoria vendida em sua empresa? O Custo de Mercadoria Vendida (CMV) fornece essa informação.

Lembre-se de que só comprar bem não basta! É necessário que se faça a entrada correta das notas fiscais no sistema de gestão da empresa. Assim, cada preço de custo deve ir ao sistema para, em seguida, o gestor calcular a porcentagem a ser colocada sobre esse preço. Então, formando o preço de venda.

Cada segmento segue determinadas leis de mercado, regras tarifárias ou de procura e demanda. Portanto, ter o total controle dessas informações e suas variações é fundamental para estar a par da realidade.

Lucro Bruto

Esse indicador financeiro se dá justamente pela subtração das compras a partir das vendas.

O resultado do departamento de vendas menos o resultado apurado pelo departamento de compras fornecerá esse indicador, que também é chamado de margem de contribuição. Dessa margem é possível extrair o montante de despesas fixas da empresa. Sendo que o que resta é o lucro líquido.

Registrar diariamente todas essas informações de forma segura e em seus grupos financeiros correspondentes é a única forma de o empresário conhecer o que é pago de custo fixo mensalmente. Assim fica fácil saber a lucratividade do negócio. Quanto de retirada é recomendável fazer ou reconhecer quando o negócio está crescendo mensalmente.

Lucro bruto = Receitas totais – Custos variáveis

Lucro Líquido

Chegamos ao mais refinado substrato de toda essa peneira contábil: o lucro líquido!

Para se chegar a esse dado, todos os outros anteriormente citados devem estar inseridos no sistema de forma correta. Caso contrário, o empresário não estará trabalhando com a realidade.

Como resultado se tem contas que não fecham, retiradas altas demais e, consequentemente, um endividamento desnecessário para cobrir os problemas de caixa. Tudo isso pode ser evitado ao se conhecer o lucro líquido real da empresa.

Geralmente negócios saudáveis obtêm de 15% a 20% de lucro líquido, sendo que chegar aos 20% é possível. Pode-se até mesmo ultrapassar esse montante. Desde que se tenha uma boa administração financeira e controles corretamente implantados.

Lucro líquido = Receitas Totais – Custos Totais

Produtividade por Funcionário

O capital humano da empresa deve funcionar em prol dos negócios, certo? Caso contrário, pode ser preciso investir em treinamentos ou contratar novas pessoas. Que serão mais adequadas ao perfil do trabalho exigido. Mas essas decisões só podem ser tomadas com base nos indicadores financeiros relativos à produtividade por funcionário.

E como o capital humano é o mais dispendioso, deve mesmo ser monitorado de perto. Quando não se sabe quantitativamente quanto cada funcionário está rendendo, o gestor acaba por tomar decisões qualitativas, que nem sempre são as mais adequadas. Portanto, errando ao avaliar fatores subjetivos em sua avaliação. Lembre-se de que nem sempre o mais sorridente funcionário é o mais produtivo. E contra os números não há argumentos.

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Como montar uma loja de pneus: veja as principais dicas

Como montar uma loja de pneus: veja as principais dicas

Como montar uma loja de pneus: veja as principais dicas

Você já parou pra pensar na importância do pneu? Apesar de muitas vezes negligenciado, é uma das partes essenciais de um veículo, pois são eles que aguentam os impactos e ajudam no controle de peso. Outra questão, é que não importa o quão incrível seja o carro, pneus carecas e mal cuidados irão prejudicar toda sua potência.

Um carro com pneus furados pode trazer grandes incômodos para o motorista. Portanto, o mercado de pneus e rodas sempre é algo rentável. Assim, te ensinaremos como montar uma loja de pneus

Primeiramente, é preciso que fique claro que uma loja de pneus se enquadra na categoria de serviços automotivos. Além da própria venda. Por isso, são necessários projetos diferentes para esse tipo de negócio.

O que precisa para montar uma loja de pneus?

Antes de qualquer coisa você precisa ter conhecimento sobre o seu negócio, conheça seus pontos fortes e fracos, faça uma análise, planeje, para que assim você possa trilhar o caminho do sucesso tão almejado. 

Pense em um local de fácil acesso, busque bons fornecedores, invista em pneus variados e de preferência com marcas conhecidas no mercado. Quem irá comprar seu produto? Crie sua persona. Aposte em um ambiente confortável para seus clientes.

Continue lendo este material e você compreenderá com maior clareza e de uma maneira bem detalhada os passos para abrir sua empresa.

Plano de negócios

Plano de negócios é um projeto onde irão constar os passos que a empresa deve seguir para que assim sejam diminuídos os riscos e as incertezas referente ao negócio. Este documento é muito importante porque irá fazer todo o planejamento em busca de sucesso.

Pontos importantes para montar um plano de negócios para loja de pneus:

  • Dados da empresa
  • Sumário Executivo
  • Análise de mercado
  • Produtos e serviços
  • Estratégia 
  • Visão e missão
  • Projeção financeira
  • Persona
  • Vendas
  • Publicidade
  • Formas de pagamento
  • Mercado

Revenda de Pneus

Após você ter feito o seu planejamento e já ter descoberto sua persona, está na hora de definir quais modelos de pneu você quer adquirir. É aconselhável investir em tipos variados, tornando sua loja abrangente e garantindo o contato com mais clientes, pois os pneus têm alguns pontos e finalidades diferentes. 

Você pode comprar de fornecedores ou diretamente de fábrica, algumas empresas possuem formulários com informações de compras em seus sites.

Onde se encontram pneus para revenda?

  • Centro Sul Distribuidora de Pneus:

É uma distribuidora de pneus que fica localizada no sul do país, com uma loja física em Porto Alegre e outra em Caxias do Sul. Ao acessar a página você consegue fazer um orçamento do produto que deseja comprar.

  • Roda Brasil:

Atua há mais de 18 anos no mercado. Além de ser uma distribuidora, ela também é uma importadora de pneus. Ao acessar a página você pode navegar pelas marcas de pneus e escolher a que for melhor para o seu negócio.

  • Cantu Pneus:

Possui um mix de pneus para carro, moto, caminhão e maquinário. Eles usam a tecnologia como um fator importante ao negócio, o site disponibiliza um carrinho de compras online, onde você pode ir adicionando os produtos de seu interesse sem finalizar a compra. 

Serviços

Para saber como montar uma loja de pneus, é preciso estar atento às etapas que constituem a interação de compra e venda entre um cliente e uma loja de pneus.

Há três etapas vitais nesse processo:

  1. Disponibilidade e opções
  2. Balanceamento
  3. Alinhamento

Já parece ter ficado claro para quem quer saber como montar uma loja de pneus, que a finalidade dessa loja não é só vender pneus. Mas também, fazer com que o cliente demore a voltar. Por mais estranha que possa parecer essa afirmação, ela faz todo sentido.

Quanto mais tempo o cliente levar para retornar, maior é a chance que ele tem de voltar quando precisar. Além, claro, de recomendar os serviços da sua loja. Isso porque se o serviço prestado for adequado, juntamente com a qualidade do pneu vendido, o carro se manterá no seu estado ideal por mais tempo. 

Veremos que, se ele voltar logo, poderá ser para reclamar. Se o prestador de serviço não estiver muito preparado, transformará essa oportunidade de recuperar a credibilidade do cliente em uma relação de aversão. Ou em relação nenhuma.

Disponibilidade e opções

Essa é a etapa em que o cliente vai decidir qual produto vai levar.

O ideal é que você tenha opções e estoque. O cliente pode ter preferência por uma determinada marca, mas pode ser convencido a levar outra que tenha um posicionamento parecido em questões como preço, durabilidade e design.

O controle de estoque é fundamental, assim como um bom cardápio de fornecedores com opção de entrega rápida. De modo a evitar a perda de clientes por falta de produto. Nesse caso, o risco de ele voltar é mínimo.

Logo, convém ter em estoque todas as medidas. Além de um bom cardápio de marcas, sobretudo as mais populares.

Balanceamento

Essa é a segunda etapa em que você vai começar a garantir que a venda de hoje não se transforme em um pesadelo amanhã. Tanto para você como para o cliente. É necessário que a loja tenha uma boa máquina de balanceamento e alguém que saiba operá-la com precisão.

O pneu mal balanceado faz barulho e causa vibração no veículo, o que corresponde à entrega de um problema no lugar da solução.

Alinhamento

A máquina de alinhamento tem um valor mais alto. E pode ser um entrave no início do negócio, mas o alinhamento tem que ser feito. Caso contrário, o serviço estará sendo prestado pela metade. Sem o alinhamento correto, o pneu vai desgastar mais de um lado do que de outro. E isso irá encurtar sua vida útil. Se não for possível ter a máquina de alinhamento, o caminho é fazer uma parceria com outra loja. Mas sem deixar de pensar na comodidade do cliente.

As três etapas acima compõem os indicadores de qualidade do serviço prestado pela loja de pneus. Para completar o básico feito de forma satisfatória, convém atentar para algo bastante valorizado: agilidade.

Agilidade

Manter os estoques à mão e bem organizados auxilia muito. Ter equipamentos que aceleram o serviço, como uma máquina de montar e desmontar pneus e elevadores de automóveis ajuda. Mais uma vez, o investimento na máquina de alinhamento deve ser considerado, sobretudo porque agrega valor ao serviço.

Já falamos sobre a forma de prestar um serviço correto, ágil e eficaz. Porém, estamos falando de um serviço. Todo serviço é um produto e um produto precisa de embalagem. Mas como embalar um serviço? Não basta prestar um bom serviço. O cliente não sabe antes de experimentar que o serviço da nossa loja é excelente. Logo, ele tem que parecer excelente.

Na parte mais estrutura de como montar uma loja de pneus, é importante manter as aparências. Muito embora o carro não ligue muito para isso, o cliente ficará bastante encantado e inclinado a fazer a compra em nossa loja se ela for confortável, tiver uma boa aparência e for limpa. Um bom atendimento também é essencial. Além da imprescindível cordialidade, é essencial trabalhar de forma adequada à previsão, estabelecendo e cumprindo o prazo que o cliente vai aguardar ou no qual vai retornar para buscar o veículo.

Reciclagem de Pneu

Antes de explicarmos sobre como é feita a reciclagem, você precisa compreender a importância deste processo. 

Saibam que os pneus levam em média 600 anos para se decompor, e o seu mau uso traz danos horríveis para o meio ambiente, e uma das soluções encontradas para este problema é justamente a reciclagem dos pneus.

Quantos pneus você acha que são fabricados diariamente? No Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano, e no mundo todo são fabricados em média 2 milhões de pneus por dia. 

Quando os pneus são queimados, eles liberam gases tóxicos e também acabam criando outros em suas próprias chamas. Por isso o ato de queimar pneus se tornou um crime ambiental, com pena de até 5 anos de prisão.

Pensando nisso, é feita a reciclagem dos pneus, onde eles são coletados, triturados e enviados para empresas especializadas que criam outros materiais com borracha, como por exemplo, tijolos, asfalto, sapatos, entre outros.

Pneus remoldados

Também são chamados de “pneus remold”. São aqueles que já foram usados, então eles passam por um processo de reconstrução que é feito da seguinte forma: raspam as laterais e também a rodagem. Depois é aplicado os novos componentes sobre o pneu.

Este método também colabora com a proteção do meio ambiente, porém como se trata de um pneu que já foi usado e foi reformado, há algumas divisões de opinião sobre se tratar de um produto seguro ou não.

Ah, o preço! E a concorrência…

Em geral, se o objetivo é montar uma loja de pneus, o ideal é buscar vias movimentadas, com bastante trânsito, onde o negócio esteja próximo da vista dos clientes em potencial. É para lá também que vai a concorrência. Bom para o cliente, que ganha em opções.

Seria mentira dizer que o preço é o fator determinante para a compra. Existem outros fatores. No entanto, dizer que o fator preço é irrelevante ou não é decisivo seria uma mentira ainda maior.

Pneus não chegam a ser exatamente commodities, mas a concorrência é grande. Por via das dúvidas, é bom fazer pesquisas frequentes de preço na região. Outro ponto fundamental é entender de automóveis e pneus. Sendo um grande diferencial competitivo. Isso para entender um pouco mais que os outros, pois existem variáveis importantes para a escolha do pneu mais adequado para cada carro.

Estrutura e localização

Um dos principais pontos que vai definir até o valor investido é a localização do seu negócio. Pelo seu público alvo ser pessoas com carro, não é necessário uma localização muito central, uma vez que até vias movimentadas podem atrapalhar a chegada.

Ainda, a localização depende dos serviços que você irá prestar. Se além da venda de pneus você vai fazer balanceamento e alinhamento, será necessário um espaço grande. Afinal, você precisa colocar, pelo menos, dois carros no interior da mesma.

Caso seja apenas uma loja de pneus para venda, não será preciso tanto espaço. Mas, calcule o quanto você terá exposto para não ter um espaço menor do que imagina e não poder ter muito como vitrine.

Investimento e formalização para montar uma loja de pneus

Um dos principais questionamentos de quem vai montar uma loja de pneus é quanto será investido. Infelizmente a resposta é a mais temida: depende.

Esse depende é porque será necessário saber os valores de aluguel, por exemplo. Assim, esse valor também deve levar em consideração água, luz e outras despesas do negócio.

Além desses, também lembre-se de inserir no cálculo valores de compra de produtos e fornecedores.

Na hora de decidir como montar uma loja de pneus, também é imprescindível decidir qual será o tipo da sua empresa. E assim, fazer todos os trâmites de documentos necessários para abrir um negócio.

Para decidir e realizar a formalização, conte com a ajuda de um contador. Esse irá apresentar os tipos que melhor se encaixam com o seu negócio, como MEI ou Micro Empresa, e ainda, os regimes tributários que sua empresa pode utilizar.

Loja de pneus pode ser MEI?

Sim, uma loja de pneus com CNAE 4530-7/05 – Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras de ar, pode ser MEI.

Legislação sobre pneus

O Conselho Nacional de Trânsito (COTRAN) é o responsável por regulamentar as normas a serem seguidas referente aos pneus.

De acordo com este estatuto:

  • É proibida a circulação de veículos cujo desgaste da banda de rodagem seja inferior a 1,6 mm;
  • Os veículos só poderão circular com pneus novos ou reformados que sigam as regras estabelecidas pela Norma EB 932;
  • É proibida a utilização de pneus reformados no eixo dianteiro ou rodas que apresentem deformações em qualquer eixo para veículos coletivos com assento para mais de 8 pessoas;
  • As rodas e os pneus também devem seguir todas as normas e regulamentações que são impostas pelo INMETRO.

Venda de produtos auxiliares e equipe

Como se trata de serviços automotivos, é interessante e bom para o seu negócio que haja, além de pneus, a venda de outros produtos do mesmo ramo, para deixar sua loja mais completa e preparada para atender as necessidades de seus clientes.

Veja alguns exemplos de produtos que você pode comercializar em sua loja de pneus:

  • Ceras e massas
  • silicones 
  • Panos
  • óleos
  • Produtos para o vidro
  • Limpadores no geral

Invista na capacitação de sua equipe, não importa muito o número de funcionários que você possui, mas sim a forma com que eles irão oferecer o seu produto. Eles devem possuir um conhecimento amplo sobre marcas de pneus, técnicas de vendas e sobre todos os seus produtos.

5 melhores marcas de pneu e como revender esses produtos

  1. Michelin

Você precisa preencher um formulário no site da empresa, constando todas as informações exigidas sobre você, sua loja, etc. E aguardar o retorno.

  1. Pirelli

É uma empresa italiana e ela oferece marcas variadas de pneu. Você pode efetuar as compras de pneu para revender diretamente da fábrica.

  1. Bridgestone

Você deve entrar em contato diretamente com a empresa pelo email oficial. Deve tomar cuidado contra fraudes, pois algumas empresas golpistas oferecem pneus que não são originais para revenda, então deve sempre conferir o selo com a marca do fabricante.

  1. Continental

Você deve entrar em contato e oferecer uma proposta para revender. Estes pneus são adquiridos através de frota, logo após aprovação de cadastro, quantidade mínima e demais condições exigidas. Pode ser revendido tanto por pessoas físicas como por pessoas jurídicas. 

  1. Goodyear

Para revender entre em contato diretamente com a empresa, eles oferecem pneus tanto de primeira linha como de segunda. Para isso, você só precisa enviar seu email pelo site e logo após irá receber orientações para se cadastrar.

Considerações finais sobre como montar uma loja de pneus

Uma forma de encantar o cliente é mostrar a ele que a loja está preocupada com muito mais do que simplesmente fazer negócios. A preocupação é que o consumidor faça o melhor negócio. Há pneus adequados para todo tipo de carro e todo tipo de uso. Cada carro é um carro, cada cliente é um cliente. Conheça o produto que você vende e mostre ao seu cliente a importância que ele tem.

Se a loja apresentou uma boa combinação de produtos, ofereceu um ambiente agradável e um atendimento, além de cordial, impregnado de informações que o cliente sequer supunha existirem, além de garantia da casa para os serviços de balanceamento e alinhamento, o cliente certamente irá preferir a sua loja.

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Importação e exportação: Entenda como abrir uma empresa

Importação e exportação: Entenda como abrir uma empresa

Conforme o mundo vai ficando mais conectado. Os processos de comunicação se tornando mais simples. Desse modom o “mundo ficou menor”. Portanto, as fronteiras se encurtaram. Em alguns sistemas, ainda há quem reclame desse movimento. Mas ele traz algumas vantagens para transações comerciais e financeiras. Que tendem a aumentar. Conforme esses motivos, as empresas de importação e exportação vêm continuamente crescendo.

Então, o movimento de conexão maior faz com que qualquer empresa tenha acesso a produtos e serviços de todos os cantos. Assim, é possível comercializar diretamente, ou incorporar no processo. Sendo assim, permite reduzir os custos e ampliar os lucros.

A principal receita da exportação do Brasil ainda vem da indústria do agronegócio, da mineração e de derivados do petróleo. Enquanto isso, a da importação é, em grande maioria, de produtos manufaturados. Por exemplo, medicamentos e partes e peças para automóveis e tratores.

Assim, os principais parceiros comerciais do Brasil para ambas as operações são os Estados Unidos e a China.

E, por isso, atualmente, há quase 30 mil empresas atuando neste segmento. Enquanto o número de importadoras aumentou ao longo do ano. Então, devido à valorização do real, o mercado para exportadoras ficou estável.

Ademais, o negócio é mesmo promissor. E então, algumas questões devem ser ponderadas. Já que a burocracia e a falta de informação podem inviabilizar o sucesso do negócio. Questões como, por exemplo:

  • Elaborar um plano de negócios;
  • Análise da situação internacional e das cotações cambiais;
  • Escolha certeira do produto ou serviço;
  • Conhecer bem a legislação vigente;
  • Simular os custos de operação. Bem como os prazos para cumprir com os compromissos;
  • Ter credibilidade.

O que é uma empresa do ramo importador e exportador?

Uma empresa de importação e exportação atua intermediando produtos do exterior para o território nacional e produtos nacionais para fora. Assim, há algumas modalidades dentro desse nicho de mercado:

Exportação direta

Ademais, a empresa de exportação direta se responsabiliza por todas as tramitações burocráticas até encaminhar o produto para seu destino. Assim, o próprio produtor realiza todo o processo de exportação e faturação da mercadoria. Logo, não que há uma outra empresa envolvida fazendo o processo de intermediação. Dessa forma, a empresa produtora da mercadoria exportada mantém uma relação direta com quem faz o pedido de importação. Então, a venda é direcionada até o consumidor final. Na modalidade exportação direta, a empresa exerce três funções:

  1. Fabricante;
  2. Exportadora;
  3. Embarcadora.

A empresa faz a gestão de todo o procedimento envolvido na exportação.

Exportação indireta

De maneira geral, na exportação indireta, o exportador não mantém relações com o importador. Assim, os processos envolvidos na exportação são intermediados por Trading Companies. Que são empresas especializadas em exportação ou profissionais despachantes aduaneiros.

Importação indireta

A importação direta acontece quando a compra fora do território nacional. Onde a empresa está instalada, é feita diretamente pelo Radar (Habilitação para a Importação, solicitada à Receita Federal) da empresa. Ou seja, a operação se dá da seguinte maneira:

  1. O Radar tem a autorização para realizar a importação;
  2. Após a autorização, a empresa inicia a negociação de preços com fornecedores;
  3. A empresa que está fazendo a importação faz o pedido ao fornecedor;
  4. Em seguida, ocorre o pagamento do fornecedor;
  5. E, o último passo da operação é a coordenação do embarque. Onde é combinado qual o meio de transporte que levará a mercadoria até a empresa que solicitou a importação. Bem como quanto tempo levará até chegar ao destino.

Importação indireta

A importação indireta é uma operação de compra fora do território nacional. Que se dá através de uma Trading Company. Essa empresa que fará a intermediação pode ter exclusividade do produto encomendado ou ser apenas uma forma de conseguir determinada mercadoria. Todos os passos da operação de importação direta mencionados anteriormente se dão da mesma maneira. Diferenciando apenas o solicitante. Que deixa de ser a própria empresa e passa a ser uma empresa intermediadora.

Trading company e empresas de importação e exportação

Trading Company é uma empresa comercial especializada nas tramitações relacionadas à importação e exportação de produtos. Esse tipo de empreendimento tem uma licença. O Certificado De Registro Especial. Assim, dentre os serviços prestados por uma Trading Company estão:

  • Processo de negociação entre compradores e fornecedores;
  • Cotação e contratação de transportes. Que levarão o produto envolvido no processo de compra de um lugar a outro;
  • Despacho aduaneiro.
como montar uma empresa de importação e exportação

Quais funcionários são necessários para montar uma Trading Company?

Como esse tipo de empresa trata assuntos internacionais. Portanto, é interessante que os colaboradores falem outro idioma além de português. Mas, também devem ser profissionais comprometidos. Desse modo, devem ser preparados e responsáveis. Além disso, precisam ter noções de mercado financeiro e que conheçam os produtos comercializados. Assim, é recomendado que o quadro de funcionários de uma Trading Company contenha:

  • Colaboradores do ramo administrativo;
  • Profissionais de logística;
  • Contadores;
  • Traders.

Os traders fazem a comunicação entre fornecedores e compradores. Prestam assistência sobre o envio, manutenção e armazenamento.

Primeiros passos para operar uma empresa de importação e exportação

Para começar, é necessário obviamente abrir uma empresa – ou expandir a atuação de uma já existente. Assim, no segundo caso, basta incluir as atividades de exportação e importação no seu objeto social.

Portanto, para o primeiro, devem ser feitos:

  • Registro na Junta Comercial;
  • Na Secretaria do Estado da Fazenda para obtenção do CNPJ;
  • Na Prefeitura Municipal para obtenção de alvará de funcionamento;
  • Cadastramento junto a um Sindicato Patronal;
  • Alvará disponibilizado pelo Corpo de Bombeiros;
  • Elaborar o Contrato Social;
  • E o cadastramento junto à Caixa Econômica Federal.

Principais documentos para a importação

  • Certificado de Origem (CO);
  • Romaneio de carga;
  • Faturamento Proforma;
  • Faturamento comercial;
  • Conhecimento sobre os embarques;
  • Licença de Importação (LI);
  • Declaração de Importação (DI).

É possível evitar erros na hora de importar?

Para evitar erros ao importar, é recomendado fazer um check list. Listando os documentos que são necessários para fazer o processo de importação. É importante fazer essa verificação com bastante tempo. Dessa forma, se faltar algum documento, há tempo para resolver a documentação.

Dependendo do tamanho da empresa e da área de atuação

Também é pertinente consultar o Código Sanitário para possível obtenção de alvará. Bem como em casos de operações que envolvam relação direta com o consumidor final. Ainda ré recomendado observar as normas do Código de Defesa do Consumidor.

Para exportações, a empresa deve fazer parte do Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Assim, este procedimento é feito automaticamente. Com a primeira operação comercial de compra internacional.

Já para importações, deve-se solicitar uma habilitação junto à Receita Federal chamada Radar (Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros). Isso, após ter retirado o CNPJ ou alterado o objetivo social. Assim, sem este registro, não é possível realizar transações de comércio internacional.

Todas as operações de importação e exportação são controladas. Através do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O sistema é uma ferramenta do governo brasileiro para controlar todas as operações de comércio exterior de forma unificada. Assim, ele registra atividades, acompanha e controla as operações. Ele também facilita a troca de informações entre o importador e ou exportador e os órgãos responsáveis pela autorização e fiscalização dos procedimentos.

Vantagens de planejar a operação de importação exportação

O comércio de produtos que vem ou vão para fora do país exige muita organização em seu processo e um planejamento eficaz. Confira as vantagens de definir num planejamento operacional para comercializar produtos de importação/exportação:

  1. Condições melhores para receber pagamento;
  2. Mais tempo para preencher os documentos de exportação;
  3. Conhecer os incentivos fiscais;
  4. Verificar qual Incoterm se enquadra na operação;
  5. Negociação mais clara com o comprador
  6. Definição das necessidades da empresa de melhor maneira;
  7. Análise dos resultados;
  8. Diminuição de custos;
  9. Negócios feitos de maneira dinâmica o fornecedor;
  10. Tempo para a escolher o transportador.

Como abrir uma empresa de importação e exportação

Além dos passos mencionados no tópico anterior, há um diferencial no processo de abertura de uma empresa desse nicho. É necessário contar com serviços especializados de contadores. Porque o processo de abertura desse tipo de empresa é mais burocrático pela quantidade de informações que devem ser verificadas. Assim, apenas ter um contador especializado em importação e exportação não é o bastante para abrir sua empresa nesse ramo, é preciso também:

  • Estruturar o Plano de Negócios, esse planejamento precisa ter informações mais detalhadas sobre o mercado nesse ramo;
  • Mapear os possíveis empecilhos de entrada e saída. Bem como barreiras técnicas (barreiras técnicas como a ausência de boas relações entre os países envolvidos na transação comercial pretendida. Essas barreiras são causadas pela falta de transparência das normativas, regulamentos e imposição de alguns procedimentos).

Como funciona uma empresa do ramo de importação e exportação

Empresa de importação

Ademais,uma empresa importadora atua em todo o processo de compra (pesquisa de fornecedores, linhas de produtos e finalizando com a importação). Assim, essas empresas buscam adicionar produtos exteriores ao mercado nacional.

Empresa exportadora

Esse tipo de empreendimento leva o produto nacional para o comércio internacional. Normalmente, os produtos escolhidos para irem ao mercado exterior são os melhores produzidos dentro do país. Por exemplo, o Brasil é reconhecido mundialmente como um dos melhores produtores de café. Graças às exportações, as produções nacionais ficam conhecidas e bem-avaliadas pelo mercado externo.

Que tipo de empresa pode atuar no ramo de importação e exportação

Potencialmente, todas as empresas podem atuar no ramo, desde pequenas até empresas de grande porte. 

A legislação nacional não apresenta muitas restrições para o procedimento de exportação, tanto Pessoas Físicas quanto Jurídicas podem fazer essa operação. Mas, é necessário ter cadastro no Regime de Exportadores e Importadores (REI),que é feito automaticamente a partir da primeira exportação realizada.

Desse modo, para a operação de importação é necessário ter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ. Assim como um cadastro no Radar/SISCOMEX e parcerias que auxiliem no processo de importação.

Apoio de parceiros internacionais para empresas de importação e exportação

Pode ser difícil iniciar no ramo de importação e exportação. Afinal isso envolve lidar com outros mercados. É importante conhecer o mercado internacional. Portanto, saber como está se desenvolvendo e buscar por bons fornecedores e outras empresas que desejem comercializar seus produtos. Assim, para fazer esses contatos, é fundamental fazer uma ampla pesquisa e busca por parceiros. Que também acreditem e confiem no seu empreendimento.

Plano de Negócios

A pedra fundamental de qualquer iniciativa é a criação de um plano de negócios. Por exemplo, nele deverão constar informações como:

  • Produtos importados ou exportados;
  • Mercados concorrentes e mercado-alvo;
  • Preços praticados;
  • Principais empresas concorrentes;
  • Estratégias de marketing e vendas;
  • Existência de barreiras comerciais;
  • Detalhes do país de destino, como cultura e hábitos (no caso de exportação);
  • Entre outros.

Entenda mais do mercado de atuação

O comércio exterior, além de atender os interesses individuais das empresas. Também pode auxiliar a economia de outros países. Assim, algumas nações têm uma capacidade produtora inferior e países altamente industrializados exportam sua produção excedente para esses Estados. Então, sabendo disso, é necessário fazer mais análises. Levando em consideração também questões econômicas, sociais e culturais dos demais países:

  • Acompanhar as tendências de consumo internas e externas;
  • A religião influencia no modo de consumo de alguns países com determinada religião predominante. Por exemplo, países que têm o islamismo como religião oficial apresentam algumas exigências para comprar carne de outros países. Para esses países, é importante seguir as exigências 

Licenças e impostos

É muito importante conhecer profundamente o produto a ser comercializado. Isso interfere nas licenças e autorizações para importação e exportação e nos impostos que recaem sobre a operação. Dessa forma, a importação de cosméticos, por exemplo, exige cadastro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No Brasil, para entender melhor quais impostos incidem sobre o produto e conhecer as autorizações e licenças necessárias. É possível consultar a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Este é um sistema para classificação fiscal com codificação de mercadorias composta por 8 dígitos. Ele que orienta o tipo de alíquota aplicada e as autorizações específicas de agências e ministérios para a importação.

Algumas mercadorias, como brinquedos, alimentos e medicamentos. Exigem ainda uma licença de importação (LI). Desse modo, para saber quais produtos estão sujeitos ao Licenciamento Automático e Não Automático. Basta consultar a página do SISCOMEX, onde também é possível obter a licença.

É preciso ter bem claro a classificação de mercadoria. Bem como impostos governamentais e outras taxas que incidem sobre cada produto. Isso porque, erros nestas variáveis podem acarretar diversos prejuízos. Por exemplo atrasos — e consequente perda do produto (se perecível) —, multas e perda de credibilidade no mercado. Mas, para exportações, devido a algumas políticas de incentivo do governo federal. Há diversas facilidades e isenções. Além disso, tem linhas especiais de financiamento, que devem ser estudadas.

Regulamentação

Atuar neste segmento envolve conhecer uma vasta aplicação de normas multilaterais e bilaterais de comércio. Assim, é importante estar atento a legislação internacional. Bem como a brasileira e a dos países parceiros (para entender a obtenção de licenças, as taxas envolvidas, os tempos de entrega etc.). Portanto, se o empreendedor não tiver tempo para se dedicar a este estudo, pode contratar especialistas operacionais para orientá-lo ou para organizar a logística.

Devido à intensificação das transações comerciais e ao crescente interesse nesse segmento. Diversas agências e entidades governamentais e não governamentais oferecem apoio ao empreendedor. Elas são as câmaras de comércio com sede no Brasil (Amcham, Câmara Brasil-China, entre outras). Logo, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX). Bem como o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e o próprio MDIC. Ainda, na página destas instituições também são disponibilizados materiais gratuitos com orientações e dicas valiosas para operar com importação e exportação.

Acordos internacionais de comércio

Os acordos podem sofrer alterações conforme negociações entre governos. Essas negociações resultam nos Protocolos Adicionais ou Modificativos. Assim, os protocolos passam a fazer parte do acordo firmado entre os países envolvidos. Por exemplo, no Brasil, os Acordos e Protocolos passam a ter vigência desde sua internalização no ordenamento jurídico do país.

As normativas dependem dos seguintes aspectos dos países envolvidos comercialmente:

  • Medidas fitossanitárias e sanitárias;
  • Reconhecimento mútuo;
  • Empecilhos técnicos ao comércio;
  • Transparência;
  • Regras de origem;
  • Processos aduaneiros;
  • Valor aduaneiro;
  • Licença de importação;
  • Medidas antidumping;
  • Solução de controvérsias;
  • Direitos compensatórios;
  • Salvaguardas;
  • Cooperação técnica.

Manter um bom relacionamento internacional comercial depende também da manutenção de boas relações político-diplomáticas entre países. Assim, é importante estar inteirado nas mudanças de comportamento em diversos segmentos internacionais. Isso porque, os Acordos comerciais têm como finalidade ampliar o acesso e relações com os mercados exteriores. Através da diminuição das alíquotas de importação.

Qual CNAE deve ser usado em sua importadora

O Código Nacional de Atividade Empresarial, ou CNAE. Refere-se ao tipo de produto que você comercializa. Mas, não é necessário ter um CNAE específico para o tipo de produto. Portanto, é possível, na mesma empresa, importar produtos de setores diferentes. Por exemplo, vestimentas, material de construção, brinquedos tendo vários CNAEs.

MEI para importação e exportação 

Há algumas dúvidas sobre a possibilidade do MEI importar, mas sim, o MEI pode importar!

Da mesma maneira que outras empresas, os MEIs para importação e exportação devem se cadastrar no Radar do SISCOMEX na área de atuação específica do empreendedor. O objeto social da empresa deve incluir o modo importação e exportação. Bem como os produtos que serão comercializados internacionalmente.

Dicas para começar sua empresa do ramo de comércio internacional

Então, agora que você entende como abrir uma empresa de importação e exportação. Confira algumas dicas para garantir o sucesso do seu negócio:

  • Garanta que sua empresa está devidamente regularizada e tem as licenças necessárias para fazer as transações de importação/exportação;
  • Faça a classificação correta do seu produto;
  • Mantenha-se informado sobre novidades no mercado;
  • Escolha cuidadosamente sua mercadoria;
  • Crie planilha com muitos detalhes para a definição de custos, precificação, melhores estratégias para comercializar fora do Brasil.

Vale ressaltar que importar um produto é apenas uma fase do processo e comercializá-lo é outra. Assim como produzir e exportar. Por isso, é extremamente importante conhecer o mercado de venda e de distribuição. Mesmo que leve tempo para elaborar um plano de negócios, ele pode ser a diferença para a obtenção de um crescimento sólido.

Como o segmento de comércio exterior é passível de variações cambiais. Além disso, outros fatores como, por exemplo, subsídios, embargos. Além de incentivos fiscais e linhas de crédito. Aconselha-se fazer uma simulação dos custos envolvidos em cada operação para estudar a viabilidade de importação e exportação, e comercialização. Assim, deve-se considerar o valor do produto em si, frete, seguro, taxas operacionais, impostos aduaneiros e governamentais, entre outros.

Estabelecer fornecedores nacionais e ou internacionais de confiança e qualidade. Bem como, cultivar uma boa relação com prestadores de serviço, como despachantes, agentes de carga e transportadoras, é central para o êxito do negócio. No intuito de garantir um maior fluxo de caixa, principalmente nos primeiros meses de funcionamento. É interessante tentar negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores.

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Nota fiscal de importação: Descubra como emitir

Nota fiscal de importação: Descubra como emitir

Comprar matérias-primas de melhor qualidade, trazer produtos que não existem no Brasil ou aproveitar aquelas mercadorias com “preço da China”. Não importa qual o motivo, bens provenientes do exterior exigem a emissão da Nota Fiscal de Importação.

Assim, a emissão da Nota Fiscal de Importação requer atenção redobrada, para evitar penalidades que, na pior das hipóteses, podem inviabilizar todo o processo de importação e comprometer os bons resultados da sua empresa.

Por isso, neste artigo, iremos dar todas as dicas necessárias para você emitir a Nota Fiscal de Importação de forma correta e segura. Aproveite a leitura.

O funcionamento do processo de importação

De acordo com a Receita Federal do Brasil (RFB), importação é o processo que compreende a entrada temporária ou definitiva, em território nacional, de bens ou serviços originários ou procedentes de outros países, a título oneroso ou gratuito. Isso significa que qualquer item proveniente do exterior — mesmo que sejam doações ou amostras gratuitas — estão sujeitos à emissão da nota fiscal de importação.

As importações brasileiras estão agrupadas em Importações Permitidas e Importações Não-Permitidas. Antes de iniciar o processo de importação, é importante verificar se o item a ser importado está no grupo de importações permitidas, e se ele não necessita de licenciamento ou autorização prévia de órgãos específicos da Administração Pública.

Caso haja alguma dúvida sobre esse processo, é possível utilizar o Simulador do Tratamento Tributário e Administrativo das Importações, que permite prever qual o tratamento administrativo incidente sobre determinada mercadoria e o valor dos tributos que ocorrem sobre a operação. Entretanto, vale deixar claro que o simulador, mesmo sendo disponibilizado pela RFB, é apenas uma ferramenta de referência, que não vincula a simulação ao tratamento a ser dado à operação real.

  • Se não houver nenhuma limitação que impeça o processo, é possível, então, realizar:
  • despacho aduaneiro, processo fiscal de verificação dos dados e documentos que acompanham o produto importado, e;
  • desembaraço aduaneiro, liberação do produto pela alfândega para a entrada no país depois de a sua documentação ser verificada.

Aqui, além da nota fiscal de importação, também é fundamental emitir o documento chamado Declaração de Importação.

A Declaração de Importação (DI) e o despacho aduaneiro

A Declaração de Importação (DI) é o documento que registra as informações cambiais, tributárias, fiscais e comerciais da operação de importação.

Quando o bem importado chega ao Brasil, a transportadora contratada deve informar o importador, para que ele providencie o registro da DI no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).

Esse é o sistema utilizado pelo governo do Brasil para controlar todas as operações de comércio exterior, sejam importações ou exportações. Após o registro da DI nesse sistema, dá-se início ao procedimento de despacho aduaneiro junto à RFB.

Na DI, devem constar:

  • Os dados do importador e do exportador;
  • Os impostos devidos;
  • As informações dos bens ou serviços importados;
  • Os valores originais na moeda negociada (Dólar, Euro ou qualquer outra moeda utilizada na negociação entre importador e exportador);
  • Outras informações detalhadas exigidas pela Receita Federal.

Caso você não se sinta seguro, ou não tenha experiência o suficiente para conduzir essa etapa do processo, o mais recomendável é a contratação de um despachante aduaneiro.

Nesse caso, após cuidar de todo o despacho aduaneiro, você receberá um esboço pronto da DI com as informações necessárias para emissão da nota fiscal de importação.

A geração da nota fiscal de importação

A nota fiscal de importação é obrigatória, independentemente do regime tributário em que sua empresa está enquadrada. Optantes pelo Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional devem emitir esse documento logo após a conclusão do desembaraço aduaneiro. Nesse momento, os bens importados serão considerados como “nacionalizados”.

Para realizar a emissão desse tipo de nota fiscal, você deverá utilizar seu próprio sistema emissor de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).

Após a emissão da NF-e de importação, é necessário imprimir o DANFE, que deve acompanhar o transporte dos bens importados no território nacional, desde o porto ou aeroporto de origem até o seu estabelecimento.

Assim que for emitida, a nota fiscal de importação poderá ser contabilizada como estoque em trânsito, para um melhor controle contábil.

Os dados obrigatórios da nota fiscal de importação

Com o número do registro da DI em mãos, será possível emitir a nota fiscal de importação. A descrição e a classificação dos bens importados na nota fiscal devem ser idênticas às informações constantes na DI.

A nota fiscal também deve conter informações sobre a fatura, o conhecimento de transporte, volumes e pesos das mercadorias.

É fundamental observar o Código Fiscal de Operações (CFOP) da nota fiscal. Nesse caso, há um grupo específico (3000 — Entradas ou aquisições de serviços do Exterior) que compreende todas as entradas de mercadorias oriundas de outro país e os serviços iniciados no exterior, com as seguintes divisões:

  • 3100 – Compras para industrialização, comercialização ou prestação de serviços;
  • 3200 – Devoluções de vendas de produção própria, de terceiros ou anulações de valores;
  • 3250 – Compras de energia elétrica;
  • 3300 – Aquisições de serviços de comunicação;
  • 3350 – Aquisições de serviços de transporte;
  • 3500 – Entradas de mercadorias remetidas com fim específico de exportação e eventuais devoluções;
  • 3550 – Operações com bens de ativo imobilizado e materiais para uso ou consumo;
  • 3650 – Entradas de combustíveis, derivados ou não de petróleo e lubrificantes;
  • 3900 – Outras entradas de mercadorias ou aquisições de serviços.

A forma de calcular o valor da nota fiscal de importação

O valor total dos produtos será composto pelo seu valor aduaneiro mais os impostos de importação, assim divididos:

1. Valor Aduaneiro:

  • Custo das mercadorias;
  • Frete internacional;
  • Seguro internacional;
  • Capatazias (Embarques marítimos).

Cabe observar que há casos em que os custos com frete, seguros e capatazias são pagos pelo fornecedor. Quando isso ocorre, esses custos não integram o valor da nota fiscal de importação.

2. Impostos e taxas:

  • Imposto de Importação (II);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS;
  • Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM);
  • CIDE-Combustíveis;
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • Taxa de Utilização do SISCOMEX.

O modelo de nota fiscal de importação atualmente utilizado não conta com um campo específico para destacar os valores de PIS e COFINS, que devem ser evidenciados em um campo chamado “Outras despesas”, compondo o valor total da nota fiscal.

Por fim, na nota fiscal não devem constar os valores referentes a despesas bancárias, armazenagens e despachantes aduaneiros, nem custos com fretes em território nacional, já que, conforme as regras contábeis, esses montantes não compõem o custo de mercadorias.

Esperamos que estas informações ajudem a eliminar quaisquer erros no seu processo de emissão da nota fiscal de importação e garanta bons resultados de sua empresa!

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Frente de Caixa: entenda a função, benefícios e importância!

Frente de Caixa: entenda a função, benefícios e importância!

Frente de caixa é um termo muito falado dentro do segmento comercial, mas que nem todas as pessoas sabem ao certo do que se trata ou quais são as suas funções. Também é um conceito sempre muito confundido com outros dois termos muito populares no ramo: PDV e “o” frente de caixa. Você sabe diferenciá-los? Aqui vamos definir o conceito da frente de caixa, a importância para o seu negócio e listar diferenças entre este e os demais termos citados. Por fim, você terá à disposição algumas dicas para estruturar melhor essa parte tão importante de um estabelecimento comercial. Vamos lá?

O que significa frente de caixa? 

A frente de caixa é a última etapa do processo de compra do consumidor dentro do comércio varejista. Em outras palavras, é aquele setor dentro da loja em que são realizados os pagamentos das compras efetivadas.

A frente de caixa é composta, geralmente, por uma superfície onde o cliente deposita seus produtos escolhidos, um computador onde são lançados os dados, um leitor de código de barras e um sistema de gestão de notas fiscais e valores.

Um profissional fica responsável pelo gerenciamento deste setor e, dependendo da modalidade do negócio, pode existir também outro profissional executando a função de embalador ou empacotador.

Na frente de caixa também costuma haver exposição de outros produtos que têm uma aceitação mais rápida do consumidor, tais como chocolates, salgadinhos, produtos promocionais, balas e outros.

PDV – Ponto de Venda

O PDV, ou ponto de venda, é qualquer ponto dentro de um estabelecimento que permita que o cliente efetue o pagamento de algo que ele comprou na loja. É um termo muito usado como equivalente à frente de caixa, mas não são sinônimos.

O PDV são aqueles locais em que é possível pagar o produto adquirido sem ter que passar pela frente de caixa. Alguns exemplos de PDV são:

  • Setor de padaria dentro do supermercado;
  • Setor de eletroeletrônicos dentro de uma loja de departamentos e outros.

Então, qualquer frente de caixa pode ser considerada um PDV, mas nem todo PDV é considerado uma frente de caixa. No PDV da padaria que funciona dentro do supermercado, por exemplo, o cliente não consegue pagar todas as compras que ele fez.

Mas, na frente de caixa, ele pode pagar o pãozinho que ele comprou na padaria, dependendo das regras do local, claro.

O frente de caixa

Outro termo que sempre é muito confundido com a frente de caixa é “o” frente de caixa. Como vimos, a frente de caixa é o departamento responsável pelo pagamento dos produtos já escolhidos pelo consumidor.

Já a frente de caixa é o sistema utilizado pela empresa e que permite que todo esse processo aconteça corretamente. Então, são termos diferentes, embora sejam usados frequentemente como sinônimos. 

Importância da frente de caixa para o comércio

Para algumas pessoas, a frente de caixa não é um setor que deve ter tanta importância, uma vez que ele só registra as compras realizadas. Esse pensamento equivocado é comum até para alguns gestores comerciais.

Entretanto, eles esquecem que chegar na frente de caixa não quer dizer que a venda foi efetivada. O cliente pode desistir da compra naquele instante por inúmeros motivos, como:

  • filas muito longas;
  • trabalho lento do profissional responsável;
  • mau atendimento daquele ou de outro funcionário da loja;
  • diferença entre o preço da prateleira e o preço registrado em caixa;
  • forma de pagamento não aceita pelo estabelecimento;
  • forma de pagamento não permite o fechamento da compra.

Enfim, são muitas situações que podem interferir na finalização do processo de venda. E, por isso, a frente de caixa deve ser vista como a parte mais importante de um comércio varejista. Afinal, se tudo der errado naquele momento, não tem venda e não tem lucro.

Portanto, vamos conhecer as razões pelas quais não é exagero afirmar que a frente de caixa é parte essencial de qualquer comércio, sela ele de pequeno, médio ou grande porte:

  • É responsável pela efetivação das compras escolhidas pelo cliente;
  • Por ele, é possível medir a satisfação do consumidor ao passar pela loja;
  • É possível aumentar as vendas com apresentação de produtos promocionais ou com grande apelo emocional e financeiro, como lanches rápidos, doces e biscoitos;
  • A frente de caixa também é um local onde a empresa tem chance de estreitar relações com o consumidor, principalmente através de um atendimento impecável, agradável, ágil e satisfatório;
  • Com o sistema de retaguarda o gestor consegue identificar aqueles produtos que saem mais e qual o período de maior procura pelo público consumidor. De posse destas informações, ele pode traçar estratégias mais seguras e efetivas para melhorar as vendas.
frente de caixa

Quais as funções da frente de caixa? 

A frente de caixa reúne algumas funções importantes, nem sempre observadas ou reconhecidas por quem passa por ali. Vejamos como se divide esse trabalho:

Chegada de mercadorias 

A primeira função é o recebimento das mercadorias trazidas pelo cliente. É o momento em que há o primeiro contato dele com o profissional do caixa. Também é nessa hora que o cliente visualiza algum produto para acrescentar no seu carrinho.

Registro de mercadorias 

Aqui, começa, de fato, o trabalho do profissional responsável pela frente de caixa. É quando ele começa a registrar todos os produtos para que, posteriormente, seja feita a cobrança, o pagamento e a emissão da nota fiscal.

Ao serem inseridas no software de gestão, as mercadorias passam a cumprir os requisitos do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Como a retirada da mercadoria influencia diretamente no estoque e no setor financeiro, essa ligação entre os setores a partir destas informações é importante.

Integração financeira 

A outra função da frente de caixa é o repasse das informações da compra à instituição bancária. A entrada e a saída de valores deve ser registrada e será monitorada depois pelo sistema de retaguarda, do qual falaremos no tópico a seguir.

Sistema Retaguarda x Frente de Caixa 

A frente de caixa e o sistema de retaguarda se relacionam e, juntos, exercem um papel crucial para a empresa. Contudo, também são termos com concepções diferentes.

A frente de caixa é onde o pagamento é realizado e a sessão de compras é finalizada. Já o sistema de retaguarda é onde ocorre o controle de identificação dos produtos, com averiguação dos códigos de barras e leitores.

Por meio destas informações, é possível emitir um relatório sobre o fluxo de vendas, reconhecendo os períodos de maior pico de saída de produtos, aqueles itens que mais vendem, o resultado das promoções realizadas, dentre outras questões.

Então, além de controlar e identificar as mercadorias que saem do comércio, o sistema de retaguarda também pode ser usado de forma estratégica e inteligente pelo gestor para a definição das próximas decisões relativas  à empresa.

Como organizar sua frente de caixa? 

Sabendo que a frente de caixa é considerada o ponto mais importante de um estabelecimento comercial e que é lá onde o cliente tem, muitas vezes, o primeiro contato com o funcionário que representa a empresa, como organizá-la para que seja o mais agradável possível ao consumidor? Confira algumas dicas:

Otimize processos 

Processos otimizados são mais rápidos, eficientes, menos sujeitos a erros e mais fáceis de usar também, exigindo menos trabalho do profissional. 

A principal vantagem de um processo que funciona de forma automatizada e rápida é a redução do tempo que o consumidor passa nas filas, sem dúvidas, um dos pontos mais negativos de qualquer empresa que realiza muitas vendas.

Para isso, é necessário aderir aos recursos tecnológicos disponíveis para esse tipo de trabalho, como o sistema de gestão, por exemplo.

Aumente as formas de pagamento 

Uma frente de caixa bem estruturada também oferece, acima de tudo, amplas formas de pagamento. Com a utilização dessa simples estratégia de vendas, a empresa consegue atrair mais clientes, aumentar o número de vendas e garantir mais lucro no final do mês.

Os meios de pagamento mais comuns são o cartão de crédito, cartão de débito e dinheiro em espécie. Aumente o leque de opções recebendo também o maior número possível de cartão e ticket alimentação, PIX e outras bandeiras menos comuns de cartão de crédito.

Invista em um sistema de gestão 

Um sistema integrado de gestão é fundamental para dar mais agilidade ao processo de finalização de uma compra na frente de caixa. Um sistema de gestão, ou ERP, agiliza a emissão das notas fiscais e faz a ligação entre estoque e setor de finanças, facilitando a gestão e o  controle do setor de armazenagem e o fluxo de caixa. 

Mas, para que tudo ocorra dentro do programado, é necessário que todos os dados das mercadorias estejam inseridos corretamente no sistema utilizado.

A otimização dos processos, as múltiplas formas de pagamento e o uso de um sistema integrado de gestão melhora o desempenho da empresa, garante a sua produtividade e, principalmente, a competitividade do negócio.

Invista em um atendimento ágil e de qualidade

Não importa o volume da compra, o valor do produto e nem quantas vendas foram realizadas naquele dia, o atendimento prestado ao cliente deve ser sempre o melhor. Isso quer dizer que o profissional deve ser ágil, atencioso, simpático e cordial.

Na hora de treinar a sua equipe de trabalho, deixe isso claro para que todos saibam e possam repassar aos clientes as boas práticas que a empresa defende. 

O objetivo não deve ser eliminar a fila com rapidez, tentando se livrar do cliente, mas tratar cada um com atenção e simpatia, ainda que ele tenha que esperar um pouco para ser atendido.

E, claro, a agilidade, nesse caso, também depende do uso de um software de qualidade e equipamentos modernos.

Treine e motive a sua equipe de trabalho

Capacitação e motivação são duas palavras com consequências muito vantajosas para a empresa. Na capacitação, a equipe é treinada para realizar o trabalho técnico com competência e domínio, de forma eficiente e precisa.

Já a motivação faz com que o colaborador se sinta mais estimulado a desenvolver um bom trabalho. Quando tem seus esforços reconhecidos e valorizados, a equipe não só desenvolve um serviço de qualidade, como busca criar uma boa imagem da empresa junto ao cliente.

E sabemos que o colaborador é o primeiro contato que o cliente tem com a sua empresa. Através desse contato, a imagem que o consumidor terá do seu negócio poderá ser boa ou ruim, de acordo com inúmeros fatores, dentre eles, a valorização que o seu funcionário recebe. Portanto, fique atento a este ponto.

E como motivar seus funcionários? Normalmente, o básico sempre funciona. Então, a empresa pode investir em ganhos por produtividade, por número de vendas, por meta batida, pelo desempenho mensal da empresa, etc.

O ideal é que a estratégia também seja do conhecimento dos funcionários, que, de fato, seja posta em prática e que seja realmente motivadora. Uma excelente vantagem do sistema de gestão é que é bem mais fácil controlar as comissões de todos os vendedores sem “se perder” no meio das informações.

Por que a empresa deve investir na estruturação da frente de caixa? 

Estruturar a frente de caixa é importante por vários motivos. Como vimos, é uma área que merece atenção redobrada, uma vez que é indispensável para fechar o ciclo de compra e venda, melhorar a experiência do cliente e aumentar o faturamento da empresa, além de outras vantagens. 

Por tudo isso, não pode ser negligenciada. Investir em melhorias nessa área também é aperfeiçoar o próprio sistema de trabalho da empresa, melhorando a sua relação com o cliente e também dentro do mercado em que atua.

Então, se você quer ter uma empresa competindo por igual com as demais, ou melhor, com capacidade de desbancar a concorrência, se destacar e se estabilizar como um negócio produtivo e com crescimento sustentável, é hora de transformar o seu PDV com soluções essenciais, práticas e eficientes para um atendimento impecável.

De imediato, pensar em reestruturar uma frente de caixa que já vem trabalhando há tanto tempo da mesma forma pode soar bastante difícil. E, de fato, é desafiador, como toda e qualquer mudança, principalmente no ramo corporativo.

Contudo, é um desafio necessário e possível de ser cumprido, desde que seja feito com organização, planejamento e uso de ferramentas que realmente cumpram o que prometem. Portanto, não tenha medo de inovar. Apenas, invista no jeito certo de fazer.

Quais as vantagens de ter um frente de caixa estruturada? 

O que a sua empresa tem a ganhar com uma frente de caixa estruturada? Bom, diante de tudo que foi relatado sobre a importância do PDV para a empresa e para o cliente, podemos elencar algumas vantagens que reiteram os benefícios de investir em uma frente de caixa estruturada. Veja só:

Organização Financeira 

O sistema integrado de gestão tem o papel de fazer a ligação entre os setores, cujas atividades naturalmente se relacionam. É o caso do estoque, do setor de vendas e do financeiro, por exemplo.

Quando uma venda é efetivada, um produto vai sair do estoque e, ao mesmo tempo, uma quantia em dinheiro vai entrar no fluxo de caixa da empresa. Então, são três pontos que precisam um do outro para um trabalho bem feito, seguro e preciso.

O sistema de gestão permite a troca de informações em tempo real e com agilidade, diminui a incidência de erros durante a coleta e repasse de dados, evita o trabalho humano na prática de uma tarefa repetitiva, aumenta a produtividade e dá ao gestor uma segurança maior para tomar decisões. Afinal, estas serão baseadas em fatos e não em suposições.

Clientes Satisfeitos 

Este deve ser o motivo principal para a estruturação de uma frente de caixa, pois a satisfação do cliente é o objetivo de qualquer negócio. Pelo menos, é assim que deve funcionar na prática e não apenas na teoria.

Tendo este cuidado, o cliente será beneficiado com uma frente de vendas organizada, equipada com recursos e equipamentos modernos e eficazes, além de uma equipe treinada e capacitada.

Com sistemas mais ágeis e funcionários mais assertivos, por exemplo, as filas se tornam menos longas e menos demoradas. Assim, o cliente ganha tempo, não se atrasa, tem seu tempo valorizado e fica estimulado a voltar outras vezes.

Eficiência 

A eficiência no trabalho realizado é um dos destaques da frente de caixa quando a mesma está estruturada com uma equipe que domina o que faz e que utiliza equipamentos modernos, rápidos e eficazes.

Desta forma, o atendimento acontece mais rápido, há menos falhas na execução dos sistemas e todo o processo flui com mais naturalidade.

Otimização de tempo 

Imagine quanto tempo é desperdiçado pelo cliente em uma fila que demora a andar? E quando o profissional do caixa ainda não está seguro o suficiente e demora em efetivar a compra? Ou, quando o próprio sistema ou computador trava e precisa ser reiniciado para funcionar novamente?

Todas essas e outras situações são muito comuns, atrapalham o fluxo de atendimento e fazem com que todas as partes envolvidas percam tempo que poderiam investir em outra atividade.

Além disso, já vimos que a demora no atendimento é um grande estímulo para que o cliente venha a desistir da compra, não recomende o estabelecimento para outras pessoas e evite voltar outras vezes. Logo, o fator tempo é determinante aqui.

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Por que você deve investir no eGestor?

Os sistemas de gestão foram desenvolvidos exatamente para facilitar o gerenciamento de informações entre os setores, melhorar a comunicação dentro da empresa, facilitar e acelerar processos com menos chances de erros.

Por tudo isso, é um software indispensável para qualquer tipo de empresa que precise fazer a integração de departamentos e reconheça a importância de obter essas informações em tempo real e de forma muito mais precisa.

O eGestor oferece uma lista enorme de recursos com o objetivo de facilitar o gerenciamento do seu negócio, a estruturação do seu fluxo de caixa e o aperfeiçoamento da sua frente de caixa. Conheça-os agora:

  • Controle Financeiro;
  • Fluxo de Caixa;
  • Controle de Vendas;
  • Controle de Estoque;
  • Emissor de Nota Fiscal Eletrônica;
  • Emissão de NFS-e e NFC-e;
  • Emissão de Boletos.

Todos os recursos disponibilizados pelo eGestor vão ajudar a transformar a atuação do seu PDV, garantindo um funcionamento mais ágil, eficaz, com redução de falhas e gerenciamento completo e amplo de todas as ações realizadas pelo setor, em especial, o fluxo de caixa.

Outros motivos

O fluxo de caixa é uma ferramenta indispensável no gerenciamento financeiro de uma empresa, mas que nem sempre recebe a devida atenção por parte do gestor, o que afeta negativamente o seu crescimento.

É o fluxo de caixa que permite ao gestor verificar a situação do negócio, como estão as vendas, como o mercado está aceitando os produtos, como as estratégias traçadas lá atrás estão sendo postas em prática e quais efeitos estão produzindo no seu negócio, etc.

Quando não tem controle sobre o seu fluxo de caixa, o gestor deixa de ter acesso a um mundo de informações que vão auxiliar no seu processo de tomada de decisão e no próprio domínio da empresa, necessário ao crescimento sustentável da organização.

O eGestor possibilita o controle do fluxo de caixa e das contas a pagar e a receber de um jeito fácil, sem preocupações, deslizes ou esquecimentos, com emissão de relatórios de vendas, de faturamento, DRE e muito mais.

O sistema permite, ainda, o controle sobre as comissões dos vendedores e emite informações referentes aos clientes que estão inadimplentes. Ou seja, tudo que a sua empresa precisa para manter as finanças em dia.

Conclusão

A frente de caixa é considerada a parte mais importante de todo o comércio, especialmente, o varejista. É a etapa final do processo de compra e é por meio dela que o cliente se aproxima mais da empresa e tem sua satisfação avaliada. Vimos também que toda frente de caixa é um PDV, mas o contrário não acontece, apesar das muitas confusões existentes. 

Devido à importância desse setor dentro da empresa, é preciso que a organização faça a estruturação da frente de caixa, investindo em capacitação da equipe, sistema integrado de gestão, equipamentos modernos e ágeis, além de melhorar todos os outros serviços oferecidos ao consumidor, como a ampliação das formas de pagamento, por exemplo. Com isso, a empresa consegue estabelecer uma boa relação com o seu cliente e garantir um bom posicionamento no mercado em que atua.

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